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História Um Possivel talvez - A festa de gala


Escrita por: Monahprado

Capítulo 6 - A festa de gala


[LIGAÇÃO INICIADA]

-O QUEEE!? O cara gato que você me falou te chamou para sair?- Falou a Lanny minha melhor amiga.

- Bom meio que sim, mas e so uma saída, aposto que ele me levar para uma festa ou qualquer coisa do tipo- Falei arrumando meu quarto.

- Eu acho que não, você mesmo falou que ele e um tipo de cara que não sai mais de uma vez com a mesma pessoa- Falou ela.

- Eu disse mais sei lá- a verdade e que eu não queria acreditar que aquilo poderia virar algo mais serio.

- Bom eu tenho que ir, mas quando você chegar quero saber de tudo- Falou ela.

- Beijos- Falei deligando o telefone.

[CHMADA ENCERRDA]

Terminei de arrumar meu guarda-roupa, e logo o Rhady me mandou mensagem.

[MENSAGEM INICIADA]

- Use um vestido de gala hoje...

- Olha achei que ia poder ir de pijama- Mandei um emoji rindo.

- Te pego as 8 não se atrasa.

[MENSAGEM ENCERRADA]

Ok, ele ia me levar para algum lugar chique, eu tinha levado uns 4 vestidos mais chiques, pois eu sempre andava prevenida, eu tinha um curto com flores, e um decote ok, então eu ia usar ele mesmo.

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Eu tinha aula apenas uma hora depois do almoço, ou seja, eu ia ter por voltya de 6 horas para me arrumar.

Depois da aula que foi so fazer uma redação sobre algum pintor que te inspirava, sai e fui para o dormitório, onde arrumei o resto do meu quarto que eu precisava, peguei minhas coisas para a beleza, e hidratei meu cabelo.

Passei o meu vestido, me depilei, pois eu não podia usar vestidos com as minhas pernas horríveis, hidratei meu cabelo, e enquanto a minha máscara facial agia eu estava lendo o livro que a professora passou.

A Donna tinha ido fazer uma viagem com a Ella, elas iam visitar a avó da Donna, e estavam muito animadas, eu sabia que assim que a Donna chegasse ia ter várias histórias engraçadas, e eu adorava como as duas eram apaixonadas por tudo que elas faziam juntas.

Depois de mais ou menos meia hora, eu peguei e fui tomar um banho muito relaxante, parecia que era a primeira vez que eu ia sair com alguém assim, é era, pois o baile da escola pra mim não contava muito, pois todo ano é a mesma coisa.

Depois que eu terminei com o Jimmy ele começou a postar mais fotos com a Madson, o que já era de se esperar, mais eu não ligava, pois eu sabia que eu teria uma vida nada legal com ele, e que quando os nossos filhos estivesse maiores um dos dois trairiam ao outro, fazendo com que o nosso casamento fosse apenas fachada.

Eu me casaria com ele so pra não focar sozinha, e ele casaria comigo para ter uma família perfeita e assim eu largaria o emprego e transaria com o meu massagista ou meu professor de yoga, e ele transaria com a secretario peituda e 10 anos mais nova que ele.

Ou seja, aquilo não daria muito certo. Não que eu ache que o Rhady e a minha pessoa também, acho que não tem desse, a gente mal se conhece, mais sei la, acho que ele tem esperança, ou não, eu serei mais um passa tempo, eu vou cansar depois de um tempo disso, e vamos seguir nossas vidas e não se ver nunca mais.

Minha vida tem tudo para acabar como a vida dessas pessoas de tv que nunca amou alguém de verdade, que é traída e sabe, mais fica feliz pois assim tem alguém para satisfazer o marido dela, mais essa pessoa não é ela, mais ela está feliz pois pelo menos um dos dois estão feliz.

Depois de refletir e tomar um banho longo, sai do banho e fui me trocar.

Coloquei meu vestido, coloquei minhas sandálias de saltos com tiras que amarra na perna, passei um creme de amêndoas nas pernas e braços, peguei uma bolsa preta, e peguei meu casaco preto.

Desci até a entrada e la estava ele me esperando encostado no carro.

Ele estava muito bem vestido, estava com um terno preto com uma gravata borboleta da mesma cor, estava com sapatos bem lustrados, e com o terno passado e bem engomado, o que mudou muito meu pensamento naquele momento.

- Boa noite senhorita- Falou ele abrindo a porta do carro.

- Uau, quem é você- Falei entrando e rindo.

- Muito engraçado mais está pronta para uma noite inesquecível? – Falou ele com a porta ainda aberta e me olhando.

- Vamos ver como vai ser – Falei encarando ele.

Ele entro no carro, e fomos para uma casa enorme, muito grande, onde tinha ate alguém para estacionar o carro.

- Vem- Falou ele estendendo a mão.

- Que casa e essa? – Falei olhando aquele tanto de pessoas chiques estrando na casa.

- Hoje é um evento do meu pai- Falou ele me dando o braço.

- Seu pai? O que ele faz? - Perguntei passando o meu braço no dele.

- Meu pai é um dos maiores magnatas daqui, ele e dono da maioria das empresas, e ele é dono da faculdade.- Falou ele enquanto tirava o meu casaco e entregava para a moça.

-O seu pai e dono da faculdade? ´Falei chocada.

- Sim, eu so estudo lá por isso- Falou ele pegando uma taça de champanhe para mim.

- Nossa- Falei realmente chocada.

- Ele me deixou fazer artes, mais eu teria que fazer advocacia também, então eu me revezo entre as duas- Falou ele tomando um gole do champanhe.

- Filhão que bom te ver- O pai dele era um típico magnata, era alto, com os cabelos grisalhos e com uma barriguinha bem sutil, ele parecia um homem bem rígido, mais que não era presente por conta dos negócios, percebi nos olhos do Rhady que ele não era tão ligado ao pai como o pai queria apresentar mais enfim.- Essa deve ser a Sara sua namorada?- Falou ele estendendo a mão.

- Sim e ela pai- Falou ele não descordando do namorada.

- Prazer senhor- Falei olhando para o Rhady.

- Divirta-se querida- Falou o pai dele, saindo logo em seguida.

- Namorada? - Falei levantando a sobrancelha.

- Eu preferi concordar do que ele começar uma conversa falando que a gente é um casal  lindo e que você era uma moça que me daria um belo futuro e essas coisas – Falou ele pegando outro copo de champanhe.

- Ta bom garotão- Falei tirando o copo dele- vamos com calma tá.

- Desculpa to nervoso- Falou ele.

- Eu entendo você, meu pai e igual o seu, tirando tudo isso, mais ele é afundado nos negócios desde quando abriu a própria empresa e hoje ele e casado com uma mulher 10 anos mais nova que ele, e com 2 filhos a mais para a conta- Falei bebendo o champanhe.

- Desculpa eu ter te trazido para essa minha confusão, mais eu não podia vim sozinho e você era a única pessoa que eu confiava pra eu trazer e a única que me faz rir nessas situações.

Opa aquilo tinha sido um passo bem grande, eu era importante para ele em menos de 1 mês na vida dele, aquilo me apavorava, mais eu pela primeira vez não queria sair dali.

- Vamos conhecer a casa então- Falei dando aquele olhar provocante.

Fomos para o andar de cima, que assim como o de baixo era muito chique, entramos em todos os quartos ate que chegamos no do Rhady, o que eu percebi pelos desenhos na parede, e as fotos dele:

- Você desenha muito bem – Falei enquanto ele tava sentando na cama me olhando.

- Isso são so rascunhos- Falou ele me olhando.

- Queria ter rascunhos assim- Falei.

- Meu pai diferente de você acha que isso e so para ter a atenção dele, que eu não levo a sério a arte e que eu assim como ele vou virar um ótimo advogado e ter a outra metade da cidade que ainda não é dele- Falou ele não tão feliz.

- Por que a arte? - Perguntei sentando na cadeira e virando para ele, parando na sua frente.

- Porque a minha mãe era apaixonada pela a arte, ela tocava piano, cantava, desenhava e ainda fazia esculturas, todos esses quadros e da minha mãe, todas as esculturas que tem nessa casa são da minha mãe, mais meu pai depois que ela morreu ele se afundou nos negócios, e acha que a felicidade dele e so isso, mais sabemos que ele so se afunda assim para não pensar nela.- Falou ele com os olhos cheios de lagrimas.

- A arte e a parte dela em você – Falei chegando mais perto e pegando na mão dele.

- Isso torna ela viva dentro de mim, e me faz mais diferente do meu pai- Falou ele limpando o rosto.

- Ele tem medo de te perder, mais ele não vai admitir isso, ele sabe que você assim como ele criou uma casca, para não sentir tanto a dor, e isso faz com que vocês dois se afastem, tanto ele como você tem medo de perder um ao outro. – Falei enxugando o rosto dele.

- Meu pai vai se casar daqui um mês- Falou ele.

- Com quem? – perguntei.

- Uma assessora dele, ele estão juntos a dois anos, ela tem um filho da minha idade, ele estuda na faculdade, ele faz música, ela tenta unir eu e o meu pai, mais ela ainda não entende que a cada vez vamos ficando mais distante.

- Já vi ele, ele ta sempre no estacionamento do lado do seu carro te esperando, ele parece ser uma pessoa legal- Falei.

- Ele é, ele assim como eu não estamos tão feliz com esse casamento, mais nada entre eu e ele funciona quando os nossos pais então por perto- Falou ele.

Eu vi que tudo que ele fazia, era pra fugir da realidade conturbada dele. Então as garotas, as festas as tatuagens eram todas por conta de uma fase não compreendida dele, e eu amava as tatuagens dele, ele tinha cobras, fogo, símbolo da arte e do direito tatuados, ele tinha meduza tatuada no braço, e aquelas tatuagens sem sentidos fazia com que ele se tornasse mais sexy ainda.

- Eu acho que eu já falei muito de mim – Disse ele se levantando e indo para o outro lado do quarto- Quero saber de você.

- O que você quer saber? – Perguntei.

- Por que arte? – Perguntou ele se encostando em uma mesinha.

- Porque eu sempre amei arte, desenho desde sempre, mais eu ia escolher a arquitetura, onde eu me “encaixaria” bem na sociedade como diz o meu pai. Mas eu sempre gostei de escrever, isso sempre me encantou, mas eu fiquei com a arquitetura na minha cabeça por conta do meu pai. Quando ele separou da minha mãe a 8 anos eu me senti livre e comecei a fazer aulas extras de artes na escola, eu sei tocar 6 instrumentos diferentes e quando ele se casou denovo, ele parou de ligar para mim e para o meu irmão, então comecei a fazer as inscrições para as faculdades de artes e a última eu fiz de arquitetura caso não desse certo as de artes. Acabou que eu passei em todas as faculdades inclusive a de arquitetura- Falei me levantando e indo até ele.

- O que a sua mãe faz? – Perguntou ele.

- Ela é professora de literatura, na faculdade da minha cidade- Falei.

- Sua família parece ser bem mais legal que a minha- Falou ele e rimos.

- Certamente não é, depois que a minha mãe descobriu que o meu pai se casou novamente, ele começou a se enterrar de passado, todas as noites antes de dormir ela chorava, e eu ouvia mesmo ela não sabendo, aquilo me fazia odiar mais ainda ele, quando ele contou que nós teríamos um irmão eu tinha 11 anos e o meu irmão tinha 10, minhas mãe tinha acabado com as esperanças pois já tinha feito um anos que eles tinham se separado e ele se casou e em menos de 1 mês já ia ter um filho, então ela descobriu que ele já tinha um caso com ela enquanto ele era casado com a minha mãe, e depois do primeiro filho ele esqueceu da gente, ele so permaneceu quando o meu irmão fez uma cirurgia no coração e depois sumiu e so tempos noticias dele no natal, quando ele manda foto da família feliz dele e fala que a gente faz falta- Falei revirando os olhos no final.

- Nossa temos problemas com pais- Falou ele rindo.

- Uma coisa que temos em comum- Falei rindo também.

Já estava meio tarde, e a festa lá em baixo ainda estava bem animada:

-- Obrigada por ir comigo- Falou ele me deixando na faculdade.

- Que isso sempre que precisar to aqui- Falei fechando a porta do carro.

 

 

 

 

 

 



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