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História Uma Doce Mentira - Do que foi que você me chamou?


Escrita por: YAfanfics

Capítulo 31 - Do que foi que você me chamou?


Fanfic / Fanfiction Uma Doce Mentira - Do que foi que você me chamou?

Retorci-me calmamente tentando me livrar do peso desconhecido que estava sobre minha cintura e então abri os olhos, tendo a visão daquele braço coberto de tatuagens malucas envolvendo meu corpo. Virei-me cautelosamente, ficando de frente para Justin, e comecei a distribuir beijinhos por toda a extensão de seu rosto, chegando por fim a sua boca.

- Vou permanecer de olhos fechados para não correr o risco de isso ser só mais um sonho. – Sorriu.

- Idiota. – Sorri e me debrucei em seu peitoral desnudo, arranhando-o levemente.

- Isso é realmente muito bom. – Abriu os olhos e me olhou. – Mas não é melhor do que foder com você.

- Justin! – Exclamei.

- Mas é verdade. – Sorriu maroto. – Você é gostosa pra caralho e não tem nada melhor no mundo do que foder com você.

- Ai que vergonha. – Enterrei minha cabeça no travesseiro e só então pude sentir as mãos de Justin me puxando de volta para a mesma posição em que eu me encontrava.

- Linda. – Olhou-me e sorriu.

- Eu quero te perguntar uma coisa. – Olhei-o.

- Hm, pergunta. – Sorriu.

- Com quem foi a sua primeira vez? – Olhei-o receosa. – Se é que você se lembra. – Completei e ri.

Ele pareceu pensar por alguns segundos. – Foi com uma garota mais velha. – Olhou para o nada, tentando se recordar dos detalhes. – Eu tinha quatorze e ela dezesseis.

- Você a amava? – Olhei-o.

- Amar eu amo só você. – Revirei os olhos.

- Pra quantas garotas você já falou isso só com a intenção de levá-las pra cama? – Olhei-o.

- Espera, deixa eu contar. – Fingiu contar nos dedos e eu revirei os olhos. – Contando com essa vez, foram exatas... Uma vez. – Sorriu e eu também não pude conter o sorriso. – Mas respondendo a sua pergunta, não, eu não a amava. – Olhou-me. – E você? – Me calei por alguns instantes, pensando qual seria a melhor maneira de contá-lo. – Quem teve a honra de ser o seu primeiro? – Hesitei.

- Você. – Falei rapidamente e olhei-o séria, esperando qualquer tipo de reação.

- Eu? – Franziu o cenho. – Loren, porque você não me disse isso? – Olhou-me preocupado.

- Eu não achei que deveria. – Dei de ombros.

- Eu poderia ter te machucado.

- Mas não machucou. – Olhei-o. – Foi realmente muito bom. – Sorrimos.

- Pra uma virgem você foi bem safada. – Sorriu sapeca e eu gargalhei.

- Idiota. – Estapeei seu braço e ele me puxou para um beijo. – Hm. – Cessei o beijo. – Eu preciso ir pra casa.

- Agora? – Olhou-me entristecido.

- Sim, agora. – Dei-lhe um selinho. – Porque se eu ficar, você vai terminar de vez com todas as minhas energias.

- Não seria uma má ideia. – Sorriu sapeca.

- Eu sei, mas eu preciso mesmo ir. – Levantei-me rapidamente e peguei meu short que estava atirado no chão. – Eu devolvo a sua camisa depois. – Disse enquanto abotoava o short.

- Fica de presente, pra você sempre se lembrar de mim. – Entrelaçou as mãos atrás da cabeça e me olhou.

- Que honra. – Debochei e ele riu.

Calcei meus sapatos calmamente, peguei minha bolsa que estava sob o criado-mudo e arrumei meus cabelos, pois estavam um tanto desordenados devido aos acontecimentos da noite passada.

- Sabia que você fica linda quando acorda? – A voz de Justin fez com que eu me virasse e o fitasse.

- Com esse rímel escorrido, com esse cabelo desarrumado e com essa cara de quem dormiu pouco à noite eu devo estar belíssima. – Ironizei e ele riu.

- Continua perfeita pra mim. – Puxou-me pelo braço, fazendo-me cair por cima de seu corpo e olhar em seus olhos.

- Eu preciso ir embora. – Falei em meio a um sorriso.

- Eu não estou nem um pouco a fim de te deixar ir embora. – Selou meus lábios.

- Mas eu preciso ir, amor. – Falei entre o beijo e ele rapidamente o cessou e me olhou.

- Do que foi que você me chamou? – Sorriu.

- De nada, ué. – Tentei disfarçar.

- Diz de novo. – Tentou conter o sorriso.

- Mas eu não falei nada, tá ouvindo coisas, garoto? – Tentei contornar.

- Para de ser marrenta e diz logo – Olhou-me e eu hesitei.

- Amor. – Repeti e ele sorriu mostrando os dentes. Em seguida, seus lábios esbarraram nos meus e sua língua se encontrou com a minha em uma perfeita sincronia. – Justin, me deixa ir embora. – Falei entre o beijo.

- Não. – Cessou o beijo e olhou-me nos olhos. – Eu nunca vou te deixar ir embora. – Aquela frase me trouxe de volta a realidade e me mostrou que tudo isso não passava de uma grande ilusão. Eu o queria de todas as formas possíveis e isso não era nenhum segredo, mas Justin colocou suas expectativas em algo que jamais teria um futuro.

- Mesmo que eu vá embora, continuarei sentindo o mesmo amor que sinto agora. – Olhei-o nos olhos e selei seus lábios.

- Você, definitivamente, não vai embora. – Puxou-me pela cintura e ficou por cima de mim.

- Justin. – Suspirei.

- Eu preciso te dizer uma coisa. – Olhou-me nos olhos.

- Então fala logo. – Olhei-o.

- Quando nos conhecemos, a primeira coisa que eu pensei foi “Caramba, nunca vai dar certo”, e acho que foi isso que me fez ficar tão vidrado, porque quanto mais você me afastava, mais eu corria atrás. No começo eu fiz de tudo para evitar, tentei pensar em outras coisas, ficar com outras pessoas, a me concentrar no quão totalmente impossível isso seria, mas com o tempo, eu fui me permitindo pensar e aí eu vi que já estava completamente louco por você e que eu a queria só pra mim, como eu jamais quis alguém. – Sentia meus olhos marejarem mais a cada palavra que Justin pronunciava. – Eu te amo. Digo, repito, falo outras mil vezes, falo de trás para frente, de frente para trás, da maneira que for e eu nunca vou me cansar de dizer isso. – Colou nossos lábios num beijo repleto de paixão.

- Que mania você tem de me deixar sem palavras. – Olhei-o assim que quebramos o beijo. – Eu nunca tenho palavras pra compensar tudo o que você me fala.

- Você tem outros atributos para me recompensar. – Sorriu malicioso e eu o acompanhei.

- Bobo. – Estapeei seu peitoral ainda desnudo. – Eu realmente preciso ir agora, mesmo que eu não queira. – Justin se deu por vencido e tombou o corpo para o lado, deixando com que eu me levantasse novamente. – Ei! – Chamei-o da porta e ele direcionou seu olhar a mim. – Eu te amo. – Sorrimos por alguns instantes e eu fui embora.



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