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História Uma história Shikamaru: Sombras do Passado (ShikaTema) - Uma noite problemática Parte 1


Escrita por: Nara-Sannin

Notas do Autor


Apesar de achar que não ia conseguir postar essa semana, tive um tempinho, então ta ai mais um capitulo.
Boa leitura a todos

Capítulo 8 - Uma noite problemática Parte 1


Capitulo VIII: Uma noite problemática Parte I.

(...) Abri a porta.

— Ino? O eu você esta fazen...

Percebi então que ela chorava copiosamente, não fazia nem questão de esconder.

— O que aconteceu Ino? Você esta chorando, o que foi? — Perguntei preocupado.

— É minha mãe Shikamaru — disse entre soluços — aconteceu de novo.

— Cheguei em casa e os frascos de perfumes estavam vazios, seu quarto tava todo revirado e ela não estava em lugar nenhum.

Logo após a morte de Ynoichi, a mae da Ino entrou em depressão e começou a beber, no inicio bebia casualmente, uma vez ou outra, logo ela estava bebendo cada vez mais e mais e no auge do seu vicio ela acabou bebendo tanto que teve de ficar hospitalizada. Foi uma barra pra Ino, ela sofreu muito mas suportou. Tia Noriko decidiu por contra própria procurar uma clinica de reabilitação, ela ficou três meses la e poucas vezes eu vi a Ino tao feliz como no dia em que fomos na clinica busca-la, seu enorme sorriso e suas lagrimas não deixavam duvidas disso. É uma pena que hoje suas lagrimas eram de pura angustia.

— Me ajuda Shikamaru... eu estou desesperada!

Nesse momento sai sem pensar em mais nada, somente em ajuda-la. Já estava escuro, fazia muito frio e garoava um pouco, mesmo assim fomos de bar em bar e cada vez que saíamos de um sem a tia Noriko aumentava ainda mais o sofrimento da Ino.

— Sera que ela esta bem Shikamaru? Nos já fomos em todos os lugares, eu to ficando muito preocupada.

Foi ai que me lembrei do Social Rooster e como consequência me lembrei da Temari e de como eu a havia deixado sem entender nada, mas agora eu tenho outras coisas pra me preocupar.

— Acho que já sei onde ela pode estar.

Entramos no Social Rooster, as luzes estavam baixas, as pessoas dançando e nos ali parados enquanto observávamos os casais em busca da tia Noriko.

— Eu não to conseguindo ver nada daqui. — Ino reclamou.

— Entao vem. — Disse pegando sua mao e a levando para o meio da pista de dança.

Enquanto dançávamos Ino a avistou. Ela estava nitidamente embriagada, dançando com um homem grisalho de uns quarenta e poucos anos que claramente aproveitava que ela estava bêbada pra lhe tocar.

— Mae, graças a Deus que eu te encontrei, vamos embora pra casa, você já me deu susto demais por hoje.

 — Me deixa, eu nem comecei ainda.

— Para com isso mar. Eu vou te levar pra casa. — Disse Ino segurando o braço de sua mae.

— Voce não escutou sua mae? Acho que ela já tem idade suficiente pra não precisar de filha pra decidir o que é melhor pra ela. — Empurrou Ino que caiu sentada no chao.

Quando vi o que ele tinha feito eu não me contive, so conseguia sentir raiva, mais nada, eu precisava fazer algo.

Vendo a confusão que começava a se formar as pessoas começavam a se afastar.

— Você esta bem Ino? — Perguntei a levantando.

— Estou sim.

— Tira a mao dela cara. — Me dirigi ao grisalho.

— Mais um pirralho metido a babá, era só o que me faltava.

— Solta ela cara.

— Quem você pensa que é? Você acha que só porque é ninja pode mandar em todo mundo e fazer o que quiser? Mas não cara, ela esta comigo e vai continuar assim, a não ser que ela queira ir embora, o que como vocês mesmo viram, ela não quer.

— Ela esta bêbada.

— Eu não me importo, ela já tem idade pra beber.

— É a ultima vez que te aviso: Solta ela!

— Ou se não o quê? Voce não pode fazer nada, eu sei muito bem que se ninjas forem pegos envolvido em confusão eles podem ser rebaixados ou mesmo perder suas malditas bandanas.

— Era a ultima vez. — Respondi lhe acertando um soco no estomago.

Percebi que num ato involuntário ele abaixou a cabeça deixando a mostra uma expressão de dor, o próximo golpe foi uma joelhada certeira no queixo o fazendo cambalear. Com dificuldade ele se recompôs:

— Pirralho desgraçado, eu te mato. — Disse sacando uma faca.

Ele tentava me acertar de todas as formas possíveis, com golpes de cima pra baixo, frontais, da esquerda, da direita mas nada funcionava. Irritado, ele começou a atacar sem pensar, recuei ate ficar de costas para o balcao dando a falsa impressão de que ele estava em vantagem e eu encurralado, ele se sentia cada vez mais confiante, ate que em um de golpes frontais eu me esquivei para seu lado ruim, que era o esquerdo já que ele segurava a faca com a mao direita, passei para as suas costas e empurrei sua cabeça contra o balcão. Para seu azar ele bateu a cabeça contra um copo, que ficou em pedaços lhe fazendo um enorme corte na testa. Agarrei sua mao direita, torci contra suas costas e dobrei seu pulso ate ele largar a faca, mas por algum motivo eu continuei dobrando seu pulso cada vez mais, ate que...

CLACK!

Era o barulho de uma winchester 44 engatilhando bem nas minhas costas, já deveria imaginar todo dono de bar tem uma atrás do balcão.

— Já chega, quero os dois fora do meu bar, e levem junto essa senhora, vocês já causaram prejuízo demais por aqui. — Disse o mesmo senhorzinho que há alguns dias atrás tinha me sugerido um Martini.

— Mas é claro, nos já resolvemos o que tínhamos pra resolver. — Disse soltando o pulso do homem.

— Só mais uma coisa — disse para o grisalho — quando você for ate o hokage para abrir essa sua boca para dizer o que um ninja fez com você, eu espero que você se lembre de dizer o porque disso tudo ter acontecido, ou melhor, o corte na sua cara não vai te deixar esquecer, e quando ele perguntar quem fez isso, faça o favor de dizer que foi Shikamaru Nara.

Me aproximei do dono do bar, pedi perdão pela bagunça, peguei um maço de cigarro e deixei tudo o que eu tinha na carteira, setenta e três ryous de ouro e mais uns oitenta de prata para ajudar a cobrir as despesas.

— O que faltar — disse para o senhorzinho imponente segurando a winchester — eu pago depois, pode me procurar no gabinete do hokage.

— Agora me ajuda a tirar ela daqui. — Falei pra Ino.

Íamos saindo e as pessoas que ainda estavam lá dentro iam se afastando uma a uma, geralmente isso significa ou que você ganhou muitos admiradores ou que ganhou muitos inimigos.

Pelo menos um eu tive certeza que ganhei após ver o rosto daquele homem e seu olhar. Mas isso já não importava mais.

O caminho ate a casa da Ino foi todo feito em silencio, as únicas coisas que quebravam esse silencio era a chuva que agora caia forte sobre nos e um ou outro resmungo da senhora Yamanaka.


Notas Finais


Ao que parece a vida da Ino não esteve nada fácil... ainda bem que ela tem quem se preocupa com ela
Enfim, espero que tenham gostado e em breve tem mais capitulo.

Nota 1: Eu nao sabia o nome da mae da Ino, por isso criei esse. Se alguem souber, por favor deixe nos comentários por que eu estou realmente curioso.
Nota 2: Minha proporção de dinheiro é um pouco diferente da usada no anime, aqui 1 ryou de ouro é igual a 100 de prata.


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