1. Spirit Fanfics >
  2. Uma Estranha No Meu Quarto >
  3. Capítulo 30 - Reunião (Parte 03)

História Uma Estranha No Meu Quarto - Capítulo 30 - Reunião (Parte 03)


Escrita por: DamnGirl

Notas do Autor


Terceira e última parte da reúnião. Esse desenho fofo é da nossa personagem Karen. Hoje uma pessoa inesperada aparece na casa. Quem será heim?! Boa leitura!!

Capítulo 35 - Capítulo 30 - Reunião (Parte 03)


Fanfic / Fanfiction Uma Estranha No Meu Quarto - Capítulo 30 - Reunião (Parte 03)

         Nem acredito realmente que Roosevelt, Christian e Ana estão discutindo detalhes de como roubar meu corpo. Tudo isso parece tão absurdo. E não digo só quanto a roubar meu corpo, mas quanto a Christian e Roosevelt conversando em paz. Me jogo na cadeira e deixo que eles falem já que ninguém quer saber minha opinião. E mesmo que eu tenha alertado sobre os lasers e sensores de movimento eles parecem decididos.

— Isso é loucura... — Sussurro pela décima vez.

— Vamos precisar de dinheiro, o suficiente para comprar uma daquelas coisas que voam pelos céus. — Diz Roosevelt, fitando Ana. — Qual é o nome mesmo...

— Avião?? — Tenta Ana..

— Não, aquele outro que tem uma... coisa giratória. — Roosevelt faz círculos no sentido anti-horário com o dedo indicador. Ele se encolhe aparentemente com vergonha e dá de ombros. — Em cima.. Não é de minha época.

— Ai meu deus acho que eu sei do que você está falando! ... — Diz Ana toda empolgada. — É bem menor que um avião. Começa com ... H!!

         Olhos os dois e tento imaginar como eram as coisas em sua época, sem carros, computador ou celular... Andando por aí em cavalos fedidos ou a pé. E dou graças por não ter nascido há quinhentos anos atrás.

— Um helicóptero? — Arrisco.

— Exatamente! Vamos entrar pelo terraço! — Exclama Roosevelt animado como uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo. —Precisamos também de um furgão, e um carro esportivo.

         Ah, não sabe o nome de um helicóptero, mas carro esportivo ele conhece! Homens!

— Eu tenho uma Ferrari, e posso conseguir um furgão. Agora um helicóptero... É foda. — Christian me lança um olhar sentido. — Até consigo, mas pode demorar meses.

— Não se eu financiar.

         Lembro do quarto secreto de Roosevelt, todo aquele ouro reluzindo faz meu coração aquecer. Meu coração metafórico, claro. Christian ri alto e me encara esperando que eu o acompanhe. Então ele toma um longo fôlego encara Roosevelt repleto de empatia.

— Não sei como dizer isso a você mas acho que seu dinheiro de quinhentos anos não é mais aceito.

— Trabalho com ouro. — Roosevelt dá de ombros e expõe um meio sorriso. — Tenho o bastante para comprar um helicóptero de diamantes. Não é verdade, Jaynet?

         Assinto e Christian arregala os olhos. Roosevelt aumenta seu sorriso e acabo percebendo que estou sorrindo também. Quero abraça-lo, nunca tive um amigo tão generoso assim. Ele vai comprar um helicóptero só para me salvar. Por mais que eu ainda não concorde com esse plano maluco, tenho que ajudá-los.

— Agora Jaynet, os detalhes de segurança.

— Os meninos vão morrer. — Respondo automaticamente. Os dois reviram os olhos enquanto eu suspiro, derrotada. — Tudo que tem no Instituto é muito caro e vital para as pesquisas científicas, então meu pai mantém portas de titânio, lasers entre outras coisas. As portas em que os corpos estão guardados só abrem com um cartão magnético e a senha.

— Onde a gente consegue um cartão desses? — Me assusto com a voz de Ana. — Você sabe a senha?

— Sim. Eu tinha um, mas não sei o que meu pai fez depois que morri. Em todo caso, meu pai esconde um cartão reserva no escritório, ele vive perdendo o dele.

— Eu pego! — Exclamou Roosevelt animado.

         Ia me oferecer para ir com ele, quando Karen adentrou o cômodo correndo de seu jeito animado e infantil e carregando consigo uma folha. Roosevelt mudou totalmente, seu olhar antes normal aumentou de intensidade, fixos nela. E Christian passou a encará-lo com raiva. Lancei um olhar inquisitivo a Ana, contudo ela não pareceu notar o ambiente carregado. Karen estendeu o papel para mim de forma inocente e eu o peguei com um sorriso.

— Pronto tia! Fiz o desenho!

         Olha para seus rabiscos infantis feitos com giz de cera. Há uma enorme árvore verde e em contraste com ela, uma casa amarela pequena com duas janelas e uma porta. Flores circundam a parede da casa e um sol sorridente me encara dentre duas nuvens pintadas de azul. Mas o que me chama a atenção são as duas pessoas paradas entre a casa e a arvore, e a flor que uma delas segura.

— Sou eu? — Ela assente, sorridente. — E quem é esse?

— É o Christian. Na casa de vocês. — Procuro os olhos de Christian e ele encara Karen de forma mais suave, mantendo sua periférica em Roosevelt. — Tia Ana disse que a gente vai no casamento. Quando vocês irão casar titia?

         Fico sem palavras. Ana me lança um olhar carregado de culpa, mas é Christian quem se manifesta com um sorriso brincando em seus lábios.

— Se tudo der certo, depois da faculdade.

         Roosevelt se levanta e Christian volta a se alarmar, ele caminha lentamente pela sala e ajoelha diante de Karen, carregado por um estranho fascínio. Ele sorri para a pequena de forma amigável.

— Olá! Me chamo Roosevelt.

— Roose... — Karen faz uma carranca, aborrecida. — Seu nome é muito difícil.

         Roosevelt levantou a mão para tocar os cabelos de Karen, contudo Christian o segurou pelo pulso, fazendo-o parar no meio do trajeto, a expressão furiosa no rosto. Não entendi a razão da hostilidade até que Christian praticamente rosnou.

— Vai mandar sua esposa controlar ela também? — Rosna Christian. — Talvez você mande ela me beijar com o corpo da Karen!

— Vá brincar lá em cima, Karen. — Ordena Ana, apreensiva. E torna seu olhar para mim — Eu vou brincar com você.

— Gostou do desenho tia?

— É muito lindo meu amor, agora obedeça tia Ana.

— Não é nada disso. — Ouço Roosevelt dizer. — Alana te beijou por que ela é perturbada e queria me provocar..

         Karen e Ana saem da sala correndo e permaneço ali, observando os dois, sem entender nada.

— Ah claro você só mandou ela me matar então, naquele beco.. — Chris rebate Roosevelt repleto de sarcasmo.

— Não era ela. Era outra pessoa. — Christian ergue uma sobrancelha e persiste. — É serio, Kristen vem sendo controlada por alguém. Ela age estranho, não como a Karen que aparenta ter a idade que tem...

— Eu sei exatamente disso. — Retruca Chris, seco.

— E até sabermos de quem se trata, eu a controlo.

         Me viro para trás sobressaltada pela voz firme e feminina. Roosevelt estreita os olhos para a linda mulher ruiva de cabelos cacheados a sua frente. Ela ignora sua recusa e se aproxima dele como uma leoa, plantando um beijo no canto dos seus lábios. Seus olhos azuis contudo estão apáticos quando ela acaricia seu rosto.

— Olá meu amor!

— Alana. — Cumprimenta ela com certo rancor nos olhos.

         Nossa a esposa dele!

Arfo. A mulher é de arrepiar! Com um vestido preto sedutor, ela se vira para mim com o cenho franzido e um ar de repulsa. Seus olhos faíscam e ela me estuda atentamente da cabeça aos pés. Então ela volta a fitar Roosevelt com intensidade em seus cabelos cor de fogo.

— É por essa menina que você que me trocar?!

         Ana volta a sala e, assim que vê a irmã, corre e a comprime em um abraço carregado de saudades. Alana não retribui, pelo contrário, ela afasta a irmã com raiva e a empurra levemente.

— Não acredito que você está acobertando ele e suas perversões em sua casa!

— Irmã, eu não estou acobertando nada! — Choramingou, buscando seus olhos. — Estamos resolvendo uma coisa séria.

— Claro, sei bem o que estão resolvendo. — Ela apontou o dedo em riste de Roosevelt para mim, enquanto se aproximava. — Você vai reviver esta mulher para viver com você ao invés de reviver comigo que sou sua esposa! Traidor, desgraçado!

         Os olhos de Roosevelt arderam com tamanha intensidade que por um momento achei que ela iria pegar fogo e se transformar em cinzas.

— Tem certeza que quer falar de traição na frente dessas pessoas Alana? — A ruiva engoliu em seco e se calou, baixando o olhar. — Foi o que eu pensei.

Imagens dela com um homem misterioso em uma viela escura de uma Londres antiga me veem a mente. Roosevelt montado em um cavalo branco, descobrindo os dois e acabando com o casamento. Os dois duelando com espadas pela donzela!

Nossa o século XVI parece ser tão empolgante!!

— Será que algum dos dois podem falar sobre a garota. — Christian revirou os olhos. — Em casa vocês discutem a relação.

— Eu controlo a garota, eu lhe beijei no corpo dela. — Alana encara Christian com desdém.  — Mas quando não estou controlando-a, alguém o faz. Alguém que não sabemos quem. E isso nos deixa preocupados, pois a Kristen é um amor.

— Já peguei ela revirando minhas coisas, em busca de algo. — Complementa Roosevelt. — E certo dia ela saiu andando sem rumo e quase desapareceu. Se eu não a tivesse seguido... Kristen e Karen são irmãs gêmeas, filhas de dois mediadores. Seus pais morreram numa queda de avião, e somente elas viraram fantasmas. Há muitos anos venho procurando pela Karen. Quando ela foi lá te salvar em minha casa, fiquei perplexo.

— E por que você sabe disso? Da história delas duas. — Indagou Christian com a sobrancelha levantada e uma voz amarga. — Qual seu interesse nelas? Por que não adianta negar Roosevelt, eu vi a forma que encarou Karen quando ela entrou, como se fosse algo muito precioso.

— Preciso delas para o meu ritual. — Sussurrou Roosevelt, amargurado.

         Minha boca se abriu em um perfeito “O”. Christian me lançou um olhar daqueles que dizem “eu te avisei”. Não posso acreditar que ele queira usar duas crianças no ritual. Um sentimento de raiva cresce em minha garganta.

— Você é um monstro. — Digo, perplexa.

— Não é assim! Não vou colocar nenhuma delas em nada macabro que você esteja imaginando. — Argumentou Roosevelt para mim e Christian, chocado. — Como eu te disse Jaynet, meu ritual é mais complexo. Preciso de dois mediadores gêmeos.

— Fora sair matando que nem um louco. — Ironizou Christian.

— Isso também. — Roosevelt esfregou os cabelos, exteriorizando sua frustação. — Não posso explicar, é muito difícil. Mas eu não quero fazer mal as meninas, eu juro. Só vamos focar no ritual da Jaynet primeiro que é mais fácil. Alana até que é bom que esteja aqui pois preciso...

— Carlisle... — Sussurra Alana de forma fraca, como se estivesse vendo um fantasma.

         A frase de Roosevelt morre no ar, ao notar sua esposa encarando um ponto fixo no quarto com olhos arregalados. Ele vira de forma receosa e todos nós acompanhamos seu movimento. E quase tenho uma síncope ao dar de cara com um homem escorado na velha lareira, observando-nos em silencio, os braços cruzados. O homem lança um meio sorriso através de seu olhar confiante. Mas não é sua aparição repentina que causa espanto.

         Ele é idêntico a Roosevelt.

— Estava pensando quanto tempo mais demoraria até que notassem minha presença.

         Sua voz grave e sedosa ecoa de forma fria pela agora silenciosa sala. A perplexidade era tanta que niguém ousava se mexer. Roosevelt nunca havia comentado nada sobre ter um irmão, muito menos gêmeo. Talvez ele não goste dele.

         Minha suposição se confirmou quando, em uma fração de segundo, Roosevelt avançou sobre o irmão, deferindo um soco tão forte que o fez cair. Mal ele tocara o chão e Jason, que segundo Roosevelt permanecera lá fora espreitando, correu e o chutou. Os dois começaram a espanca-lo, enquanto sua gargalhada ecoava alto pelo cômodo de forma perturbada.

— Sai, ele é meu!!

         Roosevelt jogou Jason longe e subiu em cima do irmão, e ficou intercalando socos com a mão direita e esquerda. Alana escorregou pro chão, abraçando as próprias pernas. Parecia em chock, pois repetia “não” como se fosse um mantra. Ana gritava  e Christian me encarou buscando algum esclarecimento, mas eu sabia tanto quanto ele.

— Achei que estávamos quites, Roose. — O outro disse em meio aos socos que recebia. — Depois de tantos anos.

— Por que você voltou Carlisle? — Berrou Roosevelt com os dentes trincados em um forte sotaque escocês, ainda deferindo socos. — Por que?! Por que?! Por que?! Você devia estar no inferno desgraçado, que é o seu lugar.

         Jason se recuperou do golpe que Roosevelt dera e voltara a bater no outro também. O xerife entrou na sala alarmado pelos gritos de Ana e puxou Jason tentando separar a briga. Logo Christian se meteu no meio dos 4 fantasmas, todos embolados no chão, mesmo sabendo que ele era o único que poderia realmente se machucar ali. Ele prendeu Roosevelt pelos ombros, imobilizando seu braço e o puxando, enquanto ele continuou tentando bater em sua cópia, deferindo chutes no ar. Jason fora puxado da mesma maneira, pelo xerife.

         O tal de Carlisle levantou, ajeitando o braço deslocado e encarou Roosevelt com um olhar altivo.

— Você pode me bater a noite toda, o que pode acontecer?

— Você!! — Gritou Jason, tentando se libertar. —Eu vou te exorcizar desgraçado!

— É mesmo? Quem diabo é você?

— Foi você que matou minha família! E não ouse negar, ainda usa a mesma roupa!

— Eu mato muita gente. — Carlisle respondeu com um tom frio e deu de ombros. Um sorriso perverso emoldurou seu rosto enquanto ele voltou olhar para o irmão. — Pergunte ao meu irmão, ele foi o primeiro que matei.

         Roosevelt tremia tanto que havia até esquecido que poderia se desmaterializar e sair da prisão de Christian. Intercalei o olhar entre um outro, incapaz de processar o que estava acontecendo.

— O que você quer porra? — Rosnou Roosevelt.

— O que eu quero? Vejamos... — Ele botou o indicador no queixo de forma debochada. Além das duas meninas que acabei de sequestrar...

— Karen!!! — Ana gritou desesperada, correndo porta a fora.

— Ah sim. Eu quero o livro com o ritual, Roosevelt. — Ele uniu as sobrancelhas, seu olhar se transformando em falsa pena debochada. — Ah Roosevelt, você não achou mesmo que iria reviver... achou?

— Tá blefando! Você não sequestrou a Kristen.

— Ah não? Quem você acha que controlava ela esse tempo todo?

         Christian frouxou o aperto, chocado. Imediatamente Roosevelt pegou uma besta velha que estava pregada na parede e gritando, disparou com precisão no centro de Carlisle, que virou fumaça desviando dos virotes e depois voltou ao normal.

— Ah, quantas lembranças boas você me traz com essa besta em mãos!!

— Por favor, parem! — Implorou Alana com a voz embargada, se levantando do chão. — Carlisle, por favor vá embora, eu suplico. Se você teve algum dia consideração por mim, vá embora.

         Carlisle suavizou um pouco sua expressão. Ele admirou Alana de cima a baixo, com olhos saudosos. Eu já não estava entendendo mais nada, assim como o Christian que tinha a mesma expressão que eu.

— Mas eu vim conversar com você.

— Comigo?... — Sussurrou olhando nervosamente para os lados.

— Sim, meu amor. — Ele deu um passo para a frente e Alana correu para trás de Roosevelt, abraçando-o pelas costas. Ele ameaçou dar outro passo mas acabou desistindo. — Alana, quando descobri que você havia virado fantasma, tive de me segurar muito para não vir falar com você, mas foi necessário. Sei que nosso breve casamento foi um desastre, precisei de quinhentos anos longe de você para perceber o quanto estava doente. Mas eu melhorei Alana, se a gente pudesse conversar um pouco, como nos velhos tempos... Vem comigo, se você quiser depois da nossa conversa você volta para o seu outro marido. Só me dê uma chance, por favor.. Uma chance de mostrar que estou melhor.

— Caralho... — Sussurrou, Christian de boca aberta, assimilando algo.

         Outro marido... Traição..

         As palavras de tudo que eu ouvira hoje correram em minha mente e eu tive a sensação de que o chão ia desabar quando compreendi o mesmo que Christian: Que os dois dividiam a mesma mulher!

— Puta que pariu! — Gritei esbaforida.

         Carlisle me encarou com os olhos estreitos e todas atenções da sala se voltaram para mim. Ele balançou a cabeça e voltou a olhar para Alana.

— Vem Alana, vamos embora.

— Ela não vai com você! — Rosnou Roosevelt segurando a mão que lhe abraçava o peito. — E você vai devolver Kristen e Karen, ou vai se ver comigo. Não sou mais o mesmo Carlisle, melhor você ter cuidado.

— Nem eu irmão, nem eu. Tenho o meu time também. — Ele estendeu a mão para Alana, com olhos carregados de saudade. — Venha comigo amor, ele não gosta de você. Eu jamais te trocaria por ninguém.

         Alana saiu de trás de Roosevelt e intercalou o olhar entre os irmãos confusa e abatida.

— Fique comigo Alana, eu vou lhe proteger.

— Ele está mentindo amor, ele só quer reviver a loirinha e te deixar para trás. Tenho observado tudo de longe. Vem comigo, vamos reviver juntos.

— Não é isso... — Roosevelt esfrega o rosto ligeiramente cansado. — Era isso no início, mas Alana se você me deixar explicar...

— Eu passei quinhentos anos te pedindo perdão. — Ela desabafou carregada de mágoa em seu rosto. — E você iria me deixar.

         Alana caminhou decidida na direção de Carlisle, que encarou Roosevelt de forma triunfante.

— Alana!! Se você for com ele, não precisa mais voltar. Nunca mais!! Entendeu?

         Ela lhe lançou um último olhar triste e pegou a mão de Carlisle, ambos desaparecendo no ar. Assim que os dois se foram Ana voltou à sala, agarrando Roosevelt pelo colarinho visivelmente abalada.

— Ele levou a Karen... aquele monstro do seu irmão levou minha menina.

         Roosevelt abraçou a cunhada e fechou os olhos, visivelmente abalado.

— A gente vai recuperar ela Ana, não importe o tempo que passe. Ele não pode fazer nada sem o livro... — Seus olhos se abriram alarmados. — Ah meu deus, Kristen. Preciso ir. Peço desculpas a todos pelo meu irmão psicopata.  — Ele encarou Jason, que havia sido largado pelo xerife e desabado no chão. — Ele matou a mim também, se lhe importa saber.

— Me desculpe. — Sussurrou Jason. — Eu não sabia que você tinha um irmão gêmeo, e talvez se você me contasse eu não iria acreditar.

— Ele é meu irmão mais novo, mas viemos sim da mesma mãe. Sou quatro anos mais velho.. Ele me matou para se casar com minha esposa. Bem isso não importa é uma longa história. — Ele balança a cabeça com o olhar perdido e desolado. — Peço desculpas a todos pelo meu irmão psicopata. — Roosevelt me encara de forma fime. — Vamos seguir com o plano, depois passo os restos dos detalhes.

— Karen... — Choraminga Ana, desabando na cadeira.

         Roosevelt desaparece no ar, deixando a todos na sala em um mar de dúvidas e confusão. 


Notas Finais


Carlisle finalmente entra na história principal, aposto que vcs o amam né kkkkkkkkkkkk só que não. Nos vemos na última parte do bonus. Beijocas ღ


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...