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História Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook - Passeio duvidoso


Escrita por: xtaeggukk

Notas do Autor


ALOOOOOOOOOOOO
CHEGUEI.
Obrigada pelos 17 comentários! Vcs n imaginam o quanto eu fico feliz com os comentários de vcs aaaaa
Tiraram minhas dúvidas sobre o lemon, vou enrolar mais alguns capítulos!
Boa leitura ^--^

Capítulo 12 - Passeio duvidoso


Fanfic / Fanfiction Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook - Passeio duvidoso

— Taehyungie, o jantar já tá pronto? Eu tô morreeeendo de fome! — Jungkook vem até mim, tentando fuçar o que eu estava cozinhando.

— Sai da minha frente, menino. Você vai acabar se queimando de novo! — Como estava com as mãos ocupadas, dei um "chega pra lá" nele usando o meu quadril. — E não tá pronto ainda. Fora que você só vai comer depois de ter tomado banho. — Já tinha perdido as contas de quantas vezes eu tinha mandado esse poço de teimosia ir se lavar e ele só ficou me enrolando andando pela casa toda.

— Mas eu quero jantar primeiro! — Insistiu, batendo os pézinhos no chão como a criança birrenta que ele é.

— Nada disso. Sem banho tomado, sem comida. — Dei uma última mexida nos fios do macarrão e me preparei para brigar com o serzinho que estava começando a dar seus chiliques para conseguir o que quer.

— Eu não quero ir…

— Se você não entrar naquele chuveiro em dois minutos, além de ficar sem jantar vou te colocar pra dormir no sofá! — Ameacei e consegui arrancar a reação que queria dele, Jungkook me olhou com cara feia e antes que ele abrisse a boca para reclamar, eu continuei a falar. — E ainda por cima não vai mais assistir desenho hoje. Então sem teimosia, vai pro banheiro.

— Você é um malvado, Tae-ah! — Deu um tapinha totalmente inofensivo nas minhas costas. — Muito feio!

— Como é? Eu exijo respeito, moleque! — Fingi ter me ofendido e comecei a cutucar a cintura dele com inúmeras cócegas. — Vai ir ou não, hein? Posso muito bem te matar de rir agorinha mesmo! — Continuei lhe fazendo cócegas até ele cair no chão desesperado dando risadas esganiçadas.

— Ok hyung, eu vou! Para, para!

Fui interrompido do meu momento de tortura pelo meu celular que começou a tocar e parei com as cócegas para atender a ligação.

— Alô?

— Oi Taezinho, quanto tempo…

— Quem está falando?

— Não tá mais reconhecendo a voz do seu colega de sala mais lindo e gostoso que você já conheceu na vida?

— Ah, oi Jackson. — Ri, ele é sempre convencido, um poço de amor próprio. — Por que ligou?

— O pessoal da nossa sala resolveu fazer um encontrinho aqui na balada que fica perto da faculdade, e aí? Topa?

— Não sei não… — Olho de soslaio para Jungkook que me fitava com curiosidade. Eu não podia deixá-lo sozinho então não me parecia ser uma boa ideia.

— Ah qual é, Tae. É só uma festinha, poxa. Você nunca sai de casa que eu sei, vem se divertir com a gente!

— Quando vai ser?

— Hoje mesmo, às onze.

— Tudo bem, eu vou.

— Opa, aí sim! Te espero aqui então. Falou. — A chamada se encerra e eu guardo o celular no bolso, ainda sentindo o olhar curioso do Jeon sobre mim.

— Quem era, TaeTae?

— Era apenas um colega de sala, vá tomar banho que eu vou preparar o seu jantar. — Faço um carinho em sua bochecha e ele finalmente concorda sem reclamar, indo para o banheiro.

Esse convite me deixou preocupado. Como eu iria sair? Deixar esse pivete sozinho com certeza não é a opção mais viável.

Decidi esperar o Yoongi voltar, caso ele desse sinal de vida – a julgar que ele esquece do mundo quando está com o namoradinho –, eu poderia ir sem problemas. Meu irmão não é a pessoa mais indicada para cuidar de alguém mas eu sei que ele se dá bem com o coelhinho, o suficiente para conviverem algumas horinhas sem mim por perto.

Enquanto o Jungkook tomava banho, eu fui arrumando a mesa para o jantar. Não demorou muito e logo ele apareceu na cozinha, sorrindo ao ver que a comida já estava pronta.

— Agora sim você pode comer. — Coloquei uma porção de macarrão e molho no prato, e ele veio como um furacão até a mesa.

— Ai sim, cheguei em uma hora boa. — Yoongi adentra o cômodo com uma sacola em mãos. — Trouxe refri.

— Finalmente você chegou, preciso falar com você. Vem comigo. — Seguro seu pulso e caminho até a sala para conversarmos com privacidade. — Preciso de um favor. Pode me ajudar?

— Dependendo do que for, talvez.

— Cuida do Jungkook pra mim essa noite?

— Ué, por quê? Vai sair?

— Sim. Me chamaram pra uma festa e faz tempo que eu não vou me divertir sozinho, sabe? Um tempo só meu. Por favor, você já cuidou dele antes.

— Beleza, eu cuido, mas vê se não volta tarde. Agora vou comer que tô morrendo de fome. — Ele se afasta e vai para a cozinha, eu vou logo atrás e me junto a eles na mesa, ainda estava cedo então eu poderia comer calmamente. Geralmente balada só tem cachaça e eu não queria passar fome.

(22h16)

— Yoongi, lava a louça por favor. Preciso me arrumar. — Vou até o meu quarto e tomo um banho rápido, escolho uma calça jeans azul, uma camiseta listrada de mangas longas, uma jaqueta preta e um all star. Pego minha touca e coloco na cabeça, já que o tempo estava razoavelmente frio.

— A princesa está toda arrumadinha, vai se encontrar com o príncipe? — Meu irmão realmente não fica um segundo sem me provocar.

— Vai se foder. — Mostro o dedo do meio.

— Faz isso de novo e eu não deixo você sair daqui.

— TaeTae, onde você vai a essa hora? — Jungkook que até então estava sentado no sofá sem dizer nada, me pergunta de maneira receosa.

— Eu vou passear um pouquinho, mas daqui a pouco eu estou de volta. — Me abaixo e estendo os braços. — Cadê meu abraço? — Jungkook se levanta e corre até mim, me apertando com seus bracinhos curtos.

— Promete que volta logo? — Ouço sua vozinha abafada contra meu pescoço.

— Prometo. — Beijo o topo de sua cabeça. — Se comporte, viu?

— Parem de ser melosos, dá vontade de vomitar!

— Ah conta outra, tenho certeza que você é assim com o Woozi. Deixa de frescura. — Vou até a estante e pego meu celular e a carteira. — Tchau! — Saio de casa e caminho até o elevador, o local é meio longe então opto por ir de táxi, o ônibus demoraria muito.

Em torno de uma hora e alguns minutos eu chego no local, pago o motorista e vou até a entrada do lugar. A música estava alta o suficiente para ser ouvida com clareza do lado de fora.

— Mostre a identidade, garoto. — Sou barrado na porta por um segurança. Tiro a identidade da carteira e mostro pra ele. — Pode entrar, divirta-se. — Sorri e pego minha identidade de suas mãos, como é bom ter 18 anos. Pela primeira vez pude usufruir da minha maioridade.

Entro no local e vejo algumas pessoas desconhecidas aos meus olhos e alguns colegas de sala com quem nunca conversei, os conheço apenas de vista.

— TAEZINHO! — Sinto braços rodearem meu pescoço e ri pela abordagem repentina.

— Oi Jackson. Como vai?

— Tudo ótimo! — Podia perceber que ele já estava um pouquinho alterado pela bebida, vou sendo arrastado até o bar que continha no local e me sento em um dos bancos. — Vou te dar uma bebida legal.

— Ah, eu não bebo…

— Deixa de ser um crianção, uma bebidinha não faz mal a ninguém.

— Tudo bem, mas me dê algo fraco. Não sou acostumado e não sei o meu limite.

— Ei garçom, uma vodka com morango pro meu camarada aqui. — Alguns minutos depois a bebida fica pronta e é entregue pra mim.

Fico olhando a taça bem decorada, com direito a canudinho com guarda-chuva e com um morango preso.

— Bebe, você vai gostar! — Jackson dá um empurrão nada discreto em meu ombro.

— Ok, lá vou eu. — Coloquei o canudo na boca e puxei um pouquinho da bebida, a sensação de ter algo queimando a garganta não é das melhores e acabei soltando uma careta involuntária, mas no final o gosto que prevalece é o doce do morango. — É, não é tão ruim. Gostei! — Bebi mais alguns goles.

— Aeeee, esse é o meu garoto! — Ele bagunça meus cabelos, me parabenizando como se eu tivesse feito algo incrível.

Depois de mais quatro ou cinco copos de bebida, me sentia um pouco mais leve – ou bêbado, como queira chamar – e conversava sobre qualquer bobagem com o Jackson, que estava tão alterado quanto eu.

— Ei, você viu quem chegou? — O loiro cutucou de leve minha cintura para me chamar a atenção.

— Quem? — Tentei olhar para os lados, mas o local estava escuro demais e a fumaça que vinha da pista de dança não facilitava as coisas.

— O Minhyuk. Ele até deu uma olhadinha pra você.

— Sério? Faz tempo que a gente não se fala… — Nós somos muito amigos e temos uma amizade meio que colorida, mas o Minhyuk é cuzão demais e mal vem me ver quando a gente tá de férias.

— Que tal tirar o atraso? Vai lá.

— E você? Vai ficar sozinho?

— Relaxa, eu vou ficar bem, aproveita! — Ele me empurra do banco e eu quase caio, mas consegui me equilibrar.

Caminho até a pista de dança desviando de algumas pessoas e encontro Minhyuk dançando despreocupadamente, ele estava muito bonito, com uma calça de couro colada, uma blusa preta bem transparente e uma maquiagem muito bem feita.

— Oi, bebê. — Me aproximo dele falando um pouco alto para que ele pudesse me ouvir claramente.

— TaeTae! — Ele me cumprimenta com um selinho e um abraço. — Faz tempo que a gente não se vê, né? Saudades.

— Ai que fingimento… Tu sabe onde eu moro e nunca vai me visitar. — Comentei e ele riu.

— Digo o mesmo, você também se faz de sonso que eu sei!

— Pior que sim, a preguiça de ir no teu barraco é grande.

— Barraco uma porra! Minha casinha é linda, tá?

— Tô brincando, bestão. Qualquer dia eu passo lá pra gente bater um papinho. — Deixei a frase com um sexto sentido evidente e ele riu.

— Pra que deixar para depois? Vamos fazer isso agora.

— Hm, eu adoraria...

— Tem uma coisa que eu queria te mostrar, quer ver?

— Com certeza.

— Vem comigo. — Sinto ele segurar na minha mão e me levar até o banheiro. Ele me puxa até uma das cabines e tranca a porta atrás de si.

— O que você tem de tão importante pra me mostrar?

— Uma tatuagem! — Ele empurra meu peito e eu acabo caindo sentado na tampa do vaso. Logo em seguida ele vem e se senta em minhas pernas.

— Não estou vendo tatuagem nenhuma. — Analiso seu corpo.

— Está debaixo da roupa, é só tirar. — Sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha. Puxei sua blusa para cima e vi uma tatuagem de um rosto de gatinho em volta de algumas flores coloridas como se fosse uma moldura, na parte esquerda do seu peitoral. — Fiz em homenagem a minha gatinha, Lolla.

— É linda… Mas seu corpo é mais. — Dou um beijo por cima do desenho.

— Vamos matar a saudade…? — Sinto um chupão sendo deixado em meu pescoço.

— Só se for agora! — Avanço em seus lábios.

(2h21)

(Jungkook Point of View)

— Jungkook, vai dormir. — Yoongi hyung desliga a televisão e solta um bocejo, deixando claro seu cansaço.

— Eu vou ficar esperando o TaeTae hyung.

— Já está tarde, não se preocupe tanto com ele. Vai pro quarto, eu já estou indo para a cama. Boa noite. — Ele sobe as escadas e me deixa sozinho na sala. Solto um suspiro e me levanto indo até o quarto do TaeTae.

Por que ele está demorando tanto? O que será que ele está fazendo? Pra onde ele foi? Por que eu não consigo dormir sem ele aqui? São tantas perguntas…

Abraço meus joelhos e enfio a cabeça entre eles, fiquei tão concentrado em meus pensamentos que não percebi alguém mexer na porta.

— TaeTae…? — Levanto o olhar e vejo Taehyung entrando no quarto e andando de um jeito esquisito.

— Ah oi Jungkook, por que está acordado a essa hora? — Ele se segurava nos móveis e parou em frente a porta do banheiro. Sua voz também estava estranha, toda embolada e esquisita.

— Eu estava esperando você voltar… — Respondo baixinho, analisando suas vestes amassadas e o cabelo bagunçado. Mal parecia o mesmo Taehyung que saiu de casa. — Por que o seu pescoço está com marcas roxas?

— Foi o Minhyuk, não é nada de mais. Pode ir dormir, vou tomar um banho. — A porta do banheiro se fecha.

Quem é Minhyuk? Será que ele se meteu em alguma briga? Ele está completamente estranho, me deito na cama virado para a parede.

Meus olhos quase se fecham pelo sono mas um peso do outro lado da cama me faz abri-los.

— Hyung… Onde você foi? — Não aguentei a curiosidade e acabei perguntando, mesmo que eu não quisesse ser intrometido.

— Agora não, Jungkook. Tô cansado. — Virou-se para o outro lado, dando as costas pra mim. — Boa noite.

Estranhei quando um cheiro doce invadiu minhas narinas, o Taehyung não costuma ter um cheiro assim, o perfume que ele usa é bem diferente e não é enjoativo desse jeito.

Será que ele abraçou alguém e o cheiro grudou nele? Não sei o porquê, mas pensar nessa hipótese me deixou um pouco enciumado.

Eu realmente gostaria de saber o que ele fez essa noite, mas ficar imaginando coisas não adiantaria nada, então o melhor seria dormir e esperar o dia amanhecer para perguntar ao Tae.




E dessa vez ele não vai poder fugir de mim.

 


Notas Finais


Ficou curtinho aaa desculpa ;-;
Até o próximo capítulo! 💖


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