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História Um sonho bom - CAPÍTULO 5: Tragédias


Escrita por: leitora_sacana

Capítulo 5 - CAPÍTULO 5: Tragédias


Fanfic / Fanfiction Um sonho bom - CAPÍTULO 5: Tragédias

_ QUE PORRA É ESSA AQUI? _ Dizia o intruso, como se tivesse realmente moral pra falar algo. 

_ O QUE CARALHOS VOCÊ TA FAZENDO AQUI? _ eu perguntei com raiva ainda com um de meus braços em volta do corpo de Ana

_ ENTÃO É POR ISSO QUE O PORTEIRO NÃO DEIXAVA EU SUBIR NÉ, VOCÊ FALOU PRA ELE NÃO DEIXAR ENQUANTO VOCÊ FICAVA DE PUTARIA COM A MINHA NAMORADA! _ ele disse entrando e fechando a porta com força. Se os vizinhos não gostassem de fofoca com certeza iriam reclamar. 

_ Aaah ja faz tempo que ela não é sua namorada e eu não falei nada pra ninguém. Você que não veio ver ela nesse último mês e fica aí falando merda! _ disse me afastando de Ana e chegando mais perto dele. Ela não dizia nada, apenas observava

_ Não pense que eu sou idiota! Eu sei que você só queria uma chance pra poder pegar ela! _ estávamos frente a frente, quase brigando 

_ Eu não penso nada, tenho certeza! 

_ Da pra calar a boca?! _ estávamos um agarrando a gola do outro quando Ana chamou nossa atenção _ Felipe o que ta fazendo aqui? _ ela perguntou enquanto soltava nossas mãos e se colocando entre nós

_ E-Eu vim ver você... _ Ele olhou pro chão pra não ter que olhar nos olhos dela _ Fiquei preocupado, não te vejo a muito tempo! 

_ Ja viu, devolva a chave e vá em bora, estou ocupada _ ela dizia fria e firmemente, sem abaixar a cabeça ou gaguejar 

_ Ana, meu amor, eu posso explicar tudo que aconteceu... _ ele agora olhava pra ela implorando pra que o ouvisse. Estava de mãos juntas suplicando 

_ Em primeiro lugar: não me chame de amor. Segundo: quem falou pra não te deixar subir fui eu e o terceiro você ja deve saber qual é. Você não tem mais nada a ver com a minha vida agora então não interrompa minha transa! Obrigada e tenha um bom dia! _ ela disse fechando a porta na sua cara e sentando no sofá com a cabeça entre as mãos, apoiada. Sentei-me ao lado dela e perguntei colocando a mão no seu ombro 

_ Ta tudo bem? 

_ Tudo sim, onde nós estávamos? _ ela rapidamente levantou a cabeça e me olhou maliciosamente. Ela queria mesmo isso?!

_ P-Pera aí, você tem certeza? _ ela vinha em minha direção

_ Claro que eu tenho, as melhores fodas são quando se está com raiva _ ela continuava com seu olhar de malícia e eu não podia o recusar. A puxei para perto de uma vez e a peguei no colo, de frente pra mim, e a levei pro meu quarto ( a sala não seria um bom lugar pra fazer isso). A joguei na cama de modo que eu ficasse por cima dela, suas pernas, uma de cada lado do meu corpo. Tirei sua blusa (que na verdade era minha) a deixando somente com sutiã e shorts. Ela tirou a minha também e eu comecei a beijar seu pescoço, fazendo questão de deixar marcas, ela arfava e passava os dedos por meu cabelo. Desci para seus peitos, tirando seu sutiã e o jogando pra longe, beijava, chupava e os mordia para deixar marcas bem aparentes depois e ela começava a querer gemer. 

_ P-Por que tá demorando tanto? _ ela dizia beijando minha boca e acariciando meu membro, ja duro. 

Tirei seu shorts seguido de sua calcinha que tiveram o mesmo destino do resto de nossas roupas. 

_ Ta pronta pra isso? _ Perguntei sorrindo maliciosamente e ela assentiu mordendo os labios. 

Levei seus braços pra cima os segurando perto da cabeceira e comecei a penetra-lá enquanto nossos dedos entrelassavam-se. Conforme eu aumentava a velocidade ela gemia e arfava mais alto, naquela hora nem pensei no que os vizinhos iriam pensar eu so queria foder e ver ela suar. 

₪ Felps ₪ 

Eu estava desolado, eu havia estragado tudo e perdido minha namorada pro melhor amigo dela, por que fui ouvir o cellbit? Maldito cellbit! 

Eu estava sentado com os braços apoiados nos joelhos e a cabeça entre eles quando ouvi os sons de seus corpos fazendo amor. Ela nunca ficou tão excitada assim comigo! 

Tapei os ouvidos, pois ao mesmo tempo que não queria ouvir aquilo também não tinha forças pra levantar e ir em bora. 

Ela não me deu nem tempo pra explicar nada, que a culpa não era totalmente minha. 

Eu sei que ela não queria me ver, mas precisava de tudo aquilo, precisava o porteiro me barrar no dia seguinte ao acontecido que eu vim vê-lá, pois ela não atendia ou respondia minhas mensagens? Talvez pra ela sim... 

As palavras dela foram como facas no meu coração, nem tive oportunidade de dizer que a amava...

No dia seguinte eu não tinha vontade nenhuma de ir pra faculdade mas não podia ficar sem nota então levantei, me arrumei e fui. A muito ja não falava mais com Cellbit então não tinha muito com quem conversar, que de certa forma ajudou muito minhas notas, mas eu sempre me pegava pensando nela e o fato de ela não estar indo nas aulas não ajudou. 

_ Com licença professor, desculpe o atraso _ ela entrou na sala, toda sorridente, feliz e bonita, como eu nunca a tinha visto antes. 

_ Quem é vivo sempre aparece ein! Sente-se logo _ Cláudio disse se virando para a lousa 

Ela estava muito diferente mas ao mesmo tempo igual, a essência dela era a mesma, mas seu físico era totalmente diferente, ela parecia ser ela mesma por dentro e por fora agora! 

Ela continuava linda e agora todos haviam notado ela com seu cabelo cacheado platinado e com mechas azuis. Por que azuis? O que ela queria dizer com isso? Ela ainda sentia algo por mim? Tinha algo a ver comigo? 

Ela estava sem maquiagem nem nada, apenas com seu cabelo diferente mas isso ja a fazia parecer outra pessoa, mas ela ainda era a mesma. 

Hora do almoço e percebi que haviam muitas pessoas em volta dela, principalmente homens e é claro que o cellbit estava lá, babando por ela. 

Percebo que ela sai em direção a um corredor e a sigo, precisava falar com ela de algum jeito! 

O corredor era deserto só tinhamos eu e ela e isso era perfeito 

_ Eu ja percebi que você está me seguinte cellbit, pode para_ ela trava quando olha pra tras e percebe que não é Cellbit que a está "perseguindo" e sim eu! _ a é você _ ela revira os olhos 

_ Ana me da uma chance pra explicar, so uma! Por favor! _ ela cruza os braços e se apoia na parede 

_ Eu não tenho nada melhor pra fazer mesmo... 

Começo a explicar pra ela desde quando Alan havia falado comigo até no dia do meu aniversário e de como eu fui um tremendo idiota em fazer isso com ela, acrescentei que não comi a amiga dela como o desgraçado do cellbit havia feito parecer e ela continuava apenas com a mesma expressão de tanto faz. 

_ E foi isso meu amor, me perdoa por favor, foi culpa do Rafael 

_ Não foi culpa dele, ele pode até ter insinuado coisas, mas quem decidiu não confiar em mim foi você, você decidiu pegar três em uma noite e quase comeu uma. A decisão foi apenas sua e você escolheu me magoar Felipe! _ ela me olhava com um olhar frio como se realmente não sentisse mais nada por mim e eu não podia lidar com isso. Resolvi que usaria minha arma secreta 

_ EU TE AMO! _ dizia em meio a lágrimas nos meus olhos 

_ Se me amava tanto por que não confiou em mim? _ e ela disse se virando e indo em bora como se eu não fosse nada...

Eu estava agora mais arrasado do que antes de modo que fui pra casa e matei as últimas aulas, só queria dormir e nunca mais acordar, eu tinha perdido a garota mais incrível que ja havia conhecido. 

Dormi a tarde inteira e quando acordei percebi que precisava esfriar a cabeça e sai pra andar, mesmo que estivesse chovendo. 

Estava próximo a uma praça e quando fui atravessar a rua um carro vira a esquina em alta velocidade vindo em direção a mim, porém eu estava muito desligado pra raciocinar e perceber o carro e quando vejo a luz dos farois percebo que ja é tarde demais pra tentar escapar... Fecho os olhos... 

Sinto algo me empurrando, o carro obviamente, mas era bem mais fraco se considerar a velocidade que ele vinha. Abro os olhos e percebo que ainda estou vivo e me deparo com alguém em cima de mim, provavelmente o empurrão que senti segundos antes.

A Pessoa estava encapuzada então não pude ver seu rosto de imediato. Nos levantamos e ouço como se fosse um choro abafado 

_ Você está bem? Se machucou _ pergunto colocando minha mão no ombro do desconhecido 

_ O QUE VOCÊ TAVA PENSANDO? TA FICANDO LOUCO?! POR QUE NÃO SAIU DA FRENTE? QUER MORRER? _ dizia chorando e gritando comigo. Disse se virando e fazendo com que o capuz caísse e eu visse o seu rosto cheio de lágrimas e apreensão 

_ E-Eu... D-Desculpa _ eu não tinha ideia do que fazer ou falar. Ana que tinha me dado o fora mais frio possível, agora estava ali chorando na minha frente depois de salvar minha vida _ Por que você... _ antes que eu pudesse terminar minha frase ela se posicionou na minha frente e deu um tapa em meu rosto. Doeu, doeu muito. _ Mas que poh_ e novamente me interrompeu mas desta vez me abraçando 

_ Nunca mais faça isso pelo amor de Deus! _ eu fiquei uns minutos sem entender mas a abracei mesmo assim. Sentia muita falta daquela sensação. 

₪ Ana ₪

Felps continuava insistindo e agora na faculdade também, eu estava dando tudo de mim para esconder as lágrimas e a vontade imensa de socar a cara dele toda vez que o via. Aquela frieza toda que eu demonstrava, o jeito de quem não se importa mais, estava me sufocando, eu queria voar na garganta dele e ao mesmo tempo chorar em seu colo, eu não entendia o que estava acontecendo comigo. 

Percebi que estava ficando com dor de cabeça então decidi andar na chuva pra esquecer os problemas, Pk não estava em casa, foi resolver alguns problemas e acabou ficando preso por causa da chuva. 

Chego perto de uma pracinha e ouço um carro dobrar a esquina cantando pneu e antes mesmo que eu pudesse pensar qualquer outra coisa vejo uma pessoa no meio da rua. Felps! Ele iria ser atropelado e nem se quer se importava! Eu tinha que fazer algo e antes mesmo que me desse conta estava correndo e o empurrando para salva-lo. 

Pouco me importava se eu sairia bem daquilo tudo, o que importava pra mim naquele momento era ele!

O que eu estava fazendo? Depois de tudo aquilo por que eu estava chorando? E por que caralhos eu estava abraçando ele? Não o salvei porque era ele, faria aquilo por qualquer um! Então por que eu estava tão aliviada de eles estar nos braços dele? 

Ao mesmo tempo não podia negar que aquele abraço me dava forças e me deixava feliz, eu senti falta dessa sensação. 

Nós fomos até a casa dele. 

_ Você não quer tomar um banho quente? Você pode ficar doente! _ ele disse fechando a porta e meio tímido 

_ Não tenho roupa pra trocar, so uma toalha pra me secar ja ta bom _ eu disse meio timida também. 

_ Na verdade ainda tem umas roupas suas aqui que você não veio buscar e pode por uma minha se quiser também _ senti que estava corando. Tinha esquecido completamente das roupas que deixei aqui, ainda mais as lingeries. 

_ Tudo bem então _ eu estava mesmo morrendo de frio então não poderia recusar mais. 

Tomei um banho e fui em direção ao seu quarto, onde minhas roupas estavam e vi que eram roupas curtas, ou seja, eu iria passar frio do mesmo jeito, mas tudo bem, pelo menos agora eu estava limpa. 

Esperei ele sair do banho e se trocar para agradecer e me despedir 

_ Mas ta chovendo muito ainda e mesmo que você pedisse um uber agora seria perigoso, espera a chuva passar e eu te levo _ pensei um pouco e infelizmente ele estava certo, aceitei, porém o clima estava muito desconfortável entre nós. 

Sentamos no sofá e ele perguntou se eu queria assistir um filme, eu balancei a cabeça em sinal positivo e ele colocou em um filme qualquer.

_ Quer uma coberta? Ta meio frio e essas roupas não está ajudando muito parece... _ ele estava certo então concordei e agradeci 

_ Você... Quer um pedaço, mesmo com essad roupas ainda parece com frio... _disse oferecendo-lhe um pedaço da coberta. Estavamos muito perto um do outro. 

Comecei a me sentir sonolenta e involuntariamente cai com a cabeça no seu ombro, mas logo que percebi levantei. 

_ Você ta bem cansada, por que não dorme um pouco? _ ele estava certo de novo, mas eu não podia dar o braço a torcer e essa chuva não passava puta que pariu! 

Ficamos um tempo em silêncio e o sono começava a me dominar, não conseguia ficsr de olhos abertos mais. 

_ Ana... Eu sinto muito de verdade por tudo que aconteceu, eu juro que se eu pudesse... _ antes mesmo que ele começasse a segunda palavra eu ja tinha adormecido em seu ombro sem nem ouvir suas desculpas. _ Boa noite Ana... 




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