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História Uma garrafa de vinho para dois - As cores que pintam o céu


Escrita por: Curious-girl

Notas do Autor


Apenas um pequeno capítulo de preenchimento.
Aproveitem 😊

Capítulo 16 - As cores que pintam o céu


Amanheceu e Sabo começou a se preparar para o trabalho, ainda indeciso se devia ficar em casa. Passando pela sala ele viu o casal deitado sob o edredom e precisou parar e observa-los.

O tecido os cobria até um pouco acima da cintura, Ace estava sobre o peito de Marco, a mão descansava aberta ao lado do rosto com o polegar tocando o lábio inferior, sua boca estava levemente aberta e a expressão era serena, profundamente adormecido. Marco abraçava o moreno, uma mão aberta no centro das costa dele, o outro braço estava sobre o de Ace, a mão descansando no ombro dele. O rosto encostado no topo da cabeça de Ace, onde o cabelo estava bagunçado em todas as direções. Marco parecia ter um sono mais leve pois sua respiração era menos regular e as pálpebras tremulavam levemente. Sabo achou melhor ficar quieto, e avisar Luffy.

Ele estava aliviado por eles terem se entendido, Ace merecia ser feliz. Apesar de ter certeza que Marco não o culparia pelo que Kid fez.

Fazendo o chá ele pensou no que gostaria de fazer com Kid, Sabo tinha avisado para que ele manter-se longe do Ace. Porém agora a atitude dele teria implicações legais, e não ajudaria no caso do irmão se ele fosse acusado de surrar o imbecil do seu ex.

Ahh, frustrante

Luffy se sentou encostando a cabeça nos braços cruzados no balcão, olhando para Sabo, que se aproximou e bagunçou os cabelos castanhos. Luffy apenas sorriu e o puxou para um abraço apertado, Sabo teve que segura-lo para que os bois não caíssem.

- Vai ficar tudo bem Lu – Disse baixo.

- Ele finalmente está de volta Sabo, eu odeio tanto o Kid por faze-lo passar por isso.

- Vamos cuidar dele irmãozinho, Ace tem muitas pessoas que se importam com ele agora, vai ficar tudo bem. – repetiu, tentando convencer a si mesmo também, lembrando das palavras de Marco.

Antes de sair colocou o celular de Ace na mesa no canto, carregando. Ligaria para ele mais tarde.

 

 

Marco acordou com o movimento de Ace, e sorriu para o rosto sonolento do seu namorado. Se movimentou o suficiente para ficassem frente a frente. E Ace soltou o “Bom dia” mais rouco e preguiçoso que Marco já tinha ouvido.

- Bom dia meu lindo – respondeu beijando seus lábios levemente, acariciando e memorizando suas sardas.

Ace sorriu ainda com os olhos um pouco fechados e Marco não podia acreditar no quanto ele era adorável. Seu coração se encheu desse sentimento maravilhoso.

- Eu te amo – sussurrou, e Ace sorriu ainda sonolento. Beijou a ponta do nariz, apenas para vê-lo se enrugar – Eu te amo tanto... – Nisso os olhos de Ace abriram e prestaram atenção nos olhos azuis a sua frente, brilhantes e expectantes. Sabendo que tinha toda atenção agora, Marco repetiu – Eu te amo Ace.

O moreno abriu um sorriso lindo, seu rosto ficando um pouco vermelho.

- Eu também te amo – Ele respondeu mais alto que Marco, puxando o namorado para um beijo.

Marco morreria feliz, decidiu, ele tinha o homem mais lindo, honesto, carinhoso e gentil em seus braços, e ele o amava de volta.

O beijo foi profundo mas muito calmo, era como o amor deles, paciente e seguro, as línguas dançando como se conhecessem pela primeira vez, enquanto exploravam a boca um do outro.

- Eu te amo muito Marco – Falou no instante que seus lábios se separaram. Marco teve que beija-lo novamente apenas por ouvir isso.

 

 

O dia de Ace foi cansativo, ele ligou para seu advogado e prestaram queixa por agressão e assédio, depois consegui um encontro com sua antiga terapeuta. Olvia o recebeu e ouviu um pouco do motivo dele retornar a terapia e o que tinha passado recentemente. Foi um encontro rápido, trinta minutos, apenas para reestabelecer seu vínculo. Por enquanto ele teria dois encontros semanais com ela, podendo aumentar ou diminuir posteriormente.

Marco esteve com ele todos os momentos, esperou do lado de fora da sala de depoimentos e da terapeuta sem nenhuma reclamação, e o recebeu com um abraço e um sorriso quando saiu.

Ace foi firme em insistir voltar ao trabalho no dia seguinte, recebido por muitas reclamações da Haruta. Alegando que ele teria que lidar com o pai deles depois. Ele não queria ficar parado remoendo coisas que passaram, portando traria sua vida de volta ao normal.

Já na empresa as coisas estavam um pouco caóticas, com a Supernovas fora eles precisavam de mais projetos da ASL, para preencher o espaço, então era ainda melhor voltar no dia seguinte. Agora a ASL estava em um período de experiência, não mais em uma disputa, e a pressão dentro dela diminuiria também.

Ace se sentia tranquilo, por mais estranho que pareça. As coisas não se resolvem magicamente, mas está situação toda era quase um fechamento.

Ele contou toda sua história para Marco, e ele não julgou nem se importou, pelo contrário ele disse que o amava em cada oportunidade essa manhã. Era como se um grande peso tivesse sido tirado dele, como se na noite anterior Marco tivesse ajudado a diminuir o fardo. 

 

 

Marco estava cozinhando o jantar, ele se sentiu um pouco solitário sem Ace, no entanto ele sabia que precisava dar a ele um pouco de espaço. 

Talvez trocar mensagens desde que se despediram não seja espaço suficiente, mas ele também não era de ferro.

Ele se lembra do que disse para Sabo quando deixou Ace em casa. O moreno tinha ido ao banheiro quando Marco abordou seu irmão, parecia algo que deveria ser dito em particular.

 "Ah, Sabo! Você me disse que não foi capaz de protegê-lo, de onde eu estou parece que você sempre esteve fazendo um ótimo trabalho, mas no final ele tem suas escolhas, não se culpe pelos erros do Kid, pessoas demais estão assumindo a culpa por ele, você é um irmão maravilhoso, vocês três são.”

Ele espera não ter sido muito intrusivo, o olhar de Sabo para ele depois parecia aliviado, e Marco espera ter feito um bom trabalho tranquilizando o loiro. Aquela família passou por coisas demais e se amam muito, nenhum deles merece essa culpa que eles carregam.

O celular notificou a nova mensagem, a continuação do jogo de perguntas que eles estavam fazendo.

 

De Ace:

 Laranja, como o por do sol. E você, qual sua cor favorita?

 

Hum, fazia sentido a cor favorita dele ser laranja, combinava com ele, ele mudou seu contato e colocou um coração laranja em frente do nome de Ace.

 

De Marco:

Faz sentido, você é meu raio de sol

A minha é azul claro, mas não azul bebê, mais escuro que isso.

 

Ele continuou temperando o molho que estava fazendo, rindo da própria mensagem piegas, não demorou para a resposta chegar.

 

De Ace 🧡:

Técnica de sedução barata...

 

Marco riu alto, ecoando na sua cozinha a noite.

 

De Marco:

Depende

Está funcionando?

 

De Ace 🧡:

Talvez...

 

A saudade de Marco aumentou, mesmo que eles estivessem juntos algumas horas atrás.

 

De Ace 🧡:

Azul como seus olhos?

 

Marco pensou um momento, olhando seu reflexo no micro-ondas. Talvez fosse a cor exata dos seus olhos.

 

De Marco:

Sim...

Isso parece estranhamente narcisista agora!

 

De Ace 🧡:

Haha, um pouco, talvez se torne minha cor favorita também, é linda.

 

Marco corou um pouco, Ace não estava ajudando com sua saudade. Ele tinha que prestar atenção ao molho, antes que arruinasse o jantar.

 

De Marco:

Você que é lindo

 

De Ace 🧡:

Eu desisto...

Amo você, mesmo você sendo terrivelmente confrangedor

 

De Marco:

Eu também te Amo meu anjo.

 

Marco continuou rindo enquanto terminava seu jantar. Quem ele queria enganar? Nada tirou o sorriso idiota dos seus lábios.

Nem dos lábios do idiota do outro lado das mensagens...


Notas Finais


🧡💙

Espero que tenham gostado.
Deixe seu comentário, e nos vemos logo.
😘


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