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História Um mundo fora do meu - Who is?


Escrita por: Brups

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês, rs
- Eu realmente não sou boa com palavras - Ironia não é, sendo que eu escrevo - mas não sou boa com palavras de agradecimento, é sempre tão difícil agradecer. Então vou direto ao ponto.
Gente fiquei muito feliz, muito, very HAPPY! Hoje em acordar e ver 47 favoritos na minha Fic, serio, vocês são incríveis. Pode ser um numero quase pequeno, rs, mas é o começo, na verdade, é um numero que jamais pensei que ia chegar.
A cada dia vocês me incentivam a escrever, obrigada!!! :D

Capítulo 31 - Who is?


 

“Saí cambaleando para o pátio para fugir da minha dor, mas naturalmente não se consegue fugir do sofrimento interno”.

 

 

Eu literalmente odeio reforma. Não que eu tivesse uma conclusão disso antes, mas depois de ficar com cimento até o cabelo, e ter minha casa rodeada por homens velhos com barriga de chope e ter mais areia no meu quintal do que o deserto, com certeza era de esperar que eu passaria a odiar. Parecia ser uma coisa boa: Uma reforma. Odeio quando meu cérebro me faz de inocente. Podia pelo menos ter um homem com um corpo definido aqui?

- Esse cara tem mais pelo no sovaco do que um macaco! – Fala a minha irmã, sentada atrás de mim, penteando meu cabelo depois de uma hora dentro do chuveiro para tirar o cimento e mesmo assim não tinha saído à maioria.

Eu tinha acabado de chegar em casa depois de um dia cansativo rodando com Amanda a procura de um medico que ela gostasse, sem contar que ela me infiltrou dentro de uma loja de crianças e ficou falando sobre querer ter um menino; porque era o sonho do meu pai.

- Aquele cara riu quando derrubou um balde de cimento em mim!

Falo, mas me calo quando um deles passa. Eles eram estranhamentos amedrontadores. Eram enormes com suas barrigas que pareciam ter comido uma melancia inteira. A maioria deles tinha uns cinquenta anos.

- Foi engraçado! – Exclama Joana.

Claro que era engraçado. Eu teria rido; se minha cabeça não estivesse latejando e minha calça jeans favorita estar petrificada e meu cabelo estar pior de que uma vasoura de palha.

- Seria se fosse em você? – Minha voz sai amarga. Odeio quando riem de mim.

- Rir da desgraça alheia é sempre melhor

Lavei mais uma vez meu cabelo na água fria do tanque. Minha pele ia sair do meu corpo se eu tomasse mais um banho. Amanda também ajudou a limpar. Graças a mim, ela estava a salvo de um balde voador. Estava mesmo tentando não concluir que esse estava sendo o pior dia da minha vida.

 As cinco horas se aproximava com rapidez e mesmo depois de varias lavagens e o cimento ter saído do meu cabelo, ele continuava uma palha. Com certeza ficaria com ele amarrado.

Meus amigos conseguiram um tempo para nos encontrarmos. Precisava estar no shopping as seis horas e com o transito nesse horário teria que sair um pouco antes. Para minha alegria meu pai ia para o centro, e para sua desgraça ele teria uma reunião.

Minha roupa já estava em um cabide, sobre a minha mesa do computado, onde somente meu notebook se encontrava. Joana adentrou meu quarto e bateu a porta, fechando os olhos quando deu um barulho alto.

- Vamos arranjar uma roupa para você! – Fala animada.

- Eu já tenho a roupa perfeita! – Exclamo, mas isso não a impediu de jogar minhas roupas para fora, logo meu guarda-roupa já estava sobre a minha cama – Você sabe que vai ter que arrumar depois, não é?

- Você é tão estraga prazeres

- Isso aqui não é uma comedia romântica onde você joga um monte de roupa na cama, sai de casa e quando voltar está tudo no lugar, ok!

- Ta, ta! – Ela começou a juntar as roupas e as dobra-las.

Parei na frente do espelho, apreciando a roupa que tinha decido. Um short jeans manchado em branco e rasgado, mesmo que ele não aparecesse de baixo da blusa xadrez: vermelha e preta. Olhar para essa blusa me fazia lembrar Justin, como não lembrar, foi a blusa que ele pediu para eu colocar.

Passava meu rímel quando meu celular tocou.

- Alô! – Atendi sem olhar a discagem

- Sou eu! – Fala Justin

Parei de passar rimel no meio do caminho. Olhei para a minha irmã que ainda arrumava as roupas na minha cama.

- Oi, tudo certo?

- Quem é? – Intromete-se Joana

- Scooter... Para saber da nova música – Era melhor mentir do que ter ela gruda em mim, tentando ouvir a conversa, mesmo que não entendesse.

- Quem é? – Pergunta Justin – Sua irmã?

- Sim, é sim! – Falo, apoiando o celular no ombro e segurar com a cabeça para passar meu rimel.

- Por que não passa pra ela? – Pergunta, eu podia visualizar ele sorrindo.

- Ela não fala inglês e... Justin, eu sei que prometemos nos falar esse horário, mas tenho que me arrumar.

Houve uma pausa. Tive que largar o rimel para ver se ele não tinha desligado.

- Vai sair com quem? – Pergunta finalmente.

- Com meus amigos... Joana! – Grito – Não mexe nisso... Desde que voltei não falei com eles.

- Certo! – Fala - Posso ligar para você depois?

- A qualquer hora, menos daqui a sete horas porque vai ser meia noite e eu adoro dormir.

- Certo, não vou me esquecer disso!

- Aposto que não. – Me encaro no espelho – Acho que dá para o gasto. – Falo

- O que? – Pergunta

- Eu, minha roupa, acho que dá para o gasto!

Ele ri.

- Pode ligar o vídeo chamada? Quero te ver!

- Bem que eu queria, mas quando cheguei aqui meu celular quebrou, estou usando um que só manda mensagem e faz ligação.

- Deve ser horrível

- Tanto faz, não fazia nada com o meu mesmo – Me viro e encaro meu quarto, com as roupas quase todas dentro do guarda roupa – Certo, tenho que desligar, até depois.

- Até.

 

 

Caminhei no meio do shopping. Estava realmente cheio. Era estranho lembrar que a última vez que estive dentro de um, foi quando estava fechado. Nunca gostei de shopping, achava eles lotados demais, como hoje!

Fui para o terceiro piso, onde tinha o restaurante onde meus amigos iam estar. De longe conseguia ver eles sentados em uma mesa atrás da parede de vidro, no segundo andar do restaurante.

Entrei e dei meu nome. Eu estava nervosa, é estranho estar assim para ver meus amigos, mas fazia tanto tempo. Segui até a mesa e Rafael, meu melhor amigo, me viu e abriu um enorme sorriso, para logo se levantar e correr até mim, me dando um abraço acolhedor.

- Rafa, não consigo respirar! – Ele ri contra meu cabelo e me coloca no chão. Olha-me de cima, o sorriso o tempo todo nos lábios.

- É a saudade – Meus lábios se abrem também, foi involuntário.

- Eu também estava!

Peguei na mão dele e o puxei para a mesa. Cumprimentei minhas outras amigas, quando chegou à vez da Sophia quase tive vontade de chorar. Estava com tantas saudades dela e, mesmo que tivesse falado com ela milhares de vezes pelo celular em ligação ou vídeo chamada, nada era comparado a isso.

Sentei-me no meio dos dois: Rafael e Sophia

Rafael estava com o braço apoiado nas costas da minha cadeira e Sophia apertava o meu braço o tempo todo, certificando de que não era um sonho. Rafael era o único menino na mesa, mas isso não o incomodava, ele sabia muito bem se entreter com as mulheres: ele era muito bonito, o que facilitava.

Rafa e eu crescemos juntos, assim como Sophia. Quando Rafa ia na minha casa minha mãe sempre me falava que ele era apaixonado por mim, mas acho que da essa impressão quando se tem intimidades com uma pessoa. Mas tenho certeza que ele não é. Rafa sempre foi péssimo em guardar sentimentos; ele era do lema: Tudo ou nada.

Maria tagarelava sobre a Espanha, o ultimo lugar que ela esteve nas ultimas semanas. Ela vivia viajando porque seu pai é um empresário muito rico e tem reuniões de trabalho para muitos lugares do mundo.

- Foi incrível! – Ela me olhou, o sorriso ainda no rosto. Ela falava do famoso palácio, que era um museu na Espanha, e comentou – Ele tem um monte de arte... Das quais achei bonitas e meio estranhas.

- Essa arte é Românica – Falo – E esse museu já foi um palácio, o palácio Montjuïc.

- Você sempre sabe de tudo! – Fala Rafael ao meu lado, rindo - Sentia saudades disso.

- Eu estudo sabe... Tem vezes que não tem nada para fazer – Olhei para a Maria e sorri, ela estava me olhando seria – Desculpa Maria, mas em minha opinião, uma pessoa que vai para esses lugares tem que saber pelo menos o que ele mostra e o que ele é ou já foi. Porque atualmente o palácio é um museu Nacional.

Ela sorriu afetada. Ela não gostava de quando eu era mais inteligente que ela.

- Mas nada se comparada a festa do Justin que a Aurora me convidou! - Todos me olharam ~ Sabia que ela estava fazendo isso para se vingar de mim -. Pode parecer que temos uma inimizade, mas é que somos assim sempre e eu adoro Maria, porque ela é a única que tem coragem de me desafiar.

 Além de ser a primeira vez que os via desde a viagem, era a primeira vez que eles se reunião depois da minha viagem, então tudo que contássemos na mesa essa noite, seria uma novidade.

- É, foi bem... Legal! – Falo, tomando meu refrigerante. Eu era a única na mesa com uma bebida que não fosse alcoólica. Sophia disse: Você já tem dezoito, pode beber o que quiser. O problema é que eu odeio bebidas alcoólicas, elas têm um gosto ruim e ao invés de me deixarem alegre, me deixam ainda mais ranzinza.

- Legal?! – Exclama Maria indignada– Vocês tinham que ver, foi muito divertido. O Justin não saia de perto da Aurora!

Olhos em mim de novo. Ela estava conseguindo me irritar. Trazer Justin a tona me deixava sempre irritada, porque eu já pensava muito nele e falar dele com outras pessoas, fazia eu pensar mais ainda. Não falei nada, o que a fez continuar.

- Ah, e o Ryan ele é incrível! – Ela fingiu um desmaio e nós rimos.

- Vocês ainda estão se falando? – Pergunto, tentando mudar de vez de assunto. Quando falávamos de um menino que Maria gostava ela esquecia todos os outros assuntos, só para falar dele.

Ela da um sorriso inocente e seu rosto fica levemente corado.

- Todos os dias! – Ela me encara e levanta uma sobrancelha, notando a minha jogada, dou um sorriso fraco, tendo não rir – Não houve nada entre vocês?

- Entre mim e o Ryan?! – Pergunto assustada – Nós nem nos falamos direito.

- Não! – Exclama – Com Justin!

- Podia trocar de assunto? Quero muito falar sobre coisas normais!

E minha rejeita a pergunta fez com que todos ficassem ainda mais curiosos; quase me forçando a falar sobre ele.

- Ok, não tivemos nada. Ele é insuportável! Vivíamos brigando.

- Não pareceu no café da manhã no quintal! – Observa Maria, mordo o lábio com força. Droga! Não pensei que ela tivesse visto – Pareciam estar se divertindo.

- Estávamos com sono, claro que estaríamos sem cabeça para uma discussão.

- E as fotos? – Pergunta Rafa ao meu lado. Viro minha cabeça para ele, tendo uma imagem de como o mataria por trazer o assunto das fotos á tona. Notando o meu rosto, ele abriu um sorriso e levantou as mãos no ar, se rendendo.

Droga, sempre tem as fotos.

- Foi uma grande confusão, que explico outro dia. 


Notas Finais


Gente eu vou mudar a imagem de capa da Fanfic, por uma melhor. Ok? Rs
Obrigada por lerem e perderem alguns minutos lendo a minha estoria.
Serio é muito gratificante ver tantas pessoas lendo a minha Fic. Isso é tao importante para mim.
Estou todo dia atras de algumas coisa que inove a Fic para passar para vocês - Coisas diferente que ela possa fazer ou falar, sabe-. Rs
Beijokas :*


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