História Uma alma... Diferente?! - Agora, esse trabalho é meu.

(Pv Frisk):

Estou quase chegando ao castelo do famoso rei “Asgore”, minha história mal começou e já está prestes a acabar.

Entrei naquela casa, não era tão grande quanto eu pensava, era como a casa da Toriel, só que... Cinza?

Fiquei perambulando pela casa, era grande, parecia ser bem antiga. Andando lá, eu sentia como se todas as coisas que já havia acontecido lá estivessem acontecendo novamente. Eu podia ouvir risadas, gritos, choros, comemorações. Podia sentir tristeza, felicidade, raiva, mas principalmente... Amor.

Um amor muito grande, um amor tão grande que seria capaz de destruir aquela barreira.

Chara andava comigo, sua cabeça estava baixa, ela olhava fixamente para o chão, achei melhor deixa-la sozinha... Mas ainda me matava a curiosidade de saber o que se passa naquela cabeça.

Cheguei num corredor estreito, havia uma porta na ala sul e uma na ala norte. Acabei indo pela sul primeiro, algo me dizia que eu tinha que ir lá antes.

Chegando lá eu vi sete túmulos, cada um com um coração diferente, cada coração com uma cor diferente, no primeiro túmulo estava escrito “aqui jaz Chara Dreemurr, a esperança dos monstros e humanos”.

Chara- Vamos sair logo daqui.

- Não! Eu quero que você me explique, eu só sei que você caiu aqui... Mas... Você vivia com a Toriel? Você vivia com a família real? Como assim “esperança dos monstros e humanos”?!

Chara- Frisk... Minha querida... Ainda há muita coisa que você não sabe sobre o que aconteceu enquanto eu vivia aqui, muito menos depois e antes disso... É muita história para contar... Você não vai querer saber.

- Pelo contrario, eu não vou embora antes de saber.

Chara- VOCÊ É IDIOTA? VAI DEIXAR TODOS PRESOS NESTE INFERNO SÓ PORQUE VOCÊ QUER SABER DE COISAS QUE JÁ SE PASSARAM?- Ela deu uma pausa e respirou profundamente.- Ninguém gosta de viver aqui, ou é muito quente ou é muito frio, a população cresce, mas este lugar é pequeno demais pra todos. Aqui nós não vivemos, nós sobrevivemos!

- Mas...

Chara- Não! Isso é tudo culpa dos humanos, eles prenderam os monstros aqui depois de matarem quase todos os outros! Eu tenho NOJO de ser desta espécie.

- Chara?...

Chara- Você não entende mesmo... Apenas vá e faça aquilo que eu não pude fazer.

Agora eu entendo, ela é apenas uma criança, uma criança que desde que nasceu se deparou com a desgraça... Assim como eu. Ela é uma criança que não foi amada pelos pais, que perdeu os pais... Assim como eu. É uma criança que achou o amor neste subsolo, mas... Ela não pode ajuda-los... Agora, esse trabalho é meu.

- Okay, Chara.

Seguimos até a porta da ala Norte.