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História Uma Doce Mentira - Você realmente o ama?


Escrita por: YAfanfics

Notas do Autor


Oi gente,
eu sei que muitos de vocês queriam ver a Loren/Selena grávida, mas entendam que eu teria que mudar todo o rumo da história (que já tem um final encaminhado) por causa da gravidez. Peço que acalmem o core e esperem o final, pois muitas surpresas estão sendo feitas pra vocês, e volto a dizer que o final vai chocar muito, então se foquem bastante em cada detalhe e tenham a certeza de que o final reserva muitas coisas.

Capítulo 40 - Você realmente o ama?


Fanfic / Fanfiction Uma Doce Mentira - Você realmente o ama?

Minhas súplicas para que Justin destrancasse aquela maldita porta não adiantaram de nada, o que resultou na minha irritação e preocupação. Mais uma vez eu estava naquele quarto andando de um lado para o outro com aflição, rezando para que Justin entrasse por aquela porta, mostrando que não havia levado um tiro, para que EU pudesse fazer isso com as minhas próprias mãos. Assim que ouvi o barulho da chave na fechadura, virei-me rapidamente, vendo Justin com um semblante irritado.

- Seu filho da puta! – Corri até ele e comecei a estapeá-lo com força.

- Para caralho! – Gritou e segurou meus braços. – Estou sem tempo para os seus dramas. – Empurrou-me na cama.

- Você vai me escutar, quer queira ou não. – Me pus de pé novamente.

- Loren, vai pra merda! – Gritou enfurecido.

- O que aquele cara queria com você? – Cruzei os braços e o encarei.

- Não te interessa. – Encarou-me.

- Interessa sim. – Cismei.

- Só arruma as suas coisas. – Respirou fundo, controlando a raiva. – Vamos embora.

- Primeiro você vai me dizer o que aconteceu e porque me deixou trancada nessa merda de quarto. – Encarei-o.

- Eu não vou te dizer nada, caralho. – Berrou. – Agora arruma logo as suas coisas e chame a Miley para irmos embora. – Foi para o banheiro e bateu a porta. Bufei irritada e comecei a embolar minhas roupas dentro da mala.

 

 

O jatinho já estava ao nosso aguardo, então embarcamos e eu fiz questão de não sentar ao lado de Justin, para demonstrar minha tamanha irritação. Miley sentiu o clima pesado e preferiu não se meter, colocou seus headfones no último volume e não abriu a boca durante a viagem toda. Peguei um livro que trouxera na bolsa e dei início à leitura, mas todas aquelas palavras deixavam minha visão embaralhada, pelo simples fato de meus pensamentos estarem voltados para o que ocorrera no hotel e pelo modo com que Justin me tratou.

Depois de algumas horas de viagem, Miley levantou-se para ir ao banheiro e Justin não perdeu a oportunidade de ocupar seu lugar ao meu lado. Permaneci com os olhos focados nas palavras daquela página, o que fez com que Justin arrancasse o livro de minhas mãos.

- Eu estava lendo. – Falei sem olhá-lo.

- E agora não está mais. – Sorriu.

- Que coisa adulta a se falar. – Revirei os olhos e ele riu.

- Quero falar com você.

- Mas eu não quero falar com você, então faça o favor de desocupar o lugar de Miley e me deixa em paz. – Encarei-o.

- Essa pose de durona não combina mais com você. – Levantou meu queixo.

- Você que acha. – Tirei sua mão de me queixo.

- Até quando você acha que consegue ficar sem falar comigo? Ou sem sentir o meu beijo, meu toque, meu corpo no seu. – Sussurrou e eu me arrepiei.

- Acho que você se enganou de pessoa. – Olhei-o. – Quem não consegue sobreviver sem mim é você.

- Acha que eu não consigo ficar sem você? – Olhou-me.

- Acho não, tenho certeza. – Aproximei-me de seu rosto. – Você não admite, mas a minha presença já virou uma necessidade na sua vida. – Voltei a me afastar e ele riu.

- Lembre-se, Miller. – Olhou-me. – Eu posso ser bem cruel quando quero.

- E eu posso ser o seu pior pesadelo, Bieber. – Arqueei a sobrancelha e ele sorriu safado. – Vai querer arriscar?

- Não. – Deu-me um beijo estalado na bochecha e eu sorri vitoriosa.

- Então, vai me falar o que quer comigo? – Olhei-o.

- Quero muitas coisas com você e nenhuma delas inclui estarmos vestidos.

- Idiota. – Revirei os olhos e sorri.

- Eu sei que você quer saber o que aconteceu, mas acredite em mim, vai ser melhor e mais seguro se você não souber. – Olhou-me sério. – Eu não quero você envolvida no meu trabalho, pra falar a verdade, quero você o mais longe possível dele. – Desviei o olhar entristecida.

- Você acha que eu sou uma donzela em perigo que não sabe se defender e que fica esperando o príncipe no cavalo branco vir salvá-la? – Voltei a olhá-lo.

- Claro que não. – Olhou-me. – Até porque eu estou mais para vilão do que para príncipe e meus carros tem mais potência que milhões de cavalos juntos, mas você continua sendo a donzela. – Ri e ele sorriu mostrando os dentes.

- Mas isso não justifica o fato de você ter me tratado daquele jeito. – Olhei-o séria. – Esse seu jeito temperamental é insuportável, parece que você está numa boa e daqui a pouco parece que nada te agrada.

- Só que esse é meu jeito, Loren. – Olhou-me nos olhos. – Ame-o ou deixe-o.

- Esse é o meu maior problema. – Olhei-o nos olhos. – Porque eu amo esse seu jeito todo grosso e mal educado. – Justin sorriu. – Sua insanidade me deixa louca e, de certa forma, os palavrões se tornam mais sexys quando você os pronuncia. – Ele gargalhou.

- Esqueceu de mencionar que eu sou ótimo de cama. – Riu.

- E você é ótimo de cama. – Repeti.

- Você também não é de se jogar fora. – Fez uma careta.

- Idiota. – Estapeei seu braço e ele riu.

- Vejo que se acertaram. – Miley despertou nossa atenção. – Mas vale lembrar que esse lugar é meu. – Apontou para a poltrona em que Justin estava.

- Não tem seu nome nela. – Justin encarou-a.

- Pra falar a verdade tem sim e foi você quem mandou gravá-lo aí. – Cruzou os braços e Justin virou o corpo, vendo o nome de Miley gravado na poltrona.

- Ah, é mesmo. – Falou sem jeito e eu ri. – Vem Loren! – Levantou-se e estendeu a mão.

- Pra onde? – Franzi o cenho.

- Sentar do meu lado ué. – Falou como se fosse óbvio. – Você já não está mais bolada comigo, então não tem por que ficar aqui.

- Quem disse que eu não estou braba com você? – Cruzei os braços.

- Seus olhos. – Olhou-me e eu me dei por vencida, levantando-me e seguindo para a poltrona ao seu lado.

 

 

Por fim chegamos à Califórnia. Justin me deixou em casa e foi direto para o galpão comunicar os garotos sobre o ocorrido no hotel, assunto do qual eu ainda desconhecia. Eu sentia que estava perdendo meus dons de agente e acabei colocando a culpa disso em Justin, pois era ele que me fazia ficar tão abobalhada. Se eu não tivesse me apaixonado, com certeza já teria descoberto tudo o que ele planejava e já o teria entregado às autoridades americanas, mas tudo mudou.

Assim que o elevador se abriu anunciando o meu andar, vi a imagem de Ryan, com as mãos no bolso, em frente à porta do meu apartamento.

- Achei que estaria no galpão com o Justin e o resto dos garotos. – Parei em frente à porta, larguei as malas no chão e o abracei forte.

- Tirei o dia de folga para te ver. – Riu e pegou minhas malas.

- Então acho que hoje é meu dia de sorte. – Sorri e girei a chave na maçaneta.

- Então quer dizer que você e o JB estão namorando?! – Largou as malas em um canto da sala e se atirou no sofá.

- Por mais estranho que isso soe, sim, estamos namorando. – Fechei a porta e sentei-me ao seu lado no sofá.

- Perdi minha garota. – Fez bico e eu gargalhei.

- Sabia que você tinha segundas intenções comigo. – Brinquei e ele riu.

- Admita que você também tinha segundas intenções comigo. – Ordenou enquanto ria.

- Um homem gostoso que nem você, não tinha como não ter pensamentos sujos. – Gargalhei alto.

- Eu realmente sou um cara gostoso. – Encheu o peito para falar e eu o estapeei rindo.

- E o seu ego é extremamente grande.

- Mas falando sério agora, você realmente o ama? – Olhou-me e eu parei de rir.

- É estranho, eu sei. – Suspirei. – Mas eu realmente o amo, mesmo com todos aqueles defeitos. – Olhei para o nada. – Parece que ele desperta o melhor em mim e eu, sinceramente, acho que todas as imperfeições dele se tornam perfeitas a meu ver.

- JB é realmente um cara de sorte. – Sorriu. – Espero que ele não faça a mesma coisa que fez com todas as outras, porque você o conhece tanto como eu e sabe o quão cruel o Bieber pode ser.

- Eu sei, Ryan. – Olhei-o. – Mas eu já não sou mais uma garotinha indefesa, sei lidar com pessoas como o Justin.

- Mas eu me preocupo com você. – Sorriu fraco. – Você é como uma irmã pra mim e eu não quero nem imaginar o que eu faria se o Bieber te machucasse.

- Ei, calma, ele não vai fazer nada comigo. – Peguei sua mão. – E obrigada por cuidar de mim, fico muito feliz em saber que posso contar com você pra me salvar. – Sorri e ele me acompanhou.

 

 

POV Justin:

- Cadê o Ryan? – Tirei os óculos e os joguei sobre a mesa.

- Tirou o dia de folga. – Ethan falou enquanto digitava bruscamente em seu notebook.

- E quem foi que liberou? – Lancei meu olhar a Chaz.

- Ih JB, nem olha pra mim, Ryan é independente e você sabe muito bem que quando ele não tá afim, nem dá as caras por aqui. – Ergueu as mãos como forma de rendição.

- Claro, tirou folga pra passar o dia colado na minha mulher. – Bufei irritado.

- Ó o cara, todo enciumado. – Ethan me olhou e riu. – Não sabia que a Loren tinha todo esse poder sobre você, irmão.

- Cala a boca, caralho. – Falei com raiva.

- Vai falar o que aconteceu em Startford ou vai ficar despejando seu ódio mortal pelo Ryan? – Chaz olhou-me.

- Salvatore quer que aumentemos os preços. – Chaz e Ethan se entreolharam abismados.

- Mas nós já aumentamos duas vezes. – Ethan argumentou. – Esse filho da puta está querendo nos ferrar? – Olhou-me.

- Eu não sei aonde ele quer chegar com tudo isso, mas ele ameaçou a Loren e ninguém ameaça a minha mulher e vive pra contar história. – Olhei-os.

- O que vamos fazer? – Chaz me olhou.

- Primeiro eu quero a cabeça daquele tal Johnson em uma bandeja, depois vamos atrás do Salvatore acertar as contas. – Coloquei os óculos novamente e saí do galpão.



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