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História Um relacionamento explosivo - Desmanchando-se na água


Escrita por: ateneia

Notas do Autor


Akihito tem pesadelos com Yukio se desmanchando na água e com o homem que matou seu irmão com um tiro na cabeça. Asami, após consolá-lo, está cheio de desejo. Ele também diz ao fotógrafo para não sentir que é inútil nem se culpar pelo ataque ao Clube Sião.
Também seguem histórias anexas mostrando os amigos de Akihito, Kirishima e as infâncias dos personagens.

Capítulo 127 - Desmanchando-se na água


Fanfic / Fanfiction Um relacionamento explosivo - Desmanchando-se na água

Akihito, com cinco anos, fazia um castelo de areia com seu irmão Yukio. Akihito falava, entusiasmado:

-Vamos, irmão, vamos fazer o maior castelo de areia do mundo.

Quando o castelo ficou pronto, Akihito ficou exultante. O castelo era enorme, belíssimo. Mas de repente veio uma onda e desmanchou o castelo. O pequeno Akihito ficou triste.

-Ah, que droga! Por que o castelo desmanchou?

Akihito olhava para o que sobrava do castelo e, ao erguer a cabeça, Yukio não estava mais lá. Ficou com medo, procurando o irmão com os olhos.

- Onii-chan, cadê você?

Ao olhar para a frente, viu Yukio, não criança, mas adulto. E estava dentro d’água. Akihito ainda estava criança, porém Yukio estava adulto.

-Vou nadar, irmão.

Akihito começou a chorar.

-Não, irmão, você vai se desmanchar como o castelo! Volte aqui!

Qual não foi o horror de Akihito ao ver que Yukio estava se desmanchando como se fosse feito de areia. O menino gritou, apavorado vendo Yukio se desmanchar.

Uma voz zombeteira apenas disse por trás de Akihito:

-Eu matei seu irmão, idiota.

O menino se virou. Era um homem calvo, com um tapa-olho e uma cicatriz que surgia do tapa-olho e ia até o maxilar. O homem tinha um ferimento a bala na cabeça. E ria.

-Nãaoooooooo! Berrou Akihito, que tornou a olhar para onde Yukio se encontrava.

O irmão mais velho de Akihito desaparecera.

-Nãoooooo!

-Akihito...

Akihito acordou. Estava deitado em uma cama e Asami, preocupado, estava inclinado sobre ele, segurando-lhe o rosto com as mãos.

-Akihito, você está bem?

-S-sim, pesadelo. Yukio entrava no mar e desmanchava. E o homem que o matou aparecia no sonho. Disse, afastando-se e levantando da cama.

-Que vai fazer? Asami sentou na cama.

O rapaz explicou que só iria tomar água e Asami o viu se mover pelo quarto, acendendo a luz da mesa de cabeceira.

-Não levante. Eu vou pegar água. Fique deitado.

Akihito protestou:

-Asami, eu realmente estou bem. -  Sentou, contrariado. – Não fui ferido no tiroteio nem estou em estado de choque.

Asami veio com água e esperou Akihito beber. Então, perguntou como Akihito soubera que o homem de Myanmoto matara Yukio. O fotógrafo explicou e perguntou:

-Aihara vai ficar bem? Foi graças a ele que o homem de Myanmoto não me levou. Eu me senti culpado, sabe? Fiquei pensando que tudo aquilo foi porque Myanmoto resolveu me pegar.

O yakuza sentou ao lado da cama, puxando o rapaz para si e explicando que nada daquilo fora culpa dele.

-Akihito, eu estava em guerra contra Myanmoto antes de nos conhecermos. Ele vive tentando me derrubar. Aliás, muitos vivem tentando me derrubar. Se alguém aqui é culpado de algo, sou eu, que arrastei você para tudo isso.

O fotógrafo ergueu os olhos, encarando Asami, que continuou explicando, apertando-o contra si de forma que a cabeça do rapaz ficou apoiada em seu ombro:

 

-Akihito, por que você se diz inútil? Veja: o sensei e Takehashi-san também não podiam ter feito nada naquela hora. E você fez algo muito bom: se você não tivesse socorrido Aihara, ele teria morrido de hemorragia.

Akihito lembrou do que Suoh dissera, mas a conversa que tivera com o enorme segurança lhe causara um estranho mal-estar. O homem insinuara saber de algo muito grave: que ele estava confiando em alguém que não merecia sua confiança.

-Acho melhor a gente voltar a dormir, Asami.

Porém, o jeito de Asami segurá-lo mostou que o yakuza estava disposto. Akihito protestou, estapeando o yakuza, que se divertiu, deitando-o e deitando sobre ele, o seu peso impedindo-o de se mover.

-Sai, acha que quero fazer depois de tudo aquilo?

Asami riu, suas mãos segurando o fotógrafo pelos pulsos. O rapaz virou o rosto e Asami pediu:

-Olhe para mim.

O fotógrafo olhou para ele, que o beijou com ardor, deixando-o lânguido. Em questão de minutos, os dois estavam sem roupa e Asami beijava seu corpo e o acariciava em sua parte mais sensível. O rapaz protestou mas Asami continuou e, pacientemente, abriu suas pernas e se pôs a penetrá-lo. Akihito gemeu, agarrando as costas largas de Asami, as lágrimas saindo de seus olhos.

-Ah...ah...pare...Asami...eu...não...vou...aguentar....

Quando acabou, o rapaz estava exausto. Asami, deitado sobre ele, segurava-lhe o rosto com as mãos. Então, o yakuza perguntou se ele queria algo para beber e o rapaz disse que não. Asami deitou de costas e Akihito, deitando de bruços, adormeceu.

-Vamos, venha cá. Asami o puxou para ele, fazendo-o deitar de lado, de frente para ele,  envolvendo-o com o braço forte.

Os dois dormiram o resto da noite nessa posição.

 

Pequenas histórias anexas

 

No apartamento de Kou

Aihara e Tsukino haviam deixado Takato e Kou no apartamento deste último e Aihara, antes de se despedir, recomendou:

-Lembrem de não mentir para Kirishima, ele tem um sexto sentido para mentiras e olhos nas costas.Assim, quando ele os entrevistar, digam apenas a verdade. Será muito bom ter vocês trabalhando com Asami-sama.

Depois, os dois foram conversar e Takato disse que não podia acreditar que os dois seguranças, que ambos haviam achado tão simpáticos, trabalhassem para alguém como Asami. Kou lembrou então:

-Aquele quatro-olhos é o homem de quem eles falavam, o que não deixava de perceber nem quando uma formiga passava pelos cantos do Clube. Quem podia acreditar que os seguranças com quem bebemos algumas vezes trabalham para esse Asami e com esse quatro-olhos, esse bosta!

Kou se encheu de raiva ao lembrar de Kirishima e Takato, ao notar, perguntou o que era. Kou falou de como encontrara Kirishima  um dia e Takato pensou que o mundo era mesmo muito pequeno.

-Ai, só de pensar que vou ter de ver aquele idiota de novo! Esbravejou Kou.

-Melhor a gente ir dormir, Kou. De toda forma, se não fosse o Asami, a gente talvez nem estivesse vivo. E temos de admitir que ele foi quem salvou Akihito. Vamos encarar o fato de que teremos de pedir demissão dos nossos empregos e trabalhar para ele agora.

Kou concordou e, quando foram dormir, Takato foi dormir num colchão ao lado da cama. O rapaz de cabelos longos dormiu pensando na raiva que tinha sentido do secretário de Asami.

-Quatro-olhos metido a besta! Disse antes de dormir.

 

Divagações

 

Kirishima estava deitado na confortável cama do quarto do hotel. Asami lhe dissera que descansasse bem porque no dia seguinte teriam muitos problemas com que lidar. O secretário, que normalmente pensava apenas no trabalho,  dormia rápido e sem sonhos, estava estranhamente agitado. De repente, ao perceber, estava pensando em quem não devia e sentiu raiva. Nunca pensara que aquilo um dia pudesse lhe acontecer.

-Pirralho insolente.

Aquela noite, ele demorou muito a dormir.

 

Brinquedos

(brinquedos que os personagens ganharam aos nove anos)

Sato Tsuzuki e Asami falam sobre o que ganharam em seus aniversários

Sato mostrou a Asami o presente que seus pais haviam lhe dado: um kit médico, com estetoscópio, termômetro e até um aparelhinho de medir pressão.

-O que seus avós lhe deram, Asami-kun?

Asami pensou no que seus avós haviam lhe dado e no que seu pai lhe mandara pelo correio e disse:

-Meus avós me deram um livro e meu pai me mandou dinheiro pelo correio.

Sato mal disfarçou a surpresa.

 

Akihito

Akihito deu um pulo de contente. Seu pai havia lhe dado um Doraemon e seu irmão, um boneco do Kamen Rider. Os avós maternos e a tia, irmã do pai, haviam mandado máscaras de kitsune e um boneco de samurai. Quanto a Hotaru, ela deu apenas dinheiro, dizendo que ele sabia o que o agradaria.

 

Yukio

Yukio ganhara do pai um boneco que era uma miniatura do seu jogador de beisebol preferido e Akihito, um mini taco de beisebol. Hotaru deu dinheiro, dizendo:

-Veja o que quer comprar para você.

 

Takato e Kou

 

Takato ganhara dos pais um boneco do Kenshiro* e Kou, um jogo de videogame. Akihito começou a imitar o Kenshiro e perguntou:

-Não pareço com ele? Vou resgatar minha amada Yuria.

Takato e Kou apenas riram. Akihito parecia com qualquer um, menos com o Kenshiro.

 

*Kenshiro é o protagonista do clássico Hokuto no Ken, ou O punho da constelação do Norte. Pode-se dizer que inspirou todas as sagas tipo Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Akihito e Asami terão de lidar com surpresas desagradáveis e Nakamura não sabe que estão planejando se livrar dele para que não descubra a verdade sobre o que houve com Takaba Akihito e Sakaguchi.


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