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História Um grito na escuridão - Capítulo 10


Escrita por: TheVampirinha

Notas do Autor


Povinho do meu coração. Eu percebi que não descrevi nenhuma vez a aparência da minha querida Elizabeth.
Vou deixar algumas imagens de como eu a imaginei nas notas finais, junto de algumas informações.

Capítulo 11 - Capítulo 10


Capítulo 10

Ray deixou Eliza em uma caverna. Estava começando a amanhecer. Ele esperou um pouco mais para poder ir atrás de algumas roupas para ela.

-Ray...

-Hum? –Ele estava afiando sua adaga com uma pedra.

-Desculpe... –Ela abraçou suas pernas e apoio seu queixo.

-Pelo que? –Ele não desviou seu olhar da adaga.

-Por ter gritado com você daquele jeito.

Ele parou de afiar sua adaga e a colocou de volta em seu cinto.

-Eu disse antes... Sem desculpas!

-Você está bravo comigo?

-Tenho vários motivos para isso... Mas por incrível que pareça, não estou... –Ele falou calmamente.

-Isso é bom? Certo?

-De certa forma sim. – Ele se levantou e ela o acompanhou com o olha. – Fique aqui...

Ela assentiu e ele foi em direção à saída da caverna.

 

O sol começava a aparecer no horizonte. Como eu sou um hibrido os raios solares não me afetam. E isso é ótimo, pois eu amo esse calor do dia e o tom esverdeado das arvores.

Caminhei por meia hora até encontrar o primeiro vilarejo. Os humanos estavam saindo de suas casas para seus respectivos trabalhos. Caminhei mais um pouco até chegar até lá.

-Com licença senhora. –Perguntei.

-Posso ajudar meu jovem?

-Sim... É... Sabe onde vende roupas? – Falei meio sem graça.

-O claro! –Ela disse sorridente. –Não é muito longe daqui. –Ela apontou para sua esquerda. –No final dessa rua vai encontrar uma loja, não é que nem as lojas da cidade grande, mas é o suficiente para nossa sobrevivência.

-Obrigado! –Agradeci e fui à direção em que ela tinha me falado.

 A estrada era de paralelepípedos cinza. As casas eram feitas de tijolos bem arrumadinhos. Estavam sem reboco, mas não era necessário. Para um pequeno vilarejo até que era bastante populoso. Mesmo sendo de manhã, pessoas iam e vinham. Até uma garotinha esbarrar em mim e acabar caindo.

-Hei tudo bem? –Perguntei ajudando ela a se levantar.

-S-sim... Desculpe.

-Não, tudo bem eu que não a vi.

-Rosa! –A mãe dela a chamou. –Vamos você está atrasada!

-Estou indo mamãe! – Gritou de volta. – Desculpe moço. – Ela correu para perto de sua mãe.

Eu fiquei rindo da garota.

-Gosta de crianças né? –Perguntou uma garota atrás de mim. Eu me virei para encará-la. Cabelos ondulados castanhos e olhos mel. Ela usava um vestido rosa tomara que caia e carregava uma cesta em suas mãos.

-É, sim. –Respondi sem graça.

-Tem irmãos? –Perguntou curiosa. –Desculpe, a gente nem se conhece e eu do nada fico fazendo perguntas.

-Não! Tudo bem. – Ri sem graça. –Não eu não tenho irmãos... Você tem?

-Tenho três! –Ela apontou para a garotinha que eu tinha acabado de esbarrar. –Aquela ali é uma delas.

-Oh, fofa ela.

-Sim... – Ela falou sorrindo. –Desculpe eu escutei sua conversa com a dona Abigail. Está procurando uma loja de roupas, certo?

-Sim, é pra uma amiga.

-Oh! Quer que eu te leve até lá? Talvez eu possa te ajudar a escolher uma roupa para ela.

-Sim se não foi muito incomodo.

-Não imagina. Aproposito meu nome é Amelia.

-Raymond. Mas todos me chamam de Ray! – Falei sorrindo.

-Bonito nome. Significa proteção. Algo como um guardião.

-Incrível, como sabe disso? –Falei surpreso.

-Eu leio muito.

-Interessante. – Caminhamos até a loja.

-Meu pai é dono da biblioteca da cidade, eu passei minha infância naquele lugar.

-Nossa! Sinto-me envergonhado perto de você.

-Por quê?

-Bom... Eu não sou muito de ler. – Falei sem graça coçando a nuca.

Paramos em frente à loja. Como a senhora havia dito, não era nada comparada as lojas de Nova York. Mas ainda sim tinha seu charme. Amelia segurou minha mão e me puxou para dentro da loja.

-Venha! Ela começou a mexer em uma pilha de roupas animada. –Acha que esse vestido combina com ela? –Ela me mostrou um vestido longo branco.

-Hum... Acho que não...

-Não? Mas é tão bonito... –Ela falou emburrada colocando de volta na pilha de roupas e pegando outro. Desta vez era um florido tomara que caia. –E esse?

-Não.

Ela suspirou e continuou procurando.

-Como é exatamente sua amiga?

-Bom... Ela tem cabelos negros longos, pele branca e só usa roupa curta.

-Nossa... Ela é gótica?

-Um pouco.

-Ah então já sei! –Ela novamente começou a cavocar a pilha de roupas tirando um vestido preto tomara que cara com a barra rodada. O tecido era leve e parecia ser fresco também. A parte de cima era mais brilhosa com algumas pedrinhas. A de baixo mais fosco. –Este, eu tenho certeza que ela vai gostar.

-É um belo vestido.

-Ela vai querer sapatos também? – Perguntou Amelia animada.

-Seria bom.

-Então esses! –Ela rapidamente se abaixou e pirou um par de sandálias pretas também com um salto não muito alto. –Queria ter um amigo também... Meus amigos não fazem nada por mim! –Ela falou emburrada me entregando a sandália e o vestido.

-Quer alguma coisa?

-O que? Vai comprar pra mim?

-Vai escolhe!

-Ai meu deus! Você é um anjo! – Ela falou com os olhos brilhando.

Não sou um anjo... Pelo contrario. – Pensei.

Ela escolheu uma roupa simples e um par de sapatos. Eu paguei no caixa e então saímos da loja. Amelia estava praticamente saltitando com as sacolas dela nas mãos.

-Ray... Muito obrigada! –Ela falou sorridente.

-Ah que isso, não foi nada.

-Você mal me conhece e já fez isso por mim.

-Qualquer um teria feito. Afinal você foi muito simpática.

-Eu discordo disso... –Ela falou com um fraco sorriso. –Hei quer ir ver a biblioteca do meu pai?

-Hã? É sim, pode ser!

Ela abriu um grande sorriso.

-Ótimo!

Ela segurou minha mão novamente e saiu me puxando.

A biblioteca era enorme. Parecia ser o maior lugar desse pequeno vilarejo. E bem antiga também. Ela me puxou para dentro. Estava vazia e a luz do sol que entrava na mesma dava um tom amarelado aos corredores e prateleiras. Ela continuou me puxando até uma parar.

-Aqui! Meu paraíso.

-Você já leu todos os livros?

-Claro que não. –Ela riu debochado.

-Tem um favorito?

-Sinceramente... Não... Mas me interesso muito por contos sobrenaturais.

-Sobrenaturais? –Eu me encostei em uma das estantes a observando.

-Sim... Lobisomens, vampiros, fadas, feiticeiros... –O olho dela brilhava ao falar. –Todos me encantam.

-Você acredita neles? Quero dizer... Acredita que eles existam?

-Eu não sei... Eu queria... Se eles existissem acho que eu ficaria fissurada ainda mais...

-E se... –O que eu estou fazendo? Quase revelando um segredo para ela. Uma garota que eu ao menos conheço.

-Hum?

-Você não teria medo?

-Claro que não! É meu sonho... E bem nem todos são malvados.

-Não diria o mesmo.

-Você teria?

-Talvez...

-Amelia! –Gritou um homem.

-Droga é meu pai.

-Ele tem algum problema sobre você estar falando com um estranho?  

-Não. Claro que não. Mas ele não vai ficar feliz em saber que não fiz meu trabalho hoje.

-Quer ajuda?

-Não tudo bem, eu cuido disso.

-Amelia!! –Gritou novamente.

-Eu tenho que ir. A gente se vê de novo Ray! –Ela saiu correndo sem antes eu poder falar que não nos veríamos mais...

Suspirei e caminhei para fora da biblioteca. O sol estava em seu ponto mais alto então era meio dia agora... Mesmo os raios não me afetando eu ainda sentia dificuldade com esse calor. Caminhei um pouco e parei perto de um rio.

Lavei meu rosto naquelas aguas e voltei a caminhar. Até enfim chegar a caverna. Eliza estava dormindo e eu não queria acordar ela. Então simplesmente me sentei e me perdi em meus pensamentos.

Continua...

 

 


Notas Finais


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Eliza tem 1,69 de altura. Ela é magra e tem belas curvas. Por conta de sua natureza vampiresca sua pele é pálida. Quando ela morde uma de suas vitimas seus olhos que normalmente são azuis, ficam vermelhos.

Ray Tem 1,79 de altura. Ele é forte e sua pele é um pouco mais bronzeada que a da Eliza. Seus olhos são verdes e cabelos castanhos.
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Se quiserem falo a dos outros personagens depois! Bjus!


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