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História Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook - Remédio maldito


Escrita por: xtaeggukk

Notas do Autor


OI MEUS LINDOSSSS
Demorei mt? Desculpaa
Tava sem ideia e tava lotada de lição (ainda estou, pra falar a verdade)
PUTA QUE PARIUUUUUU 1K DE FAVORITOS EU TO É MORRTAAAAAA JESUS ME ABANA
Eu pensava q essa fic ia flopar KKKKKKKKKKKKK
Obrigada, de verdade! Fico mt feliz com isso AAAAAA
N vo enrolar mt aqui, boa leitura 💖
Me perdoem os erros, n revisei

Capítulo 34 - Remédio maldito


Fanfic / Fanfiction Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook - Remédio maldito

As vezes me pergunto o que o universo tem contra mim, não é possível alguém ser tão azarado assim na vida.

Em todas as vezes — e quando eu digo todas, são todas mesmo — alguém vinha atrapalhar quando eu estava sozinho com o Jungkook.

Já faz mais de três semanas que sempre surge um ser das profundezas do inferno pra atrapalhar a gente.

Ai você deve estar se perguntando — ou não — "Mas Taehyung, por que você não trancou a porta?!"

E quem disse que eu já não fiz isso? Mesmo quando eu trancava alguém vinha bater na porta e encher o saco.

Está sendo algo tão impossível que eu até desisti de tentar. Não que eu queira algo além de beijos, eu só queria um tempo só nosso, um tempo que nós possamos nos curtir sem ter ninguém pra atazanar.

Deixando minhas frustrações de lado, hoje é o dia em que o Jungkook irá tirar o negócio do pé e nesse momento estou comendo uma maçã na cozinha enquanto espero meu bebê se arrumar.

— Filho, tem certeza de que não vai almoçar agora? — Minha mãe pergunta enquanto guardava a comida na geladeira.

Meu pai sai pra trabalhar na empresa bem cedo, no período da manhã. Minha mãe só vai depois do almoço, depois do meio dia mais ou menos.

— Tenho, mãe. Talvez eu coma algo no shopping lá perto.

— Mas você só comeu na hora do intervalo da faculdade, não está com fome?

— Não sinto fome fácil, essa maçã aqui dá pro gasto. — Dei de ombros e fui até a sala, me acomodando no sofá.

— Está bem, qualquer coisa me liga. Estou quase em cima da hora. Tchau… — Ela deposita um beijo na minha testa e sai de casa levando consigo sua maleta cheia de relatórios e coisas chatas sobre negócios.

Terminei de comer a maçã e comecei à procurar algo que preste na televisão — o que é meio difícil hoje em dia.

— JUNGKOOK! JÁ SE ARRUMOU OU TÁ DIFÍCIL?! — Gritei. Já fazia um bom tempo em que pedi pra ele ir trocar de roupa e até agora a criatura não deu o ar da graça.

— Aish, hyung! Quanta presa, nem demorei tanto assim. — Reclamou enquanto descia as escadas. Agora ele consegue fazer isso sozinho, mesmo que desça de um jeito estranho por conta da tala que impede que ele se movimente melhor. — Já estou pronto!

— Demorou mais que o suficiente! Você vai ir no médico, Jungkook, não em uma festa. Já estava quase subindo no quarto pra te arrastar.

— Não importa, só porque não existe nenhuma ocasião especial não significa que eu precise sair de casa igual um mendigo!

— Tudo bem, princesa da moda… Aguenta ficar em pé se o busão estiver lotado? Ou quer ir de táxi?

— Por mim tanto faz.

— Ok, então vamos de ônibus porque o táxi tá ficando caro pra caralho. — Já estava pronto então apenas peguei a carteira e as chaves, saindo de casa com ele.

— Não vejo a hora de tirar isso do pé!

— Nem pense em sair correndo por aí, ouviu? Não quero ver você machucado tão cedo. — Saímos do prédio e caminhamos até o ponto de ônibus.

— Não venha reclamar como se eu tivesse torcido o pé por conta própria! E eu nunca me machuquei sério, só um joelho ralado no máximo.

— E não esqueça dos dois machucados que você teve na testa.

— Fazer o que, né. Sempre sobra para a minha linda e maravilhosa testa…

— Queria ter uma autoestima assim com a minha testa.

— Hyung, sua testa é grande demais… Acho que até os aviões conseguem fazer um pouso de emergência nela.

— Muito obrigado pela parte que me toca, Kookie. Você é o namorado que eu pedi a Deus.

Por que gostar de uma pessoa que te diz coisas fofas se você pode namorar alguém que zoa o tamanho da sua testa?!

(16h21)

— MEU DEUS! FINALMENTE POSSO ANDAAAAR! — Jungkook sai correndo pelos corredores em direção à porta de casa.

— Para de correr, menino! Se tu escorregar eu não vou te socorrer. — Ando sem pressa até a porta, abrindo a mesma.

— EU POSSO ANDAR DE NOVO, UHUUUU, IHUUUL, LA LA LA LA LA LA! — Ele sobe no sofá e começa a pular nele.

— Tira a porra do sapato, pelo menos! — Jogo as chaves na mesa de centro e tento achar um espaço no sofá para que eu pudesse me sentar. — Para de pular! — Lhe dou um empurrão, fazendo ele cair sentado ao meu lado.

— Tá, parei. — Bufou tirando os sapatos. — Aaaaah como é bom poder andar normalmente!

— Só não abusa da sorte, vai que cê cai de novo…

— Credo, Tae! Não joga praga em mim! — Levo um tapa.

— Vamos assistir algum filme? — Desconversei.

— Vamos!

— Ótimo, vá escolhendo os filmes enquanto eu tomo um banho. Só não escolhe Homem de Ferro, pelo amor de Deus! Não aguento mais ver essa desgraça.

— Hyung! Não fala assim do meu herói favorito! — Fez um biquinho.

— Desculpa. — Aperto suas bochechas.

— Vai tomar banho logo, prometo que não vou escolher nenhum filme dele.

— Ainda bem… Já já estou de volta. — Me levantei do sofá e fui até o banheiro do meu quarto, levando roupas limpas e confortáveis.

Tomei um banho rápido para não deixar Jungkook esperando por muito tempo e logo me vesti, descendo até a sala novamente.

Vejo Jungkook sentado no chão de frente pro sofá enquanto apoiava a cabeça no mesmo, e ao lado dele haviam alguns DVDs espalhados.

— Kookie? Você dormiu? — Dou uma leve cutucada em seu ombro e ele levanta a cabeça com os olhos marejados. — O que aconteceu?

— Estou me sentindo estranho, acho que meu cio está vindo… — Ele diz um pouco desanimado.

— QUÊ?! COMO ASSIM?! TÃO RÁPIDO?! NÃO É POSSÍVEL! — Corro até a geladeira para olhar o calendário que estava grudado nela.

Eu havia marcado um "C" bem pequenininho — e quando eu digo pequenininho, é pequenininho mesmo, obviamente minha mãe iria me perguntar o que aquilo significava e eu não tenho a mínima vontade de explicar à ela que o Jungkook sente vontade de dar o cu todo mês — ao lado do número do dia em que o cio dele tinha começado.

— Kook, tem certeza que seu cio chegou? Seu último cio foi dia 19 do mês passado.

— Você sabe que eu tenho isso todo mês, não sabe?

— QUÊ?! ENTÃO ISSO NÃO ACONTECE A CADA TRÊS MESES?!

— Depende da pessoa. E no meu caso não funciona assim… — Ele ri.

— Mas você não deveria estar sentindo dor? Por que está aparentemente tudo bem?

— Meu cio é muito instável, tem meses em que ele chega antes e em outros ele atrasa. Fora que os sintomas dos meus cios também são confusos, em alguns eu sinto dor e em outros não.

Caralho, que negócio confuso...

— Mas você está se sentindo muito mal?

— Não muito, por enquanto dá pra aguentar. Mas daqui à alguns minutos eu não vou ter tanta certeza disso... — Ele já estava começando a suar e seu cheiro estava a ficar gradativamente mais forte. — Se importa se eu tirar a blusa? Tô ficando quente…

— Pode tirar, eu vou ir buscar o seu remédio.

— Então me dá logo, daqui a pouco eu não vou ter controle ou consciência dos meus atos e vou enlouquecer. — Ele abanava as mãos à procura de um pouco de vento.

— Aguenta aí, vou pegar. — Antes que eu pudesse correr ele me chama.

— Espera!

— O que foi?

— Se eu falar ou fizer alguma besteira, me perdoa, tá? Não consigo controlar o que eu digo ou faço quanto tô no cio.

— Ok está perdoado, seja lá o que você for fazer. — Saio igual um doido correndo pela escada, mas paro no meio do corredor quando percebo que não lembro mais onde guardei a sacola com os remédios.

É nessas horas que você pensa;

Fodeu.

Pensei que a memória fraca e a minha falta de atenção me prejudicassem só nos estudos, e pelo jeito não é o caso agora.

Eu sou tipo um velho com alzheimer, faço ou falo coisas e depois nem lembro mais que fiz.

Resolvo procurar no banheiro do corredor, entro lá e começo a abrir todos os armários e compartimentos que ficavam embaixo da pia, mas não achei merda nenhuma.

Pra você ter uma noção do quão esquecido eu sou, eu nem me lembrava da cor da sacola.

Até tentei entrar no quarto do Yoongi mas lembrei — disso eu lembrei — que ele sempre trancava a porta quando saía de casa.

Saio do banheiro e vou até meu quarto, indo procurar no banheiro de lá.

Faço a mesma coisa que fiz no outro cômodo, olhei em todos os cantos possíveis — até no cesto de roupa suja — mas não achei nada.

— Onde que foi parar essa desgraça de remédio? — Pergunto a mim mesmo como se isso fosse adiantar alguma coisa.

Será que o remédio criou pernas e fugiu pro portal de Nárnia?

Me abaixo no chão e tento procurar debaixo da cama, estava escuro então tateava o chão sentindo a poeira grudar na minha mão, achei até uma foto antiga de 2013 que nem lembrava mais da existência dela, mas aparecer o remédio que é bom, nada.

— TAEHYUNGIEEEEEE! — Ouço os passos de Jungkook e deduzo que ele estava vindo pra cá, e ele estava mesmo pois logo senti ele me agarrar por trás. — ME AJUDAAAA!

Socorro.

O cio chegou com seu poder total.

— Para de roçar o teu pau na minha bunda, porra! Nós dois sabemos que o passivo da relação não sou eu! — Tento me mexer pra tirar ele de trás mas ele continuava me segurando e esfregando a sua ereção em mim. — Sai daí, Jungkook! — Consigo me levantar e olho para ele que já estava completamente nu mostrando pros quatro ventos e pra que quisesse ver o pinto em pé igual um mastro.

Uma visão bem tentadora...

Foco, Taehyung. Foco.

Minha missão é procurar o remédio, apenas isso.

Não se entregue a bela visão de Jeon Jungkook peladinho.

— HYUUUUNG! ME FODEEEEE!

— Eu não vou foder ninguém aqui, fica aí quietinho e me deixa procurar o seu remédio.

— Eu não quero remédio, TaeTae-ah! Eu quero vocêêêê…

Bem que ele avisou que iria enlouquecer…

Só não imaginei que seria tanto assim!

— Jungkook, sai! — Ele começa a me olhar como se quisesse voar no meu pescoço e eu saio correndo do quarto, tendo a noção de que ele corria atrás de mim.

Desço as escadas o mais rápido de consigo e começo a correr entre a sala e a cozinha na intenção de despistar ele, mas sinceramente não estava adiantando nada. Ele corre tão rápido que por um momento cogitei a ideia dele ser um híbrido de guepardo e não de coelho.

Pra quem tinha acabado de torcer o tornozelo ele estava correndo bem pra caramba.

— Pelo amor de Deus, Jungkook! Me ajuda a te ajudar! — Já estava começando a perder o fôlego de tanto correr em círculos, diferente dele que não aparentava o mínimo de cansaço.

— Taehyungieeeeeeeee! Quero você dentro de mimmm… — Corri até a sala na intenção de entrar na varanda mas desisti da ideia quando me lembrei dos vizinhos.

Ver o seu vizinho fugindo de um garoto pelado de pau duro com orelhas de coelho não deve ser uma cena muito legal de se presenciar.

— SOCORRO JESUS! — Gritei, subindo as escadas novamente.

Estava me sentindo no Tom e Jerry, e com toda a certeza eu era o Jerry que sempre fugia dos ataques do gato.

A única diferença entre o Tom e o Jungkook é que ele não quer comer o Jerry, e sim ser comido por ele — que no caso sou eu.

Muito prazer, Kim Taehyung, o cara que faz piadas e trocadilhos ruins em momentos inoportunos.

Entro no quarto e tranco a porta antes que ele conseguisse entrar.

— TAE! ABREEEEE! — Ele começa a bater na porta com força.

— Fica quietinho, pelo amor de Deus! — Começo a procurar nas gavetas da escrivaninha, tentando a todo custo manter a calma.

Finalmente pensei que conseguiria procurar o remédio em paz, só que infelizmente eu esqueci que eu tenho um namorado que sabe abrir portas trancadas usando hashis, e foi isso que aconteceu, ele abriu a porta usando esses malditos pauzinhos!

— Caralho… — Já estava entrando em desespero, tanto por não achar o remédio, quanto por ter que escapar do Jungkook que não quer desgrudar de mim de jeito nenhum. — Não me atrapalha, por favor. — Abro duas das seis portas do meu guarda roupa e começo a procurar entre os cabides e roupas.

— TaeTae… Por que está fugindo de mim? Eu só quero carinho… — Ele fica em minha frente e começa friccionar a bunda no meu pau coberto apenas pela calça de moletom, visto que estava sem cueca.

Nesse momento eu só rezava mentalmente para que Deus me desse autocontrole e que eu não fizesse besteira.

Meu amiguinho lá de baixo já estava começando a ficar animado e isso só aumentou meu desespero em achar a droga do medicamento o mais rápido possível.

— Jungkook, para com isso… Me deixa procurar o remédio em paz! — Tentava me afastar mas não adiantava nada.

Ele é muito insistente.

Muito mesmo.

Não acho nada naquela parte do guarda roupa e vou até as outras duas portas, procurando ali.

Minha vontade ali era demolir o guarda roupa inteiro até encontrar o remédio.

— TaeTae, por que você não quer ajudar o Jungkookie…? Você é um dono muito mau. — Ele se ajoelha em minha frente e eu tento controlar meus pensamentos impuros.

— Eu estou tentando te ajudar só que você não me deixa procurar o seu remédio!

— Aish, hyung! Já disse que não quero tomar remédio… — Ele apoia a bochecha em cima da minha ereção como se ali fosse um travesseiro macio e confortável.

Esse garoto é inacreditável!

— Sai daí, Kookie… — Pedi quase chorando enquanto tentava me concentrar no que estava fazendo.

Já perdi as contas de quantas vezes eu já falei "Sai daí", fazer o quê se ele nunca me escuta?

Caminho até as duas últimas portas, as abrindo.

Ali ficavam somente roupas de cama, fronhas, cobertores e essas coisas.

Enfio minha mão em todas as dobras dos tecidos e pra variar, não acho nada.

— Eu sou um dongsaeng muito legal, então vou te ajudar! — Ele ainda estava ajoelhado na minha frente e me olhava feliz, diferente do cio anterior onde ele chorava de dor a cada dois minutos.

Cios são estranhos…

— Sério?! Que ótimo! Procure o remédio nas gave… — Minha fala morre assim que percebo que ele estava se referindo a outro tipo de ajuda. — Ah não, Jungkook! Tira a mão do meu pinto! — Ele alisava meu pau por cima do tecido e eu ria de nervoso diante da situação.

Será que eu vou ter que sair correndo pela casa de novo?!

E foi isso que eu fiz, saí correndo igual um louco pra fora do cômodo. Só que dessa vez eu não desci para o andar de baixo, dei a volta no corredor e entrei no meu quarto de novo.

Abri todas as seis gavetas da parte de baixo do meu guarda roupa e comecei a jogar tudo pra fora, sem me importar com a bagunça que ficaria depois.

Depois de ter esvaziado tudo, finalmente achei a maldita sacola amarela que estava escondida na minha gaveta de cuecas, embaixo de todas elas.

— CARALHO! ACHEI ESSA PORRA! — Parecia que estava comemorando um gol do meu time de futebol favorito de tão feliz que fiquei. — AMÉM! — Saio correndo até a cozinha e encho um copo com água.

Não demorou muito e ele logo veio correndo atrás de mim.

Eu estava tão agoniado que eu quase rasguei a caixa de remédios inteira com tamanho desespero.

— Hora do remédio, bebê! — Tiro um comprimido da cartela e me aproximo dele com o copo em mãos.

— Não, remédio não! — Agora foi a vez dele de fugir, quando eu mencionei a palavra "remédio" ele meteu o pé em menos de dois segundos.

— Para de frescura e vem engolir essa desgraça! — Saio correndo atrás dele, tentando não derramar a água do copo.

— NÃÃÃÃÃOOOOO, REMÉDIO É RUUUIMMM! — Ele deu a volta no sofá e foi correndo lá pra cima.

Não ia dar pra correr atrás dele com o copo cheio, no final de tudo isso não restaria nem uma gota d'água ali dentro.

Fui até a cozinha e procurei por alguma garrafinha com tampa, achei uma e coloquei o líquido lá dentro.

Subi as escadas devagar para não fazer barulho e fui seguindo o cheiro dele pelo caminho, por algum milagre ele estava no quarto dele e não no meu.

Ele não tinha trancado a porta, ela estava apenas encostada.

Abri a porta devagar e quase derrubei a garrafa e o remédio no chão.

— Meu Deus, Jungkook! Que porra cê tá fazendo?!

Na verdade eu sabia sim o que ele estava fazendo, só não queria acreditar.

Parece aquelas miragens muito loucas, sabe? Até esfreguei meus olhos algumas vezes para ter certeza de que eu não estava sonhando acordado.

Não é todo dia que você tem a visão de um Jungkook de quatro na cama estimulando a própria entrada!

— Taehyungie-aaah! Ajuda o Jungkookie!

Eu já falei que eu amo quando ele fala em terceira pessoa?

Não falei?

Pronto, estou falando agora.

PUTA QUE PARIU QUE MOLEQUE LINDO DO CARALHO.

É, acho que eu realmente estou apaixonado.

— J-Jesus Cristo, o que eu faço?! — Pelo jeito está na minha natureza ser um completo tapado quando o Kookie entra no cio.

Eu sempre tenho a mesma reação, fico paralisado, confuso, perdido e sem saber o que fazer.

Sim eu sei, sou um completo imbecil.

Com um pouco de receio, me sentei na beirada da cama e chamei a atenção dele.

— K-Kookie! Venha tomar o remédio… — Chacoalhei a garrafa de água. — É rapidinho!

— Hyung! — Ele para o que estava fazendo e se senta ao meu lado. — Eu não quero remédio nenhum!

Mas é um teimoso mesmo…

— Toma isso logo, por favor. — Daqui a pouco quem vai precisar de um remédio sou eu. E pra dor de cabeça, de preferência.

— Não!

— Você quer ou não quer que eu te ajude?

— Quero!

— Então engula o comprimido! É para o seu bem.

— Comprimido, não. Eu quero que você me foda, bem fundo e forte! Igual aquele dia… Bem gostoso!

Parece que ele está drogado, nunca que o Jungkook em sã consciência iria dizer essas putarias. Ele é muito neném pra dizer essas coisas, só no cio que ele se revela esse safado.

Não vou mentir, adoro quando ele fica boca suja assim.

— Não, Jungkook. Não vou fazer isso, você tem que tomar o remédio. — Ofereci o comprimido à ele, que fechou os lábios e balançou a cabeça em negação.

— Aish, hyung mau! Hyung muito mau!

— Que mentira, eu quero seu bem e por isso estou te dando o remédio! Ande, engula! — Pedi novamente e ele não cedeu, continuou negando. — Você quem sabe… Eu estou te oferecendo o remédio, mas se você quer continuar sentindo dor eu não posso fazer nada. — Deixei o comprimido e o remédio em cima do criado mudo ao lado de sua cama. — Tchau… — Faço menção de me levantar mas ele grudou no meu pescoço de uma forma que pensei que iria morrer enforcado.

— Não, TaeTae! Você não vai embora! — Ele me joga pra trás e senta na minha barriga, me impossibilitando de levantar.

— Por que você tem que ser tão teimoso?! — Dou um leve tapa na lateral de sua coxa.

Você percebe que o cio é um troço muito louco quando você dá um simples tapinha e ele já solta um gemido sem pudor nenhum.

— Hyung... Você quer me foder? — Ele se deita por completo em cima de mim, deixando nossos rostos à poucos centímetros de distância.

— Querer eu quero, né. Mas é aquele ditado, querer não é poder… — Deixo minhas mãos em suas costas.

— E por que não pode?

— Porque isso pode ferrar com o cronograma do remédio ou ter uma reação contrária em você, sei lá. Melhor não arriscar. — Expliquei. — E também não posso porque você é muito bebêzinho pra essas coisas, fico com a consciência pesada depois…

— Mas hyuuuung… Eu já tenho dezessete anos e seis meses! Não sou um bebê!

— Em idade você não é tão neném assim, mas em tamanho é! Você tem tipo um metro e meio, não dá pra te levar a sério!

— Ninguém me leva a sério, pelo jeito... Mas tudo bem, deixa pra lá. Eu tenho uma proposta pra dar à você.

— E qual seria essa proposta?

— Eu tomo o remédio se você me foder depois…

— Você só vai tomar o remédio se eu falar que sim pra sua proposta, né?

— É.

— Então tá, né… Aceito. Aproveito e mato dois coelhos com uma cajadada só.

Mentira.

Meu plano vai ser: Dar o remédio para o Jungkook, me trancar em qualquer lugar da casa — mesmo que isso não adiante muita coisa — e ligar para o Yoongi pedindo socorro.

Perfeito.

— Odeio esse ditado! — Ganhei um tapinha.

— Eita, verdade. Você é um coelho. Mas não leva pro lado pessoal, é apenas modo de falar

— Tá, para de enrolar e me fode logo. — Ele morde meu queixo.

— Se acalma, primeiro você vai tomar o remédio. — Pego o comprimido e a garrafa e entrego pra ele.

— Promete que vai cumprir com o combinado?! — Ele coloca o medicamento na boca e deixa a garrafa entre os lábios.

— Absoluta. — Balancei a cabeça em confirmação e ele bebeu a água juntamente com o remédio.

As vezes mentiras são necessárias, não me julgue.

— Vamos ver se você bebeu mesmo. — Seguro seu rosto com uma das mãos. — Abre a boca e levanta a língua. — Pedi e ele logo fez, garantindo que tomou. — Bom menino!

— Pronto, agora você precisa cumprir com a sua parte!

Torcia que esse remédio fosse instantâneo. Tomou, passou.

Mas infelizmente não foi isso que aconteceu, ele continuava me olhando com a mesma cara de "Enfia esse teu pau em mim, agora!".

Chegou a hora de fugir.

— Claro… Que não. — Saio correndo até o meu quarto, tive sorte porque os hashis estavam largados no chão. Chutei eles pra dentro e tranquei a porta.

— TAEHYUNG! ABRE ESSA PORTA!

— Desculpa, meu amor. Mas não vou abrir.

— VOCÊ ME PAGA! CRETINO!

Pego meu celular e digito o número do Yoongi, torcendo para que ele atendesse rapidamente.

— Fala, Taehyung. O que foi dessa vez? Diz logo que eu tô ocupado.

— Onde você está? Por que não voltou pra casa ainda?

— Tô na casa do Woozi, a gente tá fazendo um trabalho em dupla aqui.

— Eu vou fingir que acredito que é um trabalho.

— É um trabalho sim, seu otário. Mas isso não significa que eu não vá transar com ele depois.

— Tá tá, poupe-me dos detalhes. Eu preciso da sua ajuda agora.

— O que o Jungkook fez dessa vez? — Tenho certeza de que ele está revirando os olhos nesse momento.

— Ele entrou no cio, e eu não estava esperando por isso.

— E daí? E o remédio? Já deu?

— Foi um puta sacrifício fazer com que ele tomasse aquela desgraça, mas tomou.

— E tá me ligando por quê?

— Porquê ele continua… Digamos… Completamente louco, doido, crazy, pirado na batatinha. Parece que ele tá ligado no duzentos e vinte, não para quieto um segundo. No outro cio ele não estava assim, nesse de agora nem parece que está sentindo dor. Fica por aí correndo e gritando atrás de mim, pedindo por sexo. Eu tranquei a porta mas ele sabe abrir, não sei por quanto tempo irei sobreviver. Esse remédio não faz efeito, não?!

— Você fala de um jeito como se estivesse no meio de um apocalipse zumbi. É só um cio, cara. Se acalma.

— Você diz isso porque já é acostumado. Essa é a segunda vez que acontece e eu sempre entro em desespero.

— Caralho, você é muito fresco!

— Frescura é bem diferente de desespero. E se nossos pais voltarem e ele ainda estiver assim?!

— Primeiramente, que horas ele tomou o remédio?

— Faz uns cinco ou seis minutos. Já deveria ter surtido efeito, né?

— Na verdade não, isso demora mesmo. Uns quarenta minutos ou até mais. Quando você perceber que ele está ficando com sono e cansado é porque tá funcionando.

— TAEHYUNG! VEM CÁ AGORA. — Não sei de onde ele tirou mais hashis, mas ele abriu a porta de novo com eles.

E ele não estava aparentando o mínimo de cansaço.

Remédio maldito!

— Eita porra, fodeu! — Corro pro banheiro e fecho a porta, me escorando nela. Ele pode até conseguir destrancar, mas entrar ele não entra.

Felizmente sou mais forte que ele.

— Yoongi? Cê tá aí ainda?

— Infelizmente sim. Já posso desligar?

— NÃO! Espera. O-O que que eu faço agora? Vou ter que ficar fugindo dele por vinte minutos?

— Cê tá fugindo dele porque é besta. Ajuda o menino, caralho.

— Mas eu já ajudei! Eu dei o remédio.

— Não se faça de burro mais do que você já é. Tô falando que outra ajuda, a ajuda que o Jungkook realmente quer.

— A ajuda que ele precisa é o remédio, e eu já dei.

— CARALHO QUE VONTADE DE TE DAR UM SOCO. PARA DE SER JUMENTO, PORRA! TÔ FALANDO PRA VOCÊ TRANSAR, FODER ATÉ O TALO, ACASALAR, COPULAR, PRATICAR O ATO SEXUAL! BURRO DOS INFERNOS! — Tive até que tirar o celular de perto da orelha. Não quero ser surdo tão cedo.

— NÃO GRITA QUE MEU OUVIDO NÃO É PENICO, DESGRAÇA!

Amor de irmão é assim mesmo, na base dos xingamentos.

— TAEHYUUUUUUUUNG! ME DEIXA ENTRAAAAAAR! — Jungkook provavelmente já tinha conseguido destrancar a fechadura e tentava empurrar a porta, mas eu jogava meu peso contra ela para que ele não entrasse.

— ENTÃO PARA DE SER IDIOTA E FAZ O QUE EU ESTOU FALANDO! — Ele gritava tanto que eu até podia ouvir o Woozi dizendo "Fala baixo, Yoon!".

Se nem o Woozi aguenta, quem sou eu pra aguentar?

— E por que eu faria isso? O remédio já está de bom tamanho. — Meu corpo balançava de acordo com os murros que ele lançava contra a porta.

— Burro, burro, burro, mil vezes burro! Vou te dar um desconto só porque você não sabe muita coisa de cio. O remédio pro cio funciona, mas demora. É meio difícil de explicar isso porque eu não sou médico, vou falar do jeito que eu sei, fica ao seu critério seguir a dica ou não.

— Tá bom, meu Deus! Explica logo.

— Se você quiser que o efeito dele chegue mais rápido é só você transar com o Kookie, os hormônios dele vão dar uma acalmada depois do sexo e o remédio vai ajudar para que ele se acalme mais rápido e ficar de boa pro resto do dia. O normal é transar primeiro pra depois dar o comprimido, então eu não me responsabilizo se o Jungkook dormir no meio da transa. Deu pra entender alguma coisa ou ficou confuso?

— Que porra de remédio é esse que só funciona com sexo? Ele não foi feito justamente pra evitar isso?

— Caralho, Taehyung! Depois acha ruim quando eu te chamo de burro. Presta atenção aqui, seu cabeça de vento. O remédio funciona sem sexo sim, só que o efeito do calmante demora, entendeu? Eu só recomendei esse porque o Jungkook fica o dia todo em casa, então é mais fácil de usar já que ele não tem compromisso de ir pra escola e tal. Se eu soubesse que daria esse perrengue todo eu teria comprado os supressores em injeção. Já entendeu ou quer que eu desenhe?! Você tá me fazendo perder tempo.

— Ok, acho que entendi.

Sabe aquele meme da Nazaré cheio de contas e fórmulas químicas? Meu cérebro estava assim no momento.

Tenso.

— Vou ver o que eu posso fazer por aqui. O Jungkook tá quase quebrando a porta do meu banheiro com tanto soco.

— Tá, boa sorte com o coelhinho.

— Obrigado, vou precisar. — Desliguei a chamada e deixei o celular em cima da pia.

É agora.

Hora de enfrentar a fera chamada Jeon Jungkook.

Me afastei da porta e nem precisei fazer nada, ele meteu a bicuda na porta de um jeito tão forte que eu até me assustei com o barulho quando a mesma foi de encontro a parede.

As mãos dele já estavam vermelhas de tanto que ele ficou batendo na porta.

O que o cio faz com as pessoas, não é mesmo?

Ele parece um viciado em droga correndo atrás de um pacotinho de crack.

E eu sou esse pacotinho.

— Olha aqui, Taehyung. Eu só não te mato agora porque eu preciso de você vivo, não quero foder com um defunto. Mas fique sabendo que eu tô muito bravo contigo. Você é um caloteiro que não cumpre com as promessas!

— Queria testar se o remédio era bom. — Não era mentira, afinal.

— Pelo jeito ele não é um dos melhores, continuo do mesmo jeito.

— É que o fogo do seu rabo é tão grande que o remédio tem dificuldade pra funcionar.

— Aish, no final a culpa é sempre minha. Inacreditável…

— É a vida. — Me joguei na cama, de barriga pra cima.

Até pensei em me fingir de morto ou algo no tipo mas nem deu tempo, Jungkook logo foi subindo em cima de mim e eu acabei falhando em manter minha pose séria. Soltei uma risada pela insistência dele.

— Não adianta fingir que morreu, meu peso não é capaz de te matar. — Reclamou.

— Ok, você venceu. Estou acordado. — Me sento na cama, trazendo o corpo dele junto.

— Você ainda vai fugir de mim, hyung? — Ele faz questão de deixar a bunda em uma região bem perigosa.

— Creio que não, estou sem saída… — Lhe abracei pela cintura.

— Tá mesmo, agora você não vai escapar. — Ele deixa um beijo em meu pescoço.

— Dessa vez eu não estou com vontade de sair correndo. Tenho coisas mais importantes pra fazer com você agora…

Não adiantou nada fugir e entrar em desespero por mais de duas horas. No final, Jungkook acabou conseguindo o que queria.

— Comigo? Hm… Agora eu gostei! — Ele sorri, logo me puxando para um beijo quente.

Os beijos do Jungkook quando ele está no cio é algo muito insano, ele não fica com vergonha do que está fazendo e se entrega ao beijo com vontade, como se sua vida dependesse disso.

Nunca irei me cansar de beijá-lo. Isso é fato.

Nos separamos por falta de ar, deixando apenas que um fio de saliva nos conectasse. Mas isso não durou muito, logo voltamos a nos beijar com selvageria.

Minha mão percorria todo o corpo de Jungkook e ele fazia o mesmo comigo, era como se quiséssemos gravar cada detalhe da pele um do outro.

— TaeTae… Por favor… Não enrola tanto… — Ele começa a rebolar em meu colo.

— Sua pressa é algo inacreditável, você precisa aprender a ter paciência! — Giro meu corpo, deixando ele por baixo.

— E você vai me ensinar…? — Ele diz sugestivo, mordendo o lábio inferior.

— E Você? Quer que eu te ensine? — O respondo com outra pergunta.

— Quero, claro. — Sorriu safado.

— Então é pra já. — Me posiciono no meio de suas pernas e volto minha atenção aos seus lábios cor de cereja.

Sinto ele enlaçar as pernas em minha cintura e dou um sorriso entre o beijo.

Vou descendo os beijos até seu pescoço e faço uma trilha de selares até o seu umbigo.

— H-Hyung… — Uma de suas mãos vai até o meu cabelo.

— O que você quer que eu faça, hm? — Deixei um beijo em seu falo.

— Chupa o Jungkookie…

Tem como resistir à um pedido dele em terceira pessoa? Certamente não.

— Você que manda, meu amor. — Sorri antes de lamber toda a extensão de seu pau.

— Tae-ah… Vai logo…

— Acho que você não aprendeu a ser mais paciente… Será que eu devo ir mais devagar? — Continuei o lambendo.

— N-Não! Por favor…

Ser paciente? Essa palavra não existe no vocabulário de Jungkook.

— Eu já judiei muito de você, né bebê? Coitadinho… — Lhe dei um selinho.

— Hyung… — Choramingou, arranhando minhas costas.

— Calma, Kookie-ah! Já estou indo… — Voltei para a minha posição anterior e rodeei minha língua em sua glande, abocanhando seu pau logo em seguida.

Começo com movimentos lentos da base até a ponta, deixando sempre uma sucção maior na glande. Raspo meus dentes de leve ali, ouvindo-o suspirar em deleite.

— Hmm… Mais rápido… — Sua mão que antes estava parada em meu cabelo ganha força e começa a puxar meus fios.

Deixei que ele determinasse a velocidade dos momentos e fodesse minha boca como bem quisesse.

Jeon Jungkook se contorcendo de prazer e soltando gemidos manhosinhos pode ser considerado facilmente a oitava maravilha do mundo.

— T-Taehyung… — Seu corpo estava estremecendo em espasmos então deduzi que seu ápice estava próximo.

Aumentei a velocidade e a sucção em volta de seu pênis e não demorou muito para que ele gozasse na minha boca.

Engoli todo o seu gozo e continuei o chupando para prolongar o prazer.

Tirei o pau dele de minha boca e me aproximei para beijá-lo, ele estava todo molinho e de olhos fechados. Pensei que ele estivesse se recuperando do recente orgasmo, mas não, continuei o observando e ele não se movia um centímetro sequer.

— Kookie? Kookie-ah? Morreu? — Cutuco sua bochecha.

— Saaai, me deixa dormir… — Ele empurra minha cara pra longe e tapa os olhos com o braço.

— Ah mas que caralho! Não creio que você vai dormir logo agora! Eu nem gozei ainda! — Disse indignado.

— Fica quieto! Eu quero dormir! — Recebo um chute na barriga.

— Bom, pelo menos o remédio resolveu funcionar. — Revirei os olhos e peguei um lençol, cobrindo o corpo de Jungkook. — Espero que você aquiete esse facho, agora. — Lhe dei um beijinho na testa e caminhei até o banheiro, quase tropeçando em uma cueca jogada no chão durante o caminho.

Agora eu teria que resolver o probleminha que se encontrava dentro da minha calça, sozinho.

Que ótimo momento ele resolveu dormir, né?

Ainda estou em dúvida se esse remédio me ajudou ou me atrapalhou…


Notas Finais


PENSARAM Q IA TER LEMON NÉ SAFADOS?! TROLLEI!
ENTÃO É ISSOOOOO
Me desculpa se a parte do yoongi falando do remédio ficou mt confusa KKKJKKJK (na minha cabeça fez sentido, juro!)
Obrigada por ler e até o próximo capítulo, e obrigada novamente pelos 1k de favs!


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