1. Spirit Fanfics >
  2. Um Outro Amor Verdadeiro >
  3. O enfermeiro

História Um Outro Amor Verdadeiro - O enfermeiro


Escrita por: Huntsman

Notas do Autor


Ooooe! Desculpem-me se a historia está mto parada :/ Pretendo escrever coisas hots nos próximos capitulos..

Good Reading! Boa Leitura!

Capítulo 15 - O enfermeiro


Fanfic / Fanfiction Um Outro Amor Verdadeiro - O enfermeiro

[Killian]

Depois de David me deixar na casa da Regina, ela fez zilhões de perguntas. “Como você está?”, “Pretende voltar pro mar?”, “Tem certeza que está recuperado?”. E finalmente ela chegou ao ponto que ela sempre quis chegar. “Você e David, como estão?”.

                – Estamos bem. – Respondi. – Ele não teve muitos ferimentos.

                – Não foi isso que eu quis saber. – Ela disse.

É eu sei que não. Sei o que ela quer saber, e é incrível como essa mulher vive se metendo no que não lhe interessa.

                – Bom, deixamos nossas desavenças para trás há muito tempo, desde o período da Terra do Nunca, lembra? Então, desde então não brigamos com tanta frequência. Posso até dizer que viramos amigos.

Sei que minha resposta não a convenceu, mas pouco me importa, por que eu não iria responder nada mesmo.

                – Killian, não se preocupe, não vou contar nada pra ninguém.

Foi a única coisa que ela disse antes de fechar as enormes portas brancas atrás de mim.

Eu deveria ter ligado para o David como ele me pediu, mas não fiz isso por dois motivos. Primeiro, tenho outro assunto para resolver e segundo, não quero dar mais um motivo para Regina ficar nos infernizando. Sei que ela não desistirá até ouvir de um de nós o que, aparentemente, ela já sabe.

É incrível como essa mulher sabe de tudo, as vezes até mesmo antes dos que estão envolvidos no assunto.

Agora estou de volta ao hospital. David não aprovaria o que estou prestes a fazer, mas o que eu posso dizer, sou adulto e respondo por minhas próprias ações.

Rodo todo o hospital a procura do meu objetivo. Posso não ser um detetive ou até mesmo um caçador, mas quando quero descobrir algo eu descubro, não importa como, no fim, eu sempre descubro.

Alguns minutos se passam até que eu o encontre.

                – Oi.

                – Ahn, ola. Você não tinha recebido alta? Algo aconteceu? Quer que eu chame o Dr. Whale?

                – Não, não! Estava procurando por você mesmo.

                – Por mim?!

                – Sim. – Pela primeira vez avalio todo seu corpo, seus traços, sua postura. – Foi você que levou as minhas roupas e os remédios no meu quarto antes de eu receber alta, não foi?

                – Sim, por que? Algo sumiu? Eu juro que eu não..

                – Ei, relaxa! Não é nada disso. – Digo tranquilizando-o.

                – Aah, então em que posso ajudar?

                – Eu preciso conversar com você. Em particular.

Agora parece que ele é quem está me avaliando. Ele me encara da cabeça aos pés. Continuo firme, mas adoto uma póstuma não intimidadora e o máximo amigável que posso.

                – Tudo bem. Daqui a meia-hora eu farei uma pausa. Me espere na lanchonete do hospital, sabe onde ela fica?

Nego com a cabeça e ele me explica como chegar no local.

                – Ok. Estarei lá.

Desço e sigo a direção que ele me deu. Chego a um a lanchonete não tão grande. Me pergunto se David sabia que existia esse espaço no hospital.

Meia-hora se passam e como combina ele chega.

                – Então, Killian, o que queria falar comigo?

                – Seu nome é August, certo?

                – Sim.

                – Bom, August, sei que sua vida pessoal não me interessa nem um pouco e que você não me deve satisfação alguma, mas eu notei uma certa “tensão” entre você e Robin na ultima vez que estive aqui.

Paro de falar e encaro sua expressão, ele está normal, nem surpreso nem incomodado.

                – E se eu não me engano, você também foi o enfermeiro responsável por levar Robin para casa. – Agora ele finalmente parece estar surpreso.

                – Como você soube disso, eu me pergunto, afinal você estava em coma.

                – Induzido. Mas isso não vem ao caso. Não estou interessado no que aconteceu com vocês depois que você o levou para casa, vocês são adultos e isso diz respeito somente à vocês.

                – Sim, realmente isso diz respeito somente a nós, embora nada tenha acontecido.

                – Entendo. Mas volto a dizer que notei certa tensão entre vocês, e me corrija se eu estiver errado, mas creio que vocês sentem algo um pelo outro, só não sabem como dizer.

                – Então você está sugerindo que seu amigo é gay? Ou pior, está dizendo que EU sou gay?!

                – Não estou insinuando, só estou dizendo o que vi e o que percebi.

Ele me encara com uma cara irônica mantendo uma das sobrancelhas levantadas.

                – Então, o que me diz, estou errado?

                – Não sei, está?

                – Só tem um jeito de descobri. Aqui, pegue. – Entrego-lhe um papel.

                – O que é isso?

                – Um endereço, esteja lá nesse dia e nessa exata hora. Quer dizer, se eu não estiver errado, você estará lá.

Ele não diz nada, apenas pega o cartão, guarda em um dos bolsos da sua calça jeans e volta a me analisar mentalmente.

                – Se não se importar, tenho resolver uma outra coisa antes de voltar ao trabalho. Prazer em conhecê-lo Killian.

Me levanto e aperto sua mão.

                – O prazer foi todo meu August.

Espero ele sair e começo a ir em direção à saída do hospital.

                – Bom, uma parte já foi concluída, agora só tenho que convencer Robin a ir nesse encontro.

É claro que existe algo entre August e Robin, e é obvio que August vai estar no lugar e na hora que eu indiquei, mas e Robin? Será que vou conseguir convencê-lo a ir?

[Robin]

~ Três horas depois ~

Não entendi muito bem o que Killian quis dizer com “preciso conversar com você urgente”. O que será de tão urgente ele teria para falar comigo e por que será que pediu para eu não contar nada a David?

Não gosto muito de segredinhos, ainda mais quando envolve uma parte de um casal. Algo sempre dá errado e eu sempre sou a testemunha ou o “cúmplice”.

Chego no lugar em que ele pediu para que o encontrasse. E o encontro parado perto de uma lanchonete.

                – Então Killian, o que queria falar comigo de tão urgente?

                – Bom, é meio difícil de explicar então vou direto ao ponto.. Digamos que eu meio que arrumei um encontro pra você.

                – Você fez o qu...

                – Oi Robin, que bom te ver aqui.

Me viro para ver quem acabou de chegar. E lá está ele, August, o Pinóquio em pessoa.

                – August... Eu.. É.. O que está fazendo aqui?

Claro que eu sei o que ele está fazendo aqui, ele é o meu “encontro”.

                – É, que tal entrarmos? – Killian sugere.

                – August, tem como você nos dar licença por um segundo?

Espero August entrar na lanchonete e se sentar em uma das mesas.

                – Que diabos você acha que está fazendo?

                – Robin, eu posso explicar..

                – Ah, é bom que possa mesmo.

                – Eu reparei como vocês trocaram olhares no hospital, e também descobri que foi ele quem te levou pra casa. Alias você não tem uma casa aqui por perto, certo? Então para onde ele te levou?

                – Não te interessa, tudo bem?

Pareço mais aborrecido do que estou, mas ele bem que merece.

                – Desculpa, é que eu pensei que você e ele.. Você sabe.. Estivessem um afinal do outro. Mas se você não está, é uma pena, por que aparentemente ele está muito afim de você e aposto que ele vai ficar meio chateado quando ver você ir embora e deixá-lo sozinho nessa lanchonete.

Afim de mim? Será mesmo que ele está afim de mim?

Fico vermelho e tento disfarçar, mas é tarde de mais, Killian já notou e possui um enorme sorriso no rosto.

                – Escuta, só vai lá e dê uma chance a ele, ok? O que você tem a perder afinal?

                – Tudo bem. Vou lá e esclarecer a burrada que você fez, e nada alem disso, ok?

                – Como quiser parceiro.

Deixo o na porta da lanchonete e começo a ir na direção em que August está sentado.

Ele está com uma calça jeans e uma camiseta preta, seus cabelos estão molhados e sua barba por fazer. Ele me encara de um jeito avaliador e intimidador.

                – Então, você veio, hein? – Ele puxa assunto assim que me sento.

                – Escuta August, não sei o que Killian te disse, mas eu juro que não estou sabendo de nada disso, eu vim por que ele me ligou dizendo que precisa conversar comigo um assunto serio e urgente, mas eu não sabia que se tratava disso.

                – Disso?!

                – Éh, de você, de mim, de nós. Quer dizer, ele acha que pode ter um ‘nós’.

                – E o que você acha?!

Encaro-o. Não sei o que responder.

                – O que eu acho?! – Pergunto de volta. Ele me encara ainda esperando uma resposta. – Eu não sei.. Eu.. éh.. quer dizer, você é bem.. E naquele dia.. eu achei que..

                – Pretende terminar alguma dessas frases ou terei que advinha-las?

Encaro-o. Realmente não sei o que dizer, então faço a única coisa que poderia fazer para responder sua pergunta. Se Killian estiver falando serio e se August realmente estiver afim de mim não teria problema se eu beijasse-o, teria?

Inclino meu corpo sobre a mesa redonda e puxo-o pela gola da camisa. Lhe beijo e ele me beija de volta. E é dessa maneira que um responde as duvidas do outro.

Paro de beijá-lo e olho para a porta a procura de Killian, mas não o encontro em lugar algum. Agradeço por isso. E então puxo August para mais um beijo, dessa vez um mais demorado e mais “animado”.

– O que acha de irmos para um lugar mais reservado? – ele pergunta sussurrando no meu ouvido.

Não respondo nada, apenas pisco com um dos olhos e o puxo pela saída por um dos braços.

Continua...


Notas Finais


próximo capitulo será Hot


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...