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História Um Lance Perfeito - Taekook (ABO) - 18 - Eu nunca vou sair do seu lado.


Escrita por: yoonsilva

Notas do Autor


Olá pessoas bonitxs ❤️
Como vocês estão?!

Dia de att!!!

Minha gente que sumiço foi esse KKKKKK
Mas eu posso explicar, ontem deveria ter sido dia de postar, mas além de não ter finalizado o capítulo a autora doida de vocês não estava bem, fisicamente e mentalmente, então resolvi adir o dia e trouxe ele hoje pra vocês ^^

Então vamo parar com a enrolação e ir logo para o que interessa né KKKKKK

Recomendações 🔴
Little things — One Direction
Naked — James Arthur
Heathens — Twenty one pilots
I think i'm in love — Kat Dahlia
Something like you — *NSYNC

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Um Lance Perfeito || Tae&JK🥀

Obs: Perdoe-me pelos erros ortográficos.

Boa leitura~❤️.

Capítulo 19 - 18 - Eu nunca vou sair do seu lado.


Fanfic / Fanfiction Um Lance Perfeito - Taekook (ABO) - 18 - Eu nunca vou sair do seu lado.


Capítulo 18: 🥀

Taehyung, Luan

Sala de estar, Residência dos Kim, Jardim Morumbi, Zona Sul, São Paulo, Brasil.

14 de outubro; 08:00 a.m.

— Ganhei de novo! — A voz eufórica de Felix tomou conta da sala pela quarta vez seguida.

— Você tá roubando, não é possível.

Os meninos tinham chegado bem tarde dê um rolê que foram na noite passada. Hyunjin e Jisung não conseguiam nem ficar de pé, foi muito vergonhoso.

Ajudamos a levar eles pra cima e dormir.

Quando acordei hoje, o loirinho estava ajudando a minha mãe a preparar bolinhos de queijo para o café.

Como os mortos da ressaca não conseguiram descer pra comer e meu pai tinha saído mais cedo, comemos só eu, mamãe e Felix.

Arrumamos a cozinha e depois decidimos jogar Uno.

Tá explicado o motivo da discordia, né?

— Eu estou grávido! Não posso passar nervoso. — Disse, na tentativa de ganhá-lo com meu drama.

— Jogo, jogo, bebês a parte. — Cruzou os braços. — Não tenho culpa se você não é bom.

Eu não ouvi isso…

Esse moleque chegou agora na família e já quer ser muita coisa.

— Escuta aqui…

— Oh caralho! Dá pra falar mais baixo… minha cabeça tá latejando. — Hyunjin me cortou furioso, enquanto descia as escadas. — Nunca mais eu bebo de novo…

Felix me encarou se estourando para não rir e eu fiz o mesmo.

Hyunjin estava com uma cueca de oncinha, bem cavada na região da frente, os cabelos completamentes desistentes da vida, isso, sem contar a cara tatuada com a marca do lençol.

— Irmão… vai ser vestir direito, por favor… — Cobria a boca para abafar a risada frouxa.

Ele olhou para baixo de relance e rapidamente toda moral da ressaca se foi. Hyunjin saiu correndo, desesperado de volta para o andar de cima.

Nós nos encaramos novamente e finalmente caímos na risada.

— O que ouve?! — Minha mãe apareceu na porta, enquanto batia alguma massa numa vasilha grande.

— O seu filho que apareceu aqui de cueca de oncinha… — Voltei a rir alto.

— Vou subir lá. — Felix levantou, arrumando rapidamente o short curto que usava. — É certeza quando eu chegar lá, ele estará no maior drama.

Caminhou calmamente até às escadas e sumiu.

— Quando arrumar tudo por aí, venha me ajudar a preparar as suas comidas que vai levar. — Mamãe voltou para a cozinha.

Guardei o baralho rapidamente, me apoiei no sofá e me levantei bem devagar.

Ainda sinto um pouco de dor na região da coxa e na maioria das vezes eu sinto dificuldade em me locomover… 

O médico alertou que no decorrer da gravidez, eu terei que ficar de repouso absoluto por causa do peso da barriga. Meu corpo é muito frágil e pode ser que eu acabe machucando outra área.

Me coloquei de pé e um longo suspiro saiu dos meus lábios.

Arrumei as almofadas sobre o sofá, recolhi as vasilhas com amendoins e segui para a cozinha.

— Do que precisa, mãe?! — Perguntei.

— Coloquei esses biscoitos no potinho, por favor. — Sorriu sem mostrar os dentes. — Quero que meu neto se empanturre com os doces da vovó.

— E o pai que carrega ele morra de diabetes. — Gargalhei. — Vou colocar um pouco pro José também. Ele ama a sua comida.

— Os potinhos pra geleia estão no armário de cima!

Concordei, começando a fazer o que ela havia me pedido.

— E os meus tios?! — Questionei.

— Pois muito bem! Tinha me esquecido de te falar. — Limpou as mãos no pano e caminhou até mim. — Namjoon falou que todos viram pra passar as férias de julho conosco. 

— Que maravilha! — Disse empolgado. — Que saudades deles… tio Jin vai enlouquecer quando me vir de barriga.

— Ele já surtou só em saber pelo telefone. — A mais velha sorriu, colocando a mão discretamente na minha pele exposta. — Esse bebê vai ser o xodó de todos… estou tão feliz por você, filho.

— Era um grande sonho seu, né mãe. — Sorri e a mesma segurou minhas mãos firmementes. — Sempre me perguntava quando eu lhe daria um neto… 

— Nunca estive mais feliz… e mais ainda porque sei que o meu genro está te fazendo muito bem. Vocês vão ser papais maravilhosos para o meu neto. — Beijo minha testa e acariciou gentilmente a minha bochecha. 

— Obrigada mãe. — A puxei para um abraço apertado. — Te amo!

— Oh! É raro você falar isso… — Os olhinhos dele se marejaram. — Eu também te amo muito, meu tesouro.

Nos abraçamos novamente, enquanto ouvia os soluços baixos que vinham dela.

Eu nunca fui de demonstrar muito meus sentimentos para os meus pais, em palavras digamos assim, gosto de demonstrar tudo que sinto em gestos.

Mas sempre que me sinto confortável, falo em alto e bom som o que sinto.

— Céus… vou ficar toda borrada desse jeito. — Disse, enquanto enxugava os olhos marejados. — Certo. E quando vão descobrir o sexo?

— Eu fiz dois meses agora, não dá pra ver por ultrassom. — Voltei a atenção para os potes. — Mas a minha médica fez um exame, na última consulta, que pode revelar através do sangue. Ele fica pronto daqui a quinze dias.

— Já me sinto ansiosa! 

A mais velha caminhou de volta para o fogão, dando pequenos pulinhos de comemoração.

Sorri bobo e voltei a encher os potinhos com os biscoitos.

Eu também estou ansioso… 

Ainda é muito louco pra mim… quer dizer, eu sei que estou grávido e tudo mais.

Só que é muito doido a ideia de está carregando outro ser humano na barriga, ter consciência que depois de nove meses ele vai estar em seus braços… me dá até vontade de chorar.

No retorno, também vou fazer uma nova ultrassom completa para saber como ele está.

Fizemos uma no hospital, mas foi meio pra confirmação, não vimos muitos detalhes.

— Tae! — Minha mãe me chamou rápido. — Pega o potinho de tempero pra mim, por favor.

— Claro mãe! — Limpei as mãos e caminhei devagar até o outro armário que ficava perto da geladeira.

Fiquei na ponta do pé para alcançar os potes. 

— Agora sim. Bom dia família! — Hyunjin adentrou a cozinha todo sorridente.

Ele, e o misto de cheiros de álcool e o seu cheiro de menta natural. Dessa vez vestido com o short do seu pijama, onde tinha várias fotos de cachorros de raças diferentes, e os cabelos presos num coque alto.

— Bom dia querido, tem leite na geladeira. — O moreno concordou, deu um beijo na bochecha dela e caminhou até próximo de mim.

Ele fez um carinho na minha cabeça e começou a preparar sua comida.

Alcancei o pote e antes mesmo de conseguir pegá-lo, senti uma forte tontura e uma péssima sensação no meu peito.

— Merda… — Meu corpo tombou para lado e Hyunjin rapidamente segurou minha cintura com força. 

— Tá tudo bem?! — Ele se agachou um pouco no chão enquanto segurava firme meu corpo. — Foi tontura?

Nossa mãe se aproximou preocupada, eles me sentaram no chão da cozinha, rapidamente meu irmão buscou um copo de água com açúcar.

— Foi um mal estar… vai passar. — Forcei um sorriso. 

E estava realmente passando, bom, a tontura sim… mas a sensação só piorava… e pra ficar ainda mais esquisito a figura de Jeon tomou conta dos meus pensamentos enquanto o aporto se tornava sufocante.

— José… eu preciso ver o José! — Disse já sentindo as lágrimas caindo.

— Liga pra ele, Hyunjin! — Mamãe disse alto. — Liga pra ele agora! 

— O-Okay! — O moreno buscou o celular mais próximo e procurou pelo contato dele. 

— Porque… porque dói tanto… — Abracei a cintura da mais velha aos prantos. 

— O que dói querido?! — Acariciou meus cabelos gentilmente. 

— Meu coração… 

A mesma sorriu e passou o dedo indicador sobre a minha bochecha molhada.

— Acredite… se você tivesse a marca seria ainda pior. — Arquei uma sobrancelha. — nós ômegas, costumamos ficar extremamentes carentes na gravidez, principalmente da atenção do nosso alfa. Quando somos marcados é praticamente impossível ficar longe, bem que seja para comprar um pãozinho… 

— Então o que eu estou sentindo… é saudade?! — Questionei surpreso.

— Não só você, mas, principalmente o pequeno que você carrega aí dentro. — Arrumou mexas do meu cabelo atrás das minhas orelhas. — Ele está com saudades do pai. 

— Nossa… que louco. — Sorri bobo.

— Posso estar errada… mas só senti isso uma vez entre as minhas três grávidez. — Desviou os olhos por alguns segundos e logo voltou a me encarar. — Na sua. Fiquei extremamente grudenta no seu pai quando estava grávida de você.

— A senhora acha que o meu bebê é um… um ômega?! Céus…— Era inevitável não sorrir com essa informação. 

— Ele está chegando! — Hyunjin disse ao voltar para a cozinha.

— Leve ele para o quarto, filho. — Mamãe se levantou devagar e o moreno caminhou até mim com pressa.

Me pegou firme em seus braços e me carregou para o andar de cima. 

Ao passar pelo corredor dos quartos conseguimos ouvir a voz grossa de Felix totalmente alterada enquanto discutia com o Jisung no quarto de hóspedes.

— O que houve com eles?! — Perguntei e meu irmão sorriu.

— Jisung está enchendo a paciência do Lix, por causa de um cara que ele pegou ontem. — Hyunjin me colocou no chão por alguns segundos para abrir a porta, me pegou novamente e me carregou para dentro do meu quarto. 

— Que carinha?! — Me acomodei no colchão e logo o peludo pulou sobre o meu colo. 

— Não sei exatamente quem era… quer dizer… não lembro de conhecer muita gente quando namorava com Ryujin. — Coçou a cabeça rapidamente. — Só lembro de ser um cara ruivo e ter uma tatuagem de cobra no pescoço, foi isso que vi antes do coma alcoólico. 

— Ruivo… — Mordi a pontinha do dedo. 

Só conheço dois ruivos em Paraisópolis, o Yoongi e o... Minho?!

O Renan pegou o Pedro?! 

Ou melhor... O Pedro é Gay?! 

— Eu vou deixar você descansar um pouco, o Jungkook já deve está chegando. Ele ficou desesperado no celular. — Ele beijou minha bochecha e se retirou rápido do quarto.

Encostei minha cabeça na parede, próximo a alguns posters, e suspirei alto.

— Será que você é mesmo um ômega… — Disse baixinho. — Eu ia gostar disso… talvez quem não curta muito vá ser o seu pai. Ciumento como é, tenho até medo do seu futuro. 

Acariciei a pequena barriguinha e um sorriso bobo encapou.

— Eu já amo você demais… — Yeontan deitou a cabeça sobre a minha mãe e deu um beijo molhado perto do meu umbigo. — E o seu irmão peludo também.

Ouvi vozes vindo do andar de baixo e logo o cheiro forte de Jeon invadiu minhas narinas. Instantaneamente a sensação ruim passou, bem que minha mãe falou.

— Magrelinho! — A voz preocupada dele soou pelo corredor.

O moreno surgiu pela porta e caminhou para dentro do cômodo com pressa. Assim que seus olhos me acharam, sua expressão suavizou.

— Eu tô aqui! — Sorri e abri os braços. 

Ele sorriu de canto e se jogou sobre o meu corpo, agarrando meu corpo com vontade. 

— Que susto cê me deu… pensei que tinha desmaiado ou coisa pior. — Segurou meu rosto. 

— Não foi nada demais, eu tô bem agora. — Sorri e beijei seus lábios entreabertos.

— Como não? Seu irmão disse que cê teve tontura e quase caiu no chão. — Ele arrumou a postura e a expressão preocupada retomou o seu rosto. — Quase tive um troço...

— Tá tudo bem… mamãe me explicou o que pode ter causa isso. — Os olhinhos redondos me acompanhavam com atenção. — É o bebê. 

— O bebê?! 

— É… quando eu me senti mal, uma sensação ruim tomou conta do meu peito e a primeira coisa que veio à mente foi você. Eu queria te ver imediatamente. — Soltei um riso envergonhado. — Então ela falou que isso é normal, e seria bem pior se eu já fosse marcado. O ômega grávido necessita totalmente da atenção do seu alfa e se sente mal quando não o tem por perto, não só ele como, principalmente, o bebê. 

— Ah… — Ele piscou algumas vezes na tentativa de processar algo. — Então… vocês só estavam sentindo a minha falta?! 

— Eh.

Os olhinhos brilharam como constelações e um grande sorriso se formou em seus lábios cheinhos.

— Aí magrelinho… assim tu me quebra todinho… — Uma lágrima singela escorreu pela bochecha. — Eu vou ficar coladinho com você, pra sempre.

— Não gosto de promessas exageradas… mas vou acreditar em você… — Beijei o cantinho da sua boca. — Só fique ao meu lado… 

— Eu já estou! E pretendo permanecer por muito tempo. — Colou nossos lábios e aos poucos foi nos deitando na cama.

Assim que senti o travesseiro nas minhas costas, o moreno se arrumou na pequena cama de solteiro e me puxou para o seu peito.

— Vou deixar umas roupas na sua casa, aí quando sentir saudade e eu não estiver lá, pode ficar agarradinho com elas. — Beijou o topo da minha cabeça. — E se for pouco, eu saio me esfregando em todo canto. 

— As camisetas são de bom tamanho, obrigado. — Sorri nervoso.

Não que eu não quisesse, mas seria estranho pra Yasmin ver o Jeon sem camisa, esfregando o corpo nas paredes do apartamento.

— Quase esqueci! Mamãe me contou também que toda essa carência pode ser por outro motivo também. — Disse, e ele se virou um pouco para me encarar. 

— Qual seria?

— O nosso bebê pode ser um ômega… e por isso ele tem tanto apego a você. — Ele sentou rapidamente. 

— U-Um ômega?! — A felicidade estava mais que estampada em seu rosto. 

Ele fez um bico fofo para não chorar e aos poucos suas íris foram ganhando o tom dourado… eu amo quando isso acontece.

— É muita informação para um dia só… vai devagar. — Ele se aproximou da minha barrigaz deixando um beijo estalado perto do umbigo. — Vem logo meu filhote… por favor, vem logo! 

Sorri bobo com a carinha que ele fazia, enquanto acariciava e beijava minha barriga.

— Aproveitando o momento! — Enxugou os olhos e puxou uma sacola cinza do chão. — Estava comprando isso quando seu irmão me ligou. 

Me entregou a sacola com cuidado, lancei um olhar duvidoso na direção no moreno…

Ele não me daria um susto, né?! Ele tem juízo ainda.

Abri a sacola com cuidado, Tirei uma pequena caixa beje de dentro e abri devaga.

— Meu deus… — Levei a mão até a boca quandi vi do que se tratava. — Que linda José…

Era um macacão branquinho e felpudo com um ursinho lindo na frente.

— Vi na vitrine e achei ele ou ela ficaria mó chave com ele. — Sorriu satisfeito. 

— Vai ser a primeira roupinha que nosso filhote vai usar quando nascer. — Abracei a roupinha como um tesouro precioso. — Viu neném, o papo deu a sua primeira roupinha! 

— Que bom que gostou, magrelinho. — Me deu um selinho rápido e se pôs de pé. — Mas é bom a gente ir. Leva um tempinho pra chegar no seu apê. 

— Já está tudo pronto! Só estava ajudando mamãe a guardar umas comidas.

Ele me ajudou a levantar, abraçando minha cintura com gosto.

— Vou mostrar a roupinha pra minha mãe. — Beijei seus lábios e ele sorriu. 

— Levo suas coisas lá pra baixo. — Me soltou, arrumando brevemente minhas roupas. — Comprei tudo pra fazer a pipoca temperada que você ama.

Sorri largo e me direcionei para o andar de baixo.

[...]

Quarto, Apartamento do Taehyung, Morumbi, Zona Sul, São Paulo, Brasil.

14 de outubro; 10:06 a.m.

Pegamos um trânsito tranquilo de volta, ainda bem, porque costumo enjoar bastante quando ando de carro…

Minha mãe mandou bastante coisa para nós dois comermos e uns panos de prato novos. Tava precisando real.

Me despedi dos meninos e prometi que voltaria num final de semana para passarmos a noite conversando.

— Ele está bem gordinho… — Jeon disse enquanto brincava com o pequeno coelho.

— O fofucho é extremamente guloso. A gente coloca comida e como mágica ele traça e pede mais. — Disse, enquanto secava meus cabelos com uma toalha pequena. 

— Vou te ensinar a malhar, filhão, vai ficar no porte rapidinho. — Ele deitou o coitado no seu colo e começou a mexer com as orelhas dele.

Revirei os olhos e caminhei até minha escrivaninha para passar meu hidratante de pitaya.

Espalhei o creme rosado na minha pele, aproveitando para dar massagens nas peles flácidas. Passei também um pouco de creme no cabelo, um perfume, já tinha colocado meu pijama verdinho e prontinho. Estilo.

As mãos grandes do moreno rodearam minha cintura e seu rosto se afundou na minha curva do meu pescoço.

— Amo quando passa esse creme… fica extremamente cheiroso. — Beijou minha pele com precisão. 

Todos os meus pelos se arrepiarem na hora. 

— V- Vamo parando por aqui… eu conheço bem onde esses beijinhos vão dar. — Me afastei e o mesmo me olhou raivoso. — Vai tomar banho! Eu vou arrumar as coisas lá embaixo pra gente ver um filme.

— Fazer o que né. — Bufou e seguiu para o banheiro e logo o fofucho entrou atrás. 

Esses dois são um grude só.

Caminhei para fora do quarto, na companhia do Yeontan, e segui para o andar de baixo.

Já tinha colocado as cobertas no sofá antes de tomar banho. Ajustei umas coisas na tevê, para a qualidade do vídeo ficar melhor e fui preparar algum lanche pra gente comer além da pipoca.

— Acho que vou fazer uns sanduíches naturais… — Disse baixo. 

Segui para a cozinha, tirei o pacote de pães de forma, junto com o queijo e outros ingredientes que o Jeon gosta. 

Mostarda, peito de peru, picles e orégano… muito orégano.

Coloquei tudo sobre a pia e segui atrás do meu celular para colocar algo musical enquanto preparava tudo.

Escolhi, Just the two of us, uma clássica do Grover Washington e prossegui no preparo do nosso lanche.

Sou bonito, sou gostoso, jogo bola e danço… — O moreno cantava alto enquanto descia as escadas com o coelho na mão.

— Desde de quando tu joga bola e dança? — O olhei por cima do ombro e ele sorriu confiante.

— Quer dizer que o “bonito e gostoso” eu já sou?! Abraçou minha cintura. 

— E precisa confirmar? Cê sabe que é. — Sorri e ele forçou a garganta em deboche. 

— É. Eu já sabia. — Beijou minha nuca e descansou o rosto no meu ombro. — Vamos comer sanduíches?! 

— O seu favorito! 

O moreno abriu um sorriso de imediato. 

— Vai preparar a pipoca logo, já tá quase acabando aqui. — Ele concordou e seguiu até às panelas. 

Ficamos conversando e se remexendo ao som da música. 

Extremamente brega e lindo ao mesmo tempo.

Cuidado solteiros!

— Prontinho! — Disse empolgado ao encarar os sanduíches prontos. 

Com direito a pão grelhado no azeite e tudo. 

Levei os mesmo para a sala e estava prestes a me sentar, quando ouvi batidas rápidas na porta.

— Pode atender, magrelinho? Se eu sair às pipoca queima. 

Assenti e caminhei devagar até a porta. 

Yeontan latiu algumas vezes, sem sair do lado do fofucho, isso indica que ele não é familiarizado com o cheiro… 

Suspirei fundo, já que não tenho boas experiências quando o Yeontan age assim.

Mas pro meu alívio, assim que abri dei de cara com o Yoongi sorridente segurando uma coisa nas mãos.

— Iai carinha! — Ele disse sorridente. 

— Ah… olá Gui. — Acenei rápido e dei passagem para o ruivo passar. 

— Tá fazendo o que aqui?! — Jeon perguntou sério quando encarou o rapaz. 

— Sossega parça! Eu vim em paz. — Fez o sinal da saudação Vulcana de jornada nas estrelas. 

Ele colocou a caixa na mesa e afundou as mãos nos bolsos da calça. — A muié me mandou mensagem pedindo pra me ver, aí eu pensei que ela estaria aqui.

— O que é isso aí?! — Perguntei curioso. 

— O porteiro disse que era pra você. O entregador deixou aqui mais cedo e ele pediu pra eu trazer. — O ruivo deu os ombros.

comprou alguma coisa? — Jungkook retirou as pipocas do fogão, as colocando numa vasilha grande. 

— Não que me lembre… 

— Bom, eu vou indo nessa. Não quero atrapalhar a noite dos casados. — Yoongi caminhou calmo até a porta.

— Como não pergunta se ela vai tá em casa, ah bixo burro. — O moreno o seguiu, enquanto distribuía e recebia insultos.

Levado pela curiosidade, desfiz o laço vermelho da caixa e retirei a tampa com cuidado.

— Deus! — Disse alto, soltando rápido a tampa no chão.

tá bem magrelinho?! — Jungkook veio rápido até mim, junto de Yoongi. — Que porra é essa…

Ele disse ao encarar o cadáver de gato dentro da caixa.

— Caralho… — O ruivo apanhou a tampa e cobriu aquilo rapidamente. 

Escondi meu rosto no peito de Jeon, fungando alto… não estava preparada para ver algo assim… céus…

— Que merda foi essa?! Quem mandou essa porcaria? — O moreno disse alterado, enquanto me abraçava forte.

— Eu não sei… talvez o porteiro saiba dizer… — Yoongi caminhou rápido para fora do apartamento com a caixa.

O cheiro era horrível e estava me deixando extremamente enjoado.

— Droga… você sabe muito bem quem pode ter feito isso. Caralho seu imbecil! — O ruivo disse num tom assustador. — A máfia não tá pra brincadeira.

Levantei meu rosto rápido e me afastei do corpo dele.

— Máfia? — Cruzei os braços. — Que história é essa agora, José Jeon?!

O moreno fuzilou o outro com o olhar e rapidamente Yoongi tampou a boca e baixo a cabeça.

— Não era pra você saber… — Me aproximei dele, enquanto o moreno ia se distanciando com cuidado. — Q-Quer dizer era… mas não agora… talvez um dia…

Seus ombros se chocaram com a parede dos quadros e aí o nervosismo dele ficou visível.

Agarrei a gola da sua camisa e o puxei um pouco pra frente. 

— É melhor me explicar isso com clareza… ou eu jogo o seu pau pela janela… 

Olhei para Yoongi de relance e ele rapidamente tapou os países baixos, me olhando como um cachorrinho assustado.

— Tá bom de vocês pararem um pouco de se ver… tu tá ficando pior que ele… — Jungkook soltou uma risadinha baixa, mas logo fechou a cara quando voltei a encará-lo.

Não é possível… quando finalmente acho que a paz está reinando… a realidade vem e me mostrar que estou com José Jeon Jungkook e nunca existe paz na vida dele… 

Eu mereço.

[...]

— Meu deus… — Foi a única coisa que consegui processar ao saber de toda a história.

Yoongi estava no chão brincando com Yeontan, enquanto Jungkook apoiava a cabeça no meu joelho esquerdo.

— É… agora toda a máfia acha que eu matei o velho e estão nessa putaria chata comigo. — Ele suspirou alto e me encarou. — Por isso não queria te contar… sei que vai ficar preocupado e não quero que isso afete o nosso filhote.

Ele quem parecia o filhote aqui, se esfregando nas minhas pernas, quase chorando e trêmulo.

— Eu entendo quais são as suas intenções, amor, e as admiro. — Sorri fraco. — Mas não admito que me esconda algo assim. Você está sendo ameaçado! Isso é muito sério…

— E não se pode fazer muita coisa… — Yoongi disse rápido. — Tipo… é a máfia! Ela sempre está um passo à sua frente. 

— Mas temos que tentar ficar na frente dela. — O moreno disse entre um suspiro longo. — Tenho que descobrir quem fez isso e provar pra eles que não tenho nada a ver com essa história.

Isso é muito estranho e ao mesmo tempo uma grande coincidência…

Seja lá quem for que fez isso, usou muito bem a cabeça. 

Planejar a morte do dom Roberto, pouco tempo depois da morte do Jay, foi muito esperto.

E agora colocar a máfia e a polícia contra ele… 

Eu tenho medo até de pensar sobre isso…

— Vamos passar na frente. — Yoongi levantou rápido. — Eu vou dar um descanso direito para o gato e tentar descobrir quem trouxe essa caixa. 

Jeon levantou e levou o ruivo até a porta. Os dois conversaram rapidamente e Yoongi se foi.

Suspirei alto e me joguei no sofá.

— Acho que nossa noite de filmes foi por água abaixo… — Ele retornou até mim, cabisbaixo com as mãos afundadas nos bolsos da bermuda. — Eu sinto muito, magrelinho… não queria mentir pra você…

O olhei de relance e dei um sorriso fraco.

Bati no estofado e o chamei com os dedos. Ele deitou ao meu lado, me abraçando como um ursinho de pelúcia.

— Está tudo bem… mesmo ficando bravo, eu entendo os seus motivos. — Acariciei seus fios. — Acha que eles podem fazer algo com você?! Algo grave…

— Não… Isso não condiz com os princípios deles. — Fechou os olhos por alguns segundos. — Eles vão continuar ameaçando, mas só “agiram” quando tiverem certeza de alguma coisa. — Desceu a palma até minha barriga. — Eu não fiz isso… eu prometi pra você…

— Eu sei disso e você não teria motivos pra fazer nada com ele. — Repousei minha mão por cima da sua. 

Ele fungou baixinho e logo senti algo molhar o meu ombro.

— Não chore meu amor… eu tô aqui com você…

Me levantei devagar o puxando junto. Ficamos de joelhos, um de frente para o outro.

Ele chorava igual a uma criança… era raro vê-lo nesse estado.

José normalmente incorpora a pose do alfa mandão e durão e nunca deixa os outros verem os seus sentimentos… mas quando tudo está a ponto de desmoronar ele desaba…

— E-Eu tenho medo… medo de não ver meu filho, medo de… de nunca mais conseguir estar perto de você… — Falava entre os soluços.

O puxei para um abraço apertado. 

— Eu te amo… te amo demais… por favor, não repita isso… — Disse já sentindo meus olhos aederem. — Por favor…

Ficamos nessa posição por um longo tempo, só sentindo nossos corações batendo com força contra o peito de ambos…

— A gente vai conseguir superar isso, de novo. — Sorri fraco, enxugando o seu rosto. 

— Eu te amo magrelinho… por favor… fique comigo pra sempre… — Ele juntou nossas testas e fechou os olhos com força. — Eu não sei o que sou capaz de fazer se você me deixar…

— Não diga besteiras! Já aconteceu tanta coisa e sempre ficamos juntos… sempre superamos e vai ser assim pra sempre. — Sorri. — Eu nunca vou sair daqui.

Eu… nunca vou sair do seu lado… 


Notas Finais


Foi isso meus amores, espero que tenham gostado ❤️.

Eita minha gente KKKK lá vem os muidos de novo KKKKKK

Vocês nesse momento: 🤡🤡
KKKKKKK

Mais prometo resolver tudo rapidinho, só não posso dizer se vai ser pro bem ou pro mal...

Nossa fic está se caminhando para o final... É só um aviso para vocês irem se preparando, tá?

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Xerrim~❤️.


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