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História Um Único Destino - X Bomb


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Então galera, voltei. Como foram muitos acontecimentos em dia só não coube em apenas um capitulo então esse capitulo tem continuação. Espero que gostem.

Beijos.

Capítulo 6 - X Bomb


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - X Bomb

Sabe o que é você ficar sem conseguir pensar nem o próprio nome durante alguns segundos? Então, foi assim que eu fiquei depois que vi a Mel entrando naquele carro, depois eu só conseguia pensar se ela estaria bem, quem era naquele carro e não conseguia deixar de me preocupar com aquela maluca. “Eu sei cuidar de mim” ela disse, mas pelo estado que estava parece que não sabe cuidar tão bem assim, eu precisava falar com ela mas eu não tinha como fazer isso, eu poderia dirigir até a sua casa já que o endereço eu ainda lembro mas ela podia não estar em casa então lembrei que não tinha o número dela mas tinha ficado nas chamadas recentes da Juh. Voltei pra casa e encontrei tudo muito calmo, rolava apenas uma música baixinha no som mas nem sinal das meninas pelo apartamento.

- Juh? – Chamei sem resposta – JUUUUH – sim agora eu estava gritando por ela.

Imaginei que elas tivessem saído e deixado o som ligado ou sei lá, só quando eu tentei entrar no meu quarto e percebi que a porta estava trancada que vi que tinha alguém em casa.

- Juliana eu não acredito, sai da minha cama agora – Falei batendo na porta – Sai daí agora, é sério pow, nem eu transei nessa cama ai, abre essa porta Juliana tô falando sério.

- Não atrapalha porra – Disse ela quando abriu a porta, colocando só a cabeça à vista e escondendo o corpo provavelmente pelado atrás da porta.

- Ah não você já ta fazendo a minha cama de motel de novo, quem tá ai?

- Alice.

- E a May? – Perguntei

- Deu bobeira Ana ela foi embora você deixou a gata sozi...

Ela

- Whatever – interrompi – Preciso do seu celular.

- Meu celular? Por quê?

- Preciso de um número que está salvo nele, anda me dá ai você pode voltar e terminar seu coito.

- Ana quando você se refere a sexo assim perde todo o encanto sabe? – Disse ela me dando o celular – Vai ligar pra quem? Pra May espero.

- Mel.

- Porra Ana se liberta – Disse ela já fechando a porta de novo, e mais uma vez tinha alguém transando na minha cama e não era eu, revirei os olhos ao pensar nisso.

Disquei o último número recebido e chamou até cair na caixa postal, deixei recado mas ai me dei conta que os brasileiros não tem o costume de ouvir o recados do correio eletrônico então decidi que iria ligar até que ela me atendesse ou desligasse o celular de vez, na quarta vez que estava ligando bem antes de cair na caixa postal de novo ela me atendeu.

- QUEM É? – sim ela gritou do outro lado da linha

- Mel? – Ela me disse que ninguém a chamava de Mel então ela saberia que era eu.

- Ah Ana é você? Oi.

- Eu liguei por que eu queria saber como você estar.

Ao fundo escutei uma voz masculina não desconhecida gritando “Manda quem quer que seja nesse telefone se foder Melissa, eu não terminei ainda.”

- É ele né? – Perguntei

- Sim – Ela parou e gritou pra que ele pudesse escutar também – o babaca do meu NÃO namorado que pensa que manda em mim.

- Mel, você não pode ficar ai com ele, e por que você saiu correndo daquele jeito? Quem era naquele carro? Meu Deus você quase me matou.

- Desculpa professora eu realmente não tinha que ter te chamado e nem queria te preocupar, era ele sim, eu sempre vou naquele lugar quando quero pensar e ele sabe disso, quando eu corri ele estava chegando e me fez voltar com ele, mas sério eu tô bem com ele eu me entendo, pode deixar.

- Não, não posso deixar você ai com esse babaca você precisa ir na delegacia Mel.

- Não vem me dizer o que eu preciso fazer ok? Olha Ana eu realmente acho muito legal você se preocupar comigo, mas eu sei cuidar de mim e eu preciso desligar agora, beijo. – E realmente desligou, não disse tchau ou me deu a chance de falar qualquer coisa, simplesmente desligou.

Se você quer me irritar és a maneira mais fácil de chegar a isso, desligue o telefone na minha cara. Quis mandar o um “Não quero mais saber então” mas o fato é que eu ainda estava preocupada com ela mesmo ela tendo feito isso, salvei o número dela no meu celular, coloquei o da Juh no balcão da cozinha, peguei um cerveja na geladeira e fui pro sofá, liguei o meu novo brinquedinho meu PS4 que tinha comprado em Londres poucos dias antes de me mudar, quando cheguei no Brasil quase morro do coração com o preço dele aqui, ta complicado os preços nesse país em? Enfim, coloquei um jogo de futebol e nem vem me dizer que por eu ser toda mulherzinha não sei jogar futebol, mando mundo bem, desafio qualquer a ganhar de mim, bom estava la eu jogando com a minha cerveja do lado quando tive a maior crise de riso que já tive na vida, do nada, alias do nada não eu lembrei que tinha perdido uma transa possivelmente muito gostosa pra ir atrás da Mel e ela me deixou la e foi embora com o NÃO namorado e que agora que estava transando era a Juh, é isso ai, parece que o mundo não girou tanto assim.

- Como nos velhos tempos – Falei tentando ainda parar de rir

Peguei o meu celular e mandei uma mensagem de texto pra Mel (tem como eu parar de ser burra por favor?).

“Melissa eu sei que você disse que sabe se cuidar, mas pelo que eu vi hoje você não sabe não, você precisa tomar uma providência antes que algo pior aconteça, acorda poxa, quem faz a primeira vez pode fazer de novo. Estou realmente preocupada com você. Beijo.

Ana”

Claro que eu não tive resposta, o que me deixou mais aflita, peguei outra cerveja e fui até a varanda, a parceira sexual da Juh não era muito silenciosa e estava fazendo muitos barulhos, e ninguém merece estar na seca a mais de 6 meses e ter que ouvir gemidos, já na varanda ascendi um cigarro e liguei pra minha mãe, coisa rápida, só o tempo de perguntar como ela estava e se estava precisando de algo, prometi passar la depois e desliguei, mais ou menos meia hora depois a Juh saiu do quarto com uma cara de quem tinha realmente acabado de transar muito, sorriso de orelha a orelha e um cabelo todo desgrenhado.

- Ah você ta ai. – Disse ela

- É a minha casa, onde mais eu estaria – Parei olhei pra ela – Bem eu acho que é a minha casa, mas parece ser o seu motel particular, vou começar a cobrar por hora.

- Vai se foder Ana, me dá um cigarro – Sentou na cadeira do meu lado já ascendendo o cigarro. – E ai falou com a hetero? Afinal o que ela queria com você?

- Falei, cheia de problemas aquela lá.

- Bem seu tipo preferido de mulher, complicada e impossível, é bom ter a velha Ana Moura de volta. – Ela riu soltando fumaça.

- O caso Mel é bem mais complicado.

- Me conta temos tempo – Disse ela olhando no relógio.

- Pera, tempo? Vai sair?

- Nós vamos, a Alice disse que vai ligar pra May e ver se ela não ta te odiando e vamos cair na noite, e nem pense em dizer não, você vai. Mas vai me conta.

Contei a história toda pra ela, de como a Mel estava chorando quando cheguei, como estava com roxos pelo corpo todo e até como tinha desligado o telefone na minha cara. A Juh ficou simplesmente de boca aberta despois que contei tudo.

- Ah manow vai se foder, ela tem que mandar prender esse babaca, vou até beber depois disso tudo – Disse ela levantando e indo em direção a geladeira – Quer alguma coisa?

- Você comprou uma garrafa de absinto né?

- Comprei duas na verdade – Disse ela rindo.

- Faz aquele drink que te ensinei lá da Inglaterra, Absinto, Vodka, Tequilla e Blue Curaçau

- Essa é a Ana que eu conheço um X Bomb saindo no capricho – Ela parou me olhando - ah liga pra May enquanto isso.

- Você acha que é uma boa idéia eu ligar, melhor a Alice não? Ela deve ter ficado com muita raiva de mim sei lá, meio que deixei a mulher com tesão e fui atrás de outra, eu estaria com muita raiva se fosse ela.

- Liga assim mesmo.

Bom esse conselho da Juh de “Liga assim mesmo” não conta muito, já me meti em muita encrenca por causa dele, até tapa na cara já levei pelos “faz assim mesmo” da Juh, mas eu fiz assim mesmo. Ela atendeu o telefone no primeiro toque.

- Alô?

- Mayara? Oi é a Ana, queria saber se você ta afim de sair comigo e as meninas, eu meio que queria me desculpar por ter te deixado na mão e tal, e ai o que você me diz?

- Bom, não sei, tô fazendo várias coisas aqui em casa e tal.

- Ah é? Que tipo de coisas uma garota de 21 anos pode fazer de tão importante no sábado a noite? Vem com a gente!

- Ah tipo, estou fazendo vários nadas no momento, super importantes sabe? – Disse ela rindo

- Adorei, mas esse programão ai que você está fazendo pode ser adiado, vem com a gente vai ser legal.

- Vão pra onde?

- Espera. – Tirei o telefone de perto da boca e falei com a Juh – Juh vamos pra onde?

- Biruta, ta rolando um luau la muito irado, já que é na praia diz pra ela ir de chinelo mesmo. – Disse a Juh me entregando o meu drink.

- Vamos pro Biruta é na praia, mas não nessa aqui perto de casa, então coloca uma sandália baixa mesmo. – Falei pra May

- Certo eu vou, daqui mais ou menos uma hora passo ai no seu apê e vamos juntas, okay?

- Okay – Falei

- Sem bolo dessa vez, okay? – Disse ela

- Okay – Falei rindo e desligando o telefone.

- E ai ela vai? – Perguntou a Juh

- Vai – Respondi

- Vai pegar ela hoje né? Em nome dos Deuses lesbicos, a mina é uma gata do caralho Ana, esquece a hetero por hoje pelo menos, se diverte você ta precisando transar. – Disse ela erguendo seu copo pra gente fazer um brinde.

- Okay, eu me rendo – Falei erguendo as mãos e depois pegando o copo no balcão - nada de Mel hoje à noite e um brinde a um possível sexo gostoso.

Mais ou menos uma hora e uns quatro “x bombs” depois eu, Juh a e Alice estávamos prontas e meio altinhas já, a May pediu pra subir e eu autorizei quando ela tocou a campainha eu abri a porta e meio que fiz o que a Juh tinha me mandando fazer, a recebi com o um beijo.

- Olha que recepção gostosa, se eu sair e voltar você me beija de língua? – Disse ela toda cheia de malicia.

Se tivéssemos combinado não teria saído tão perfeito, estávamos eu e Juh de short jeans e regata preta lisa e sem detalhes e a Alice e a May de short jeans e blusa branca a única diferença é que a da May tinha um decote enorme deixando aqueles seios enormes mais salientes ainda, a mulher era gostosa isso eu tinha que admitir e esses olhos dela mataria qualquer um.

- Estão prontas pra arrasar nesse luau? – Perguntou a Alice

- Ah não, vocês já estavam bebendo e me deixaram de fora, chateada. – Disse a May.

- Não por isso – a Juh pegou um copo grande e serviu um X Bomb pra ela também – Bebe de uma vez só que ficamos quites.

A Juh fez ela beber tudo em um gole só, sem deixar nem uma gota no fundo do copo.

- Nossa que forte. – Disse a May balançando a cabeça.

Já que estávamos as quatro sem um estado sóbrio pra dirigir fomos conscientes e pedimos um taxi, algo em torno de 10 minutos ele chegou, a Juh e a Alice foram na frente, a May disse que precisava ir ao banheiro e eu esperei, não demorou muito ela estava de volta, me prendeu no balcão da minha cozinha e me beijou com vontade, passando a mão pela minha bunda e apertando o que fez a minha respiração acelerar um pouco.

- Você me deixou literalmente na mão hoje sabia? Você não é uma pessoa muito legal – Disse ela e mordeu meu lábio inferior.

Espera, ela insinuou o que acho que insinuou, sim ela tinha deixado bem claro que eu tinha feito ela se masturbar por não termos transado! Nossa essa me pegou de surpresa, ela me beijou mais uma vez, dessa vez com mais vontade, tocando meus seios e entre as minhas pernas por cima da minha roupa, e aquilo me excitou muito, não contente ela abriu o botão do meu short e enfiou a mão dentro da minha calcinha e em questão de segundos fiquei molhada com ela estimulando o meu clítoris, o beijo era uma delícia e seu toque sexy e pra completar eu estava na seca a 6 meses, minha calcinha ficou em estado de degradação, precisava trocar.

- É acho que eu que preciso ir no banheiro agora – Falei quando ela me soltou e pude perceber um sorriso malicioso em seus lábios.

- Você não vai a lugar nenhum, é o troco por ter me deixado com tesão hoje à tarde, vem vamos, as meninas estão esperando pela gente. – Disse ela me puxando pela mão, e la fui eu com a calcinha toda molhada e respiração ofegante. Quando chegamos no taxi a Juh olhou pra mim e de cara percebeu que tinha algo “errado”.

- Que cara de “quero dar” é essa Ana? – Disse e começou a rir

Eu apenas ri pra May que me deu um selinho e fomos em direção a praia.

- Vai seu motorista que o caminho é longo e temos muito álcool pra beber – Disse a Juh sentada no banco do carona.

Vez ou outra percebi o taxista flertando com a Juh e olhando para as pernas dela, quando chegamos ao nosso destino o preço da nossa corrida ficou pela metade com a desculpa de que ele queria nos fidelizar como cliente.

- Aqui, quando terminarem ai a festa podem me ligar fico rodando até as 8h da manhã – Disse o taxista entregando um cartão de visita (muito feio por sinal)

Entramos e a festa tava lotada, muita mulher linda por todo lado e muito marmanjo bombado sem camisa andando pra todo lado. A Juh me puxou um pouco de lado e falou.

- Ana, foca na May ela ta muito afim de mim, amanhã você volta a pensar na hetero lá, certo?

- Certo, já falei.

- Certeza? – Insistiu ela

- Já falei que sim – Olhei pra May que também me olhava e completei – Relaxa Juh – E caminhei até a May pegando em sua cintura e beijando sua boca.

- Ok, cerveja. – Disse a Juh indo em direção ao bar

Okay, o foco essa noite era Mayara e não Melissa ta me ouvindo cérebro? Não traia a minha confiança. 


Notas Finais


Bom galera, é isso. No próximo capitulo tem continuação.
Eu só acho que a May ta muito afim de dar uns pegas na Ana, foi a impressão que tive, rsrs

Beijos pra quem leu, e comentem por favor. :*


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