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História Um grito na escuridão - Capitulo 23


Escrita por: TheVampirinha

Notas do Autor


Eu sei que sumi... Eu avisei o por que!
Eu comecei a ler um livro e a inspiração voltou!!
Espero que gostem!
Beijoos!

Capítulo 24 - Capitulo 23


Capitulo 23

Acordei em um chão frio e sujo. Estava escuro, e as paredes não tinha nenhuma janela. Na verdade não tinha nada nesse quarto além de uma cadeira... Suponho que aqui seja o porão...

-Desculpe princesa, mas Drácula ordenou que deixássemos a senhorita aqui até ele resolver uns assuntos. –Falou um homem com um capuz preto.

-Que assuntos? – Perguntei me levantando.

-Não tenho permissão para falar quais. Sinto muito...

E então ele saiu e fechou a porta atrás de si. Escutei o Click e então já sabia que estava trancada novamente naquele porão.

Continua...

Eu tentei de todas as formas, abrir aquela porta, mas todas as tentativas foram inúteis diante da situação... Estou fraca, sem alimento. Não vou conseguir quebrar ela. Sentei no chão na espera que alguém apareça.

Ultimamente estou muito na defensiva, uma coisa que eu odeio admitir.

Olhei para todos os lados na esperança de encontrar alguma coisa que eu possa usar para sair daqui. Mas tudo que eu vejo é uma pequena janela com uma brecha de luz do luar saindo por ela. No outro canto do porão tem alguns barris. Mas algo na escuridão me chama a atenção. Um martelo no alto de uma prateleira.

-Ótimo! Como vou alcançar isso? –Me levanto e caminho até a prateleira. Pego um dos barris e os posiciono na frente da prateleira. Uso como escada para alcançar o martelo.

Com o martelo já em mãos, corro para a porta o arremessando com toda a força que ainda me restava. Isso foi o suficiente para partir a porta em duas.

-Acho que não estou tão fraca assim.

-Que barulho foi esse? –Pergunta um dos guardas para o outro.

-Pareceu ter vindo do porão onde deixamos a senhorita Elizabete.

Eu caminho em silencio para n ser notada, embora a porta já tenha feito barulho o suficiente. Me esquivo pelas sombras em silencio. Quando o primeiro guarda passa por mim eu o ataco mordendo seu pescoço. Ele não era um vampiro para a minha sorte... Sangue humano jorra em minha boca revigorando minhas forças. Limpo minha boca com as costas da minha mão e deixo o corpo do guarda morto cair aos meus pés.

-Desculpe amigo, mas era você ou eu... E essa é uma escolha bem egoísta de se fazer. – Caminho dando um sorrido de lado.  

-Senhorita Elizabeth parada! –Falou um dos guardas que chegou a seguida.

-E se eu não quiser? – Falei sorrindo. – Vai me matar? Sabe... Acho que se eu morrer o seu amado Drácula não ficaria nada feliz. –Falei caminhando até o guarda com um sorriso sarcástico no rosto.

-Não tenho permissão para mata-la! –Ele falou apontando a arma para mim. O que não fez com que eu parasse.

-Então por que está apontando a arma para mim? Acha que isso ira me parar? – Eu dou uma risada sarcástica antes de agarrar seu pescoço e o erguer no ar. –Então... Quem é mais perigoso? Eu ou sua arminha?

O homem tentando de todas as maneiras se soltar. Tentativas inúteis.

-Desculpe, eu não consegui escutar. – Apertei um pouco mais sua garganta quebrando sua traqueia em um estalo. – Ops... Acho que exagerei na força...

Mais um corpo deixado ao chão. Seus olhos vidrados para cima e sua postura imóvel não estava mais me incomodando... No fim eu realmente pertenço a escuridão a final.

Caminhei pelo castelo chegando até um quartinho. Achei algumas roupas mais apropriadas e as vesti. Uma calça de couro preta e uma regata cinza. Botas cano alto.

-Bem melhor... Agora vamos ver onde está o meu querido papai.

-Eliza! –Escutei alguém me gritar.

-Ray? –Pergunto incrédula ao me virar e o ver. –O que está fazendo aqui?

-O que mais? Vim te salvar! –Ele se aproxima de mim.

-Eu não preciso ser salva.

-Teimosa como sempre... –Ele suspira.

-Estou sobre o controle agora!

-Você sabe onde está o Jhony?

-Ele veio com vocês? –Pergunto confusa. Não o encontrei. Talvez quem tenha atacado o castelo de primeira tenha sido ele... Coisa que eu não imaginaria que ele fizesse.

-Na verdade ele veio sozinho.

-Oi? –Eu dou uma risada irônica. –Impossível.

-Bem possível. Consegui chegar aqui seguindo o cheiro dele. Na verdade a Helena o seguiu. Esse é um defeito de ser hibrido. Meu olfato não é tão bom quanto um puro sangue.

-Ray! Acho que sei onde ele deve estar! – Falei correndo em direção ao quarto onde eu estava antes de ser levada ao porão.

Ray me seguiu, correndo logo atrás. Quando chegamos ao quarto, encontrei Drácula segurando o pescoço do Jhony o pressionando contra a parede.

Jhony me olha incrédulo e tenta não demostrar sua surpresa ao Drácula. Que até então acha que está sobre o controle da situação.

Não perco tempo pensando no que fazer e ataco Drácula por trás o fazendo largar o pescoço do Jhony com a surpresa. Ele se vira e me olha incrédulo.

-Era para você estar em um lugar seguro!

-Eu não tenho lugar seguro perto de você! –Falei quase cuspindo as palavras em sua cara.

Jhony aproveitou o elemento surpresa e ataca o Drácula lhe dando um soco de direita. Drácula vira sua cabeça e limpa o sangue que escorreu de sua boca com um sorriso satisfatório em seu rosto.

Logo esse sorriso vira em uma gargalhada.

-Hahaha! Acha mesmo que vocês vão conseguir me matar?

-Não. – O respondi sem hesitar. – Mas posso te incapacitar até fugir desse lugar!

-Se abaixem! –Gritou Ray da porta jogando uma bomba.

A bomba caiu perto do Drácula explodindo. Por sorte Jhony agiu rápido e nos tirou dali. De longe conseguimos escutar Drácula gargalhando. Logo Helena atirou outras bombada até a mansão toda começar a pegar fogo.

Corremos para floresta adentro até chegar ao castelo novamente.

-Isso foi loucura Ray! –Gritei quando já estávamos sãos e salvos.

-Não grite comigo, a ideia não foi minha. –Respondeu ele com um tom preguiçoso. Ele estava sentado em uma cadeira de uma forma relaxada.

-Helena? –Falei olhando para ela com as mãos na cintura.

-Culpada... Bom sabemos que isso não o matou... Nosso problema ainda não acabou.

-Isso eu sei... – Suspirei.

-Temos uma guerra ainda para parar... A guerra do Sangue. –Disse Ray.

-Que venha a guerra... Estou pronta! –Falei animada.

-Está mesmo pronta? –Perguntou Ray.

Jhony não havia falado uma palavra se quer desde quando chegamos. Ele levantou de sua cadeira brutalmente.

-Vou tomar um ar. –Disse ele saindo da sala, deixando todos nós confusos com sua atitude.

-O que ele tem? –Perguntei sem entender.

-Acho que você deveria conversar com ele Eliza... –Sugeriu Ray.

-Por que eu? –Protestei.

-Só vai... –Disse Helena.

-Tá...

Segui Jhony até a varanda, onde ele estava sentado no murinho observando o luar.

-Logo vai amanhecer... Você devia entrar.

Jhony da um sorriso de lado.

-Eu não vou me matar com o nascer do sol se é isso que está pensando. –Respondeu.

-Não pensei nisso... –Me sentei ao seu lado.

-Eliza... Tem algo que preciso te contar. – Jhony não virou seu olhar para mim para falar. Ele continuou encarando o luar e as estrelas.

-Jhony... Tem algo errado?

-Sim... Tudo... Começando com o meu nome.

-Seu nome?

-Eliza eu não me chamo Jhonatan... Eu me chamo Christian... Cristian Grimorin. –Ele se virou para mim, sua expressão era séria. –E eu sou o seu irmão.

-Que? –Falei incrédula.

-Eu sei... Eu não devia ter mentido para você todos esses anos...

-Você escondeu de mim... Escondeu que era meu irmão...

-Foi para seu bem...

-Meu bem? –Levantei irritada. – Por quê? Por que eu não podia saber que eu tinha um parente vivo? Para eu achar que estava sozinha? Que perdi tudo naquele incêndio idiota? Você tem noção do quanto eu sofri com isso?

-Sim... Eu sei que você não vai me perdoar por isso... E eu entendo...

-Não! –Gritei. –Você não entende! Você esteve todo esse ano comigo... Todos esses anos e... – Uma lagrima desceu em meu rosto, mas eu a limpei rapidamente. Eu não acredito que ele mentiu para mim... A pessoa que eu mais confiava...

-Eliza... –Ele tentou me alcançar.

-Não! –Eu recuei. –Me deixe... Me deixe sozinha tá.

Eu entrei correndo.

Ray estava passado na hora quando me viu chorando.

-Hei! –Ele ficou na minha frente. –O que houve?

-Me deixa Ray...

-Não... Não vou te deixar sozinha.

-Por favor... –Minhas ultimas palavras saíram como sussurro. –Só me deixe sozinha...

Ray não falou nada... Apenas me abraçou. Um abraço aconchegante e acolhedor...

-Não precisa ficar sozinha... Eu não quero que você passe por isso sozinha. Eu estou aqui.

-Ray... – Deixei o choro que estava entalado em minha garganta sair. Agarrei com força a sua blusa enquanto ele afagava meus cabelos. Seu calor me deu um pouco de conforto. –Obrigada...

 

Continue...  


Notas Finais


Não foi tão grande, mas consegui terminar em um dia e teve ação :D
Gente eu vou dar umas sumidas, mas não vou parar de escrever. Posso demorar um mês ou uma semana ou sei la 3 semanas, mas vou voltar!
Não sei se foi lá grande coisa esse capitulo, mas usei toda a minha criatividade para descrever os detalhes. Espero que tenham gostado.
Eu senti saudades dos meus personagens *---*
E desculpe pela demora...

Beijoooos da tia vampirinha!!


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