História Um pedido a noite - Capítulo Único

Sentados em um morro, olhando o pôr dor sol, estávamos Ulquiorra e eu.  Aquele pôr do sol tão suave que comparado aos seus carinhos me faziam sorrir. Tão puro quanto as nossas palavras, e tão pequeno comparado ao nosso amor. Ulquiorra me abraçava forte, como se estivesse com medo de me perde, eu retribuía o abraço com beijos carinhosos espalhados pela sua boca e pescoço. Estávamos felizes, sonhando com o pôr do sol, que proporcionava um magnífico fim do dia. 

– Minha linda Orihime. – falou segurando meu rosto e olhando fixamente para meus olhos. – Case-se comigo em um pôr do sol tão lindo quanto este? Deixe-me fazer feliz a mulher que amo?

Eu estava sem palavras, lágrimas rolava em meu rosto, eu estava feliz, eu sorria, como uma criança boba, então segurei seu rosto e o beijei

– Sim, sim, sim, sim... – respondi varias vezes com pequenos intervalos de beijos.

Ele sorriu e me agarrou pela cintura me colocando em seu colo e ficamos ali por um bom tempo. Com a noite chegando, decidimos armar nossa barraca, e acender uma pequena fogueira. Já era noite e a escuridão tomava conta de tudo, apesar da linda lua cheia e brilhante, nossa única fonte de luz era a fogueira. Sorríamos enquanto contávamos as estrelas.

– Amor, pega uma estrela para mim? – perguntei sorrindo

– Claro sua boba, pego quantas você desejar, pois quero ver seu mais lindo sorriso.

– serio? – falei com deboche. – Ter você ao meu lado é o suficiente para sorrir minha vida inteira. – Rolei na grama e fiquei em cima dele, meus cabelos formavam uma espécie de cortina entre nossos rostos e o beijei.

Os carinhos continuaram até uma vontade, um desejo inexplicável tomar contar de nossos corpos, um querer de te sentir mais e mais incendiava o meu corpo. A gente se beijava, e isso só aumentava o meu querer. Decidimos entrar na barraca, e lá, a gente se beijava intensamente. Ulquiorra começou a tirar a minha blusa, me deixando apenas com o sutiã, mas este também não permaneceu por muito tempo, suas mãos deslizavam em minhas costas e desabotoaram o mesmo, eu estava ali, totalmente com meus seios expostos. Não demorou muito e ele abocanhou um dos meus peitos em quanto massageava o outro, eu podia sentir sua língua fazendo leves movimentos e arrancando da minha garganta gemidos.

Eu arranhava suas costas, arranhões distribuídos em sintonia com minhas arfadas. Ele retirava minha calça, distribuindo beijos, que percorriam minha cintura, descendo por minha virilha, minha coxa, uma sensação que me deixava ofegante e elétrica. Não me contive, retirei sua camisa e o derrubei ficando por cima do seu corpo. Eu beijava, travava uma batalha de línguas, beijava seu pescoço deixando chupões, mordia o lóbulo da sua orelha de leve apenas para proporcionar mais excitação. Eu podia escutar seus dentes rangendo enquanto segurava com força minha bunda. Eu lambia seu corpo do pescoço até o pé da sua barriga, ele gemia baixinho me deixando cada vez mais excitada. Ergui meu rosto, recolhi um pouco do meu cabelo e o coloquei atrás da orelha. 

Ficamos nos fitando por alguns segundos, seus lindos olhos verdes eram penetrantes e despertavam em meu corpo um selvagem desejo de sentir cada toque seu. Como de urgência, Ulquiorra retirou minha calcinha, eu me sentia envergonhada, mas ao mesmo tempo, era o que eu queria, segurando firme em minhas coxas ele conduziu sua língua pela virilha, ao redor da vagina, períneo, eu podia sentir, ele me chupando, eu gemia, estava tão excitada, minhas mãos deslizavam pela sua cabeça, a cada arfada, gemido eu segurava seus cabelos com mais força, e como resposta ele intensificava um chupão.

Ele então começou a subir pelo meu corpo, beijando e lambendo até chegar em minha boca. Era um beijo com muito sentimento, podia sentir sua língua explorando cada canta da minha boca, seu hálito doce me envolvia. Seus dedos penetravam minha vagina, fazendo-me interromper com gemido nossos beijos. Ele sorria malicioso, como se brincar comigo, com meu corpo fosse engraçado.

Delicadamente fui invertendo as posições, queria deixar aquela troca de prazeres mais justa, eu descia pelo seu corpo mordiscando e chupando cada perímetro até chegar em sua calça, eu passava a mão por cima daquele grande volume, e a cada toque meu, percebia o quanto estava excitado. Não demorei muito, e fui retirando suas ultimas peças de roupa. Seu membro estava ereto, e sensível, no momento em que lambi, percebi as grandes mãos de Ulquiorra agarrarem o lençol com força, não hesitei, coloquei todo o membro em minha boca, eu realizava movimentos de entra e sai, chupando,  e usando a língua para massagear, ele gemia rouco, e em alguns momentos falava meu nome:

 – O-Orihiime..!

Eu podia sentir que ele estava no limite, a cada chupada seu corpo estremecia, então ele não aguentou mais, gozando todo aquele liquido viscoso e quente em minha boca, eu podia sentir descendo pela minha garganta e melando minhas mãos. Eu sentei, e enquanto lambia meus dedos ainda com parte do liquido, observava ele se sentar em minha frente com uma expressão provocadora.  Ele veio até a mim, puxou uma das minhas mãos e começou a lamber meus dedos, depois me puxou para junto do seu corpo e sussurrando em meu ouvido falou:

– Orihime, eu te desejo, como nunca desejei nenhum outro humano. –  continuou. – Torne-se só minha, deixe-me te fazer minha?

Eu fiquei paralisada naquele instante e como uma onde de energia tivesse me invadido na hora que ele tocou a pele do meu pescoço com a língua, eu apenas respondi em alto e bom som:

– Torne-me apenas sua Ulquiorra. EU TE AMO.

Entreguei-me totalmente para aquele homem. Ele me deitou carinhosamente na cama e ficando por cima, colocou seu membro dentro de mim. Eu gemi alto, era gostosa aquela sensação de preenchida, ele realizava movimentos de entra e sai que aumentavam a velocidade com o tempo. Calor e desejo emanavam de nossos corpos. Gemidos e arfadas eram compartilhadas, estávamos quase no limite, mas não queríamos parar. Ele me colocou de quatro, eu gemia cada vez mais alto, eu podia sentir seu membro cada vez mais fundo dentro de mim, eu queria gozar, não aguentava mais. Gememos uma ultima vez e gozamos juntos. Eu cair de bruços e ele ao meu lado, estávamos exaustos, nossas respirações ainda falhavam. Ele me puxou para ficar com a cabeça em seu peitoral, e acariciando meus longos cabelos falou:

– Nunca me deixe Orihime, se hoje eu tenho um coração, ele é você.

Logo depois ele me beijou na testa e antes de adormecer me surpreendeu com as palavras nas quais nunca irei esquecer.

– Eu te amo...

Eu estava corada, e sorrindo feito uma boba, me sentei e fiquei acariciando o rosto do moreno que eu tanto amava, fiquei ali por tanto tempo que quando fui finalmente adormecer já podia ver a noite clarear com o chegar do dia. Eu apenas adormeci desejando que todas as noites eu pudesse está ao seu lado assim como hoje.