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História Um Príncipe em Minha Vida - Uma Hóspede (In) Desejada


Escrita por: heyitskittykat

Notas do Autor


Olá meus cupcakes lindos!!!
Eu sei que tem muita gente que está sentindo falta dessa fic, então pra matar a saudades do povo, aqui vai update GIGANTE de Um Príncipe em Minha Vida!!!

Capítulo 11 - Uma Hóspede (In) Desejada


Freddie e Sam ouviram, em suas respectivas salas, o último sinal tocar. Logo todos do colégio já enchiam, os corredores, os jardins e o estacionamento.

–É sério, Sam... -Freddie falou, arrumando a mochila nas costas- Até que eu achei que a detenção bem bacana...

–Ah, confessa que não foi por causa do trato que te dei de boas vindas... -Sam sorriu maliciosamente enquanto dava um beijo estalado na bochecha –vermelha– de Freddie.

–Ok, em parte foi por isso... -O moreno confessara- Vai querer carona hoje?

–O que você acha? -Sam já tirava a mochila dos ombros- Minha carona foi aproveitar uma semana em alto mar...

–Ok, espera que eu vou abrir o carro aqui... -Freddie procurava a chave do carro na mochila quando ouviu um grito abafado.

–SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM!!! -Um Chevrolet Impala estava parado em ponto morto perto do estacionamento da escola. De lá saiu uma mulher de cabelos loiros curtos e olhos azuis quase selvagens como os de Sam. Era Pamella Puckett, mãe da Sam.

–Mãe? O que tá fazendo aqui? -Sam arrelagou os olhos diante da visão de sua mãe.

–Vim te buscar, ué... -Pam deu de ombros- Ah, e esse deve ser o nerd de quem você fala tanto... -Tanto Sam quanto Freddie coraram- É... Freddie Benson, não?

–Sim, Srª Puckett... -Freddie lutou pra não gaguejar de nervoso.

–Ah, Srª Puckett é minha sogra, eu sou Pam... -Pam estendeu a mão, que Freddie apertou meio receoso- Sei que ia levar minha filha pra casa, mas eu queria te poupar a gasolina e levar ela hoje, pode ser?

–Bom, eu não sei... Sam? -Freddie olhou para a garota loira, que ainda estava pasma ao seu lado.

–Bom, não é todo dia que minha mãe vem pra me levar pra casa... -Sam mordeu o lábio, ponderando- Acho que vou com ela...

–Tudo bem... -Freddie suspirou frustrado- Só... Me liga quando chegar?

Freddie colocou a mão no ombro de Sam, que o olhou como se quisesse correr pra dentro do Bentley dele. Pamella olhou aquela cena e não pôde deixar de sorrir.

–Claro que ligo... -Sam acenou com a cabeça- A gente se vê amanhã, nerd...

–Até amanhã, Princesa Puckett... -Freddie sussurrou enquanto via a loira entrar no carro preto da mãe dela. "Puxa, a mãe dela deve gostar mesmo de Supernatural...", o garoto pensou enquanto entrava em seu carro.

–Mãe, o que deu em você hoje? -Sam perguntava enquanto jogava a mochila no banco de trás e sentava no banco da frente- Você nunca vem me buscar...

–Eu precisava falar com você, filha... -Pam já estava ligando o carro- Eu preciso ir pra Londres, ajudar sua irmã com a mudança...

–Londres? Mudança? -Sam estranhou- Como assim, Melanie vai se mudar pra cá?

–É, ela vai se transferir pra cá e eu tenho que para a Inglaterra pra conversar com os diretores da escola dela. Vou ficar uma semana fora...

–Não, tudo bem... -Sam riu sem humor- Eu posso me virar sozinha em casa...

–Não, você não vai ficar sozinha. -Pam falou decidida.

–E vou ficar onde? A Carly vai ficar fora essa semana inteira com o pai dela. Com quem mais eu ia ficar?

–Relaxa, filhota... -Pam bagunçou o cabelo de Sam- Eu tenho um plano B...

Freddie entrou no apartamento completamente cansado. Aquele dia com certeza tinha sido puxado. E surpreendente. Claro que a mãe dele mataria se soubesse que ele tinha ficado em detenção, mas aquilo não importava no momento. Aqueles minutos, na sala de detenção com Sam, tinham sido os melhores de sua vida. Freddie já atirara o suéter –que pegara o cheiro da Sam– e a mochila e já corria pra tomar um banho.

De banho tomado, Freddie já estava descendo de calça jeans, secando o cabelo, pronto pra comer um pedaço do bolo de chocolate que a mãe dele tinha feito no final de semana, quando a campainha tocou. Freddie abriu a porta e deixou a toalha cair no chão com o susto que levara. Sam estava parada, com uma mala pequena na mão e um sorriso malicioso no rosto.

–Uau, que recepção... Calorosa, hein? -Sam ria, gostando do que via- Se eu soubesse que você estaria assim eu teria me arrumado melhor pra ser recebida, sabe?

–O que... Você tá fazendo aqui? -Freddie perguntou, olhando Sam entrar no apartamento- Com essa mala?

–Minha mãe disse que vai viajar essa semana e, bom, eu vou ficar aqui por um tempinho... -Sam deu de ombros- Se quiser, ligue pra sua mãe. Minha mãe conversou com ela mais cedo e as duas concordaram que eu podia ficar aqui até minha mãe voltar...

–Tem certeza?

–Claro. Vou subir pra arrumar minhas coisas. Sua mãe disse que aqui não tem quarto de hóspedes, então parece que vou ter que dormir no seu quarto... -Sam sorriu maliciosamente enquanto pegava a mala e subia a escada- Pode me preparar uns sanduíches, colega de quarto? -A loira chegou perto do moreno como uma serpente pronta pra dar o bote e abocanhou o pescoço de Freddie. O garoto tentava não gemer enquanto Sam deixava um chupão em seu pescoço e deslizava suas mãos pelo corpo molhado dele.

–Ahm, Sam...

–Eu te dei boas vindas na minha sala da detenção... -Sam sussurrou na orelha de Freddie- Espero uma ótima recepção de boas vindas ao seu quarto... -Sam sorriu enquanto subia a escada- E ainda quero meus sanduíches, Fredducho...

–Ah, Sam... Você vai mesmo me matar um dia desses... -Freddie suspirou. "Valeu, Srª Puckett!!!", comemorou em silêncio.

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O resto da tarde foi meio tensa mas ao mesmo tempo divertida para Sam e Freddie. Assistiram a uma maratona de One Tree Hill e Os Simpsons regada a pipoca com bastante manteiga e sanduíches de pasta de amendoim e geleia; disputaram uma partida de Dance Dance Revolution –Sam ganhara três rodadas contra duas de Freddie–, mas em momento nenhum um dos dois mencionara nada do que acontecera na sala de detenção ou na sala de estar do apartamento dos Benson.

–Ahn, Freddie? -Sam resolvera falar, enquanto pegava um pedaço de bolo de chocolate- Acho que precisa saber por que estou aqui, na sua casa...

–Na verdade sim... -Freddie se virou para a garota, ainda sentado no sofá- Você só disse que sua mãe teve que fazer uma viagem...

–É, ela me disse que ia pra Londres buscar a Melanie...

–Sua irmã? -Freddie arregalou os olhos- Ela vai vir pra cá?

–É, ela disse que vai cuidar da transferencia do colégio da Mell... Elas vão voltar na semana que vem, e até lá...

–Você fica aqui... -Freddie suspirou- Tudo bem, mas vamos ter regras por aqui, senhorita... -O garoto se levantou e ergueu um dedo em direção a Sam- Horário de dormir é às 22:30, nada de assaltar a geladeira de madrugada, eu controlo a TV e... A cama no meu quarto é só minha, ok? Os horários do banheiro a gente combina...

–Aquela cama de casal, só sua? -Sam riu- Nem pensar, a gente divide, ouviu, Fredduardo?

–Tá, tudo bem, mas não respondo por mim se algo acontecer... -Freddie suusrrou no ouvido de Sam.

–Tudo bem... -A voz de Sam estremeceu- Eu sou grandinha, sei me cuidar... -A loira riu enquanto beijou a têmpora de Freddie- Você também vai ter o controle do telefone?

–Daqui de casa sim... -Freddie correu para o telefone e o agarrou- O que você quer fazer?

–Nada, só queria ligar pra pedir comida. -Sam sacou o celular do bolso da calça- Não se preocupa, eu pago...

–Você paga? -Freddie perguntou espantado.

–É, minha mãe me deu 100 dólares para emergências... -Sam tirou um maço de notas do outro bolso- eu tô com fome, e isso é uma emergência...

Freddie riu enquanto a garota ia em direção à sacada com o telefone no ouvido. Sam já tinha comido bastante àquela tarde, se bem que aquilo não era novidade para ele.

–Prontinho... -Sam desligou o telefone- Vou deixar o dinheiro aqui na bancada e você paga o cara por mim, ok? -Sam falou enquanto subia as escadas.

–Espera, onde você vai? -Freddie gritou.

–Vou tomar um banho! Que pergunta...

–Tá bem, mas não demora... -Freddie balançou a cabeça, rindo consigo mesmo.

Já tinham se passado 30 minutos. A entrega já tinha sido feita e Sam nem tinha saído do quarto de Freddie. O garoto já olhava o relógio, nervoso. "Um banho não pode demorar tanto assim...", Freddie pensou "Eu vou subir e ver o que aquela demônia loira tá fazendo...".

Freddie ia com cuidado subindo as escadas. Ele achava que era maluquice, ele não podia ir para o seu quarto achando que tinha um monstro ali prestes a atacá-lo. Mas tinha sim algo para atacá-lo, mas não era um monstro. Era uma garota mais forte que ele, que talvez quebrasse a mão –ou outra parte mais sensível– dele se ele tentasse qualquer gracinha. Mas eles já estiveram bem íntimos e se Sam não tinha feito nada com Freddie –além de excitá-lo–, então ela não faria nada com ele agora.

Freddie estava agora na porta do quarto dele, decidido a enfrentar Sam caso ela desse uns tapas nele. Escancarou a porta e teve que tapar os ouvidos com o grito de Sam.

–NÃO BATE MAIS NA PORTA NÃO? -Sam gritava descontrolada, enrolando firme a toalha roxa no corpo.

–Desculpa... Sam? -Os olhos castanhos de Freddie se arregalaram. Sam estava na sua frente furiosa, de cabelo molhado, com uma toalha enrolada no seu corpo, desenhando as curvas da sua cintura. Ela estava tão linda, tão sexy daquele jeito, molhada e com raiva, que Freddie não conseguiu evitar se aproximar dela.

–Pra trás Benson, ou eu... -Sam apertou os lábios, sem que nada pudesse passar pela cabeça dela- Eu te bato com essa toalha!!! -A garota pegara inconscientemente uma ponta da toalha e mostrou para Freddie.

–Isso, tira a toalha, Sam... -Freddie já estava encostado em Sam, apertando gentilmente o braço dela- Daí eu não vou responder por mim mesmo...

–Freddie, eu...

Sam não conseguira falar mais nada. Freddie calara a boca dela com seus lábios.

A raiva de Sam estava se dissolvendo lentamente nos lábios daquele nerd que ela fingia não suportar, mas o que acontecera na sala de detenção –ou antes, na sala dos Shay– tinha posto todo o ódio que ela ainda sentia por Freddie por terra. Não tinha um momento em que Sam não se pegava pensando em Freddie ou quando seu coração palpitava descompassado quando via um garoto de cabelos castanhos achando que era o "patetão".

Os dois se separaram devagar um do outro, as mãos de Freddie ainda seguravam firme a cintura de Sam.

–E-então... -Sam fechou os olhos e respirou fundo- Só veio aqui pra me ver de toalha?

–Não... -Freddie riu- Se bem que isso foi um bônus inesperado...

–Então porque veio aqui? -Sam olhou pra Freddie com um sorriso involuntário.

–Só vim saber por que tava demorando tanto. A comida já tá lá embaixo, é só descer e atacar...

–O-ok, eu só vou trocar de roupa. Ehm, se importa? -Sam olhou pra baixo, nas mãos de Freddie ainda segurando sua cintura- Não posso me trocar com você por perto...

–Eu não ligo... -Freddie sorriu de lado e deu de ombros antes de Sam lançar um olhar mortal em sua direção- Ok, ok, eu vou já arrumar a comida pra você, pode ser?

–Melhor... -Sam sorriu antes de pegar a mala dela e ir em direção ao quarto de Marissa.

–Acho que vou tomar um banho também... -Freddie gritou pra Sam- Você me deixou todo molhado... -"Literalmente", completou em pensamento.

–Quem mandou você me agarrar? -Sam gritou do outro quarto, segurando uma risada.

"É, quem mandou eu te agarrar?", Freddie pensava enquanto já tirava a roupa perto da porta. Agora aquela imagem dele beijando Sam ia demorar pra sair da sua cabeça. "Ok, preciso mesmo de um banho", Freddie balançou a cabeça, olhando pra baixo. "Bem gelado, de preferência..." completou enquanto ligava a ducha.



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