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1 ANO ATRÁS
Estava de noite, havia um grande temporal fora de casa, minha mãe estava assistindo o seu jornal e meu pai estava trabalhando de costume como Coronel das Forças aéreas, e eu estava desenhando em meu quarto. Enquanto desenhava, raios e trovões se formavam no céu, lembro de quando tinha medo deles aos meus 6 anos, e corria para debaixo das cobertas de meus pais.
Meu pai sempre me encorajou a perder o medo, e eu perdi. Graças a ele sou uma garota forte e corajosa.
Estava terminando de desenhar quando sinto um aperto no coração, escuto alguma coisa se quebrando lá em baixo e corro o mais rápido o possível. O vaso da sala estava quebrado e minha mãe estava caída no chão, corro até ela a mesma fala o nome de meu pai em um pequeno sussurro e aponta para TV. Ao olhar para TV, não creio no que estou vendo, a jornalista falava enquanto eu chorava.
-Houve um grande acidente aéreo, um raio atingiu um helicóptero, na qual o mesmo perdeu o controle e caiu. Funcionários da aeronáutica afirmam que quem estava no helicóptero era o Coronel Robert Swift, o soldado Felipe Fernandez e o piloto. Os bombeiros correram até o local e encontrarão apenas corpos sem vida. É com você Christian.
Tudo em minha volta ficou em silêncio profundo, minha mãe já havia recuperado a consciência e estava me abraçando aos choros. A única coisa que ficava passando pela minha mente era.
-MEU PAI ESTÁ MORTO
DIAS ATUAIS
Desde o trágico dia, havia me trancado em meu quarto sem nenhum contato com outras pessoas, era somente eu e minha cama. No enterro tentava não chorar, para me mostrar forte, mais me lembrará das palavras de meu pai. -" Nunca devemos envergonharmo-nos das nossas próprias lágrimas."
Não aguentei e chorei intensamente, depois do enterro voltei para meu quarto.
5 semanas depois, minha mãe havia me chamado para conversar.
-Filha, desde do trágico ocorrido, vivemos em uma nuvem cheia de tristeza. Eu pensei e decidi, Londres é o lugar que nos trás más lembranças, então, procurei um outro lugar, vamos nos mudar para Los Angeles. Oque acha?- olho para ela e penso.- Mãe, eu acho que pode ser uma boa ideia, pena que sentirei saudades de meus amigos mais, Londres faz mal pra mim, então eu acho que poderemos ir.- ela sorri e dá um beijo em minha testa e sai com o celular na mão. Será difícil minha convivência, mais é para o meu próprio bem.
Los Angeles, me aguarde.
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