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História Um relacionamento explosivo - Capítulo 85 - Asami e Myanmoto se confrontam novamente


Escrita por: ateneia

Notas do Autor


Asami e Akihito vão a um antigo santuário que o fotógrafo gostava de frequentar quando criança. Porém, Myanmoto, informado por um espião, vai atrás deles, confrontando Asami e tentando intimidar Akihito.

Capítulo 85 - Capítulo 85 - Asami e Myanmoto se confrontam novamente


Fanfic / Fanfiction Um relacionamento explosivo - Capítulo 85 - Asami e Myanmoto se confrontam novamente

Akihito sentou no banco do carona e Asami, percebendo que ele estava distraído,  disse:

-Akihito, use o cinto de segurança. Você está muito distraído, pirralho. Quer sofrer um acidente?

O rapaz falou, sorrindo sem vontade:

-Estamos no Japão, Asami Ryuichi-san.

Seguiram pelas ruas de Shinjuku, ignorando que alguém os observava de muito longe. Era um homem de Myanmoto, que ligou informando o chefe que Asami e Akihito haviam saído do Clube Sião. Depois, o homem entrou num carro,no qual já se encontrava outro segurança,  seguindo discretamente.

De longe, Myanmoto mandou que o homem fosse informando a rota que Asami tomava e disse a Ushio:

-Pegue o carro.

Ushio ficou curioso:

-Aonde vai, chefe?

Furioso, Myanmoto disse que aquilo não importava e Ushio obedeceu. Foram ao carro e Ushio foi dirigindo, seguindo as orientações do chefe, que foi usando o rastreador GPS de acordo com as informações dadas pelo espião.

-Chefe, aonde pretende ir? Tentar confrontar Asami é loucura. Ele só não lhe matou naquela cafeteria porque não podia. Ushio tentou aconselhar.

Inútil. Myanmoto mandou Ushio seguir.

Os homens de Myanmoto que seguiam o carro de Asami se mantinham a uma boa distância. Porém, Akihito teve uma sensação estranha e olhou para trás.

Asami perguntou:

-Que foi?

O rapaz o olhou com apreensão e respondeu:

-Achei que estavam nos seguindo.Aquele carro preto...

O yakuza ficou um tanto desconfiado e disse:

-Fique tranquilo. Está assustado?

Era claro que Akihito estava assustado, mas ele não demonstraria fraqueza. Não podia deixar Asami pensar que ele era um garotinho assustado.

-Não, sou adulto. Disse com uma postura desafiadora.

Asami não pôde evitar dar um sorriso. Akihito era realmente um pirralho petulante que não queria perder a pose de autossuficiente.

Continuaram seguindo, indo ao lugar onde ficava o santuário. Era uma construção muito antiga, um daqueles poucos lugares em Tóquio que permanecera intacto, imune à modernidade que caracterizava a metrópole. Asami estacionou e Akihito desceu do carro, observando bem o lugar. Para Asami, tais lugares não despertavam nada de especial. Ainda muito jovem, antes mesmo de terminar o colegial, ele deixara de se questionar acerca do sagrado ou dos mistérios espirituais.

Akihito foi se aproximando do lugar e disse:

-Puxa, Asami, não mudou nada. Fechou os olhos.

O rosto do rapaz indicava que ele estava tendo muitas lembranças. Asami se perguntou se as lembranças que ele teria eram boas ou ruins. O lugar estava abandonado há um bom tempo e era evidente que não havia ninguém para cuidar dali.

-Akihito, você acredita em deuses?

Akihito o olhou, sorrindo:

-Você, fazendo esse tipo de pergunta? Sabe, não sei. – mas tenho carinho por esse lugar. Quando eu era criança, vinha aqui com meu pai e Yukio. Eu perguntava se havia fantasmas aqui. Depois, fiquei vindo várias vezes com meus amigos. Era um dos meus passatempos investigar lugares assim para saber se havia fantasmas e espíritos. Você frequentava lugares assim? Lembro também de como meu pai dizia que mantinha os ritos de prestar culto aos pais dele para sentir que ainda estavam vivos. Por isso que eu estava pensando no altar no meu apartamento.

Asami pensou em como fora sua infância e adolescência. Ele não fora uma criança aventureira e não tivera tantos amigos como Akihito. O rapaz era tão diferente dele que se surpreenderia ao saber como ele fora. Resolveu dizer:

-Um dia, eu lhe falarei um pouco da minha infância. Posso dizer que não fui uma criança travessa e aventureira  como você, que noto que deu um bocado de trabalho.

A resposta de Akihito foi uma gargalhada. Asami gostou. Estava vendo um pouco do espírito jovial de Akihito voltando.  Akihito sorriu para ele de novo e disse:

-Vou tirar fotos.

-Você tira fotos de tudo?

Ficando sério de repente, Akihito explicou que tirar fotos era uma forma de guardar os momentos especiais e construir boas lembranças do que havia acontecido.

-Eu notei que não há fotos no seu apartamento, Asami Ryuichi.  Nada. Você é um mistério, sabia? Olhou bem para o homem alto, de cabelos cuidadosamente penteados, terno impecável e olhar penetrante.

-Vamos tirar as fotos, então.  - disse Asami. – Sabe, acho que vou mandar levar o seu altar ao meu apartamento.

Akihito foi tirando umas fotos e nem Asami nem ele ouviram passos por trás. Foi então que alguém falou:

-Ora, ora, vejo que estão se divertindo, não?

Viraram-se. Era Myanmoto, acompanhado de Ushio. Akihito ficou de olhos arregalados e Asami, prontamente, pegou sua arma. Myanmoto mostrou que estava desarmado.

-Vai atirar num homem desarmado, Asami Ryuichi? – e, voltando-se para Akihito – ora, você está mesmo uma gracinha, hein.

Um medo e uma raiva incontroláveis invadiram Akihito, que ficou paralisado, tentando dizer algo. Asami o puxou para si, dizendo a Myanmoto:

-Que diabos faz aqui, Myanmoto? Não tem vergonha na cara?

Sem olhar para Asami, Myanmoto foi se aproximando, ficando a uma distância segura e olhando para Akihito:

-Asami, por que a raiva? Só porque eu toquei na sua mulherzinha? Ficou com ciúme porque eu o estava preparando?

Akihito berrou:

-Deixe de falar merda! Quem, em sã consciência, iria querer ter algo com você? Você matou meu irmão! Antes saltar da Torre de Tóquio! Esbravejou.

Myanmoto começou a ficar animado. Mesmo com medo, o garoto não iria se entregar.

Asami sentiu que ele tremia violentamente. Meu Deus, ele não podia ter outro trauma, ficar como havia ficado de novo: em pânico.

-Muito fácil ter essa pose de valente quando está debaixo do paletó de Asami, não? Mas você não conseguiu reagir quando eu comecei a lhe tocar. Por que será? Ficou paralisado de medo ou estava gostando? Asami gostaria de saber como você ficou imóvel enquanto eu tocava na sua pele linda e sensível? E você já deve ser bem acostumado, não? Não fazia com seu padrasto?

O fotógrafo ficou estupefato. Como Myanmoto podia saber? Asami se perguntou se fora Yamazaki quem dissera. Cinicamente, Myanmoto continuou:

-Asami percebeu que você já foi bem usado, não? O seu padrasto lhe ensinou bem? Pude ver como você reagiu quando lhe toquei! Não finja que não gosta! Seu padrasto era homem de bom gosto. Quem abusaria do seu irmão. Só vender os órgãos dele me deu algum dinheiro para pagar o que ele me devia. Quem seria louco de querer comprar aquele rapaz tão sem graça? Eu jamais o tocaria com a ponta de uma katana.

As palavras do padrasto ressoaram na mente de Akihito: “Não finja que não gosta, sua putinha.”

-Quer que eu lhe dê um tiro agora, Myanmoto? Asami não estava aguentando. O que aquele idiota pretendia? Uma batalha em campo aberto?

Akihito ficou angustiado, pensando nas palavras que seu padrasto dizia. Asami o puxou mais para ele e disse:

-Vamos embora daqui. Myanmoto, você vai pagar caro.

Mynmoto apenas riu e, como resposta, Asami apontou a arma para sua cabeça. Aquilo fez Akihito, Myanmoto e Ushio ficarem em expectativa. Então, Asami disparou e... o tiro passou perto de Myanmoto, indo atingir o vidro do carro. Asami riu:

-Por que será que errei, hein? Que isso fique como aviso. Akihito, vamos.

Com um braço em volta do rapaz, conduziu-o de volta ao carro. Akihito sentou e Asami deu partida.

-Vamos voltar ao Clube Sião. Akihito... observou que o rapaz estava aéreo de novo.

-Não finja que não gosta, sua putinha. Balbuciou o rapaz.

Asami adivinhou.

-Seu padrasto dizia isso com você?

-Quase todas as noites.

Asami começou a dirigir até o Clube Sião e, durante o caminho, confortou Akihito, falando-lhe:

-Não tem de ficar assim, Akihito. Acalme-se.

Myanmoto, louco de raiva, entendeu que Asami só não o matara porque não quisera.

 

 

 

 


Notas Finais


Agora, Asami receberá novas informações.


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