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História Um mundo fora do meu - How is Brazil?


Escrita por: Brups

Capítulo 28 - How is Brazil?


 

“Não se pode pular de um penhasco quando já se caiu de outro maior”.

 

 

Email

Assunto: Música

Scooter Braun

Para: Aurora Bömmel

 

Olá Aurora!

Como anda o Brasil?

É estranho não te ter aqui. Mas as coisas andam bem! Justin vai fazer os últimos shows da turnê e vai ficar um mês descansando, o que para nós também é um descanso. Aqui é sempre tão movimentado. No começo foi estranho estar no meio da movimentação sem você para dar uma opinião, ou entrar em uma briga com o Justin: Sentimos falta da briga de vocês, elas sempre nos divertiam!

Voltando para o assunto: Sua música nova é incrível. Aparentemente é difícil dizer qual é a melhor música que você já fez. Nós amamos! Estamos vendo uma melodia para ela, mas se você já tem, por favor, nos mande, é tão complicado fazer isso sem a nossa compositora aqui.

Estamos com saudades!

Beijos da equipe

 

 

Email

Assunto: Saudades

Patrícia Mallette

Para: Aurora Bömmel

 

Aurora!

Estou com tantas saudades suas. Sheila está aqui ao meu lado e está mandando um beijo, ela disse que não vê a hora de dançar com você novamente. Eu também, você faz tanta falta aqui!

Por favor, precisamos de um senso crítico! As pessoas aqui só falam coisas para nos agradar, você é sempre tão sincera!

Deus, aqui está uma gritaria. Uma dica de uma mãe com um filho famoso: Jamais escreva um email quando estiver em um show, os gritos te distraem. Mas é que estamos ocupados demais e só achei esse momento para falar com você.

Mande as novidades, as coisas ai são tão diferentes daqui, que me deixa animada.

Beijos da sua segunda mamãe!

 

 

Passou uma semana e com o tempo corrido e os emails do Scooter para responder, eu ainda não tinha visto meus amigos. Eles todos estavam na faculdade e também não tinham tempo, sem contar que tinha os que trabalhavam.

“O que mais me irritava é que Pattie e Scooter nos seus emails não comentavam nada sobre o Justin, sobre como ele tinha reagido a minha volta para casa. Sempre perguntavam se eu estava bem, e sobre minhas músicas. Eu queria tanto falar com ele, mesmo que fosse por email. Não ia me importar se ele estivesse furioso comigo, que ia me xingar mais do que dizer que está com saudades. Eu só queria saber sobre ele! Era tão agonizante estar apaixonada por um idiota! E aquela música que eu deixei no casaco dele! Meu Deus, ele deve me achar uma infantil; deve estar rindo com os amigos e dizendo que conseguiu ganhar o coração da brasileira e o ter destruído”.

“Nós amamos!” – O que Scooter quis dizer? Quis dizer que Justin também tinha amado a minha música?

Deus, acho que vou enlouquecer. E eu não posso falar disso com ninguém. Provavelmente iriam dizer: Querida, você e mais milhões de meninas se apaixonou pelo Justin Bieber.

 

Como estava perdendo tempo em casa resolvi fazer um curso para me ocupar – Teria que fazer algo se não iria enlouquecer pensando: No que ele está fazendo, com quem ele está, o que ele está comento?! Por que ele não me liga!Como eu me tornei essa menina paranoica? Eu gostava muito de como eu era. Uma menina centrada e com pensamentos coerentes. Uma menina que sabia que se apaixonar pelo Justin seria uma burrice completa! -Toda manhã ia trabalhar na empresa do meu pai. Ocupava-me em achar matérias de construções, pois íamos reformar a casa.

Agora caminhava pela cidade, meu curso ia começar ali uma hora. Passei na minha livraria favorita, e fiquei falando com meus novos amigos. Como eu frequentemente ia ali acabei fazendo amizades. Nora, a vendedora e filha do chefe; sempre me indicava livros e como eu ficava agoniada com o que acontecia na estória, eu sempre levava um embora. Antes de ir para o curso, passei no meu Buffet de sorvete favorito, e aproveitei para encher o copo. As quarta feira era Buffet livre: Você só paga oito reais qualquer quantidade.

Sentei-me em uma mesa de frente para uma janela que ia do teto ao chão. Observei a cidade de cima. Escutando os carros andando pelo asfalto e suas buzinas e freadas. As pessoas tagarelavam na praça de alimentação; preenchendo o ar com suas vozes. Mas minha mente não parava de trabalhar mesmo com tantas coisas para me distrair.

Eu não parava de ter inspirações para novas músicas. Minha bolsa estava cheia de guardanapos e panfletos: sempre escrevendo onde dava. Eu tinha o costume de esquecer um minuto depois que tive à ideia.

Meu sorvete já estava virando uma sopa. O chocolate preto dominando os outros sabores.

- Com licença! – Pediu uma voz masculina ao meu lado. Viro minha cabeça lentamente, encontrando um menino moreno de olhos azul, muito bonito, mas não era o Justin o que me desanimou.

- Sim? – Dou um sorriso simpático, largando a minha colher de plástico e encarando ele.

- Sou Guilherme! – Ele sorri simpático. Provavelmente aquele era o seu melhor sorriso: O do pegador. Pousei as minhas mãos sobre meu colo e fiquei o olhando, esperando. – Hã... E seu nome? – Pergunta.

- Meu nome? – Levanto uma sobrancelha. Isso estava mesmo acontecendo? Tinha um menino dando em cima de mim em uma sorveteria? Desde quando me tornei desejável? – Sou Aurora, prazer! – Estico a minha mão, que ele pega com um aperto firme, mas não de um jeito que me machuque.

- Posso? – Ele aponta para a cadeira.

- É um país livre! – Falo, e ele solta um sorriso natural, muito mais encantador do que o outro. Senta-se e fica me olhando. Começo a comer meu sorvete, mas fico desconfortável com alguém me olhando, largo a colher novamente, xingando baixo quando noto que ela afundou dentro do pote – Certo, o que você quer?

- Fiz uma aposta com meus amigos de que pegaria seu telefone!

Mordi o lábio inferior para segurar a risada, mas foi em vão.

- Desculpa! – Disse levantando a mão no ar.

- Tudo bem – Ele se encosta-se à cadeira – É a primeira vez que uma menina ri de mim.

- Querido, eu sou a primeira vez para muitos meninos!

Ele soltou uma risada e tentamos nos controlar. Olhei meu relógio de pulso e praguejei.

- Sinto muito, mas tenho que ir! – Disse, pegando minha bolsa.

- E seu numero?! – Ele para da minha frente

- Eu não costumo fazer isso! – Aviso, esticando minha mão e pegando o seu celular para marcar meu número.

- Obrigada! – Agradece

Paro e me viro

- Ah! Mais uma coisa, não faça mais apostas sobre mim, tenho uma onda de azar!

Ele começou a rir e caminhou para a mesa dos amigos.

 

Corri para o meu curso, assustada com a velocidade que o relógio tinha andado. Todos os outros alunos já estavam lá. Ainda bem que o Buffet era perto do curso.

Eu tinha ido “falar” com a minha mãe algumas vezes depois da primeira vez. Já era amiga do guardinha do cemitério. Eu conseguia lidar com mais facilidade a cada dia. Estava apreensiva porque Amanda entrou em um acesso de vômitos e desmaios constantes e se recusava ir ao medico. Com isso minha irmã ficava cuidando dela depois da aula.

Faltava meia hora para terminar a aula quando meu celular começou a vibrar na minha bolsa. Discretamente o tirei e olhei o nome da discagem: Justin B. Meu coração foi parar na minha garganta. Engoli em seco.

Esperei a ligação cair e mandei um SMS:

*Já te retorno, estou na aula*

Justin: *Okay!*


Notas Finais


Todos preparados para o feriado? kkk
Então, aqui está o segundo do dia!


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