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História Uma estranha no ninho - Vol I - Um estranho susto.


Escrita por: Kitsune_Strife

Notas do Autor


Oi gentiiiiiii e aí, como vocês estão? Espero que bem. Bem!!! ^^
Bom cá estou eu com mais um capítulo dessa minha fic maluquete. Não vou falar muito, só vou mesmo agradecer pelos comentários lindoooooosss que vcs tem me deixado e aos leitores fantasmas também(mesmo eles não deixando nem um olá TAT ).
Peço desculpa pelos erros ortográficos dentre outros. Não sou profissional e tudo que faço é de fã para fã.
Bjs a todosssss!!!!!!!!!!!!
Boa leitura!. ;D

Capítulo 18 - Um estranho susto.


E naquela noite o calor Grego fazia jus a sua fama para o desagrado de muitos e em especial Keiko. A youkai já tinha perdido as contas de quantos banhos já tomara e de quantos litros d’água já bebera com o decorrer do dia. A garota nunca conseguira se conformar com o calor insuportável da Grécia. Nem o vento conseguia combater aquela caloria toda.

—Que calor! – resmungou. O suor descendo por seu rosto, marcando o pescoço até se perder no vale de seus seios.

—Pronto! Já terminei aqui. Quer ajuda? – indagou a simpática Amélia, serva da Casa de Sagitário.

—Sim! Quero sim, não aguento mais mexer essa calda.

—A senhorita parece tão mais frágil assim. – comentou.

—É...para ser sincera eu...ODEIO altas temperaturas. Não que no Japão não faça calor, mas aqui?! Aff...me sinto em uma fornalha e quando o vento sopra é como se o bafo do próprio Hades batesse contra minha pele.

Keiko pegou uma toalha branca, forrando-a sobre a mesa de jantar com todo capricho. Em seguida, depositou os três pratos, os copos, talheres, as panelas e uma jarra de suco de manga feito com bastante gelo. Bufou secando o suor com as mãos. Cansada de tanto calor e, alheia ao fato de estar sendo observada, dobrou a parte de baixo da blusa para cima mantendo somente os seios cobertos, expondo a pele alva de sua barriga para o deleite de Aiolos.

O grego engoliu em seco sem conseguir desviar os olhos. Keiko já estava em sua casa desde o retorno do Makai e mesmo que sua vontade fosse enorme e dura ainda assim não tinha tentado nada com a garota. Não queria parecer rude ou de estar se aproveitando do fato dela lhe ajudar com suas feridas.

— Que cheiro bom! – Aiolos achou melhor se pronunciar. Distrair a mente com comida talvez fosse uma boa saída.

Keiko sorriu para o grego. —Obrigada! Fico feliz. – e como não ficar feliz ao ver todo peitoral nu de Aiolos e poder contar cada gotícula de água que caía de seus cachos?!

—Estou faminto, podemos comer?

—Claro! – respondeu Keiko eufórica, despertando de seus devaneios eróticos com a estátua grega viva de nome Aiolos.

Aiolos era o tipo de genro que toda mãe sonhava ter: Atencioso, simpático, prestativo, carinhoso, esforçado, inteligente e lindo. Lindo demais!! Mas na vida nada é perfeito e ele, mesmo contendo tantas qualidades, possuía um defeito que estava fazendo Keiko subir pelas paredes. Aiolos era tão certinho e tão honesto que acabava sendo lento em demasia para tomar a iniciativa que tanto aguardava. Nunca, nem quando dormiu ao lado dele para velar seu sono ele ousou lhe tocar um dedo com segundas intenções.

“Aiiiii...se Aiolos tivesse ideia de como estou na seca ele nunca ficaria assim na minha frente. Droga! Será que ele não gostou de mim?”

“Ahh merda! Aiolos se controle! A Keiko não é uma garota qualquer. Se você perder o controle agora e deixar ele...controlar você é capaz dela sair correndo daqui e não é isso que queremos, não é?!”

Keiko sorriu ainda mais, na tentativa meio frustrada de esconder sua tensão. Era impossível não olhar para a definição do peitoral, braços, abdômen e principalmente para as entradas insinuantes nas ancas do cavaleiro. Aiolos era um pedaço de mal caminho, ou melhor dizendo, o mal caminho inteiro.

—E aí?! Vamos jantar? - propôs a garota. Um sorriso meigo no rosto deixou o cavaleiro ruborizado.

— Ah! Sim, claro!!

Ambos se sentaram a mesa um de frente ao outro. A serva colocou o belo suflê de queijos, o arroz de brócolis, uma salada verde temperada com bastante limão e azeite, e peixe assado no capricho. Aiolos lambeu os beiços com tudo aquilo, não se fazendo de rogado e caindo dentro da refeição.

E para sua surpresa Keiko era tão comilona quanto sua irmã. O grego sentiu-se cansado só de observar a youkai comer, mas mesmo assim nada disse. Não queria constrangê-la, muito pelo contrário. Keiko tinha todo o poder de deixar o corpo inteiro do sagitariano ainda mais quente.

—Uall! Estou cheia.

—Eu também. Estava tudo ótimo. - Aiolos sorriu.

—Obrigada! - sorriu meiga.

Após o jantar Keiko achou justo tomar um belo banho frio mesmo já tendo tomado vários ao decorrer do dia. Sentia-se fedida e constantemente suja o que contribuía ainda mais para que pensasse não ser do agrado de Aiolos como pensou quando se conheceram.

A água fria bateu contra o topo de sua cabeça de forma deliciosa, escorrendo pela pele leitosa até os pés e esfriando o corpo inteiro quase de imediato. Nunca em toda sua vida gostou tanto de um banho frio como naquele momento. Um suspiro de satisfação saiu baixo dos lábios de Keiko sem que abrisse os olhos, mas uma sensação estranha em um de seus pés a incomodou; sacudiu uma, duas vezes e nada. A sensação pareceu aumentar e ela repetiu o gesto, mas sem que o mesmo cedesse a garota passou as mãos no rosto para tirar o excesso de água, mirou seus próprios pés e quando viu o motivo do incômodo Keiko quase teve um infarto.

—AHHHH!!!!!!!!

O grito histérico que veio do banheiro fez o cavaleiro de Sagitário dar um pulo de seu sofá. Jogou o livro que lia de qualquer maneira sobre a poltrona e correu desesperado até o banheiro.

—KEIKO!!!- bateu na porta com força.

—AIOLOS SOCORRO!!!!

O cavaleiro não pensou duas vezes: Apoiou uma das mãos na porta e com o ombro bateu na mesma, esta não resistiu nem ao primeiro impacto. A fechadura estourou e Aiolos entrou rápido no ambiente.

Em cima da pia Keiko tremia dos pés a cabeça, molhada e enrolada somente em uma toalha azul.

—Keiko o que houve? - indagou exacerbado olhando de um lado para o outro.

—Aiolos...ali no box. - apontou tremula.

Sagitário virou rápido e se dirigiu até o box; segurou a porta de blindex e abriu de uma só vez. Seus olhos verdes seguiram direto para o animal asqueroso que sapateava no chão de piso branco. Até ele, mesmo sendo um cavaleiro, sentiu seus pelos se arrepiarem de nervoso, pois nunca havia visto uma aranha tão grande em toda sua vida. O aracnídeo era enorme com oito patas asquerosas e peludas que se moviam de forma frenética de um lado para o outro. A bicha era tão grande que mesmo que Aiolos usasse ambas as mãos ele ainda assim não conseguiria pegá-la se quisesse.

—Mas que merda! De onde veio isso? Como isso chegou aqui? – quase berrou surpreso e confuso.

— Eu não sei, mas seja lá de onde veio mata logo!

Aiolos mesmo sentindo todos os músculos de seu corpo retesarem de nervoso e repulsa apontou o dedo para a aranha e uma pequena rajada de cosmo saiu, mas para sua surpresa o aracnídeo correu para o lado, desviando do cosmo e subindo pelas paredes em direção a janela aberta do box. Aiolos ficou em choque, mal conseguindo acreditar no que acabara de ver. Aquilo era tão absurdo que beirava o ridículo.

Com o movimento repentino da aranha Keiko deu um grito, levando um susto que a fez escorregar e se desequilibrar na pia e tombando para frente. Aiolos com todo seu reflexo de cavaleiro estendeu o braço aparando o corpo úmido da garota e a trazendo junto a si de forma inocente, mas que mesmo assim causou um choque quando os corpos se tocaram. Os olhos se encontraram de uma forma nunca vista antes, fazendo ambos abstraírem o fato de uma aranha anormal estar fugindo pela janela. As íris escarlates de Keiko oscilaram em um desejo que não conseguiu esconder e Aiolos pareceu ser dominado por aquele olhar. Sua mão inconscientemente subiu pelas costas nua dela se dando conta de que a única coisa que mantinha a toalha de Keiko no lugar era seu próprio corpo. Ofegou de antecipação; sua mão esquerda desceu devagar, tocando a pele lisa até seu mindinho encontrar a entrada do cofrinho dela.

Keiko arfou fazendo os corpos se separarem por milímetros, mas que fora suficiente para deixar seu corpo totalmente nu. Aiolos não soube dizer se aquele ato dela fora proposital ou não, mas no momento foi a melhor coisa que ela poderia ter feito. Seu corpo queimou em brasas ao sentir o corpo quente e molhado de Keiko junto ao seu. As respirações se chocando de forma intensa parecia deixar o ambiente ainda mais quente.

E sem dizer uma só palavra a boca macia de Aiolos cobriu as rubras da youkai fazendo-a arfar e tremer em seus braços. As línguas se tocaram de forma lenta e sexy, sugando uma a outra, as mãos dela entraram em meio os fios castanhos e úmidos, entrelaçando os dedos de forma possessiva, mas carinhosa.

“Aiiiii que delicia, até que enfim!”, Keiko sentiu o coração pular dentro de peito de felicidade. Não via a hora de provar o sabor daquele homem lindo e tão...de forma inocente...sexy.

“Puta merda, porque esperei tanto?”, Aiolos ao sentir o corpo dela roçar no seu de forma instigante entendeu prontamente o recado; prensou a garota contra a pia novamente aumentando a intensidade das carícias e da fricção dos corpos. Keiko gemeu dentro do beijo ao sentir o membro dele roçar em si.

— Olos... – gemeu baixo.

Aiolos acariciou a cintura dela, subindo até um dos seios e o tomando com firmeza, apalpando com movimentos cadenciados. Sua boca explorando agora o pescoço, mordiscando a pele branca e carimbando com seus dentes, arrancando gemidos cada vez mais sensuais dela. Com a outra mão livre segurou o outro seio e iniciando os carinhos ali também.

—Ah Keiko você é tão linda e... – fez uma pausa sugando um dos mamilos. Ela gemeu alto. —...tão...sexy e...

—Por que você não cala a boca e faz o que tem que fazer, Olos? Estou cansada de esperar. – ditou de forma mandona.

Aiolos só não caiu na risada pela forma com que Keiko ordenou que avançasse, pois, sua excitação aumentou de forma avassaladora. Piscou algumas vezes sem saber se aquilo era real ou obra de sua imaginação.

—Ahhhh...O que isso? – gemeu em êxtase.

Keiko empurrou o cavaleiro somente um pouco para ganhar espaço, ajoelhou de frente a ele, lambendo seus gominhos enquanto desamarrava os cordões da calça dele e puxando a mesma junto com a box branca até metade das coxas e assim ficando cara a cara com o nada modesto membro de Aiolos. O órgão hercúleo do homem não intimidou Keiko, muito pelo contrário, quando o mesmo latejou, ela instigou-se ainda mais. Sorriu devassa...

—Digno de sagitário...

...e abocanhou o membro até onde conseguiu arrancando um gemido luxurioso do fundo da garganta do cavaleiro. As mãos dele foram diretas ao encontro dos cabelos dela incitando-a a continuar mais avidamente. Keiko não se intimidou, deixando Aiolos ditar o ritmo que queria com suas mãos e seus quadris.

O suor começou a brotar por todos os poros do corpo másculo e forte de Aiolos, escorrendo e marcando ainda mais os caminhos que a musculatura rígida tinha, gemidos despudorados saiam por entre o vai e vem da boca de Keiko fazendo o homem se excitar cada vez mais.

Como alguém tão meiga podia ser tão...pervertida?

— Keiko isso é ótimo, se você continuar eu...não vou aguentar. – confessou sôfrego.

A garota não respondeu investido ainda mais forte e usando a mão para aumentar o prazer do homem ganhando como recompensa os jatos potentes da ejaculação. Keiko soltou um resmungo de satisfação ao sentir a boca ser preenchida em abundância, o corpo forte de Aiolos sacudindo pelos espasmos involuntários do orgasmo intenso. Engoliu tudo que pode, colhendo somente com a própria língua um pouco do sêmen que pingou em um de seus seios.

—Uall! Isso foi...incrível. – Aiolos confessou ofegante puxando Keiko imediatamente para um beijo quente e instigante.

A mão de Aiolos bolinou os seios fartos, descendo pelo abdômen, apalpando as coxas grossas e seguido enfim para a fenda molhada. Seus dedos tocaram o pequeno emaranhado de nervoso que pareceu eletrificar todo o corpo de Keiko. As pernas dela tremeram e um arrepio gostoso eriçou todos os pequenos pelos de seu corpo.

—Você geme de um jeito tão gostoso Keiko, isso me enlouquece sabia?! – Aiolos sussurrou rouco.

Suas mãos grandes prenderam-se na cintura dela fazendo com que sentasse na pia de mármore branco, em seguida segurou um dos tornozelos de Keiko elevando sua perna e a apoiando em cima da pia. A garota de início sentiu um rubor e um calor envolver suas bochechas por ficar tão exposta naquela posição, mas Aiolos achou fofo demais a cara tímida que ela fez. Lhe deu um beijo molhado para distraí-la, aproveitando a posição para usar seu próprio membro para masturbar Keiko. A garota soltou um gritinho abafado dentro do beijo, cravando as unhas na carne dos ombros dele. Aiolos sorriu satisfeito. Sentiu uma vontade enorme de penetrá-la de uma vez, mas assim acabaria a graça e seria muito rápido. Não era nenhum adolescente para...meter tão rápido assim em uma garota, ainda mais uma garota como Keiko.

Era intrigante como ela parecia tão mais quente que o normal e o sabor dos lábios era algo que Aiolos não conseguia entender, mas que parecia tragar de dentro de toda sua alma um tesão animalesco.

— Olos...onegaii, onegaii (por favor).

Aiolos sorriu lindamente, passando a língua pelo pescoço de Keiko. Libertou seu membro e de maneira torturante investiu com dois dedos a fenda dela. Um gemido despudorado saiu estrangulado pelos lábios dela. Keiko tombou a cabeça para trás, segurando nos cabelos de sagitário e rebolando sobre seus dedos.

“Uall!! Ela é muito apertada. Parece sugar meus dedos.”, pensou. Aiolos sentiu como se pudesse gozar outra vez com aquela constatação e em ver a garota daquela maneira, rebolando e exposta, e agora, sem a menor vergonha, acrescentava palavras luxuriosas e devassas.

Keiko era linda! Tão linda quanto sua irmã, mas a mais velha era exótica, voluptuosa e de uma sensualidade natural, mesmo tendo seios pouco menores que o da irmã. Já Keiko era meiga tal qual uma legítima japonesa, mostrando-se uma caixinha de surpresas, onde um presente incrível vinha tão bem embalado que ficava impossível adivinhar o que podia sair dali.

Eh! Aiolos tinha tirado uma sorte tão grande quanto Saga, sendo um dos únicos homens na terra a desfrutar de uma Kitsune também.

—Isso Olos, mais...mais...

Sagitário observou seus dedos entrando e saindo do sexo de Keiko, vendo e admirando-se em seu tom róseo. Nunca pensou que passaria a gostar tanto de rosa quanto naquele dia. Sorriu.

Agachou um pouco e como um gatinho a degustar um pires de leite fresco, ele saboreou o sabor de Keiko. Sua língua rodeou o pequeno emaranhado de nervos de forma calma e lenta, arrancando um gritinho dela. Os dedos de Keiko agarraram-se ainda mais nos cachos incitando Aiolos a continuar. Palavras desconexas saindo dos lábios rubros de forma incontrolável, um tremor gostoso e um arrepio subindo por sua espinha e o suor pingando e escorrendo por todo o corpo. Aiolos aumentou a intensidade e a velocidade dos movimentos ao perceber os indícios do orgasmo da garota. Sua língua rodeando de forma precisa, mas sem perder a calma e o ritmo, pois sabia que a pressa era a maior inimiga da perfeição.

— Olos... eu vou...gozar!! - Keiko gritou apertando os dedos nos cabelos dele. O tremor de seu corpo pareceu dobrar junto com os espasmos de cada músculo de seu corpo.

O grego saboreou tudo que pôde também, deixando somente um pouco para manter Keiko lubrificada o suficiente para o que vinha a seguir.

Então, ela apoiou um dos cotovelos em uma toalha em cima da pia, mas sem sair da posição. Aiolos ergueu sua perna esquerda e apoiando-a em seu ombro direito, tendo a visão total da penetração e do corpo escultural da youkai: os seios fartos, redondos e de mamilos arrebitados, a cintura fina e quadris não tão largos, mas com um bumbum volumoso e durinho; coxas grossas e bem torneadas, assim como as panturrilhas.

Segurou seu membro com a mão esquerda, guiando o mastro para seu lugar de direito, deslizando com um pouco de dificuldade pela entrada pequena e apertada que ela possuía para o delírio de Aiolos.

—Você é uma gracinha sabia?! Parece uma boneca...– ditou safado, saindo somente um pouco para voltar a se enterrar dessa vez por completo. — Pequena e apertadinha, de um jeito que eu nunca experimentei.

Keiko sentiu seu sorriso morrer e um gemido parecer querer rasgar sua garganta para sair, mas não saiu. Era como se o fato de ter sido penetrada por Aiolos tivesse feito com que perdesse as forças por conta do prazer. Sentia-se completamente preenchida por ele. Quando o viu de primeira instância imaginou que talvez por ser “pequena” não seria capaz de acomodar o membro avantajado do cavaleiro, mas para seu engano e prazer, Aiolos era mais experiente do que parecia e fez caber-se com cuidado e de forma deliciosa dentro de si.

Depois de alguns segundos, Aiolos iniciou as investidas; para frente e para trás, indo e vindo de forma lenta até perceber que Keiko estava acostumada com o invasor. Os lábios entreabertos dela e os olhos fixo na penetração instigaram o cavaleiro a intensificar as investidas. Aiolos estava temeroso, pois sabia não ser nada modesto. Não queria machucá-la, mas era quase impossível controlar-se diante do semblante erótico que ela adquirira e da sensação de ter seu membro esmagado pelas paredes apertadas da vagina de Keiko.

—Keiko eu...não consigo resistir. – confessou sôfrego.

—Eu não sou de porcelana Olos. Faça como...deseja. Enfie com mais força. – Keiko pareceu implorar e Aiolos não conseguiu negar.

Segurou as coxas dela, ganhando mais impulso e investindo com mais força e velocidade. Keiko gemeu alto, fechando os olhos com força e pendendo a cabeça novamente para trás, suas unhas cravaram-se na cintura do sagitariano puxando-o de volta para si sempre que ele se afastava. Os gemidos despudorados ecoavam pela casa de sagitário onde qualquer um que atravessasse ali, naquela hora, seria testemunha. Será que era um mal de kitsune gemer daquela maneira?

Aiolos abocanhou um dos seios dela, mordiscando o mamilo inchados e arrancando mais gemidos e palavras desconexas da garota. Aquilo nunca tinha sido tão bom! Mesmo por ser um cavaleiro e por consequência ter a facilidade do sexo, ele nunca - mesmo com toda experiência – tinha tido o prazer de experimentar alguém como Keiko. Ela era tão rara quanto Kyoko e mesmo sendo estranhamente diferentes ainda assim era uma kitsune também.

O semblante dela tremeu de forma dolorosa e Aiolos não deixou passar despercebido. Parou. — O que foi? Está doendo? Desculpe eu...me empolguei.

—Não! Você está ótimo é só que...essa posição. Meu cotovelo está dormente. – Keiko soltou uma risada baixa. — Podemos mudar?

Aiolos piscou confuso: —Ah! Claro! E como você quer?

Keiko ficou parada alguns segundos pensando em como Aiolos podia ser tão gentil e cordial mesmo naquele momento?

— Me ajude a levantar.

Aiolos se retirou de dentro dela soltando um resmungo e ajudando-a a ficar de pé. Keiko de forma despudorada deu as costas a ele, erguendo sua perna esquerda novamente e apoiando a mesma na pia outra vez, mas com uma das mãos apoiada na parede. O grego começou a distribuir pequenos beijos molhados pelos ombros e nas costas dela, guiando seu membro novamente para onde ele não deveria ter saído. Fez como da primeira vez entrando devagar. Keiko agora estava de costas e a intensidade das investidas seria maior e mais profundas.

—Nem pense em fazer devagar por medo cavaleiro de sagitário. Eu não vou quebrar. – ordenou Keiko de forma mandona outra vez. Ele dessa vez não aguentou e soltou uma risada. Keiko era tão mandona ou quem sabe até mais do que sua irmã.

—Okay! Se você quer assim... – se arremeteu forte uma vez. Keiko prendeu o ar na garganta. — Então vou fazer como você ordenou.

E dessa vez sem piedade, Aiolos iniciou as estocadas de forma intensa, segurando uma das ancas dela e rodeando um dos braços na coxa suspensa. O som do quadril no bumbum dela ecoava um som estalado e molhado por conta dos suores se misturando, os seios fartos iam para frente e para trás, acompanhando os movimentos ditados pelo cavaleiro. Keiko gemia de forma sensual pedindo e repetindo palavras desconexas e sensuais, incentivando o homem a continuar. Um prazer absurdo parecia entorpecer Aiolos o levando a crer que poderia morrer só com aquilo. Seu corpo se arrepiava de forma descontrolada e intensa, nublando sua mente e suas ações de forma inexplicável. O prazer de ter o membro sendo sugado para dentro da vagina apertada e molhada de Keiko era algo que ele nunca imaginou experimentar na vida, mas que de agora em diante seu ego masculino dizia que Keiko seria só sua, nem que tivesse que pedi-la em casamento.

A garota desceu a mão livre até seu ponto mágico, massageando e intensificando o prazer. Aiolos era ótimo e sem sentir medo de feri-la ele era melhor ainda; intenso, forte e possessivo. Será que seria algum crime prender o cavaleiro de sagitário em algum porão e fazer dele seu escravo sexual? Ahhhh...e mesmo que fosse queria Aiolos só para si.

— Keiko...eu preciso...parar um pouco ou não vou aguentar. – Aiolos confessou ofegante.

—Não! Continue, por favor Olos, eu...to quase lá.

—Mas Keiko...eu...eu fiquei tão...empolgado que...esqueci...esqueci de colocar...

—Não importa agora, só continue. – Keiko quase berrou se tocando mais rápido e rebolando para incentivar o cavaleiro.

Aiolos bem que tentou, mas não conseguiu. Resistir aos gemidos e o vai e vem dos quadris de Keiko era demais para seu autocontrole.

“Ahhh foda-se, se ela engravidar de mim assumirei a responsabilidade.”, pensou voltando a se movimentar rápido.

Os gemidos despudorados da youkai aumentaram mais. Ela sentiu-se nas nuvens quando uma onda de choque pareceu eletrificar seu corpo inteiro, tirando-a do chão e a levando a um mar de sensações incríveis. Seu corpo tremulou como da primeira vez, mas o gozo dessa vez pareceu ainda melhor, pois dessa vez pode compartilhar daquela sensação com o cavaleiro. Aiolos apoiou a testa nas costas dela, soltando um gemido rouco quando do prazer chegou ao seu ápice, jorrando seu líquido branco, quente e cremoso dessa vez todo dentro daquela cavidade maravilhosamente apertada que Keiko possuía.

Ficaram assim durante alguns segundos recuperando o fôlego. Keiko somente abaixou a perna, mas sem deixar que Aiolos se retirasse ainda de dentro de si. Queria senti-lo um pouco mais ali.

O grego abraçou a youkai pela cintura e mesmo ofegante começou a distribuir pequenos beijos que iam dos ombros, nuca, pescoço e bochechas. Era gostoso estar assim, e com ela era melhor ainda. Estava apaixonado...

—Isso é bom. – sussurrou. Keiko sorriu.

—É...se estivéssemos na cama eu iria querer dormir assim, com você dentro de mim.

Aiolos gargalhou sem jeito. — Desculpe, eu não quis parecer um adolescente afobado, mas não consegui evitar. Me perdoe se foi rápido demais.

—Rápido?! Está brincando?! Estou aqui há dias e você só pareceu me notar no primeiro dia em que cheguei, depois disso...buff!! – Keiko resmungou fazendo um muxoxo.

—Quê?! Eu...não! Eu...poxa, eu só não queria parecer aproveitador. Você cuidou de mim quando estava ferido e eu não queria que pensasse que eu estava querendo usar você. – Aiolos depositou mais alguns beijos nas bochechas de Keiko. Ela sorriu meiga. — Olha, você pode não ter percebido, mas eu sou um cara bem romântico.

—Ownn que fofo! Adorei saber disso. – Keiko se remexeu o que por consequência o membro meio ‘bomba’ acabou saindo de si. Gemeu desconfortável ao sentir o líquido quente escorrer por entre suas pernas. Olhou para o cavaleiro e ambos sorriam.

—Que tal um banho? – ela sugeriu. Aiolos concordou pondo a banheira para encher e se acomodando nela com Keiko que achou mais cômodo sentar-se em seu colo e de frente para si.

— Keiko eu...posso te perguntar uma coisa?

—Claro! – Keiko sorriu gentil, puxando um pouco da espuma para si e cobrindo seus redondos seios.

—Por que você e a Kyoko são...tão diferentes?

Keiko piscou algumas vezes mirando os olhos verdes e curiosos de Aiolos. Mirou um canto qualquer no banheiro por alguns segundos ponderando as palavras.

—Bom Olos é que...nós kitsunes podemos...mudar de forma para nos misturar em meio aos humanos sem sermos notadas, lembra?! Eu aprendi a usar esse dom quando me perdi da Kyoko a primeira vez e acabei me acostumando a ficar assim. – confessou.

—Eu lembro sim, então...essa não é sua verdadeira forma, certo?! – Aiolos questionou intrigado.

Keiko arregalou os olhos escarlates e em seguida respirou fundo meneando a cabeça de forma negativa e envergonhada, mas não envergonhada por ser diferente, mas sim pelo fato de não ter revelado ao cavaleiro sua real forma.

—Gomenasai. (Me desculpe)

Aiolos sacou logo que Keiko estava envergonhadíssima com aquilo. Desviou os olhos para as espumas na banheira, lembrando-se do ato que tiveram a pouco. Seu corpo formigou inteiro só de pensar. Bom...ele havia decidido que queria Keiko somente para si, não é?! Então porque não começar sendo sincero também?

O sagitariano deu seu melhor sorriso, tocando o queixo da garota e virando o rosto rubro para si.

 — Não precisa se envergonhar, não estou magoado e nem achando que fez de propósito então...que tal fazermos assim: Se eu te contar uma coisa você me mostra sua verdadeira forma?

Keiko pensou um pouco, mas por fim concordou. O homem respirou fundo e meio sem jeito, levou uma mão a nuca dizendo: — Bom...eu gostei muito de você Keiko e eu gostaria de saber se...por acaso você...não aceitaria ser...minha namorada?

A youkai piscou algumas vezes sem conseguir acreditar no que ouvia. Realmente, Aiolos era muito romântico e tinha um senso de responsabilidade fora do comum, não que o fato de terem transado fosse o suficiente para querer compromisso, mas para ele o fato de querer repetir o ato muito mais do que uma ou duas vezes com a mesma pessoa era sinal de coisa séria. Rompantes e satisfação sexual só duravam no máximo uma noite e não necessariamente precisava ser com a mesma mulher, mas quando a satisfação só vinha quando uma só pessoa conseguia esse feito, para Aiolos era sinal de coisa séria.

Keiko pensou em aceitar de imediato, mas lembrou-se do acordo. Ainda não havia mostrado a ele sua forma real e será que ele ainda iria querer um compromisso com ela quando a visse? E se ele não fosse como Saga e não a aceitasse como era realmente? E se ele não achasse tão bonita?

—Bom Olos eu quero sim. Quero muito, mas...- se acomodou melhor, apoiando as mãos no peitoral do cavaleiro. — Você não prefere saber como eu sou de verdade?

—Ah! Sim! Claro que sim, mas tenho certeza de que isso não implicará em nada. – sorriu.

—Okay então...feche os olhos.

Aiolos sorriu achando aquilo interessante.

Fechou os olhos ainda sorrindo. Um silêncio estranho pairou sobre o lugar deixando Aiolos ainda mais curioso. Em seguida um som de algo batendo contra a água quase o fez abrir os olhos, mas se controlou por fim. Não queria estragar a surpresa, mas ao sentir algo...estranho roçar em suas pernas o cavaleiro engoliu em seco.

—Pronto! Pode abrir.

Devagar ele obedeceu e quando os olhos verdes miraram a verdadeira Keiko, Aiolos ficou completamente encantado!

— Uall...

Aiolos mal podia acreditar que Keiko pudesse ficar ainda mais fofa e linda do que antes. A youkai era igualmente parecida com Kyoko, tendo a mesma cauda felpuda e as orelhas fofas no topo de sua cabeça. As mesmas possuíam uma pelagem extremamente macia, mas na cor negra igual seus cabelos na altura do queixo, tirando somente um pedaço da ponta da cauda que era branca e nas orelhas um pequeno tufo de pelo que cobriam a entrada do canal auditivo de Keiko. Os lábios ficaram ainda mais rubros e carnudos, ao redor dos olhos o mesmo delineado negro deixava seus olhos escarlate ainda mais puxados e menores. Os seios também pareciam ter ficado um pouco maiores e o bumbum...ah! O bumbum com toda certeza estava mais redondo e volumoso.

—Seu...bumbum ele...parece...maior. -Aiolos balbuciou sem pensar direito.

Keiko fez um biquinho, virando o rosto para observar seu traseiro. — Ah! Sim. – suas mãos seguraram um em cada seio pela lateral, apertando-os um no outro. — E meus peitos também ficam maiores. Eu sempre tive mais peito que a Kyoko. – confessou de forma tranquila, mas quase matando o sagitariano de tesão com aquele gesto.

Não tinha como ter uma visão mais erótica, tinha?!

Ahhhh tinha sim!

Keiko sorriu meiga mostrando a ponta das presas pressionando seus lábios, ficou de pé e uma pequena quantidade de espuma cobriu sua intimidade de forma estratégica. Apoiou as mãos nos joelhos dando um beijo de esquimó em Aiolos e saindo da banheira.

— Você gostou? – perguntou puxando a cauda para frente do corpo e acariciando a mesma de forma infantil.

O cavaleiro ficou em silêncio por alguns segundos. Seus olhos miraram a kitsune dos pés à cabeça. Sua mente parecia um turbilhão de pensamentos eróticos e confusos que quase fez Aiolos entrar em parafusos. Então...ele também teria uma kitsune só para si?

Puta merda! Isso só podia ser um sonho!!

Como um menino que acabava de ganhar um presente, ele deu um pulo de dentro da banheira, jogando Keiko em um de seus ombros. A garota soltou um gritinho de susto sem entender se aquilo era bom ou ruim. A passos rápidos e nu em pelos, o grego seguiu para seu quarto, trancando a porta e praticamente jogando Keiko em cima da cama, e de forma mais afoita ainda avançou sobre ela, atacando seu pescoço e mordiscando os seios.

Keiko gemeu: — Ahnnn...Isso é...um sim?!

Aiolos pareceu despertar do transe, libertando o mamilo entumecido e mirando as íris escarlates. Sorriu sem graça.

—Ah Keiko! Por Atena! Me perdoe, mas...é claro que eu gostei. Eu adorei!! Isso é...é...incrível! Eu...nem sei o que dizer. Olha só pra mim. – Apontou mostrando o membro novamente duro como rocha.

Keiko sorriu maliciosa envolvendo o pescoço dele com os braços e lhe dando um beijo mais do que luxurioso até o ar lhes faltar. Mirou os olhos nublados de desejo do guardião de sagitário:

—Que bom, porque eu ainda tenho uma coisinha pra lhe mostrar.

Aiolos não soube dizer se aquela “coisinha” era real ou algum truque, mas sabia que aquela tinha sido uma das melhores escolhas que já havia feito na vida.

 

 

♊oOoOo♊

 

 

 

— O cabelhu da Tyoko é machiu.

— Você gosta?

Luy acenou positivamente. Kyoko o apertou mais no abraço que foi retribuído por ele.

A noite estava estrelada, mas ainda assim muito quente. A raposa encostou em uma coluna na entrada da Casa de Gêmeos mantendo o menino em seu colo. Em outra pilastra ao seu lado oposto, Saga os observava com atenção; os braços cruzados de forma imponente e o semblante calmo. Na meia luz da lua ele ficava ainda mais sexy.

—Sinho Saga. – Luy virou um pouco chamando pelo cavaleiro. Este sorriu meigo e se aproximou. — O sinhô podelia mandá a Tyoko imbola da sua cassa?

Saga levou um susto com a pergunta. Arregalou os olhos: — O quê? Como assim?

Luy sentiu as bochechas queimarem. — É ti, é ti a Tyoko elha, elha falo que si o sinhô mandá elha imbola da sua cassa elha ia molá lá na minha.

— Ahhh...então você quer que eu mande a Kyoko embora da minha casa para que ela possa morar na sua com você? – Saga perguntou sorrindo.

—Xim

— Ora, mas...se eu mandar a Kyoko embora com quem eu vou ficar?

Luy ficou observando o sorriso torto do cavaleiro sem saber bem o que responder, então virou para Kyoko como quem procurasse algum apoio. Ela mordeu o canto dos lábios e cochichou algo só para o menino ouvir. Luy olhou novamente nos olhos de Kyoko e em seguida olhou novamente para Saga respondendo sua pergunta de forma tímida:

— Com...com a sinholá Julieta.

Saga deu uma gargalhada.

— Ah! Com a Julieta? Poxa...mas que troca hein?! – Olhou de um para o outro. — Ahhhh Luy eu sei que você gosta muito da Kyoko. Ela é...apaixonante, eu sei. Também gosto dela e é por isso que eu não posso e nem quero mandá-la embora. Kyoko precisa ficar aqui, perto de mim para que eu possa cuidar dela. Não acha que sou o cavaleiro mais qualificado para...zelar pela segurança dela?

Luy olhou para sua amiga outra vez e em seguida meneou a cabeça de forma positiva.

—Então, pode ficar tranquilo, você poderá vir aqui vê-la sempre que quiser...okay?! – completou fazendo um cafuné no menino.

Kyoko nada disse, mas no fundo se derreteu inteira com as palavras de Saga. Se ele continuasse assim iria se apaixonar por ele ainda mais, mesmo que não dissesse.

Depositou um beijo na testa do menino deixando-o acomodar sua cabecinha em um de seus ombros, os dedos finos acariciaram os cachinhos dele enquanto o ninava devagar se afastando um pouco. Saga acendeu um cigarro, tragando um pouco e se deliciando com a nicotina.

“Só não é melhor que seus beijos.”, pensou mirando seu vício.

Olhou para o céu observando aquela imensidão negra cheia de pontos brilhantes e lindos. Como a noite estava bela naquele dia e esta pareceu ficar ainda mais para ele ao ouvir algo que não estava esperando...

Kyoko estava cantando.

Saga ficou parado no mesmo lugar sentindo-se hipnotizar pela cena. Não tinha como ela ser mais apaixonante.

Um calor gostoso e uma sensação de calmaria invadiu seu corpo em ondas, o embalando como se ele próprio estivesse ali, no lugar de Luy sendo embalado pelos braços de Kyoko. A voz era baixa, doce e calma, tão calma que Saga achou que poderia dormir ali mesmo, em pé encostado naquela pilastra em meio a luz do luar.

 

E quem pode dizer por que seu coração chora

Quando seu amor mente?

Só o tempo

Quem pode dizer quando os caminhos se cruzam

Que o amor deve estar

Em seu coração?

 

E quem pode dizer quando o dia termina

Se a noite guarda todo o seu coração?

Se a noite guarda todo o seu coração

 

E quem pode dizer se o seu amor cresce

Conforme seu coração escolhe?

Só o tempo

 

Os bracinhos de Luy tombaram um para cada lado do corpo indicando que o sono o havia tomado fortemente. Kyoko o abraçou mais dando um novo beijo em sua testa.

Saga sorriu olhando para a escadaria e vendo Fukuro pousar majestosa. Sorriu meiga passando por ele e indo até a raposa. Cochichou algo só para ela ouvir e pegou o menino voltando a caminhar até a entrada da casa junto com a amiga.

— Que bom que ele se acalmou. Vou levá-lo agora, boa noite Kyoko-sama...Saga.

Kyoko e Saga responderam um “boa noite” uni sonoro sem desgrudar os olhos de Fukuro. Um silêncio mórbido pairou sobre o salão de Gêmeos e quando a coruja dobrou a primeira esquina entre Gêmeos e Touro, Kyoko girou rápido nos calcanhares, saindo correndo feito uma maluca salão à dentro com Saga a seu encalço. O cavaleiro sabia que ela só estava esperando uma oportunidade para fugir outra vez, mas dessa vez não deixaria mesmo.

Kyoko desviou de uma pilastra, gingando de um lado para o outro e derrapando em direção contraria ao perceber que a saída havia sumido. Saga esticou a mão para pega-la, mas ela conseguiu passar a centímetros de seus dedos. Bufou voltando a correr, mas quando se virou não viu nada.

Saga ficou parado por alguns segundos, olhando de um lado para o outro. Podia sentir a presença dela ali dentro de sua casa, dentro de seu labirinto mesmo ela tentando se ocultar. Não sabia a posição exata de Kyoko, mas sabia que ela estava ali. Era como brincar de pique esconde, só que mal ela sabia que Saga adorou a ideia de ser o pegue dessa vez.

Sorriu devasso.

— Essa brincadeira está me deixando ainda mais excitado, meu amor... – Saga falou alto. Os olhos atentos a todos os ângulos. — ... assim eu vou ficar duro ainda mais rápido.

Um pouco mais afastado dali Kyoko se escondia e tentava se camuflava em meio a escuridão. Os olhos dourados observaram pela sombra no chão o cavaleiro se aproximar. Deu a volta na coluna mudando de posição. Os passos de Saga ecoando pelo salão de forma lenta deixava Kyoko ainda mais nervosa. Sabia que se fosse pega por ele não resistiria. Saga parecia ainda mais lindo naquele dia e sua fome não ajudava a não o desejar pelo menos um pouco menos do tanto que desejava, tinha medo de perder o controle sempre que sentia seu cheiro. Sem a adamantine, qual seria a desculpa agora?!

Correu para outra pilastra, mesmo sem saber, no momento exato em que Saga surgiu onde estava. Sua respiração prendeu-se na garganta pelo susto; essa passou perto.

— Aqui é minha casa, meu território, minhas regras. – voltou a caminhar. — Você sabe que não tem como sair do meu labirinto, então... – Saga mostrou-se em outra pilastra. Sentia que ela estava perto. — ...eu vou achar você. Eu posso fazer isso a noite inteira.

Kyoko mordeu o lábio inferior pensando em alguma maneira de fugir dali. Saga era muito esperto e já tinha se preparado muito bem, por isso antes mesmo da raposa sequer pensar em fugir a armadilha de gêmeos já estava pronta a muito tempo. Kyoko sentia-se como um camundongo preso em um labirinto gigantesco de onde talvez nunca conseguisse sair. Seu coração parecia subir e descer por sua garganta em cada batida sem saber se era de ansiedade em ser encontrada ou de encontrar a saída antes de ser pega. Saga era tão astuto quanto ela e para seu azar até o cheiro dele era inibido pela ilusão.

Saga era como uma naja e ela, ali não passava de um ratinho encurralado.

— Droga! – sussurrou. — Por que ele tem de ser tão teimoso?

Um silêncio macabro tomou conta do lugar. Kyoko olhou para os lados procurando por ele, mas não o viu. Voltou a encostar na pilastra; fechou os olhos e os abriu novamente sendo distraída por algo que nem ela conseguiu identificar.

Forçou sua visão crispando o cenho e dando o primeiro passo, este que foi prontamente interrompido por ninguém menos que Saga. Ele surgiu como um predador detrás da pilastra e dando um baita susto em Kyoko, prensando seu corpo e tapando-lhe a boca com uma das mãos, pois sabia que ela se assustaria e se gritasse como da primeira vez corria o risco de ficar surdo.

— Shiiiiii...quietinha! – sussurrou. Ela nem sequer piscou. — Você não achou que ia fugir de mim outra vez achou?!

Apertou-a ainda mais contra a pilastra, libertando seus lábios, mas descendo a mão para seus pulsos e os prendendo no alto da cabeça. Kyoko resmungou tentando sair dali, mas cada movimento que fazia seu corpo roçava ainda mais no de Saga instigando a ambos.

— Seu...imbecil! - rosnou.

— Olha o respeito, mocinha! Com quem pensa que está falando?

— Com um homem burro e teimoso. – respondeu ríspida.

Saga sorriu devasso, em seguida afundou seu rosto na curva do pescoço de Kyoko, respirando fundo o cheiro das frutinhas que tanto amava. Mordiscou um pouco aquela área sentindo-se satisfeito com os pequenos resmungos que ela não conseguia segurar.

— Saga....pa...para não...não faz isso...

Com uma das mãos Saga segurou ambos os pulsos de Kyoko e com a livre dedilhou os lábios rubros com carinho. Estava com saudades.

— Eu não quero. – fez uma pausa. — Não quero parar. Há dez dias eu não vejo você, há dez dias eu não sinto seu cheiro, sua pele...então, não me peça para parar.

A kitsune abriu um pouco os lábios respirando de forma ofegante, seu coração batendo frenético dentro do peito e um tremor de excitação e ansiedade tomou conta de si. Não dava pra negar que Saga tinha razão. Por mais que soubesse ser um risco ela simplesmente não conseguia resistir a aqueles olhos verdes perfurando sua alma.

— Me beija. – ela pediu em um sussurro fazendo o corpo de Saga se incendiar de vez.

Sua mão apertou os pulsos de Kyoko ainda mais e com a mão livre segurou sua nuca, tomando seus lábios em um beijo saudoso e luxurioso. A língua habilidosa invadiu a pequena cavidade dela, buscando a dela para uma batalha deliciosa. Desceu a mão novamente apalpando um dos seios por cima da blusa. Kyoko gemeu se libertando do beijo e buscando um pouco de fôlego.

Saga continuou com as massagens, puxando o tecido para baixo e expondo o seio redondo e o mamilo entumecido. Sua boca salivou. Sua língua pressionou o bico, rodeando e em seguida o sugando devagar, arrancando um gemido mais alto dela. Sua mão voltou as carícias pelo corpo, acariciando a cintura, descendo para os quadris e voltar ao cós da calça.

— Aaaaiii...- Kyoko reclamou ao receber uma mordida. — Não me morde.

— Mordo sim. – ditou imponente e mandão. — Mordo! Você é minha e será castigada por sumir por tantos dias. – beijou-a com mais ímpeto ainda. — Olha como estou. — Saga indicou o membro duríssimo com a cabeça. — Isso é culpa sua, agora assuma a responsabilidade.

Kyoko deixou surgir um sorriso matreiro e sensual que quase fez Saga perder as estribeiras. Olhou bem dentro dos olhos verdes dele e disse da maneira mais sexy que só ela sabia fazer: — Assumo minha responsabilidade se é isso que quer... – ergueu a perna direita envolvendo o quadril dele. — ...então se vai me castigar que seja com esse mastro duro que você tem agora entre as pernas. Vem! Não é isso que você quer? Me castigue, Santo de Gêmeos.

Saga sentiu o coração subir pela goela, bater em seu cérebro e descer de volta para o lugar. Engoliu em seco ao ouvir aquilo e com a mudança de postura dela. Kyoko estava tão saudosa quanto ele. Ahhh...mas essa raposa...

Excitado de forma animalesca pelas palavras de incentivo, Saga não pensou duas vezes: virou Kyoko de costas para si a prensando contra a pilastra novamente, roçou seu membro duro no bumbum dela e em seguida puxou a calça branca que ela usava somente o suficiente, depois fez o mesmo consigo segurando seu órgão tenso com uma das mãos e o esfregando no bumbum exposto dela.

— Estamos no salão principal de Gêmeos então, sugiro que você controle seus gritinhos ou todos os guardas virão até aqui para ver. – Saga falou.

— É mesmo?! Então se eles vierem os faça sentir inveja. – respondeu no mesmo tom.

Saga nem sequer pediu permissão e só não invadiu o sexo de Kyoko em uma única estocada porque a última coisa que queria na vida era machucá-la mesmo no estado em que estava. A raposa gemeu lânguida ao sentir-se preenchida pelo falo do amado. Seu coração doeu de arrependimento, pois havia se esforçado muito para manter-se afastada dele, mas agora todos seus esforços estavam indo por água abaixo em cada estocada que recebia. O hálito do cavaleiro batia de forma frenética em sua nuca enquanto os dentes raspavam e marcavam sua pele, a mão livre dele massageando seus seios que sacolejavam com os impulsos recebidos pelo vai e vem, o som dos quadris se chocando se misturava entre os gemidos e as palavras desconexas e despudoradas.

Por fim Saga libertou os pulsos de Kyoko arrancando a calça que ainda se mantinha presa nas coxas dela e com uma facilidade absurda enfiou o braço direito por baixo de uma coxa dela e o esquerdo por baixo da outra, tirando-a do chão e sustentando todo o peso do corpo e de seus movimentos em seus braços como se Kyoko não passasse de uma boneca.

Afastou um pouco para se encaixar dentro dela outra vez e iniciando novamente os movimentos da mesma forma intensa que da primeira vez. Naquela posição os lábios não se desgrudaram mais. Kyoko sentia sua fome sussurrar para se satisfazer, mas seu amor por Saga era maior e não se deixaria dominar tão facilmente. Envolveu o pescoço do amado, enfiando a mão em meio os cabelos azulados e úmidos de suor, apertando o beijo e gemendo dentro da boca dele. O suor pingando no chão e se misturando nos corpos, deixando tudo mais gostoso e escorregadio.

— Saga não para! – pediu. Os lábios entre abertos e os olhos fortemente fechados. A franja molhada colada na testa, o rosto rubro e os lábios inchados pelos beijos intensos.

Ao ouvir aquilo Saga aumentou o ritmo das estocadas, sentindo seu prazer se aproximar também e quando Kyoko sentiu o orgasmo chegar de forma avassaladora, puxou o amado para mais um beijo, abafando seus gritos e os gemidos roucos de Saga. O líquido morno saindo em jatos potentes e inundando todo o interior de Kyoko. Os músculos retesando em espasmos fortes, marcando ainda mais as linhas que definiam o corpo de Saga. Ele ainda se movimentou mais um pouco de forma lenta, aproveitando ao máximo aquela sensação gostosa de estar conectado com sua raposa, diminuindo devagar até se acalmar.

— Te dou cinco minutos pra respirar. – Saga falou zombeteiro e ofegante.

— Cinco?! Eu só preciso de dois.

O geminiano afundou o rosto na curva do pescoço de Kyoko dando um beijo carinhoso no local, ela por sua vez retribuiu com um cafuné e um abraço saudoso.

— Senti sua falta. – confessou manhosa.

— Eu sei. – ele respondeu — Eu também senti sua falta, fujona. Me perdoe por aquela...encenação, mas foi necessário. 

Kyoko piscou devagar sentindo o membro sair devagar de seu corpo. Gemeu baixinho e quando seus olhos se abriram novamente os mesmos seguiram direto sobre a parede enorme atrás de Saga. Ele sem entender o motivo do olhar reprovador dela achou ser mais uma de suas manhas. Sorriu maroto começando a distribuir pequenos beijos pelo rosto dela e exigindo sua atenção.

— Sa...Saga para! Espera...

— Não! Estou cansado de esperar.

Kyoko se sacudiu tentando libertar uma de suas pernas, mas ele a prendeu ainda mais forte. — Dá pra me soltar?!

— Já disse que não. – e um beijo saudoso tomou conta dos lábios de Kyoko. Ela piscou de forma engraçada e suas orelhas se ergueram totalmente, os olhos bicolores miraram o paredão e ela engoliu em seco ao identificar o que ainda não tinha conseguido.

— Saga não é nada disso. – sussurrou.

— Eu sei que você vai tentar...

— Shiiiiiiii... – Kyoko cobriu a boca de Saga com ambas as mãos. — Dá pra você calar a boca e me ouvir? – fez uma pausa libertando-o – Olha... – apontou.

— Mas que diabos é aquilo? - ele questionou franzindo o cenho.

Kyoko olhou ao redor. Uma linha quase invisível seguia do paredão até o teto. Ela seguiu o fio e seu coração pareceu congelar dentro do peito. Sem nem ao menos piscar e muito menos desviar os olhos daquela visão medonha, sussurrou:

— Não mova um músculo.

 

Continua...


Notas Finais


Nossaaaa!!! Que calor!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Obs: A musica que a Kyoko cantou para o Luy foi a Musica Only Time da Enya.
Bjs e até o próximo!!! ;D


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