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História Um Novo Sentido Para a Existência - Ele Adora Me Odiar


Escrita por: Laannell

Notas do Autor


Boa leitura anjos~

Capítulo 10 - Ele Adora Me Odiar


Fanfic / Fanfiction Um Novo Sentido Para a Existência - Ele Adora Me Odiar

POV Hae

Enfiei as mãos no bolso e me sentei no capô de meu carro. Eu estava um pouco desconfortável com Blazer, digamos que é um tipo de roupa que não uso há tempos.

 

Mas uma ocasião especial merece uma roupa especial.

 

Dobrei o braço e a manga para olhar no relógio. Fazia 20 minutos que eu havia chegado aqui e ligado para Hyuk, avisando que estava o esperando na porta, mas até agora nada. 

 

Batuquei os dedos na lataria prata do meu carro. Tirando papai e mamãe, ele era a coisa que eu mais amava. Cut do papai.

 

Meu celular tocou, era uma mensagem de Kangin lembrando-me que amanhã teria jogo.

 

Um cheiro delicioso tomou o ar próximo a mim.

 

- Desculpa a demora Hae-ah.

 

Tirei os olhos do aparelho celular para encarar meu professor.

 

Desci meus olhos por seu corpo.

 

- Não... não tem problema. – Tirei os olhos de suas coxas e o encarei – Você está lindo.

 

Hyuk riu e tocou a gola do meu Blazer.

 

- Você está diferente... – Mordeu os lábios – Mais... homem.

 

Revirei os olhos.

 

- Está dizendo que ontem eu não era homem?

 

- Você entendeu o que eu quis dizer Donghae.

 

Sorri torto.

 

- Vamos? – Desencostei do carro e abri a porta para hyuk entrar.

 

- Valeu. – Agradeceu. Fechei a porta e dei a volta, assumindo a direção. Por vontade própria, meus olhos pousaram em suas coxas. – Não babe garoto. – Ele zombou de mim, fechando minha boca.

 

Liguei o carro.

 

Mal estávamos saindo para jantar e eu já estava louco para voltar.

 

 

POV Hyuk

 

 

- Vai me contar onde estamos indo?

 

Donghae sorriu.

 

- Horraido. – Ele desviou os olhos da estrada para me olhar – Restaurante.

 

Mordi os lábios

 

– Adoro comida chinesa.

 

- Eu sei.

 

Franzi a testa.

 

- Como? Eu nunca te contei!

 

- Digamos que seu irmão fala demais.

 

Fingi não notar a mão de Donghae se aproximando cada vez mais de minha coxa e não demorou muito para que ele alcançasse seu objetivo.

 

- Pelo que eu saiba, é uma imprudência dirigir com apenas uma mão.

 

Ele mordeu os lábios rindo.

 

- Mas ninguém vai ver. – Piscou e apertou minha coxa.

 

Passei meus olhos por seu corpo. Eu realmente estava surpreso. Donghae de Blazer e calça social? Essa era nova para mim.

 

[...]

 

- Eu adoro vir aqui. – Confessei.

 

O restaurante era fino, mas ao mesmo tempo simples. Uma musica calma tocava, deixando o ambiente aconchegante.

 

- Minha mãe sempre me traz aqui. – Ele sorriu dando de ombros.

 

- Você acha que... que alguém pode nos ver aqui e isso chegar ao ouvido de sua mãe?

 

Donghae franziu a testa.

 

- Acho que não. – Sua mão capturou a minha sobre a mesa – Quer pedir agora?

 

- Por mim tudo bem.

 

Eu só esperava que ele estivesse certo. O que Hyang pensaria de mim se soubesse que estava “ficando” com o filho dela?

 

 

POV Hae

 

 

Parei meu carro na frente da casa de Hyuk, puxei o freio de mão e o olhei. Ele me olhou. Ficamos nos olhando.

 

- O que? – Perguntou rindo.

 

- O que, o que?

 

- Porque está me olhando assim? – Ele perguntou.

 

- Estou esperando para ver se você vai me convidar para entrar.

 

- Você quer entrar? – Ele mordeu os lábios e arqueou uma sobrancelha.

 

- Bom... – Umedeci meus lábios – Uma roupa especial, um restaurante especial, tudo especial. Acho que a noite deve terminar de uma forma especial.

 

- Talvez você tenha razão... – Ele sorriu – Vamos entrar?

 

- Sem dúvida.

 

Saimos do carro e caminhamos para sua casa. Assim que entramos, Hyuk jogou seu celular no sofá, agarrou minha mão, puxando-me pelas escadas até seu quarto.

 

- Confesso que, desde que ti vi, quis trazer você aqui para dentro... – Hyuk me encostou na porta e sua mão desceu por meu peito – Acabei de descobrir que tenho fetiche por homens vestido do modo como você está...

 

Escorreguei meus dedos por suas costas, puxando a barra de sua camisa, Hyuk passou os braços pelas mangas deixando a peça escorregar até seus pés. 

 

Ele arrancou meu blazer e saiu me puxando pela gravata.

 

Confesso, o final da noite foi melhor que o jantar. Eu já não estava tão tímido com Hyuk nem ele comigo. Nos tocávamos com uma incrível intimidade, era como se nos relacionássemos a muito tempo. Tudo estava mais intenso. Cada toque, cada beijo, cada gesto, cada olhar...

 

Sensações recém descobertas por mim.

 

Depois de atingirmos a ápice de nossa relação, fechei os olhos e o puxei contra meu peito, enquanto tentávamos estabelecer nossa respiração.

 

Eu me sentia tão diferente... Realmente, desde que Hyukjae entrou em minha vida tudo que fui um dia se apagou dando lugar a um novo Donghae.

 

- Hyuk?

 

Ele ergueu o rosto do meu peito para me encarar.

 

- Sim?

 

Mordi os lábios, apreensivo. Eu queria perguntar, mas não sabia qual seria sua reação.

 

- Sei que não tenho nenhum direito de te perguntar nada, mas estou curioso desde ontem...

 

Ele franziu a testa e se remexeu sobre mim.

 

- Pergunte.

 

- De onde... de onde você conhece Jungsu?

 

Hyuk torceu os lábios e ficou me encarando por alguns segundos.

 

- Conheci Jungsu na faculdade. – Ele voltou a deitar a cabeça em meu peito. Pensei que o assunto pararia por ali mesmo, mas ele prosseguiu – Ele foi a primeira pessoa que eu conheci na faculdade. Alguns meses depois começamos a namorar... – Hyuk me olhou, fiz uma careta, ele riu – Nosso namoro durou 2 anos, então ele me pediu em casamento. Eu aceitei, claro. Sempre o vi como o cara perfeito, mas o tempo foi passando. Não demorou muito para o verdadeiro Jungsu infantil e prepotente começar a aparecer. – Ele balançou a cabeça indignado – Eu sempre fiz planos para nós, mas ele nunca se interessou, me enrolou por mais um ano até que eu o peguei na cama com meu primo.

 

Meus olhos saltaram.

 

- Uau... – Balbuciei – Isso deve ter sido... chato.

 

- Foi horrível! – Ele concordou dando de ombros – Ele sabia que a única coisa que eu nunca perdoaria era a traição.

 

- Não sei o que dizer. – Escorreguei meus dedos por suas costas – Se eu disser que sinto muito vai ser mentira.

 

Ele riu inclinando-se para colar seus lábios em meu pescoço.

 

- Eu queria te pedir uma coisa...

 

- Qualquer coisa Hyuk.

 

- Eu sei que não tenho o direito de te pedir nada, mas por favor, quando se relacionar com outra pessoa não me procure no mesmo dia. – Seu nariz franziu – Isso é nojento. Ew!

 

- Fique tranqüilo – Sorri – Só estou tocando em você. – O deitei ao meu lado e coloquei meu corpo sobre o seu. – Eu te falei, não sou de transar com vários, se eu me interessar por alguém, antes de qualquer contato, você seria a primeira a saber, e tudo estaria terminado.

 

- Terminar o que? – Ele riu – Não temos nada.

 

Dei de ombros.

 

- Terminar esses benefícios. Não sou tão cachorro a ponto de manter relações com duas pessoas.

 

- Me sinto mais aliviado. – Ele sorriu. Beijei seus lábios e voltei a me deitar ao seu lado. Hyuk me deu as costas e eu o abracei por trás. Escorreguei minha mão por seu quadril até chegar a suas coxas e encaixar minha mão ali. Hyuk riu encolhendo as pernas – Ok, isso faz cócegas... mas é bom, estranho, mas bom.

 

Ri contra seu pescoço.

 

- Boa noite Hyukkie.

 

- Boa noite Hae-ah.

 

[...]

 

- Porque você não trás suas roupas e vem morar aqui? – Hyuk ironizou.

 

- Nossa, pensei que gostasse da minha companhia! – Empurrei a porta e entrei em sua casa. – Ontem à noite você gostou. Gostou muito.

 

- Donghae! – Ele socou meu ombro.

 

- Poxa só vim te fazer companhia para o almoço. – Dei meu sorriso mais convincente.

 

- E sua mãe?

 

- Está trabalhando. – Dei de ombros – Eu sou péssimo cozinheiro, ai eu pensei, porque não ir à casa de Hyuk fazer companhia a ele? Juntei o útil com o agradável.

 

Enlacei sua cintura e beijei seu pescoço.

 

- Não trocou de roupa? – Hyuk enrolou o dedo na minha gravata.

 

- Não. Não fui para casa.

 

- Certo. Fique a vontade. Vou terminar o almoço.

 

- Vou contigo.

 

Caminhei com ele até sua cozinha. Enquanto Hyuk preparava tudo, conversávamos animadamente. Havia várias coisas sobre ele que eu não sabia, tínhamos também muitas coisas em comum: Mesmas bandas, mesmos filmes e outras coisas. Contei a ele sobre a prova que refiz na sala do diretor e o resto da minha manhã.

 

- Hoje vou ter um jogo em Seul. – Contei.

 

- Kangin me contou. – Ele sorriu pondo a mesa.

 

- Se quiser ir me ver dar um show, não irá se arrepender.

 

- Você é pouco convencido.

 

- Só me garanto.

 

Me levantei para abraçá-lo, mas quando estava pronto para enlaçar sua cintura a campainha tocou.

 

- Está esperando alguém? – Indaguei.

 

- Não que eu saiba. – Hyuk enxugou as mãos no pano de prato e caminhou para a sala, eu o segui. Antes de abrir a porta, ele virou-se para mim – Seria melhor você esperar lá encima.

 

Suspirei.

 

- Ok.

 

Subi as escadas e parei no topo, eu estava curioso, queria saber quem era a infeliz pessoa. Inclinei um pouco a cabeça para ouvir a conversa.

 

- Oi Hyuk.

 

- Jungsu? O que faz aqui?

 

Revirei os olhos. Pudera! Aquele idiota tinha sempre que atrapalhar tudo, já não bastava na escola, queria me foder aqui fora também.

 

- Podemos conversar Hyuk?

 

Não, eles não podiam conversar!

 

Inclinei-me sobre o corrimão da escada, tendo a perfeita visão de Jungsu dentro da sala, perto de Hyuk. Perto demais na minha opinião.

 

- Nós dois não temos nada para conversar Jungsu!

 

Isso Hyuk!

 

- Claro que temos Hyukjae, eu cometi um deslize, mas não podemos jogar no lixo todos aqueles anos que passamos juntos, eu ainda gosto de você. Dúvido que nesses meses separados você não sentiu saudades.

 

Eu tinha que dar um jeito de mostrar para aquele idiota que Hyuk estava comigo, ele iria me matar, mas pelo menos Jungsu saberia de quem Hyuk é agora.

 

Entrei em seu quarto já tirando minha camisa, meu tênis e minha calça, fiquei apenas com minha boxer branca e a gravata. Fui até o banheiro e me olhei no espelho.

 

Abri a torneira e molhei um pouco os cabelos e o corpo.

 

Suado. Sinal de que estava numa daquelas transas loucas.

 

Baguncei meus cabelos.

 

Sai do quarto dele e comecei a descer as escadas. Acelerei minha respiração.

 

- Hyukkie, amor... – Falei ofeguando entrando na sala, fingindo não ver Jungsu ao meu lado – Porque está demorando tanto? Me deixa duro e depois cai fora? – Jungsu virou-se surpreso. Seu queixo caiu. Olhei para Hyuk e sorri – Desculpa, não sabia que estava com visitas, vou te esperar lá encima. – Pisquei para ele.

 

- O que... – Jungsu balançou a cabeça transtornado.

 

Hyukjae me lançou um olhar mortal, mas ao mesmo tempo tentava prender o riso.

 

- Oi professor. – Acenei para Jungsu – Foi um prazer em revê-lo, mas vou subindo, sabe como o Hyuk é insaciável. – Sorri torto. Ajeitei minha gravata e voltei a falar com Hyukjae – Te espero lá encima, quero te jogar na parede e te chamar de largatixa.

 

 

== x ==

 

 

Sai dali saltitando e cantarolando. Fiquei no alto da escada contando.

 

1... 2... 3... 4... 5

 

A porta abriu, depois bateu.

 

Logo, o diabo apareceu no inicio da escada passando a mão pelos cabelos.

 

- Donghae, você tem noção do que acabou de fazer? – Indagou exasperado.

 

- Mostrei para ele quem é o seu homem!

 

- Meu homem? – Ele jogou os braços para o ar – Você acabou de estragar tudo! Jungsu vai contar para a cidade toda, seu idiota, mimado!

 

 

Hyuk adora me odiar, não me dá trela não 

Se desespera e depois come na minha mão 

Se faz de santo, mas é só pra me afrontar

 

 

- Eu não tinha pensado nisso...

 

- Típico! Você nunca pensa... Amor

 

Ele ironizou revirando os olhos.

 

Desci as escadas, parando no último degrau.

 

- Está insinuando o que?

 

- Que você é um irresponsável! – Vociferou ele. – Não pensa nas consequências! É um garoto que gosta de se exibir!

 

- Me exibir? – Revirei os olhos – Eu apenas mostrei para Jungsu que você está comigo, e não me arrependo por isso. E pare de me chamar de garoto! Eu não sou garoto. Sou um homem!

 

 

Homem insano, quer causar meu fim 

Se chego, ele derrete, se perde pra mim 

Entre quatro paredes nosso caos exala perdição

 

- Então não tome atitudes infantis! Bebezão!

 

Travei o maxilar.

 

- É, mas foi o bebezão aqui que te fez revirar os olhos e gritar ontem à noite.

 

Hyuk fechou a cara.

 

- Seu estúpido! Eu te odeio! Idiota! Imaturo!

 

Colei meu corpo no seu, Hyuk foi andando de costas até chocar-se contra a parede. Enlacei seu quadril e o levantei, fazendo suas pernas abraçarem minha cintura.

 

 

E perde a linha e a compostura, só falta o juízo, me usa e abusa 

Se tua respiração te acusa, a química fluiu, é hora de se entregar 

E se aventurar...

 

 

- Vou te mostrar o estrago que o crianção aqui pode fazer. – Ele gemeu agarrando meus cabelos enquanto minha boca devorava a sua. Pressionei meu membro rígido no meu, fazendo-o grunhir. Tirei sua blusa e escorreguei minha mão por suas costas. 

 

Já que me provocou, agora aguenta até o fim, só pra me descontrolar 

E ele me enfeitiçou, eu posso te roubar pra mim, não vai querer se enganar 

E no veneno eu quero te encontrar 

Vou entrar na tua mente, até te provar que já não vai viver sem mim 

Pois com você, eu vou até o fim.

 

Desencostei-o da parede. Subi as escadas até seu quarto, deitando-o em sua cama. Coloquei meu corpo sobre o seu, enquanto minha língua brincava em sua boca e nossas mãos percorriam desesperadamente o corpo um do outro, arrancando os tecidos que cobriam nossos corpos e os atirando no chão.

 

Finge ser discreto, mas depois já vai se abrir 

Se quer sair de órbita, é só me abduzir 

Em universo paralelo, em qualquer outra dimensão 

Convite tentador 

Sei que meu passado condena, eu sou o erro que solucionou o teu problema 

Aprende o kamasutra que eu alivio a sua tensão.

 

 

Escorreguei minha boca para seu pescoço, mordendo-o.

 

- Donghae... – Ele gemeu, arranhando minhas costas.

 

Com a ponta da língua, percorri todo o caminho desde seu pescoço até seu peitoral, sugando seu mamilo.

 

 

E perde a linha e a compostura, só falta o juízo, me usa e abusa 

Se tua respiração te acusa, a química fluiu, é hora de se entregar 

E se aventurar...

 

Suas pernas abraçaram minha cintura, suas pequenas mãos apertavam meus braços a cada sugada que eu dava em seus mamilos, seus gemidos estavam cada vez mais altos.

 

Mordi o bico do seu mamilo e voltei para cima, tomando sua boca.

 

Hyuk apertou sua perna ao redor de mim, esfregando seu corpo contra o meu.

 

- Donghae, vem logo! – Implorou contra meus lábios.

 

 

Já que me provocou, agora aguenta até o fim, só pra me descontrolar 

E ele me enfeitiçou, eu posso te roubar pra mim, não vai querer se enganar 

E no veneno eu quero te encontrar 

Vou entrar na tua mente, até te provar que já não vai viver sem mim 

Pois com você, eu vou até o fim

- Claro. – Ergui um pouco seu quadril e coloquei meu membro em sua entrada – Mas...

 

- Mas o que porra?

 

- Quanta brutalidade!

 

Ele remexeu o quadril impaciente.

 

- Veeeeeeem!

 

- Depois eu que sou a criança mimada – Revirei os olhos – Só vou dar o que quer, quando me chamar de seu homem.

 

Ele apertou os olhos com força.

 

- Seu homem.

 

Bufei. Ótimo, ele queria brincar.

 

Apertei seu quadril e o penetrei um pouco. Hyuk mordeu os lábios e revirou os olhos, quando estava começando a sorrir eu retirei meu membro dele.

 

- PORRA!

 

- Diga! – Exigi.

 

- Nãoooooooooo! – Ela socou o colchão. Aproveitei que sua perna estava em minha cintura e dei um tapa em sua coxa. Minha professor safado se contorceu e gemeu. – Porra, porque me bateu?

 

- É isso o que se faz com as crianças que não obedecem.

 

Hyukjae agarrou meu ombro e me empurrou para o lado. Seu corpo veio para cima do meu.

 

- Você fala demais garoto. – Ele se encaixou em meu membro e desceu.

 

Joguei a cabeça para trás, apreciando a onda de prazer que passava por meu corpo.

 

- Merda... – Grunhi agarrando seus quadris e a ajudando a mover-se.

 

- Tão... Grande. – Hyuk gemeu – E... grosso.

 

Ele cavalgava em mim em um ritmo calmo e delicioso. Me sentei na cama e abocanhei seus mamilos, fazendo-o aumentar o ritmo de seus quadris.

 

- Geme para mim Hyukkie...

 

- Hae-aah...

 

- Droga, tão apertado.

 

Suas mãos agarraram meus ombros, buscando apoio. Quando senti o ápice se aproximando eu o deitei na cama e me coloquei sobre ele, estocando rápido e fundo. Ele mordia os lábios sensualmente, enquanto suas curtas unhas rasgavam, quase que literalmente, minhas costas.

 

Não demorou muito para que explodíssemos em sintonia.

 

Hyuk amoleceu sob mim, eu o puxei para meu peito. Fechei os olhos e esperei que minha respiração voltasse ao normal e que as batidas do meu coração desacelerasse.

 

Beijei seu pescoço e o deitei ao meu lado.

 

- Me desculpa – Suspirei – Eu realmente não devia ter feito aquilo.

 

Hyuk assentiu.

 

- Tudo bem. – Deu de ombros – Pelo menos você o fez ir embora mais rápido.

 

Ri. Coloquei metade do meu corpo sobre o seu.

 

- Eu acho que ele não vai espalhar o que viu aqui.

 

- Porque acha isso?

 

- Ora Hyuk! – Revirei os olhos – Ele sabe que você o odiaria por isso, e a chance de voltarem seria muito menor.

 

Ele franziu a testa.

 

- Talvez você esteja certo. – Ele suspirou – Ou talvez tudo seja um sinal para terminarmos isso.

 

Por algum motivo, o desespero me tomou.

 

- Não! Nós não podemos! Tirando minha mãe, você o único com quem posso me abrir, eu realmente não quero que isso termine. Você não é apenas o professor com quem transo, é um amigo também, o único amigo em quem posso confiar e que não está próxima de mim por causa do meu dinheiro ou popularidade.

 

Ele suspirou. Suas mãos alisaram meus cabelos.

 

- Ok.

 

Sorri.

 

- Obrigado amor. – Beijei sua boca gargalhando. Afastei-me para encará-lo. – Nunca chamei ninguém de amor.

 

- Você não precisa me chamar assim. – Ele torceu os lábios – Não sou seu amor.

 

Dei de ombros.

 

- Bom, mas eu já te vi chamar Wook, Yesung e Kibum de amor, e eles não são seus amores.

 

- Eles são meus amigos.

 

- Eu também sou seu amigo. – Mordi os lábios e apalpei sua bunda – Mas com benefícios.

 

- Idiota! – Ele me empurrou rindo – Eu te odeio sabia?

 

Rolei de novo para cima dele.

 

- Você me odeia? – Ri – Você me ama!

 

- Eu? Amar você?

 

- Aham.

 

- Sinto muito, não me apaixono por garotos -criança. – Brincou.

 

- E Jungsu?

 

Ele fez careta.

 

- Jungsu foi um erro. – Ri enquanto me sentava na cama. – Vamos almoçar?

 

- Sim, daqui a pouco preciso ir em casa e pegar minhas coisas para ir jogar.

 

[...]

 

Enquanto Kangin repassava nossa formação, eu amarava o cadarço da minha chuteira. Queria que Hyuk estivesse vindo me assistir, mas...

 

- Donghae, ouviu o que eu disse?

 

- Hein?

 

Kangin revirou os olhos rindo.

 

- Concentre-se, precisamos de você.

 

- Ok.

 

- Todos prontos?

 

- Sim treinador.

 

Saímos do vestiário.

 

 

POV Hyuk

 

 

- Sol. Dos. Inferno! – Wook choramingou – Vai detonar minha pele!

 

- Wook! – Ri – Não reclame ok?

 

- Certo. – Ele torceu os lábios e colocou seu chapéu. – Porque estamos aqui mesmo?

 

- Porque é um dia especial para Kangin. – Kibum respondeu.

 

- Oh, pudera! – Wook resmungou. – Odeio futebol!

 

- Wook...

 

- Ok parei. – Ele cruzou as pernas e observou, desconfiado, os rapazes saindo do vestiário. Quando ele viu Donghae, me encarou com aquele olhar de pervertido – Você e o garotão hein...

 

- Wook, fale baixo! – Eu o cotovelei – Você não acredita quem esteve lá em casa hoje.

 

- Tenho cara de vampiro com super dons? – Ele rolou os olhos – Desembucha!

 

- Park Jungsu.

 

- OMG! – Sua boca formou um “O” – O que ele queria?

 

- Conversar comigo.

 

- Tá, eu imaginei que fosse isso. Mas o que conversaram especificamente?

 

- Não chegamos a conversar. – Suspirei – Donghae estava lá e fez um show. Acredita que o garoto arrancou a roupa e foi na sala?

 

Wook gargalhou.

 

- Nu?

 

- Não. De gravata e cueca.

 

- Inacreditável! Mas e Jungsu?

 

- Ficou furioso e foi embora.

 

Wook torceu os lábios.

 

- Será que ele vai contar a alguém?

 

- Donghae acha que não.

 

- Seja o que Deus quiser.

 

- Olha, vai começar – Yesung avisou.

 

O jogo começou, e realmente, Donghae jogava bem. Nunca fui muito bom em futebol, mas sabia que eles estavam ganhando já que marcaram mais gols.

 

Assim que o primeiro tempo acabou Kibum quis ir ao vestiário ver Kangin, ou melhor, vigiar Kangin.

 

- Odeio líderes de torcida. – Bufou meu cunhado.

 

- Acho que vou ficar aqui mesmo. – Falei.

 

- Elas devem estar todas encima de Donghae . – Wook riu.

 

- Ok, vamos! – Saia em direção ao vestiário.

 

 

POV Donghae

 

 

- Ai, ai, ai... – Resmunguei – Não aperta!

 

- Donghae, pare de choramingar. – Kan girou meu tornozelo mais uma vez. – Acho que você torceu.

 

- Inferno. – Grunhi. – Não tem nenhuma enfermeira nessa merda?

 

- Não Donghae. – Kangin suspirou. – Fique aqui, eu sei de alguém que pode nos ajudar.

 

- Quem?

 

- Hyukk.

 

Franzi a testa.

 

- Hyuk Hyuk? Aquele Hyuk?

 

- Se esta se referindo a meu irmão, sim, aquele Hyuk.

 

- Ele está aqui?

 

- Aham. – Ele sorriu – Porque a surpresa?

 

- Nada. – Dei de ombros sorrindo.

 

Kangin soltou meu tornozelo e saiu do vestiário.

 

- Haee, se quiser eu posso fazer uma massagem... – Jessica desceu a mão pelo seu corpo.

 

- Ou eu. – Hyuna mordeu os lábios.

 

- Ou eu. – CL falou, entrando entre as duas.

 

- Se você preferir pode ser nós três. – Elas umedeceram os lábios enquanto se abraçavam.

 

Aquilo era o sonho de qualquer cara, três gostosas em sua cama. Mas eu já não fazia parte dessa porcentagem de homens que tem esse fetiche.

 

- Suruba? – Kangin voltou, mas agora acompanhado por Wook, Yesung, Kibum e Hyuk. – Está podendo em Donghae.

 

- Eu? Não! Não curto orgias. – Falei, olhando de Kangin para Hyuk.

 

- Sei... sempre desconfiei que você fosse gay. – Kangin brincou. – Meu irmão fez um curso de primeiro socorros, acho que pode te dar um trato.

 

- Seu irmão? – Shindong, nosso goleiro secou Hyuk.

 

- Ei, olha o respeito! – Joguei meu tênis nele.

 

- É isso ai. Agora vamos todos para o corredor, Donghae ficará constrangido demais se chorar na frente de todos, é melhor que só Hyuk fique aqui.

 

- Cara sortudo.

 

- Ai, ai, meu pé esta doendo.

 

- O meu também.

 

- Me examina também?

 

- Vamos, saiam!

 

A cada comentário insolente, Hyuk corava mais e mais.

 

Depois que todos saíram, ele se sentou no banco cumprido e de concreto em que eu estava sentado.

 

- Ponha seu pé aqui. – Ele bateu na coxa.

 

Girei meu corpo, me sentado com uma perna de cada lado do banco, joguei minha perna esquerda em seu colo e escorreguei no banco, quase que encochando ele.

 

Hyuk se afastou para alcançar meu tornozelo, apertando-o, com força.

 

- Ai ai ai!

 

- Onde dói? – Ele apertou novamente.

 

- Merda, é ai! – Grunhi.

 

- Aqui? – Hyuk mordeu os lábios e voltou a me apertar.

 

Travei o maxilar, impedindo um gemido de dor.

 

- Qual seu problema? – Puxei minha perna de sua mão – Eu já disse que é aqui... – Mostrei o local – Não precisava apertar de novo, está doendo!

 

- Só estava confirmando o local. – Ele se levantou furioso – Mas se não está bom para você, peça para aquelas garotas, três pares de mãos são melhor que uma.

 

- Ah sim... – Ri – Agora entendo o porquê de toda essa revolta.

 

- Não tem um “porque”.

 

O puxei pela cintura, colocando-o entre minhas pernas.

 

- Você está com ciúmes! – Zombei.

 

- Eu? Ciúmes? De você?

 

- Exatamente... – Escorreguei minhas mãos por suas coxas, alisando sua bunda. – Não precisa ficar assim, Jessica, Hyuna e CL são fúteis, não fazem meu tipo.

 

- Não estou com ciúmes de você! E tire suas mãos da minha bunda. – Ele me empurrou, e tentou escapar dos meus braços, sem muito sucesso.

 

- Vem aqui. – O puxei para o banco e projetei meu corpo sobre o dele, fazendo-e se deitar. – Não precisa se enciumar amor, elas não chegam aos seus pés.

 

Hyuk deixou escapar um sorriso. Coloquei uma de suas pernas ao redor da minha cintura acomodando-me melhor sobre seu corpo.

 

- Donghae, pare! – Hyuk me empurrou – Alguém pode nos ver.

 

- Ninguém vai nos ver. – Rocei meus lábios em sua bochecha, fazendo-a fechar os olhos e gemer.

 

- Garoto...

 

Mordi sua boca e escorreguei meus beijos para seu pescoço.

 

- Sabe que eu até gosto de ser chamado de garoto... – Suguei o lóbulo de sua orelha – Mas só quando você fala. É excitante.

 

Hyuk agarrou meus cabelos e me puxou de encontro aos seus lábios.

 

- Droga... – Ele gemeu ao sentir minha mão caminhando por sua coxa. – Quando essa merda de jogo acaba?

 

- Tem só mais um tempo... Por quê?

 

- Por que eu quero você.

 

Sorri maliciosamente e me inclinei para capturar seus lábios mais uma vez.

 

Antes que pudéssemos nos afastar, a porta do vestiário foi aberta.

 

- AISHHH! O que... o que é isso?


Notas Finais


Quem será que abriu a porta? façam suas apostas
Até o próximo
kissus :v


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