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História Uma amizade estranha esquisita particularmente bizarra - Thug Life!


Escrita por: MaduSilva123

Notas do Autor


Então leõezinhos, eu disse que ia postar terça, mas terminei de escrever ontem e não resisti, o gif abaixo foi eu que fiz, espero que gostem do capítulo de hoje, amanhã posto o próximo capítulo de Entre Dois Mundos ok? Sem mais Blá Blá Blá e vamos conferir o capítulo!

Capítulo 5 - Thug Life!


Fanfic / Fanfiction Uma amizade estranha esquisita particularmente bizarra - Thug Life!

POV. Mary

Naquela manhã, tudo parecia diferente, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, eu estava diferente. Sentindo coisas que desconhecia, não me incomodava, mas me deixava curiosa.

Por alguma razão que eu sinceramente não sei, resolvi passear por aí, sem rumo, apenas pelo prazer de sentir os pés no chão, sentir que pertenço aquele lugar. Me troquei, vestindo agora, uma bermuda jeans azul, com uma blusa tomara que caia branca do Guns'n Roses ( Não sei se tinha Guns nos anos 90, mas ignorem esse detalhe ok?) e um all star azul. Peguei minhas chaves, e sai de casa, dando de cara com quem? Minha adorável vizinha Beverly, espero que ela tenha pensado no que eu disse há ela. Bev parecia estar chorando.

- Oi Bev? Posso te chamar assim?

- Hm? Oh claro - Enxugou uma lágrima do rosto.

Eu olhei pra casa dela depois voltei meu olhar para ela.

- De novo?

Não respondeu.

- Olha gata, você tem que ser forte e determinada. Não vai dar pra você levar isso pro resto da vida.

- Eu sei mas... Ai, não consigo.

Eu fiquei com pena dela, talvez minha situação não chegue nem aos pés do que ela passa. Talvez não, certeza, deve ser difícil ter uma pai escroto como esse, e ainda sofrer com bulling de pessoas insanas e sem coração que te chamam de vadia.

- Olha aqui princesa. - Ela olha chorosa e confusa. - Vou ficar encarregada de fazer o seu dia digno de uma rainha. Primeiro, um belo passei por essa cidade de merda que só nos faz mal e pisar nela como algo que não nos afeta mais e depois... eu você e duas casquinhas de sorvete, que tal?

- Rsrs. O programa de hoje vai ser animado minha cara serva. - Entrou na brincadeira.

- Pode apostar sua coroa nisso hahahahah!

Então saimos de braços cruzados como BFFs daquele muquifo que chamavam de apartamento.

POV. Mary off

As duas fizeram exatamente o que haviam combinado. No caminho de lugar nenhum, elas vêm uma banca que vendia balas e chicletes, pirulitos, tudo que era doce, e resolveram que queriam comer doce. Então...

- Olá!

- Olá! Posso ajudar?

- Ham! Bem eu gostaria de ver o que você vende aqui.

O rapaz que a atendia ficou confuso, afinal há uma placa enorme escrito DOCERIA, mas respondeu.

- Bem aqui é uma doceria moça.

- "Docelia?"

- Não, não, *doceria*. - Disse como se estivesse explicando algo para uma criança de 6 anos.

- Ham! E como eu disse?

- Docelia.

- E como é?

- Doceria.

- E como eu disse?

O cara tava ficando irritado.

- Docelia.

- E como...

- Guria! Você tá de onda com a minha cara?

- Não, eu apenas estava analisando as diferenças. - Disse irônica.

- Arg! Vai querer algo ou não?

- Assim, aqueles lá do fundo, que eu estou vendo na prateleira.

Ele tinha que ir lá buscar por que daquele doce não tinha na exposição. E Mary não sabia disso em (・ิω・ิ). Enquanto acontecia toda aquela encheção de saco, Beverly pegava o maior número de doces possíveis, enquanto o pobre rapaz era destraido. Quando ele voltou com o doce, a garota não estava mais lá, mas ele também não notou nenhuma diferença na quantidade dos doces. Apenas pensou o quão maluca era aquela menina e voltou com o seu trabalho. Enquanto isso do outro lado da rua beirando a praça, as duas ladrazinhas se deliciavam como o que haviam roubado.

- O melhor roubo de todos! - Gargalhava enquanto Mary enchia a boca de doces.

- Realmente! Vai resultar em uma bela dor de barriga! - Também ria que nem uma louca.

- Foi legal e tudo mais! Mas tenho que ir na farmácia e voltar pra casa.

- Também vou indo, vou te acompanhar Bev.

Elas foram rindo e gargalhando muito da situação que acontecerá. Na farmácia Beverly se decidia em qual caixa de absorvente levar, e Mary via os rótulos dos produtos. Beverly escolhe e vai indo ao caixa, quando da de cara com uma garota que faz bulling com ela, Bev puxa o pulso de Madu para outro corredor e as duas ficam de frente para os meninos do grupo dos otários.

- Vocês estão bem?

- Aconteceu alguma coisa?

Stanley parecia um pouco assustado.

- Não é da conta de vocês.

Eddie olha o amigo e faz uma expressão de reprovação.

- T-tem um ga-garoto lá fora todo machucado. Preci-cisamos de corativos, mas não temos dinheiro suficiente.

Mary olha pra Bev " Nosso último serviço em". Então ajudaram os meninos a roubarem os mantimentos e ainda levaram uma caixa de cigarro.

Quando vão lá fora as duas falam em uníssono.

-"Ben!?"

Richie pergunta.

- Vocês conhecem ele?... Pera aí. Vocês se conhecem?

-"Sim".

Conversa vai conversa vem, alguns comentários constrangedores e Bill convida Mary e Bev para irem a pedreira amanhã. Bom na verdade ele convidou a Beverly, mas depois convidou Mary pra não ficar tão na cara que ele gosta dela.

Então as amigas foram embora. Mary entrou em casa morgada de sono. Mas ouviu mais uma conversa da Beverly e seu pai que resultou nas lágrimas da mesma, Mary não se conformava com aquilo, ouviu o que parecia uma tesoura, mas não se preocupou se de repente a Beverly estivesse se cortando, por que isso lhe causaria gemidos de dor. Esperou até o céu ficar todo escuro, pegou o velho violão de seu pai que ele tinha deixado pra ela, e foi ao encontro do nosso querido Pennywise.

Entrou na casa e tocou uma música que ela inventou na hora.

"Boa noite amiguinho, boa noite amiguinho, a noite é uma criança vamos vadiar por aiiiiiii"

De repente sente o violão sendo tomado de sua mão.

- Você quer estourar meus tímpanos pirralha?

- Credo! Não tem senso de humor não? E eu não sou pirralha, tenho 1,60m!

- Pra mim é pirralha... Tampinha, formiguinha...

- Tá tá, não me interessa seu ponto de vista! E aí, quer fazer alguma coisa?

- Tipo?

- Ah, sei lá? Sair por aí e fazer merda, algo de louco.

- Você já é louca.

- Exatamente, e o normal de uma louca, é fazer loucuras, certo?

Penny não podia descordar.

- Vai! Vem comigo fazer o que der na telha!

Penny olha pra ela com uma cara de "não tô afim".

- Olha não é por nada não mas. Se eu fosse você eu aceitava. Por que se não, eu vou vir amanhã, e... Depois de amanhã, e depois de depois de amanhã, até você aceitar!

O palhaço olha com uma cara assustada.

- OK OK! Eu vou, mas não se acostume a me pedir essas coisas! - Aquela voz rouca e esganiçada do palhaço adentrava seus ouvidos enquanto o mesmo aponta tocando a ponta de seu nariz.

- Tá bom.

Então saíram, andaram pelas ruas completamente desertas, pensando no que fariam para curtirem aquela noite, até que... Eles vêem um artista e provavelmente morador de rua dormindo no chão com uma série de tintas para rosto. Mary olha para Pennywise e depois faz uma cara engraçada, pega as tintas e entra num beco que tinha perto e se agachou olhando para um espelho quebrado.

Ela estava ali por alguns minutos, e o palhaço estava ficando de saco cheio.

- Então, me chamou pra eu ficar vendo você de costas pra mim. Que programasso em!

- Vê se não amola! Olha terminei!

Ela levantou e se virou pra ele, e estava com o rosto pintado, como uma palhacinha. Penny ficou boqueaberto, ela estava tão, tão... Sexy? " Caramba eu pensei isso mesmo?"

- Agora! Vamos, eu tive uma ideia! - Ela deu um sorriso engraçado que por um instante quase fez Penny rir, mas ele se conteve, ele não queria dar essa liberdade pra ela.

- Agora lembre-se, sem comer ninguém, hoje você vai provar coisas novas!

- Em? Você não disse nada disso!

- Disse agora!

O palhaço fez uma carranca.

Mary entrou em um bar guiando seu amigo esquisitão. Todos os olhares foram pra eles mas eles não se importavam.

- Olá! Será que alguém pode atender dois palhaços que estão super cansados do seu trabalho?

Um homem bem grande mas não tanto quanto Penny, apareceu no balcão e os atendeu.

- O que vão querer? Gracinha!

Penny ficou um pouco incomodado com o jeito que o homem falou com Mary mas ignorou.

- Galanteador em? Duas doses por favor!

- Claro! - Deu uma piscadinha.

Pennywise agora se irritou com isso, ele não sabia ao certo o porque, mas continuo na dele.

- Aqui! Como seria o número de vocês palhaços?

- Bem pra falar a verdade, eu e meu parceiro aqui, meio que improvisamos! E todos adoram viu? - Bebeu de uma vez o conteúdo do copinho.

- Olha você deve ser incrível gatinha!

Pennywise sem perceber pega o copinho e vira de uma vez com raiva, o que fez ele sentir uma queimação na garganta, ele fez uma cara contorcida, mas disfarçou. Mary percebeu que ele parecia irritado, talvez vendo toda aquela gente e não poder se alimentar o incomodava, ela queria que ele fosse seu amigo e não queria força-lo a nada.

- É pois é! - Puxou Penny pela cintura. - NÓS somos!

O homem finalmente reparou no acompanhante da moça, ele era bem alto e tinha um olhar ameaçador. Ele pensou que talvez os dois fossem namorados, e disfarçou para sair dali.

- Ah sim claro! "Coff" Ah tenho que atender a outra mesa.

Mary olhou para Penny de novo, ele tinha a mesma expressão olhando para direção oposta, ela fez uma carinha triste e o chamou.

- Penny. Se estiver incomodado, podemos ir embora, e eu nunca mais vou te irritar com algo do tipo outra vez.

O palhaço desfez o semblante emburrecido, se sentiu mal por ela estar triste, e ela estar daquele jeito, por algum motivo, o deixa incomodado, mais do que toda essa situação.

- Não, tudo bem! Estou provando coisas novas! - Balançou o copinho de vidro entre os dedos indicador e polegar.

Mary fez uma carinha ainda mais triste, igual a do gato de botas.

- Hey! Isso não foi uma reclamação tá, não sei porque estou gostando disso, mesmo que eu não possa devorar essas pessoas.

A menina deu um meio sorriso. Nisso ela pegou seu copo, encheu-o e a do Penny também, e eles brindaram. Beberam muito, muito mesmo, ambos falavam embolado agora.

- Sabe de uma coisa? Eu tenho um sonho, toda noite sonho com essa merda e...

- Eu sei (soluça) o que é, sei também como se sente em relação a isso!

- Cala a boca! Não corta o momento psicólogo, tem que me ouvir agora sem ( soluça) reclamar.

- Não! - Começa a rir.

- Cara me deu vontade de fazer uma coisa bixo.

- O que?

Ela levanta do banco, e grita bem alto.

- Alguém aí tem uma guitarra?

Um cara barbudo levantou a mão, ela pediu emprestado e ele emprestou.

- Antes quero dizer que eu sempre tive minha vida interrompida pelas pessoas que me julgam constantemente, e meu mais novo amigo. - Penny levanta a mão e abaixa a cabeça. - Me fez perceber que tenho que ser o que eu sou, e liberar o que tenho dentro de mim.

Começou a tocar uma música, It's my life, cantava e tocava loucamente, depois da música, alguém colocou uma outra música no toca discos com uma moeda. E insistivamente, ela dançou puxando Penny pelo braço, e desceu até o chão, balançou a raba, e Penny também se soltou e mostrou por que se alto denomina palhaço dançarino. Depois de tanta confusão, eles foram expulsos do bar e andaram por aí até misteriosamente terminarem a noite na casa da Mary. Essa foi a noite mais incrível da vida de ambos, isso eles concordam.


Notas Finais


Quis que esse capítulo ficasse um pouco mais engraçado, já que a história inteira será bem mais séria. Vocês gostam dos POV? Se sim, posso fazer mais POVs da personagem e do Penny também que são os mais importantes, espero que tenham gostado, bjs e até o próximo! Tchau!


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