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História Um sonho de liberdade - Supercorp - O julgamento


Escrita por: MilagreAli

Notas do Autor


Gente, vamos lá. Eu me rendi!
Eu leio muitas fanfics e sempre tive muita vontade de escrever, porém muita vergonha! Essa é a minha primeira tentativa e eu passei muito tempo tentando pensar em algo realmente bom.
Eu decidi começar com a adaptação de um dos meus filmes preferidos: Um sonho de liberdade
Eu obviamente alterei muita coisa para encaixar o romance e a historia das nossas personagens e eu acho que ficou algo interessante!
Como eu disse eu leio muitas fanfics então estou ainda me adaptando ao “jeito certo” de fazer isso. Se vocês tiverem criticas, dicas, reclamações sobre o formato da historia, qualquer coisa! Eu realmente quero ouvir e comentar com vocês.
Sem mais enrolar, é isso que eu estou seguindo:

1 - Os textos em itálico são a ambientação da cena ou uma fala ao fundo sem personagem específico.
Ex: Instruções no microfone da prisão.

2- Existem muitos diálogos, se não der para entender quem está falando pelo contexto eu vou colocar um parêntese ao final.
Ex: Lena me dá um cigarro (Andrea)

3- O filme é narrado pelo ponto de vista do amigo do protagonista, no caso da nossa fic é a Lena. Então a partir do segundo capitulo (que é onde a historia realmente começa) praticamente tudo é a visão dela.

4- Esse aqui é mais um aviso. Eu vou tentar avisar sempre que tiver uma cena que possa gerar algum gatilho em pessoas sensíveis, mas caso eu esqueça, existem sim cenas de um abuso sexual e muita violência, então se você é sensível e mesmo assim quer ler, por favor, pule as cenas (vou por um * antes), seu bem estar mental em primeiro lugar!

Boa leitura!

Capítulo 1 - O julgamento


Kara podia ouvir claramente Your Song de Elton John ecoando pelas janelas da cabana de veraneio. Era madrugada e o Whisky Famous Grouse que queimava sua garganta não a deixavam pensar direito, mas de qualquer maneira, ela se viu pegando o revolver de seu pai no porta-luvas do carro...
 

- Senhorita Zor-El descreva a discussão que teve com a sua esposa na noite do assassinato. (Advogado de acusação)

- Foi muito áspera. Ela disse que estava feliz que eu já sabia que ela estava me traindo e que queria o divórcio. - Levou todo o esforço de Kara para se manter firme naquele momento. Ela tentou lembrar-se de todas as lições de sua mãe sobre como qualquer demonstração de fraqueza de uma mulher seria usada para condena-la.

- E o que disse a ela?

- Que eu não daria o divórcio.

- Eu a verei no inferno antes de vê-la com ele foi o que disse segundo os seus vizinhos!

- Se é o que dizem... Eu não me lembro, estava nervosa.

- O Que ela fez depois da discussão?

- Ela fez a mala... Fez a mala e foi para a casa do senhor Matthews.

- Mike Matthews... O instrutor de golfe que recentemente a senhora descobriu ser o amante da sua mulher. Então você a seguiu até a casa dele, com que intenção?

- Eu passei em alguns bares primeiro, depois fui até a casa dele mas ele não estava em casa. Então eu estacionei o carro e fiquei esperando. Não tenho certeza do porque, acho que eu queria assusta-los.

- Então eles chegaram, foi até a casa deles e os matou.

- Não, eu estava ficando sobrea, então voltei para o carro e fui para casa para dormir. Mas no caminho eu parei e joguei a arma no rio, acho que já fui bem clara quanto a isso!

 - Mas onde fica confuso é quando na manhã seguinte a empregada chega e encontra sua mulher na cama com o amante dela cravados de bala de uma 38. Não acha que é uma coincidência fantástica senhorita Zor-El?  E mesmo assim ainda mantém a sua versão de que jogou sua arma no rio antes dos assassinatos ocorrerem.
É bastante conveniente.

- E é a verdade!

- A policia dragou aquele rio durante três dias e não encontrou arma alguma. Portanto não é possível fazer uma comparação com a sua arma e as balas tiradas dos corpos das vitimas. Novamente não acha uma fascinante coincidência?

- Já que eu sou inocente desse crime senhor eu acho decididamente que não é conveniente, e lamento muito que a arma não tenha sido encontrada.

- Basta! Os senhores do juri ouviram todos os depoimentos, sabem quais são os fatos.
Temos o acusado na cena do crime, temos marcas de seus sapatos e dos pneus, balas espalhadas pelo chão com suas impressões digitais, uma garrafa de Whisky quebrada também com as impressões digitais dela e acima de tudo, temos uma bela jovem e seu amante mortos nos braços um do outro.
Eles pecaram! Mas seu crime foi tão terrível que merecessem a sentença de morte? E enquanto os senhores pensam nisso os deixo com mais um detalhe... Um revolver tem seis balas, não oito. Um crime passional com sangue quente poderia ser algo entendido e até tolerado, mas não, o que houve aqui foi algo de uma natureza totalmente brutal e a sangue frio. Considerem isso, quatro balas para cada vitima. Não seis tiros disparados, mas oito! Significa que ela descarregou o revolver e recarregou, apenas para poder atirar novamente. Uma bala extra para cada amante. Direto na cabeça!

 

O silencio feito no tribunal foi brutal.

Kara sentia dificuldade de ouvir qualquer coisa visto que seu coração batia tão rápido que ela pensou por um minuto que todos podiam ouvi-la. Ela nunca foi amplamente julgada assim na vida, e ela não era idiota o bastante para achar que a situação estava a seu favor. Ela só pode controlar suas lagrimas e orar a Rao que fosse misericordioso com ela.
No entanto, ela ouviu seu coração que retumbava no peito perder todas as batidas ao ouvir o juiz falar:

- A senhora me parece ser alguém de natureza muito fria e sem remorso senhorita Zor-El.
Meu sangue gela só de olhar para a senhora! E pelo poder em mim investido pelo estado de Washington, eu a condeno a duas penas de prisão perpétua uma após outra, uma para cada uma de suas vítimas. Assim seja!

As lagrimas foram inevitáveis... 


Notas Finais


Como esse capitulo é apenas a introdução da história eu já vou lançar o capitulo 2 agora mesmo para vocês decidirem se eu continuo essa aventura ou a gente apaga e finge que nunca rolou!


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