1. Spirit Fanfics >
  2. Uma dádiva... ou uma maldição? >
  3. We need to talk

História Uma dádiva... ou uma maldição? - We need to talk


Escrita por: lovetheigloo

Notas do Autor


genteeeey!!!!!!!!! voltei dos mortos!! kkkkkkkkkk mentira só fiquei fora por uns dois dias, mas eu sei que para vcs pareceram anos então esse cap ta recheado de segredos e lágrimas (principalmente do Kyle, ops... spoiler) e eu queria falar pra vcs que agora todos os nomes dos cap vão ser músicas blz? alguns (tipo esse) vão ter títulos originais, mas a maioria a partir de agora vão ser músicas... bom, dito isso espero que aproveitem!!! ^^

Capítulo 12 - We need to talk


Fanfic / Fanfiction Uma dádiva... ou uma maldição? - We need to talk

~Anteriormente

- Por favor, não me chame assim... Eu não mereço... – ele tentava parar de chorar, uma tentativa fracassada, mas tentava. Me perguntava porque ele não merecia meu carinho, deveria ser algo muito sério – fui eu... Fui eu Liesel... Fui eu que te levei pra cama contra a sua vontade.

O olhei perplexa enquanto o mesmo abaixava a cabeça e chorava mais baixo pra não chamar a atenção. Tirei a minha mão dele. Minha cabeça girava e eu não sabia oque fazer. Will sabia disso? Então porque ele não falou? Porque ele escondeu isso? Porque o Kyle fez aquilo? E porque ele começou a rir conosco depois?

- Liesel! Por favor, me perdoe, mas deixe-me explicar! Por favor – ele suplicava por isso e eu fiquei imóvel não consegui nem assentir com a cabeça. Apenas fiquei imóvel. Aquilo na minha frente tinha quase tirado minha virgindade a força e depois me deu sermão por quase deixá-lo?

- V-você é...

- Por favor, deixe-me explicar. Não fale nada que se arrependerá depois. Por favor, deixe-me explicar.

Eu não queria ouvir nada dele. Ele era... Era... Uma pessoa horrível. Queria sair de lá e não ouvir mais nada da boca dele, mas eu sentia que oque ele diria seria algo muito importante para nós dois.

- Tudo bem – sussurrei tão imperceptível que eu pensei que ele não ouviria, mas ouviu. Ele parou de falar na hora e me olhou com perplexidade. Apenas devolvi o olhar da mesma forma. Então ele fungou e começou a falar de tudo que tinha acontecido durante a festa:

- Você foi pra casa da Carly e eu fui pra casa, como normalmente. Quando falou que ia dormir lá eu logo pensei que seria por causa da morte dos seus pais, mas como eu sei que você não ficaria assim e tentaria esquecer, perguntei ao Will se ele sabia de alguma festa e ele disse que uma menina chamada Valerie faria uma festa balada na casa dela e eu pensei que talvez você e a Carly fossem para tentar se divertir. Mas eu sabia que depois de beber você não saberia onde parar – disse o garoto que ficou bêbado e quase abusou da prima – então eu consegui o endereço dessa Valerie e eu combinei com o Will de irmos juntos e nisso que eu estava esperando por ele do lado de fora eu descobri que o tal de Ian é nosso vizinho. Nós meio que começamos a conversar e quando Will apareceu o clima ficou um pouco... Tenso. Mas o Ian não parecia se importar com isso. Ele só falava de como não é legal beijar as pessoas na frente de alguém que gosta de nós, se referindo ao Will, você e aquela outra menina. Então Will saiu batendo os pés de lá e fomos para a festa. Chegando lá nós te procuramos, mas não te achamos e ai eu recebi uma mensagem de texto que mexeu muito comigo. Falando do meu passado. De como eu era... Não, de como eu sou um monstro e depois disso minha cabeça ficou muito zoada e eu bebi um pouco. Foi ai que eu te vi no meu lado. Você não tinha percebido que era eu e começou a falar comigo e pediu para eu dançar com você. Liesel, eu te juro que se eu não tivesse recebido aquela mensagem e se eu não estivesse tão tentado a sentimentos do passado... Aquilo nunca, mas nunca teria acontecido...

- Espera ai, que mensagem era essa? E porque “se você não estivesse tão tentado a sentimentos do passado”?

- Liesel, quando éramos crianças eu sempre gostei muito de você. E quando nos tornamos adolescentes esse sentimento apenas cresceu... Minha mãe me disse que eu teria que reprimir esse sentimento porque você era a minha prima e que você tinha outro destino guardado. E eu tentei reprimir esse sentimento, juro que tentei. Até me afastei de você. Mas quando seus pais morreram, eu não pude fazer nada. Você precisava de um apoio. De um ombro para chorar. E eu estarei aqui sempre que precisar – ele segurou ambas as minhas mãos – você sabe disso, não sabe? Por favor, não chore – implorou por isso e foi ai que eu percebi que estava chorando. Mas com uma história dessas é impossível não chorar. Sua própria mãe disse para ele reprimir um sentimento tão importante como o amor e ainda diz que eu não sou para ele. Não imagino o quanto ele deve ter sofrido. O quanto mais ele teve que reprimir além do amor dele por mim. Nunca em toda a minha vida já tinha cogitado a opção dele gostar de mim daquele jeito.

- Kyle, eu sinto muito... – sussurrei baixinho – eu nunca havia pensado que você... Eu sinto muito, muito mesmo.

- Não precisa se desculpar... Fui eu que fiz a merda aqui. Você apenas não sabia de nada. Não saber das coisas não é motivo para se desculpar. Mas eu acho que seria melhor não nos vermos mais, apenas por algum tempo, sabe? Para eu me perdoar. Ficar perto de você sem me sentir culpado. Eu acho que isso vai ser o melhor para você, pode ter ficado traumatizada e isso pode te ajudar – eu não podia acreditar que ele iria mesmo me abandonar. Ele se levantou e eu apenas o observei beijar o topo da minha cabeça e ir embora, sem ao menos olhar para trás. Sabia que se ele olhasse não conseguiria segurar as lágrimas. Estava chorando e sozinha. Completamente sozinha.

Afundei minha cabeça nos braços e comecei a chorar sem ligar se alguém me visse daquele jeito. Ouvi a porta sendo batida e em um pulo levantei a minha cabeça e apoiado no batente da porta estava lá a pessoa que eu mais queria ver: Carly. Ela sim me entendia e não complicava as coisas mais simples. Ela veio correndo até mim e eu até ela. Como em um filme nos abraçamos assim ficamos até eu me sentir melhor e ela me ajudar a secar minhas lágrimas.

- Oque houve Annie? O que aconteceu? – eu já tinha parado de chorar e dizia para ela tudo oque tinha acontecido.

- E foi isso que aconteceu...

- Annie, porque não me disse antes? Eu poderia te ajudar a superar isso. Podíamos superar isso. Juntas – ela sorriu, pegando minhas mãos, e eu contribui o sorriso.

- Sim, Carly. Vamos superar isso. Juntas.

- Ótimo! Mas agora eu tenho que te limpar e fazer outra maquiagem em você, por que... Vou ser bem sincera você ta horrível.

Rimos juntas e fomos até o banheiro. Saindo de lá eu falei para a Carly que tinha umas coisas para resolver, mas era mentira. Eu só queria ficar um pouco sozinha. Queria ir ao jardim, mas Ian poderia estar lá e ele meio que me deu um tapa nos meus sentimentos, não que eu não merecesse. E no terraço poderia estar o Will, mas Kyle poderia estar com ele então fui para uma das várias quadras que tinha lá. Aquela era fechada e mais bonita que as outras. Sentei-me nas arquibancadas e comecei a ler meu livro, quando os meninos entraram lá e começaram a jogar basquete. Os observei disfarçadamente porque só porque eles eram mais velhos se achavam os gatões do colégio e isso só aumentaria o ego deles. Tinham dois times os com camisa e aqueles sem. Um menino um ano mais velho que jogava no time dos sem camisa e ele era realmente muito bonito. Eu já gostei dele uma vez. Uma paixonite de adolescente. Agora eu percebia o quanto ele era um tanto... Nojento.

Sendo tirada dos meus devaneios por uma blusa na minha cara eu a tirei e olhei para os meninos lá embaixo. Eles riam e eu apenas enrubesci em parte de vergonha e em parte de raiva. Levantei-me de lá e fui em direção à saída, mas sou parada por uma mão no meu pulso.

- Espera! A gente estava só brincando – ele riu um pouco e depois se apresentou – eu sou o Tomás. E você?

- Alguém que não quer saber o seu nome – dito isso os meninos atrás de nós fizeram um coro de “ooooooh” e começaram a rir e um dos meninos disse:

- Desiste cara, essa ai já acabou contigo.

Dei uma risada baixa e fui embora, e dessa vez o Tomás não me seguiu.

[...]

O recreio já tinha acabado e estávamos na ultima aula. Ian havia aparecido depois do intervalo e não parecia muito melhor que antes. Fiquei pensando sobre ele e o que eu havia dito. Mas depois meus pensamentos foram direcionados para o Kyle e eu entendia que ele precisava de espaço e que teria que se perdoar mesmo eu já tendo o perdoado. Quando a aula acabou ele foi o primeiro a ir embora e eu fiquei na sala apenas com o Ian e a Carly.

- Carly, me da uma carona? O Kyle já foi embora.

- Desculpa Liesel, mas eu não pra minha casa hoje. Vou pra casa da minha avó. Aquela que mora do outro lado da cidade.

- Ah, sei quem é. Mande lembranças minhas para ela.

- Vou sim. Até amanhã – disse saindo da sala.

- Até... – murmurei, guardando o resto das minhas coisas.

- Eu te dou uma carona – me surpreendi. O Ian estava lá ainda.

- N-não precisa. Não quero te atrapalhar.

- Você quem sabe. Eu só estava sendo legal – pensei mais um pouco enquanto ele cruzava a sala.

- Espera! Eu vou com você...

Ele deu um sorriso de canto e eu o segui até o estacionamento.

[...]

- Então, qual é o seu?

- Eu não tenho carro.

- Não tem? E como vamos pra casa?

- De moto – disse, apontando para uma Harley Davidson. Acho que eu tava babando em cima dela.

- Você tem uma Harley? Cara, casa comigo – ele riu.

- Eu também tenho um Mustang caso queira saber... – minha boca fez um perfeito ‘o’ enquanto o encarava.

- Meu deus... E eu aqui pensando que só eu tinha bom gosto.

- Bom eu tenho um ótimo bom gosto – dizendo isso ele piscou pra mim com um sorriso malicioso no rosto. Enrubesci um pouco com certeza, porque ele começou a rir.

Ele me ajudou a subir na moto e eu me segurei no bagulho que tem para se segurar e depois que ele subiu na moto ele pegou as minhas mãos e as colocou em seu abdômen. O abracei por trás e ele ligou a moto. Saímos do estacionamento e fomos em direção contrária da nossa casa.

- Ian, aonde a gente ta indo?

- Você já vai saber... Você vai amar. Tenho certeza.

E assim fomos. Em um silêncio. Mas não tipo ensurdecedor e sim do tipo confortável. Eu sentia o vento balançar os meus cabelos e bater no meu rosto. Apoiei a cabeça nas costas do Ian e senti-o sorrir. Sorri com isso e quando a moto parou eu abri os meus olhos e desencostei a minha cabeça das suas costas. Estávamos na praia. Eu amo a praia. Filho da puta! Como ele sabia?

- Como você sabia?

- Eu não sabia. Eu só chutei.

- E se eu não gostasse de praias?

- Todo mundo gosta.

- Sei.

- Vamos?

- Claro!

Corri pela praia (que estava estranhamente vazia) como uma maluca e Ian estava correndo atrás de mim e agora estávamos brincando de pega-pega.

- Você não me pega!

- Espere e verá!  - ele gritou, mas dei de ombros e continuei a correr quando de repente eu sou elevada do chão. Ele havia me alcançado e me pegado no colo.

- Me coloca no chão! – gritei rindo e ele me acompanhou.

Rimos juntos até ele parar em frente ao mar e fitar uma mulher de seus 30 e poucos anos e ela o fitar de volta. Ela sorriu. Um sorriso grande e bonito, branco, aconchegante. Ele apenas a fitou e me levou para outro lugar. Sentamos em um banco e ele parecia não muito abalado, mas sim... Distante, perdido nos próprios pensamentos.

- Ian? – ele murmurou um “hum?” – quem era ela?

Ele me olhou com os olhos arregalados e depois voltou a fitar o chão.

- É... É complicado. Não querendo entrar em muitos detalhes apenas digamos que eu a conheço faz um tempo e eu não queria que a conhecesse por motivos um tanto pessoais.

- Hum... Entendo.

- Obrigado por não insistir. Algumas pessoas insistem.

- Sei como elas são. Odeio aqueles que insistem – disse fazendo uma careta e rimos juntos, como antes.

[...]

Ficamos conversando até que percebemos que o sol estava se pondo. Fomos até a moto e seguimos para casa. De novo apoiei minha cabeça nas suas costas e quando chegamos estávamos indo cada um para sua casa quando não me segurei e tive que perguntar:

- Ian... Eu sei que você ficou bravo comigo hoje de manhã, mas... Você me perdoa? – acho que a pergunta o surpreendeu um pouco, até eu não acreditei no que eu disse. Bom, primeiro sua boca se abriu levemente e depois se tornou um sorriso caloroso.

- Se eu já não tivesse te perdoado não teríamos passado a tarde juntos... – sorri junto com ele – Boa noite, Liesel...

- Boa noite Ian...

Entrei em casa com as suas palavras na minha cabeça: “Se eu já não tivesse te perdoado não teríamos passado a tarde juntos”. Um sorriso abobado tomou conta do meu rosto quando tia Amélia desce as escadas e vem falar comigo. Logo o meu sorriso se desfaz no meu rosto ao pensar no Kyle.

- Liesel, precisamos conversar.

 

 


Notas Finais


'0' meu deus! que cap foi esse? devem estar pensando... BOOOOM não posso dizer! kkkkkkkkkk desculpa o suspense todo é que eu gosto de judiar de vcs meus nekos <3
bjs e eu esqueci de falar no começo mas o motivo dos meus sumiços são os de sempre: escola, provas e problemas pessoais e como meu corpo me ama eu fiquei doente de novo! ebaaaa to mais animada que a Liesel indo pra escola heuehueheu
até o próximo beijoooos!!!! ^3^
P.S.: fiquei triste pq quase nínguém comentou no cap anterior então comentem nesse <3)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...