História Um novo começo - Leon

Fran: Ainda não acredito que voltou para Buenos Aires, amiga! – Diz sentada na cama enquanto Violetta escova os cabelos.
Vilu: Cheguei faz alguns dias, Fran – Sorri – Já deveria estar se acostumando.
Fran: Não sabe como senti a sua falta.
Vilu: Também senti a sua.
Fran: Deve ter milhares de novidades já que viveu um ano em Nova York.
Vilu: Não tenho nenhuma – Francesca continua a encarando – Não me olha assim, estou falando a verdade! – Confirma.
Fran: Não vai me dizer que ficou chorando pelos cantos por causa do Leon.
Vilu: Como estão as coisas por aqui? – Pergunta mudando de assunto – Mudou muito?
Fran: Violetta! – Levanta da cama – Ficou chorando pelo Leon! – Afirma.
Vilu: Ele foi meu primeiro e único namorado, Francesca! – Retruca enquanto passa rímel em frente a sua penteadeira.
Fran: Mais não pensou dois segundos em te trair na primeira oportunidade que teve – Retruca de volta – Não merece suas lágrimas e... – Para de falar – Se bem que... – Violetta a corta.
Vilu: Se bem que nada, Francesca! – Afirma a olhando pelo espelho – Você tem razão, ele me traiu mais eu o amava e isso me machucou de mais.
Fran: Ainda sente alguma coisa por ele? – Pergunta, Violetta vira pra ela já se cansando desse assunto.
Vilu: Eu sinto é pena – Solta.
Fran: Sentira mais quando o encontrar – Violetta não entende mais prefere ficar quieta. – Se quer saber Lara e Ludmila continuam as mesmas, nojentas e arrogantes – Muda de assunto.
Vilu: Não quero saber das garotas que arruinaram a minha vida – Coloca seu sapato
Fran: Tudo bem! – Diz levantando da cama – Quer conversar sobre o quê? – Pergunta – Já que assuntos do colégio estão proibidos.
Vilu: Não estão proibidos, Francesca! – A olha – Só não quero se lembrar de pessoas que me fizeram mal.
Fran: Tem toda razão, só queria te deixar mais informada sobre os acontecimentos.
Vilu: Sei como estão as coisas, da mesma forma! – Afirma – Mesmas pessoas nojetas, festas de arromba onde todos bebem e traem suas namoradas, Leon o mais pegador de todos que nunca para com uma só onde Ludmila faz Lara de gato e sapato só pra ficar se atracando com ele – Respira fundo agora pegando sua bolsa – É assim que as coisas estão.
Fran: Acertou sobre as festas e as meninas mais o Leon ele agora usa ca... – Ela o corta.
Vilu: Por favor – Pede – Não quero falar dele.
Fran: Tudo bem – Concorda – Onde vai que desde a hora que cheguei está se arrumando? – Pergunta a olhando pronta.
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Vilu: Para um entrevista de emprego – Responde.
Fran: Como? – Pergunta sem entender – Chegou faz três dias e já vai atrás de emprego?
Vilu: Se quero fazer faculdade ano que vem tenho que ajuntar dinheiro, não sou um Leon na vida que tem tudo o que quer.
Fran: Depois eu que falo muito nele – Alfineta a amiga.
Vilu: Eu juro que te jogaria da escada... Mais preciso de você para me dar uma carona até minha entrevista.

...

Fran: Essa é a casa? – Pergunta observando de dentro do carro uma casa imensa, portão grande e largo onde fica dois seguranças parado na porta.
Vilu: É o que o endereço diz – Olha no papel onde está anotado.
Fran: Vai fazer o que aí? – Pergunta sem entender.
Vilu: Cuidar de um senhor cadeirante – Responde, Francesca a encara – Para de me olhar assim, o salário é ótimo.
Fran: Vai arruinar sua vida cuidando de um senhor cadeirante? – Pergunta sem acreditar.
Vilu: A dona da casa disse que não terei que limpar ele nem fazer essas coisas pessoais, apenas auxiliar e fazer companhia enquanto ela estiver fora – Responde – E o salário é muito bom! – Repete.
Fran: Nova York não fez bem para sua cachola – Violetta ri.
Vilu: Me busca as 15:00, por favor! – Pede saindo do carro.
Fran: Que não de certo – Violetta a encara pela janela – É isso que uma boa amiga desejaria nessa hora.
Vilu: Cala a boca – Se vira para ir até o porta.
Fran: Arrasa, Mona! – Grita acelerando o carro.

...
Violetta acompanha a governanta da casa pelos corredores imensos que ela contém, até que chegam em uma sala enorme com cortinas longas e escuras.
Governanta: Senta-se, por favor! – Aponta uma poltrona de frente para uma mesa – Dona Kate não se encontra no momento mais me deixou claro as perguntas que devo fazer.
Vilu: Claro – Senta na poltrona, Violetta sente suas mãos soarem de nervoso.
Governanta: Violetta Castillo, 17 anos, estudante, viveu um ano em Nova York e já trabalhou como baba durante três meses – Lê sua ficha.
Vilu: Não sei ajuda mais completo meus 18 anos daqui alguns meses – A mulher continua vendo a ficha e não responde a deixando mais nervosa ainda.
Governanta: Tem alguma experiência com cadeirantes? – Pergunta agora olhando em seus olhos.
Vilu: Não, apenas cuidei de crianças e posso dizer que são crianças terríveis corriam por todos os lados e um dia não sabe o que aconteceu, Milena a menor foi sair correndo e... – A governanta a corta.
Governanta: Crianças são completamente diferentes desse caso, Violetta! O rapaz não anda! – Afirma grossa, Violetta engole seco.
Vilu: Claro – Concorda.
Governanta: Por que decidiu vir fazer essa entrevista se nunca trabalhou com pessoas nesse caso? – Pergunta a encarando – Tivemos muitas outras pessoa qualificadas.
Vilu: Com toda certeza tiveram pessoas melhores que eu – Diz levantando da poltrona já sem esperanças – Vim mesmo pois preciso do dinheiro para pagar minha futura faculdade, mais entendo que vão preferir o que for melhor para o senhor – Respira fundo – Licença – Pede se virando para sair.
Governanta: Onde pensa que vai? – Violetta para no meio do caminho – Ainda tem mais uma fase nessa entrevista – Violetta vira para a mulher.
Vilu: Pensei que não teria mais chances – Questiona.
Governanta: Kate deixou uma observação em sua ficha – Diz – Ela disse que mesmo que não fosse bem deveria te dar uma outra chance que é conhecer a pessoa que você pode cuidar futuramente – Explica.
Vilu: Então quer dizer que não está perdido meu emprego? – Pergunta.
Governanta: Exatamente! – Concorda – Vou te levar até ele – Anda em sua frente, Violetta respira fundo e esperançosa segue a mulher.

A mulher abre a porta de uma sala, olhando para dentro Violetta percebe ser uma linda biblioteca.

Vilu: Onde está ele? – Pergunta não o vendo.
Governanta: Aguarde uns minutos – Pede – Irei busca-lo.
Vilu: Okay! – Diz entrando naquela biblioteca imensa enquanto a mulher sai da sala. Violetta vai até uma enorme janela que contem na parede de frente para porta e lá de dentro ela fica observando o lindo jardim, uma grama bem verde, lindas flores, árvores e um chafariz gigante no meio de tudo.
Minutos depois Violetta escuta um barulho de rodas se aproximando cada vez mais, seu coração acelera a mil, está seria a última oportunidade que teria para conseguir o tão bom emprego de que necessitava. Violetta cria coragem e vira determinada para frente é quando ela não acredita no que vê.
Vilu: Leon?

Continua...