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História Uma história de Naruto: Yakago Iziki - Relâmpago contra Relâmpago: Pegue os gizos


Escrita por: YakagoIziki

Notas do Autor


Meio empolgado, meio preocupado... Haha. A verdade é que estou em um momento bom e ao mesmo tempo ruim de escrever.

Capítulo 2 - Relâmpago contra Relâmpago: Pegue os gizos


Fanfic / Fanfiction Uma história de Naruto: Yakago Iziki - Relâmpago contra Relâmpago: Pegue os gizos

Relâmpago contra relâmpago: Pegue os gizos.

Acordei cedo naquela manhã, já tinha lido mais uma vez os livros da academia. Não tinha um jutsu que eu já não conhecesse. Mas com certeza ensinava muito melhor que qualquer livro que eu já tivesse tido sobre chakra e outras coisas. Também tinha um pouquinho de história.

Resolvi dar uma passada na biblioteca antes de ir para o centro de treinamento. O Hokage havia me mostrado toda Konoha para que eu não me perdesse casualmente, segui meu caminho naquela manhã depois de um bom banho e um café com leite com pão e mussarela.

Mais uma vez pensei na minha mãe que, enquanto eu comia, ficava passando seus dedos no meu cabelo. Sempre tive medo de tesouras e por isso meu cabelo estava nos ombros, eram bem lisos e negros, formavam uma cascata perfeita nas laterais.

Eu me sentia bem quando lutava e eles se mexiam me acompanhando, pois me sentia livre. Tomei meu caminho para a biblioteca, deixando um bilhete caso Kakashi aparecesse para me levar ao centro de treinamento.

As ruas da cidade eram estranhamente calmas por aqui, somente os barulhos de cachorros, gatos, crianças, pessoas conversando; nada que atrapalhasse uma caminhada tranquila. A biblioteca era enorme e a frente dela havia um cerca enorme com uma passagem no centro.

A cerca envolvia todo o seu espaço frontal, lateral e distal; tirando a entrada, claro. Entrei rapidamente naquele espaço querendo ver como seria o local. Ao entrar o cheiro dos livros invadiu meu nariz, o cheiro que eu mais gostava, o cheiro que minha mãe ficava todas as noites quando lia uma história para mim.

Uma vez eu perguntei para ela o que era esse cheiro. "É o cheiro do outono, filho. Quando as folhas perdem sua coloração e caem na terra molhada." Uma tristeza bateu, mas logo a expulsei querendo aproveitar esse momento. Me sentia livre de novo ali, tinham tantas estantes de livros que eu não conseguia contar. Vi a bibliotecária acenando para mim. Me aproximei:

- Veio pegar algum livro, garotinho?

- Sim, eu gostaria muito. - Respondi com um mega sorriso estampado no rosto.

- Tudo bem, quantos anos você tem? - Ela disse pegando um bloquinho para anotar.

- Oito. - Ela se espantou.

- Onde estão seus pais? - Tristeza bateu de novo, olhei para o chão desfocadamente, ela entendeu - Entendo, desculpa.

- Tudo bem, moça. Meu pai sempre me dizia "segue em frente" com o jeito durão dele.

Eu ri disfarçando a tristeza e ela caiu, anotou minha idade, meu nome e meu endereço que só conseguimos pegar no computador, pois eu mesmo não sabia onde ficava. Logo ela me disse para pegar o livro que quisesse, pois o primeiro seria por conta da casa.

Andando pela biblioteca eu vi vários livros e me sentia perdido com tanta coisa boa de capa e de nome, lia algumas sinopses até que, sem perceber, dei de cara com uma porta. Não estou brincando, dei de cara mesmo, até cai no chão:

- Aí, Doeu. - sentei no chão, pois tinha caído deitado - Quem colocou essa porta aqui?

Olhei para ela e havia algo escrito ali

               Sessão Reservada

Levantei devagar e ali dentro vi algo brilhando, era um brilho fraco mas pela forma, era um livro. Um livro que brilhava, isso definitivamente era interessante:

- Não se impolgue muito, garoto.

A voz veio de trás de mim e ali tinha um cara de mais de um metro e noventa, já eu, baixinho com um metro e trinta ainda. Senti um medo, mas quando vi seus olhos azuis, eles pareciam bondosos demais, seus cabelos eram lisos e pareciam ter acabado  de ser cortados. Na altura da base de baixo da orelha, esse cara era poderoso, seu corpo dizia isso.

O porte era de um ninja muito habilidoso. Ele se dobrou suas pernas para ficar do meu tamanho:

- Está pronto para encarar isso? - Ele bateu na minha blusa tirando poeira.

- Isso o que?

Ele sorriu e me entregou um pergaminho, ele praticamente o colocou na minha mão. Passou a não no meu cabelo, isso tudo eu não conseguia nem mesmo me mexer, não por algo que ele estivesse fazendo, mas por sentir uma áurea de poder enorme:

- Seja o que for acontecer, seja forte. - Sua voz era de alguém ainda na adolescência, mas era potente demais para ser só isso. - Vou estar de olho, amiguinho.

Ele desapareceu na minha frente, como se fosse fumaça. Recobrei meus movimentos, já abrindo o pergaminho. Ali estava escrito "se abaixe", eu ri e no segundo seguinte senti algo atrás de mim. Me abaixei e uma perna passou por cima, girei os calcanhares vendo três garotos da academia.

Eles eram um pouco mais altos que eu, não é novidade estavam dispostos assim. Loirinho no centro, ruivo na esquerda e outro ruiva na direita. Vou chama-los de L, RE, RD:

- Te achamos, - o loiro disse - tá gostando do assédio, magrela?

- Hey, pessoal, se acalma. - Dei uns passos para trás. - Não tô sabendo e nem quero assédio nenhum.

Eles sorriram:

- Vamos acabar com o seu rostinho bonito.

Eles vieram para cima, mas a bibliotecária apareceu. Pararam no mesmo instante e disseram logo que ela saiu:

- Vamos lá para fora se não quiser rasgar um desses preciosos livros.

Ele pegou um livro qualquer de capa azul escura e abriu, foi passando as páginas até fazer menção de arrancar uma. Eu quase gritei:

- Para! - Mentira, gritei mesmo. - Lá para fora então.

O loiro guardou o livro e os outros dois o seguiram para fora da biblioteca, tive que ir logo atrás. Me senti débil por ter me preocupado com um livro, mas fui ver ele antes de sair da biblioteca. O nome era "Uma Guerra de Grandes Heróis", escrito por Kakashi Hatake.

Guardei bem o livro para que quando eu voltasse, esse seria o único no qual iria querer. Segui para a porta dizendo para a bibliotecária que talvez voltasse daqui à pouco. Ela assentiu e eu segui para a rua onde os três me esperavam perto de um beco bem escondido, deveria ser um daqueles lugares onde se brinca de ninja. Na minha vila tinha.

Cheguei perto entrando no beco, eles estavam parados dispostos da mesma maneira:

- É, porque querem fazer isso? Eu não fiz nada. - Eles riram.

- Minha namorada terminou comigo - disse o loiro - querendo um garoto mais bonito.

- Perai, você namora com oito anos? - perguntei tentando desviar o assunto de mim.

- Ah, claro. Ela quer o mais novo aluno.

- Olha, hoje é sábado e eu não estou afim de brigas.

Ele veio para cima sem respostas, desviei do seu soco lento, só colocando a palma da mão na lateral do seu punho e empurrando para o lado. Ele escorregou e caiu em uma poça d'água o RE veio logo em seguida, mas me posicionei e defendi seu soco com a palma da mão estendida.

O loiro havia levantado atrás de mim, RE se abaixou quando o RD passou com o braço com o punho cerrado por cima dele. Desviei de seu soco para o lado e ele acertou o loiro. Este voltou para o chão, peguei o braço de RE e o joguei em cima de RD. eles se chocaram e RD bateu com as costas em um latão de lixo:

- Chega - eu disse - não quero continuar isso.

Loiro se levantou de novo e eu apontei dois dedos em sua direção:

- É sério, cara.

Ele andou um passo para cima de mim e meus dedos começaram a brilhar em azul. Ele continuou vindo, até que começou a correr um pouco com o punho levantado:

- Raiton: Ningugan (Elemento Raio: Pistola)

O relâmpago saiu dos meus dedos atingindo seu peito e ele caiu de vez, não morto. RD e RE chegaram até ele que estava semi acordado:

- Seu monstro - gritou RD - vamos te pegar na próxima.

Eles saíram do beco e com um "ufa", voltei para a biblioteca. Lá apenas peguei aquele livro e aluguei para mim durante uma semana, quando estava saindo, eis que Kakashi-sensei surge na porta:

- Oi, - ele disse tranquilamente - to atrasado?

- Não lembro de termos marcado hora, Kakashi-sensei.

Ele sorriu e começamos a andar juntos, foi contando histórias de Konoha e até passamos pelo Ichiraku, como ele chamou, o berço de toda a comida do Nanadaime Hokage. Antes de se casar, ele disse que o Hokage vivia aqui, sempre que pudesse, ele aparecia para comer. O cheiro realmente era bom, reagi à ele fechando os olhos e respirando fundo:

- Se você vencer hoje, eu te trago aqui.

Olhei para o Kakashi agradecendo com um sorriso forte, ele pareceu ter sorrido também debaixo da máscara. Andamos mais um pouco, foram alguns momentos de silêncio e outros de história. Até chegarmos no centro de treinamento, onde haviam três troncos bem separados e um monumento estranho de pedra com um formato que não reconheci:

- Chegamos, - disse Kakashi - vá se aprontar.

- Estou pronto. - respondi de ante-mão - Eu já sai pronto de casa.

Ele dobrou os braços e com uma mão no queixo disse:

- Gostei de você, garoto.

Me distanciei um pouco dele, que pegou alguma coisa de seu bolso, eram apenas duas bolinhas presas em uma corda vermelha:

- Sua missão é pegar esses gizos de mim, mas vou logo avisando... - Ele respirou fundo se aprumando para lutar - Se não vier para cima de mim para me matar, não vai conseguir pegar.

- Okay - me aprontei para lutar - vou com tudo.

- Comece - ele gritou.

No segundo seguinte eu estava correndo em sua direção. Ele ficou na posição que estava e apenas puxou um livro verde. Pulei girando a perna para acertar sua cabeça e ele simplesmente se abaixou. Com um rodopio, tentei fazer minha perna descer como um gancho na cabeça dele.

Kakashi simplesmente pulou para trás, mas eu já esperava. Assim que meus pés tocaram no chão eu saltei para cima dele que simplesmente saiu da frente. Tentei esticar a mão para pegar os gizos e senti um deles passando no meu dedo:

- Essa foi boa - ele pareceu olhar para mim agora - acho que a falta do Sharingan tá cobrando seu preço.

Ele guardou o livro e mostrou sua posição de luta. Não era difícil perceber que sua defesa era perfeita, eu tinha que quebrar ela. Pensei em assusta-lo com algum jutsu inesperado, mas só pensei em um, então lá vai. Após fazer as posições de mão e o selo do tigre soltei

- Katon: Gokakyu no Jutsu (Elemento Fogo: Jutsu da bola de fogo)

Kakashi já parecia preparado, mas o meu jutsu não foi tão potente. A bola de fogo não era tão grande quanto eu queria e ia na direção dele lentamente. Ele desviou com um pulo para o lado e eu atirei meu melhor jutsu:

- Raiton: Ningugan (Elemento Raio: Pistola)

A pistola acertou seu peito e ele gritou de dor, mas quando caiu no chão um tronco tomou seu lugar. De repente senti algo segurando minha perna:

- To aqui - Ele disse e sumi com o estrondo de um tronco - o que?

Atrás das árvores, era ali que eu estava, apontando o Ningugan na direção dele que saia do chão meio desnorteado. Como se soubesse onde eu estava, olhou para mim:

- Você domina bem os ninjutsus, próxima lição será - o clone dele sumiu - Genjutsu.

Senti a voz atrás de mim, mas quando me virei uma enorme muda de plantas me atacou e cai no chão. Levantando devagar percebi que não estava mais no campo de treinamento, mas sim em casa. Um barulho vinha da cozinha e eu fui andando para ver o que era:

- Mamãe - fiquei espantado quando à vi - você está aqui?

- Finalmente acordou, filho. Vai tomar café com seu pai na sala.

Dei um enorme sorriso e corri para a sala, tudo estava igual e meu pai estava sentado no sofá. Via algo na televisão por pura preguiça, mas de repente eu senti algo estranho, uma cutucada no peito e uma voz dizendo "isso não é real". Ignorei indo abraçar Kito Iziki, que ficou surpreso:

- Oi, bonitão. Pronto para mais um dia de aula?

- Aula?

"Isso não é real", ouvi a voz de novo e senti uma dor bem forte no peito. Algo me puxava para longe do meu pai, mas não tinha nada à minha volta, era uma sensação de vazio enorme que meu peito sentia. Foi assim que percebi o que eu já sabia:

- Genjutsu.

- O que disse, filho?

- "Kai" (Romanji de "liberar") - ao dizer isso senti a grama tocando a pele do meu rosto, Kakashi estava em cima da árvore onde eu estava antes.

- Saiu rápido.

Levantei sentindo os ossos doerem. Meu coração batia rápido e a dor lancinante ainda estava presente, tinha acabado de ter alguns segundos com meus pais mortos. Kakashi desceu da árvore:

- Pronto para a próxima lição?

- Você quer dizer... - segurei uma kunai nas costas - Taijutsu?

Joguei ela que rasgou a lateral do seu braço, foi tão rápido que ele se assustou. Minha perna já estava acertando a cara dele quando conseguiu se abaixar à tempo. Girei para que minha outra perna o acertasse com uma alavanca para cima. Ele não teve tempo de desviar, foi acertado pela perna que o jogou um pouco para cima e mais uma vez eu senti os gizos escaparem das minhas mãos.

Ele girou no ar e com isso ganhou distância:

- Quando foi que aprendeu a fazer essas coisas?

- Meu pai - ajeitei a postura - era membro de elite da Anbu... e contador. O que não tem nada haver.

Ele se aprumou para lutar, mas eu caí no chão. Kakashi se aproximou e me pegou no colo, os gizos estavam na sua cintura:

- Você está bem?

- Sim, - puxei os gizos para mim - eu venci.

- O que?

Ele me soltou e eu caí de pé no chão. A cara de confuso estava estampada nele, dei um sorriso e mostrei os gizos na minha mão:

- Eu tinha que pegar os gizos, você não disse como.

Sem reação, conseguiu levantar o punho para mim. Eu achei estranho até ele dizer "toque", tocamos os punhos e eu senti uma felicidade atravessando meu corpo:

- Parabéns, você é o terceiro a pegar os gizos de mim.

Agradeci pelo elogio e sentei no chão:

- Lá se foi meu chakra.

- Tem pouco chakra então... - ele meio que perguntou sem perguntar.

- Não, jutsus de Katon acabam comigo.

Ele fez que entendeu com a cabeça. Um pouco depois fomos juntos ao tal de Ichiraku, e eu não lembro quando comi tanto na minha vida. Foram mais de quatro horas lá, entre conversas e comendo. Passei aquele tempo aproveitando para falar tudo o que eu sentia sobre a morte de meus pais. Kakashi sabia ouvir, ficou quieto praticamente o tempo todo.

Sai revigorado, pensando bem nos próximos passos naquela cidade nova. Fui até uma loja onde vendiam máscaras de Anbu, o dono me olhou diferente:

- Tudo bem, garoto?

- Sim, só estou olhando. - Peguei uma máscara de gato - É bem legal essa.

Ele me avaliou com os olhos:

- São cinco Ryou.

Coloquei ela no lugar lembrando que não tinha um tostão. Dei um Tchau para aquele homem prometendo voltar um dia. Queria saber como me divertir até que vi aquela menina. A filha do Hokage, ela estava com outras duas garotas da academia e de relance olhou para mim, entrando em uma casa de chá. Me forcei para não entrar, mas lá estava eu em uma mesa sozinho.

Pedi um chá de Suna, que me foi entregue em cinco minutos. A menina veio até a minha mesa quando percebeu que eu à olhava:

- Oi.

- Oi.

Foi só o que dissemos e por alguns minutos, até ela se sentar ali comigo ficamos calados. Acho que ambos ficamos gravando o rosto um do outro querendo achar alguma coisa para falar. Eu fui o primeiro:

- Qual seu nome? - Acho que é melhor que perguntar se ela vai sempre lá.

- Himawari Uzumaki, prazer.

- Yakago Iziki - bebi um pouco do chá na canequinha com alça em formato de coração - mais conhecido como o garoto que acaba com namoros de gente com oito anos.

Ela riu e só então percebi que o sorriso dela me fez sorrir:

- Como assim?

- Nada demais - disse dando de ombros - espero que as suas amigas não sejam o tipo de garota que namora com oito anos.

Ela sorriu com um belo não estampado em seu rosto, acho que me repreendeu por ter falado daquele jeito. Mas fui mais centrado ao olhar sério para ela:

- Porque seus pais vieram para Konoha?

- Meus pais? - olhei para a xícara e percebi que não queria ser um estranho para aquela menina, nem para mim mesmo do jeito que estava me sentindo - Eles me mandaram para cá pois a academia é melhor e vem assim que puderem.

- Entendo, boa sorte.

- Obrigado.

Ela foi se sentar com suas amigas e eu fiquei no meu canto, agora olhando pela janela. Deixando as emoções baterem de novo e os lacrimejarem sem ninguém ver. A música no local era suave, mas isso estava piorando a situação. Decidi sair o mais rápido possível, mas percebi de novo que não tinha um tostão. Me levantei devagar e a mulher que havia me atendido trouxe um papel:

- Está pago, pode ir.

- Espera - peguei o papel - quem pagou?

- A filha do Hokage - só então que percebi que ela já tinha ido embora, não sei por quanto tempo eu fiquei ali sem olhar para nada.

O resto do dia estava sendo meio chato, já estava anoitecendo e eu andava sozinho na rua debaixo da minha casa. Só tinham duas pessoas na rua, uma mulher de cabelos loiros, muito linda que eu até parei uns segundos para olhar. Ela sorriu para mim assim que viu, o cara que estava com ela, não estava com ela.

Seus olhos correram o corpo dela, estava alguns metros atrás. Ela caminhava em frente na mesma direção que eu tinha vindo, o cara andava junto e eu observava. Quando o cara se aproximou demais puxou uma faca kunai e eu corri para cima dele:

- Não! - Gritei.

A mulher girou com a bolsa em sua mão dando lhe uma porrada, que o fez girar no ar. Ela se abaixou para pegar suas coisas que haviam caído:

- Oi, - a menina disse sorrindo para mim e o cara desmaiado só se mexeu um pouco - tudo bem?

- Tudo.

- Boa noite, menininho, vai para casa. Não está na hora de ficar na rua.

- Sim, Senhorita. - Ela era tão linda que eu me perdi em seus olhos azuis. Não tinha nenhuma imperfeição naquele rosto, isso me deixou envergonhado - Eu estava indo para casa.

Ela segurou minha mão:

- Não vou deixar ir sozinho.

Porque, cargas d'água, mais uma vez, estou aceitando que um estranho chegue assim perto de mim? Ah, só porque ela é linda. Já perto de casa eu disse:

- Obrigado, moça.

- Está com fome?

Perguntou rápido, respondi que não estava, pois não estava mesmo. Ao subir as escadas fiquei de frente para a porta onde havia um bilhete pendurado, peguei abrindo a porta. Entrando um pouco mais na casa sentei na minha cama abrindo o bilhete.

" Yakago, espero que esteja bem na sua nova casa. Venha amanhã na minha para eu te apresentar aos meus filhos, já que assim você poderá se enturmar. - Naruto Uzumaki (Nanadaime Hokage)"

Depois disso só me restava dormir e pensar no dia de domingo que seria bem longo, estava morto de cansado. Nunca fui obrigado a usar tantos jutsus, sempre treinava aos poucos com meu pai, todas as noites. A escola ensinava a matar, apenas isso. Eu tinha muito o que aprender agora.

               *******

Oi, eu sou o Yakago.

No próximo capítulo eu tenho jantar com o Hokage em sua casa e mais aulas da academia. Acredito que essas aulas me ajudarão muito, espero que ajudem. Aprender novos jutsus e muito o mais... Mas eu quero ser forte.

O próximo capítulo se chama...

Jantar: Uma nova família


Notas Finais


Espero que tenham tido uma boa leitura. Estou dando o meu melhor devido as coisas que estão acontecendo. Muitos personagens que entrarão na história são de criação pessoal e com história própria, isso quer dizer que alguns capítulos serão narrados por outras pessoas e podem estar no passado, presente... Ah, claro, futuro. Vou dar o meu melhor, espero que gostem.

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707


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