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História Um relacionamento explosivo - Capítulo 86 - Novas notícias


Escrita por: ateneia

Notas do Autor


Asami volta ao clube Sião e Kirishima lhe conta algo sério que poderá comprometer o yakuza. Ele conta a Kirishima que Myanmoto foi provocá-lo.

Capítulo 86 - Capítulo 86 - Novas notícias


Fanfic / Fanfiction Um relacionamento explosivo - Capítulo 86 - Novas notícias

Asami estacionou o carro em frente ao Clube Sião. Akihito e ele desceram do carro e ele perguntou se o fotógrafo estava bem, ficando preocupado porque o rapaz não olhou para ele nem respondeu.

-Akihito, por favor, diga alguma coisa.

O jovem sacudiu a cabeça e falou:

-Eu achava que o pesadelo tinha terminado. Mas estava errado. Nunca me libertarei do pesadelo.

Entraram. Os seguranças não deixaram de notar que havia algo errado. Já haviam se acostumado ao chefe e sabiam que ele estava furioso. Embora Asami não fosse homem de se descontrolar, dava para se perceber que os olhos dourados estavam em chamas e que ele estava lutando para que a ira não o dominasse.

-Deve ter ocorrido algo bem pesado mesmo. O chefe está com cara de que quer matar alguém. Aihara pressentiu que logo teria de ir para uma missão importante.

Tsukino e Kuroda comentaram entre si que o rapaz estava com um ar deprimido.

-Puxa, não gosto disso. O novo garoto do chefe é um tipo bem alegrinho. Que aconteceu? -  Perguntou Tsukino. – Eu sei que ontem aconteceu algo, Kuroda. Acho que o Myanmoto tentou abusar dele.

Kuroda disse ao outro segurança:

-Melhor a gente não falar mais. Se aquele Kirishima nos pega falando, o chefe manda cortar nossas línguas.

Os homens foram se inclinando enquanto Asami passava com Akihito e Suoh falou:

-Asami-sama, Kirishima-san tem informações.

Asami disse a Akihito que ficasse sentado e o fotógrafo sentou no sofá da recepção.

-Eu virei logo, certo, Akihito? Se quiser algo, diga a Aihara.

O fotógrafo não olhou para Asami e Aihara disse a Tsukino ao ver Asami subindo com Suoh:

-Puxa, ele estava tão alegre com Takehashi antes de sair com Asami-sama.

Asami subiu com Suoh e foi ao seu escritório. Kirishima o esperava, com ar sério de quem precisava dizer algo bastante importante. Asami mandou Suoh fechar a porta e Kirishima, alarmado, viu que o chefe estava com aquele olhar letal. Aquele olhar indicava que não vinham coisas boas.

-Asami-sama, que aconteceu?

Suoh sentou e Asami contou o que houvera. Kirishima ouviu, surpreso com o atrevimento de Myanmoto. Como ele era capaz de fazer coisas tão estúpidas?

-Ele parece que pede para ser morto, não, Asami-sama? Que tipo de homem vai provocar o inimigo de maneira tão irresponsável?

-Ele só queria provocar, Kirishima. Bem, ele terá trabalho para substituir o vidro do carro dele.

Kirishima pegou água mineral e encheu três copos. Suoh, que normalmente não era de falar muito, perguntou:

-Asami-sama, perdoe minha intromissão, mas não estou entendendo essa história do padrasto de Takaba-san que o senhor diz que  Myanmoto falou. Do que se trata?

Asami apenas respondeu:

-Caso de pedofilia, Suoh. A mãe de Akihito se divorciou do pai de Akihito quando ele tinha uns onze anos e casou com um homem que abusou dele por um ano. Hoje, esse homem está preso por pedofilia. 

O rosto de Suoh mostrou surpresa e o imenso segurança comentou:

-Ora, então, Myanmoto sabe disso. Foi o Yamazaki que falou? Como o Yamazaki é próximo de Takaba-san e entregou o irmão dele a Myanmoto, ele dever ter falado. Asami-sama, sinceramente, eu acho que a gente deveria eliminar esse Yamazaki. Ele está mentindo para esse rapaz há um bom tempo. Takaba-san não pode continuar ignorando que o homem é uma serpente. Se o senhor tem provas, diga ao Takaba-san. Ele já deve ter visto que tem todos os motivos para confiar em Asami-sama. Eu percebo bem a confiança que o rapaz tem nele. Alguém tem de dizer a verdade a Takaba-san.

O yakuza nunca pensara que Suoh, que sempre fora tão neutro em relação a seus outros amantes, sentisse alguma simpatia por Akihito a ponto de falar algo de tal natureza. Então, pediu a Kirishima que dissesse o que tinha a dizer.

Kirishima falou com sua habitual frieza que um dos homens de Yukimura lhe mandara um e-mail contando da última visita de Yamazaki ao cassino de Myanmoto, do fato de Takaba não ter ido ao jornal, do atestado expedido por Sato  e de que Sakaguchi Kojiro fora falar com o policial.

-Asami-sama, eles cogitaram a possibilidade de matar esse Sakaguchi Kojiro. Yamazaki notou que o tal Sakaguchi não confiou nele. E talvez queiram ir atrás do sensei. Não seria bom mandarmos um homem ficar de olho em Sato-sensei?

Asami acendeu um cigarro e pensou por um longo tempo,ponderando todas as possibilidades. Que faria? Suoh falou:

-Bem, se esse jornalista continuar fuçando, vão mata-lo mesmo.

Kirishima mandou Suoh silenciar. Notara que Asami estava muito mais pensativo do que o habitual.

-Asami-sama, que deseja?

O yakuza apagou o cigarro, esmagando-o no cinzeiro e disse:

-Yamazaki está em perigo. Se Myanmoto disse que Sato é meu irmão menor, ele sabe que Sato é um dos nossos. É fácil supor que meu amigo expediu o atestado a mando meu porque desejo esconder Takaba e protege-lo de Myanmoto. Yamazaki e Myanmoto já chegaram a essa conclusão, mas o colega de Takaba não. E ele deve ter notado algo errado na postura de Yamazaki.

Kirishima sentou, sabendo que não demoraria a que talvez a guerra piorasse. Asami observou ainda:

-Como a morte de Masato não surtiu o efeito esperado, eles também podem ter deduzido que nos aliamos a Yukimura. Bem, sabemos que Myanmoto matou o filho de Yukimura. Seria fácil deduzir que iríamos acabar nos aliando.

Suoh continuou sentado, esperando que o chefe falasse algo. Kirishima se manteve em silêncio. Sabia que Asami acabaria tomando a decisão certa.

Asami apenas falou:

-Fiquemos quietos. O problema é que esse Sakaguchi parece ser do tipo abelhudo. Talvez ele acabe descobrindo o que não deve. E mandarão mata-lo.  Quanto a Sato, não farão nada. Sabem que, se o procurarem, ele irá nos informar. Mas jornalistas são pedras no sapato...não terminou de dizer a frase.

Pensar naquilo fez Asami lembrar das vezes em que precisara mandar eliminar pessoas que haviam representado perigos para seus negócios. Houvera muitas que ele matara com suas mãos. Será que Akihito o odiaria se soubesse tudo a respeito dele? Das decisões que tomara, das pessoas que mandara matar ou matara? Akihito não era como ele. Lembrou da expressão que o rapaz fizera quando ele confirmara que quase tudo que Meiling contara fora verdade.

“Bem, um dia, mais cedo ou mais tarde, ele vai saber mesmo tudo a meu respeito. Eu nunca disse que sou um anjo e ele sabe quem sou por baixo da máscara de homem de negócios.”

 

 

 

 

 


Notas Finais


Asami resolve levar Akihito ao seu apartamento, Myanmoto é advertido por seu secretário que não conseguirá vencer Asami e Sakaguchi, investigando mais sobre Akihito, não sabe que Yamazaki pretende matá-lo.


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