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História Um Único Destino - Open Bar


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Olá gente, tudo bom com vocês? Olha eu aparecendo no meio da semana e de dia ainda mais, pois é a minha vida é confusa assim mesmo, por isso nao me matem quando demorar um capitulo tá? kkk

Então antes de mais nada o capitulo pra variar ta ENORME , o capitulo ta bem simples mas espero que leiam até o final por que vale a pena chegar la no finalzinho garanto ;)

Outra coisa, não me matem ok? Ok.

Beijos.

Capítulo 12 - Open Bar


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Open Bar

POV. Melissa

 

Na manhã seguinte ao nosso momento quente na sala da Ana eu simplesmente não iria conseguir encara-la, o que eu fiz? Fugi dela de novo, eu sei, eu sei que falei que iria cuidar dela, mas eu realmente preciso colocar a minha cabeça no lugar e entender o que aquilo tinha significado pra mim, não era como se eu fosse uma lésbica mas definitivamente hetero tava meio complicado também. Já havia passado muitos dias desde aquela episódio, não vou negar que algumas vezes liguei pra ela no confidencial só pra ouvir sua voz e outras simplesmente ignorei as mensagens que ela me deixou, e ela tinha razão em quase todas elas, como aquela que dizia:

“Eu sabia que você iria fugir de mim mais uma vez”.

Eu só queria que alguém entendesse... Não espera, eu não quero que ninguém entenda nada, por que nem eu mesmo consigo. Enfim, então foi isso, pelas minhas contas o dia dela voltar a faculdade seria hoje, por sorte eu não tenho aula com ela hoje e era sexta-feira dia de colocar o cérebro em piloto automático e FODA-SE tudo. O dia tava tedioso na loja sem contar que eu já tinha levado um esporro do meu tio (dono da loja) por ter chegado quase uma hora atrasada, o resto do dia foi bem chato a ponto de eu passar o dia inteiro no whatsapp falando com os meninos, a não contei né? Marquei de sair com o Liam hoje, mas na verdade eu não queria sair sozinha com ele, então fiz a maléfica, criei um grupo no whatsapp e chamei todo mundo, May, Lô, PH e Dani e começou um papo que não parava de chegar mensagem.

[13:17] Melissa'Lima: E ai tudo em cima pra hoje galerinha? Tipo, vai ser o que mesmo?

[13:18] Liam.Facul: Voto pela minha casa, ainda estou sozinho.

[13:18] PH.Facul: Também voto pela casa do brother, ainda da pra levar as gatinhas. HAHAHA.

[13:18] Dani.Facul: Que gatinha Ph man? Ta na seca a 3 meses e todo mundo sabe, fica no fapfap todo dia, kkkkkk....

[13:18] PH.Facul: Vai se foder Daniel _|_ , transo diariamente.

[13:19] Liam.Facul: Isso com a sua mão direita. Kkkkkkkkk

[13:19] May.Facul: Pfvr não me façam desistir antes mesmo de sair, mas na real, vamos sair mesmo e não ficar trancados na casa do Liam, da última vez foi foda e tudo mais, mas que tal sairmos pra uma festa?

[13:20] Melissa'Lima: Super topo a festa \o/

[13:20] Lô.Facul: Super topo a festa \o/ (2)

[13:21] Melissa'Lima: #Partiu festa?

[13:21] Lô.Facul: #Partiu demais

[13:22] May.Facul: Sei de uma festa muito fodaaaa hoje, vamos então.

Tive que me desligar no whats por que do nada a loja começou a lotar e não parava de vender nem dois minutos e foi assim até o fim do dia, nem pude mais pegar no celular, no caminho até em casa peguei no celular so pra verificar as mensagens, quando ligo a internet sobe tantas mensagens de uma vez que o meu celular passou uns 3 segundos travados, 682 mensagens no whats.

- Ok, vou ler muito – ironia mode on, fui passando meio rápido e vi que os meninos como muita relutância tinham concordado em ir pra essa tal festa que a May arrumou cortesias vip pra gente, como? Não faço ideia, sei que pelo que li que era no camarote e com direito a OPEN BAR, exatamente em CapsLock que estava escrito, e quando tem a palavra open bar todas piram, marcaram de não ir pra aula hoje pra poder se arrumarem e eu não furaria e também não queria correr o risco de esbarrar com a Ana pelos corredores da faculdade, ainda estou procurando saber como olhar na cara dela.

[18:01] Melissa'Lima: Gente, alguém resume pra mim, pq 682 mgs é complicado.

Fiquei num vácuo de mais ou menos uns vinte minutos e nada de ninguém me explicar, pareciam que estavam fazendo de proposito pra ele ler a porra toda. Até tentei, mas desisti muito antes da metade, melhor ligar pra alguém, pensei em ligar pro Liam mas na real estou evitando muito grude com ele, então liguei pra May, já que ela que tinha arrumado tudo saberia dar todos os detalhes.

- Alô?

- May sou eu, Melissa.

- Ei ai gostosa o que você manda? – (esqueci de comentar que agora é assim que ela grita por mim em qualquer lugar, parece que depois que assumiu pra galera que era lésbica tem que ficar gritando aos 7 mares).

- Fiquei com preguiça de ler todas aquelas mensagens, resume pra mim?

- Ah a maioria de todas as mensagens são os meninos falando merda, a única coisa que importa são quatro coisas. 1) festa 2) na faixa 3) open bar 4) área vip, ta bom pra você ou quer mais?

- Nossa e você que arrumou tudo isso, pra todo mundo? Caralhoooo velho, mas me diz, onde vai ser?

- É la perto da faculdade, descobri que uma das organizadoras é a nossa querida professora de Fotojornalismo.

- A Fernanda? E ela simplesmente te deu?

- Você sabe que corre um boato que ela namorava uma aluna né? Então usei todo o meu charme e tal – disse ela e começou a rir sem parar – Brincadeira, ela tava precisando de ajudante e eu me ofereci, dai ela perguntou se eu queria levar alguém que era só colocar na lista vip do camarote e escrevi todos vocês.

- Ué, estamos indo trabalhar?

- Não, ninguém vai trabalhar, relaxa vai ficar todo mundo bebo.

- Certo, que horas vamos e onde nos encontramos?

- Eu preciso ir mais cedo um pouco pra fazer a média com a fessora né? Vou as nove, mas só começa mesmo as onze, quer ir comigo? Ou o Liam vai te buscar?

- Não, na verdade nem combinei nada com ele, acho que ele ficou meio sei la por que chamei todo mundo. – falei rindo, tô nem ai.

- Entendi, posso passar pra te pegar se quiser.

- Seria ótimo, mas eu moro super longe.

- Sem problemas, me manda o endereço por sms que eu te pego, no bom sentido é claro ou não. – disse ela rindo que safada essa menina, até achava engraçado mas não me pegaria com ela não.

Cheguei em casa e fui direto pro banho e começar a me arrumar já que esse processo levaria mais ou menos, tipo, sei la, muitooo tempo.

 

POV. Ana

 

Quero deixar claro só uma coisa, Melissa é assunto encerrado, estou farta de ser sempre a mesma coisa, e isso me cansou. Pronto, desabafo feito, vamos ao que interessa, embora seja sexta-feira foi o dia que o meu atestado acabou e eu tive que voltar, e tudo bem eu poderia dizer que já estava 98% recuperada as vezes ainda tinha pesadelo com aquela noite, mas nada fora do normal as aulas da manhã foram bem calmas e estava esperando que aulas da noite fossem iguais, embora no geral os alunos da manhã seja bem mais calmos do que os da noite, quando eu era aluna eu costumava ser assim já que pela manhã eu ainda estava praticamente dormindo e toda a vontade de viver so vinha a noite.
Cheguei uns 5 minutinhos atrasada na primeira aula da noite, mas tudo bem normal, no intervalo de uma aula pra outra fui até a sala dos professores e encontre a Fernanda toda eufórica e esbravejando com alguém no celular.

- Ta tudo bem? – perguntei né.

- Taa, tá sim – disse ela ainda tentando tomar fôlego – na verdade ta tudo uma merda.

- Que houve? – Perguntei já sentando na cadeira ao lado dela.

- Inventei de me enfiar como organizadora em uma festa, e agora tô enfiando os pés pelas mãos e é por isso que eu fiz jornalismo e não publicidade eu não sei organizar um evento, a droga começa às 23h e uma das bandas acabou de cancelar, será que ninguém tem mais profissionalismo nessa cidade? – ela parecia bem nervosa mesmo.

- Eu posso te ajudar de alguma maneira?

- Se você conhecer alguém que toque HOJE – isso ela meio que gritou – Eu vou te amar pra sempre.

- Bom eu até conheço, ninguém famoso claro, eu estudei com uma menina aqui na faculdade e ela tem uma banda até o hoje, serve?

- Tocam o que?

- Pop e rock.

- Sério Ana?  Serve muito, tem o contato dela?

- Me dá um minuto. – Peguei o celular e procurei pra ver se ainda tinha o número da Lívia no meu celular, não tinha, mas fui na fanpage dela no facebook e claro que tinha o número de contato la, espero que ela lembre de mim.
 

Falei com um rapaz que disse ser “produtor” dela, mas depois riu e passou o telefone da Lívia, falei com ela uns dez minutos apenas e ela já topou de cara, eu nem tinha falado sobre cachê ou coisa assim, mas ela topou.

- Me passa um e-mail com todas as informações, que a gente chega la na hora certinha. – essa era o Lívia falando, tanto tempo morando em Fortaleza e ainda tinha esse sotaque de carioca excitante e perturbador. Fora que a última vez que vi a Lívia pessoalmente eu quase tive um troço de como a mulher ta linda e agora vendo as fotos no facebook dela vejo que a cada dia está mais gata.

- Pronto ela topou. – Falei pra Fernanda que quase pulou no meu colo pra me abraçar.

- Obrigada, obrigada Ana, te amo pra sempre – Disse beijando a minha bochecha – agora você precisa ir pra essa festa, eu sei que você ainda ta se recuperando, mas a gente fica no Lounge VIP separado de tumulto, por favor.

- Acho que vou ficar em casa mesmo. – falei sem animo, até a Juh tinha me abandonado esses dias, estava viajando a trabalho de novo e estávamos nos falando pouquíssimo.

- Qual é, você que arrumou tudo com a banda, eu nem sei quem são, você tem que nos apresentar. – desculpa esfarrapada claro, mas o que fazer em casa colocar “amor sem fronteiras” pela milionésima vez e chorar? Melhor sair de casa, qualquer coisa era só voltar cedo e fim.

- Okay eu vou. – E la vem mais beijos na bochecha e abraços.

Voltei para a dar a minha última aula e na sala havia apenas 9 alunos, “efeito sexta-feira” começou a aparecer no semestre, era assim, todo mundo começava empolgado mas sempre sumia muitas pessoas que só apareciam novamente no dia das provas e ainda viriam chorar pedindo pra tirar as faltas, mas sem problemas segunda-feira já começam as primeiras provas do semestre, todo mundo volta, dando uma risada maléfica de professora internamente agora, e agora tentando me controlar pra não ter uma crise de riso na sala de aula. Quando terminei a aula a Fernanda estava literalmente me esperando na porta da sala.

- E ai, pronta?

- Eu vou, pode deixar – dei um risinho forçado pra ela.

- Sei da mesma forma que você disse que ia me ligar aquela vez e nunca ligou né?

- Mas eu vou, prometo.

- Certo toma aqui o endereço, se você não aparecer eu vou te buscar onde quer que você esteja. – me entregou um folder da festa muito bem feito por sinal.

- Ui, me pareceu ameaçador, pode deixar que irei.

Tinham alguns motivos que me levariam pra essa festa, dentre eles eram, parar de pensar na Mel (tentar pelo menos), tava cansada de ficar dentro daquele apartamento sozinha, iria ver a Lívia de novo mais uma das minhas paixões platônicas da faculdade, ela porém só me via como a “amiga fofa da Juliana”, meu medico me liberou pra bebida mais nada de exagerar, então também depois de dias ia tomar uma cerveja bem gelada pra tirar toda essa tensão das minhas costas. Cheguei em casa por volta das 22h e fui direto pro banho só então me atentei ao endereço que era praticamente colocado na faculdade, revirei os olhos de pensar que teria que fazer aquele caminho todo novamente. De banho tomado e pelada no quarto eu simplesmente não conseguia escolher o que vestir, por fim acabei escolhendo uma roupa bem básica, calça jeans e um blusa branca com algumas estampas na parte da frente, tudo teria ficado realmente bem básico se eu não tivesse simplesmente arrasado na maquiagem e colocado um scarpin vermelho da mesma cor do meu batom, escovei os cabelos e os coloquei em cima do ombro fiz o meu melhor olhar sexy e terei um selfie, e ficou linda, claro que sai postando em tudo que foi rede social. Cheguei na tal festa e nada estava deixando a desejar, desde a entrada até o tal lounge VIP, tinha até um tapete vermelho que levava a ele, visão privilegiadas pro palco, uma poltronas bem confortáveis e champanhe no gelo em vários baldes espalhados ao logo do espaço, procurei pela Fernanda e não a vi, resolvi sentar e tomar uma taça de chandon.

- Que bom, você veio mesmo. – Disse a Fernanda parada de frente pra mim, em um look todo esportivo de tênis Nike e shortinho, de repente pensei até que tava arrumada demais, mas depois comecei a olhar em volta e o pessoa que estava nessa área vip era bem vip mesmo, suspirei alivia ao olhar pros meus sapatos.

- Falei que vinha. – falei ficando de pé, pra dar aquele abraço cordial de cumprimento.

- UAU ta arrasando nesse salto e com essa maquiagem, teve tempo pra passar no salão ainda? – perguntou ela.

- Não eu que fiz. – falei me gabando mesmo da minha obra de arte.

- Ta de parabéns. – disse ela mas olhando pro celular com uma cara meio apreensiva – cadê a banda da sua amiga, não vão furar né?

- Eu passei um e-mail pra ela e ela retornou dizendo que chegaria meia noite, relaxa ela vem.

- Então ótimo, se diverte que eu preciso organizar algumas coisas depois eu volto. – se aproximou da minha bochecha mas desviou sussurrando no meu ouvido. – Você está uma perdição nessa roupa dona Ana Beatriz.

Tirando o Beatriz eu aceito o elogio, voltei a sentar na minha poltrona e tomar os meus bons drinks, olhei pra pista e quase engasguei quando vi a Melissa e mais outros alunos meus dançando na pista e fazendo uma espécie aclamação pra Mayara, eu deveria ter imaginado que teria muitos alunos aqui, a Fernanda faz amizades com muitos, na mesma hora me arrependi de ter vindo, como eu iria esquecer uma pessoa se eu iria esbarrar nela a noite toda? Levantei do meu lugar e decidi que iria embora, na mesma hora o meu celular toca, era a Lívia tinha sido barrada na entrada pelos seguranças, na certa a Fernanda tinha esquecido de trocar o nome das bandas na lista, realmente ela não sabe como organizar um evento, brincadeira gente, é só olhar pro luxo que está isso aqui algumas falhas são aceitáveis, procurei pela Fernanda e a encontrei conversando com a Mayara (que me comeu com olhos mais disfarçou bem), as duas foram comigo até a saída pra liberar a entrada da banda, quase enfartei quando olhei pra Lívia a mulher está simplesmente divina e aquela cara de rockeira rebelde, toda maquiada com o cabelo loiro estrategicamente bagunçado, aquela calça preta colada no corpo marcando todas as curva e um espartilho, quem usa espartilho e fica tão linda assim? Nossa, sem contar que aqueles olhos azuis enormes tiram a sanidade de qualquer um, e a boca? Nossa não vou nem falar na boca que já lembro o quanto eu quis adentrar nela com a minha língua, sacudi a cabeça na esperança de me livrar desse pensamento, que foi em vão quando ela veio me abraçar e o cheiro dela me embriagou.

- Ana Beatriz, é você mesmo? PUTA QUE PARIU – todo mundo resolveu lembrar que me chamo Beatriz hoje? – Para tudo que o mundo tem salvação, você ta uma gata, uma delicia de mulher. – a safada ainda mordeu o lábio falando isso, não vou negar que é muito gratificante essas pessoas do passando meio que babando em mim hoje em dia, mas também me faz ver o quanto todos são superficiais, se eu fosse a mesma gordinha de antes eu não estaria recebendo todos esses elogios, fato.

- Para vai, não é pra tanto. – É pra tanto sim, que eu ralei pra caramba pra ficar nesse corpinho.

- Isso, a Ana é linda mesmo, mas sem querer estragar o reencontro vocês precisam entrar no palco em 40 minutos da pra ser? – Fernanda toda autoritária olha isso, eu ri.

Decidi não ir embora, talvez a noite fosse ficar interessante.

 

POV. Melissa

Uma palavra pra essa festa, FODA, velho tem noção de que eu jamais imaginei entrar em uma festa assim, e que pra completar a gente tem livre acesso a todas as áreas da festa.

- Todo mundo abraçando a May e dizendo que ela é foda vai? – Gritei alto pra que todos os meninos me ouvissem, fizemos uma rodinha em volta dela e ficamos gritando “MAY VOCE É FODA” e apontando pra ela, ela ficou tímida? Claro que não, agradeceu como se agradece no teatro, dançamos um pouco e eu definitivamente não deveria ter vindo de salto, pelo menos não esse, meus pés estavam me matando, por sorte nossas pulseirinhas davam acesso ao lounge e melhor ao chandon que tinha lá aos montes, a May sumiu com a Fernanda eu acho, o PH já estava meio bêbado e ainda era meia noite, o Dani estava no cantinho dando uns amassos em uma morena que encontrou na pista de dança, ou seja sobrou eu, o Liam e a Lorena, logo a Lorena percebeu o olhar de serial killer do Liam pra ela como quem diz “vaza” e foi dançar, daí “finalmente” ficamos eu e ele, tudo que eu estava querendo evitar na verdade.

- Pensei que nunca fossemos ficar sozinhos. – Disse ele já vindo me beijar coloquei a taça de champanhe na boca e joguei a bola dele pra escanteio.

- Na verdade tem bastante gente aqui. – ponto pra mim, ráá.

- Podemos ir embora pra minha casa o que você acha? – Disse ele mais uma vez tentando me beijar.

- E perder o champanhe grátis? – dois pontos pra mim, desiste gato, você é lindo mas tem um “papo” fraco.

Parece que ele desistiu por hora, levantou e foi ao banheiro, eu fiquei lá tomando o meu champanhe e quase engoli a taça quando vi ninguém menos que a Ana entrando no lounge, não tenho certeza se ela me viu já que estou na parte mais escura do espaço, mas se ela me viu simplesmente me ignorou, passou e foi direto pro banheiro tive uma vontade do tamanho da galáxia de ir atrás dela, mas acho que não tinha bebido o suficiente pra pedir desculpas pelos meu sumiço. A May voltou e já chegou sentando no meu colo, foi quando as luzes do palco se acenderam e ficou bastante claro onde eu estava, uma banda com uma vocalista linda cantando super bem entrou no palco, a Ana voltou do banheiro e dessa vez tenho certeza que ela me viu e claro viu a May sentada no meu colo percebi que ela revirou o olho e deu a volta pra não olhar pra mim, PUTA QUE PARIU, deu vontade de jogar a May no chão e ir correndo atrás dela, fui? Não, não fui. Sou burra? Não, sou mais que isso, o Liam voltou do banheiro e praticamente matou a May com os olhos, o gato me comeu uma vez e pensa que manda em mim, não é assim garanhão, vai com calma. A May deu um pulo do meu colo mais não antes de dar um beijo na minha bochecha quase pegando na minha boca, o que me fez rir, ela fez de propósito e o Liam ficou visivelmente incomodado.

- Melissa Lima arrasando o coração da sapatão. – ridículo isso em seu Liam.

- Olha a língua cara. - Falei

- Por que ela pode te beijar e eu não? – disse ele segurando o meu braço quando tentei voltar pra pista.

- Foi um beijo na bochecha, você também me beijou na bochecha, assim como o Dani a Lô, somos todos amigos e amigos podem beijar na bochecha. – fiz questão de deixar claro.

- Vai la Melissa, corre pros dedos da Mayara. – Gente que cena foi essa? Prefiro não comentar, voltei pra pista mas na verdade os meus olhos estavam perdidos procurando a Ana em todo lugar.
Fui pegar bebida e a encontrei encostada no bar conversando com a Fernanda, dei uma de metida e fui cumprimentar as duas, só pra ver como estava o humor da Ana comigo.

- Boa noite professoras, vocês estão lindas em? – a Fernanda respondeu no mesmo segundo, já a Ana bebeu um gole do seu copo antes e depois fez o seu melhor sorriso forçado e me respondeu.

- Boa noite Melissa – assim secamente percebi que eu não era bem vinda ali, bem feito pra mim eu mereço mesmo. E isso foi o suficiente pra eu querer aproveitar o open bar até o final e ficar completamente bêbada.

                                               *************

Falei que ia ficar completamente bêbada, foi o que eu fiz eu simplesmente não conseguia nem olhar a hora no relógio do celular, a vista tava embaçada e eu não estava sequer de sapatos.

- Sapatos, você viu meu sapato? – Perguntei pro Dani, espera por que estou aqui agarrada no pescoço do Dani? – Dani a gente ficou? – perguntei passando a mão na boca dele.

- Não linda, você só precisa chegar naquela cadeira ali e tomar água.

- Que pena porque você é um puta gatinho, eu diria um puta gatão mas você veio em miniatura.

- Tenho coisas que não são tão miniatura assim.

- Me moustra – isso estou falando tudo errado mesmo, mas sem perder tempo enchi a mão no pau dele e ele deu um pulo pra trás – Qual é Dani, deixa eu ver se é pequeno também.

- Quando você estiver menos bêbada eu posso pensar no seu caso – disse sorrindo, se afastou de mim e me trouxe água em seguida.

- NÃO QUERO AGUA, QUERO VODKAAA – gritei, vi alguém rindo do lado e era a cantora gata de mais cedo, estava sentada ao lado da Fernanda e da Ana com a mão em cima da coxa da Ana, olhei pras três e gritei – OU QUEM SABE UM BEIJO. – Agarrei o Dani e dei um beijo na boca dele, ele não retribuiu muito, mas foda-se eu tava beijando de olho aberto, olhando diretamente pra Ana, que virou o rosto na mesma hora.

De repente eu apaguei por uns minutos ou fui abduzida por et’s não sei, mas quando voltei a mim, o lounge estava completamente escuro, o Dani tinha sumido e eu não conseguia mais ver se a Ana ainda estava lá, me levantei fazendo zigzag pela local e literalmente cai no colo dela, que ainda estava no mesmo local, mas devido ao escuro eu não tinha visto.

- Olha o que eu achei aqui nesse escuro – falei sem levantar do colo dela, ela também não me mandou sair então fiquei.

- Eu não estava perdida Melissa, estou aqui a algum tempo.

- Verdade, eu vi a mão da cantora na sua perna, a propósito, cadê suas amigas professora sexy Ana? – falei passando a pontinha do dedo indicador no nariz dela.

- A Fernanda está em algum lugar e a Lívia foi pra casa com a namorada dela.

- Ela tem namorada e pegou na sua coxa? Que vadia – solucei

- Você não vai vomitar né? Você ta muito bêbada Melissa.

- Tô nada, só o suficiente pra ir atrás do que quero. – me aproximei da boca dela.

- E o que você quer?

- Você – falei agora com os lábios quase colados nos dela, mas ela virou o rosto.

- Você é assim né? Some e aparece quando quer, faz de mim o que bem quer, uma hora eu canso do seu jogo Melissa. – ela tentou levantar mas eu fiz mais força no seu colo forçando-a ficar sentada.

- Eu queria me desculpar por ter sumido, é que a minha proximidade com você é confusa demais pra mim, mas eu te quero agora.

- Agora, e amanhã? Vai sair correndo de novo como sempre, eu quero levantar.

Sai do colo dela, eu realmente não sabia o que dizer, eu sei que merecia mesmo a indiferença dela.

- Não vai embora Ana. – segurei no seu braço e ela me olhou bem nos olhos.

- Você precisa ir pra casa.

- Eu preciso de um beijo seu.

Eu meio que não conseguia ver seus olhos naquele escuro mas tentei chegar na sua boca e beija-la, mas antes de encontrar a sua boca esbarrei minha testa na dela o que me fez rir, finalmente encontrei seus lábios e a beijei, era bom saber que mesmo puta da vida comigo ela mesmo assim retribuiu o beijo, beijo esse que eu parei quando senti a presença de alguém passando por nós, ela percebeu o meu gesto covarde balançou a cabeça em negação e foi pro banheiro, assumo que fiquei com medo de alguém me ver beijando outra mulher, mas não me dei por vencida e fui atrás dela no banheiro, quando ela estava saindo empurrei ela de volta dentro e tranquei a porta com nós duas la dentro.

- O que você ainda quer de mim Melissa? – foi o que ela perguntou.

- Eu já disse, eu quero você. – respondi empurrando ela na parede.

- Você não sabe o que você quer. – ela tentou sair mas eu não deixei.

- É verdade, as vezes eu não sei mesmo, mas nesse exato momento eu sei bem o que eu quero. – falei deslizando a minha mão que estava no seu pescoço até chegar no botão da calça dela.

- O que você está fazendo?

- Eu já disse – dei uma pausa enquanto abria o seu short – eu quero você Ana – desci sua calça e me ajoelhei de frente pra ela, na verdade eu nem sabia o que estava fazendo de verdade, mas decidi que queria aquilo, abaixei sua calcinha minúscula e ela me olhava incrédula do que estava vendo e então enfiei a minha língua em seu sexo ainda seco porém não por muito tempo, segundos depois senti sua excitação com o toque da minha língua que nesse momento fazia movimentos circulares em cima do seu clitóris, chupei, lambi, apertei sua bunda com as minhas mãos e comecei a sentir os joelhos dela estremecerem, ela estava tentando não gemer percebi isso também, gemido esse que saiu involuntariamente quando enfiei a minha língua na entrada do seu sexo e fiquei tirando e colocando dali, ainda chupando olhei pra cima, ela me olhava e mordia o lábio tentava se manter firme em cima das pernas, aumentei a velocidade da minha língua, ela agarrou na minha cabeça bem forte e a sentir gozar, nunca me imaginei fazendo outra mulher gozar, mas posso garantir foi bem interessante. Depois ela encostou o corpo na parede e eu me levantei, beijei sua boca com seu gosto ainda na minha língua, ela rapidamente vestiu sua calça.

- Você fez mesmo isso? – perguntou ela ainda ofegante.

- Acho que fiz – dei um pausa fiz uma cara de inocente mordendo a unha do polegar e perguntei – Fiz bem?

- Fez muito bem, nossa.

- Vi alguns filmes. – Falei rindo. – Acho que precisamos sair do banheiro né?

- Precisamos.

Saímos do banheiro, por sorte não havia ninguém esperando no lado de fora e a Ana saiu caminhando na frente sozinha.

- Ei onde você vai? – perguntei alcançando ela.

- Ta na hora de ir.

- Posso ir com você?

- Não Melissa, eu vou sozinha.

- Por que?

- Porque? Por que amanhã quando você estiver sóbria você vai sair correndo de novo, por que amanhã não vai lembrar ou querer não lembrar do que fez hoje, então eu prefiro ir sozinha do que ter a frustração de acordar amanhã e você ter saído correndo de novo.

- Mas, Ana...

- Desculpa Melissa.

Nesse momento chegou o Dani atrapalhando a conversa e a Ana sumiu, ela meio que tem razão, não posso culpa-la por pensar assim se eu já dei diversos motivos pra isso.

- Anda Melissa nós já vamos, a May ta chamando – disse o Dani.

- Hãm? Ah, vamos. – coloquei o braço em volta do braço dele e saímos andando assim – A proposito você viu os meus sapatos? 


Notas Finais


Então gente, não sei o que falar, tô procurando os sapatos da Mel aqui, kkk
Como eu disse la em cima o capitulo ficou bem longo e simples, mas é isso.

Beijos pra quem leu :*
Ja sabe né? Se curtiu comenta tá, pfvr?


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