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História Uma história Shikamaru: Sombras do Passado (ShikaTema) - Na saúde e na doença


Escrita por: Nara-Sannin

Notas do Autor


E aí leitores, como voce estao?
Primeiramente gostaria de agradecer ao enorme numero de comentários no capitulo anterior.
Fiquei me perguntando o porque de ser justamente no capitulo anterior. Tenho uma vaga ideia a respeito.
Acabei de finalizar mais este capitulo e espero que assim como os anteriores, possam agradar voces.

Capítulo 27 - Na saúde e na doença


Capitulo XXVII: Na saúde e na doença

 

(...) Desci beijando sua barriga até chegar a seu umbigo, parei por um instante, olhei para ela como que pedindo permissão e ela com um sorriso a deu.

Mas como nem tudo é perfeito, uma voz poderosa trovejou pelo quarto:

— O que está acontecendo aqui?

Meu coração parou por alguns segundos até que eu pudesse entender o que estava acontecendo. Saí de cima de Temari que rolou para o lado da cama buscando o sutiã, olhei para a porta e vi não uma, mas duas figuras lá paradas: Sakura e Tsunade.

— Qual dos dois que vai se explicar?

Ao ver que ambos hesitávamos ela questionou novamente:

— Agora ficaram mudos? Quem é que vai se explicar?

— Acho que não tem muito o que explicar Tsunade. — Respondi depois de passado o susto inicial.

Tsunade parecia furiosa, já Sakura estava atônita, não conseguia esconder sua cara de espanto; acho que ela nunca imaginou que eu, o preguiçoso, fosse me interessar por mulheres, principalmente Temari que eu vivo dizendo ser problemática.

— Estão achando que meu hospital virou motel?

Apesar delas terem chegado eu estava tão feliz que acabei levando a situação na brincadeira.

— Não é isso Tsunade. Nós resolvemos aproveitar que estamos em um hospital e resolvemos brincar de médico e paciente. — Brinquei sem medir as possíveis consequências.

Os olhos de Tsunade ardiam de fúria mas foram abrandados pelo riso da Sakura, que ao escutar o que eu disse gargalhou. Temari que como num passe de mágica havia vestido sua blusa também riu, o que acabou descontraindo o ambiente. Aos poucos Tsunade foi se controlando.

— Droga Shikamaru! Eu te avisei que ia voltar. — Disse Tsunade já mais tranquila.

— E eu me lembro, só que já é tarde da noite, eu imaginei que você fosse voltar amanha. — Respondi.

— Aí você resolveu se aventurar com a princesinha de Suna?

— Não foi bem assim, nós não programamos isso, simplesmente aconteceu. Aliás, não aconteceu nada. — Disse a elas.

— Não aconteceu porque nós chegamos. E você senhorita Temari? Não podia esperar até ele sair do hospital?

— Me desculpa senhora Tsunade, mas foi sem querer. — Respondeu meio sem jeito.

— Sem querer? — ironizou — Do meu ângulo de visão parecia que vocês queriam muito.

— Acho que já esta bom. — Sakura veio em nosso auxilio.

— Quieta Sakura — repreendeu — O que o Kazekage vai pensar quando souber que a irmã dele anda se pegando as escondidas com um paciente meu?

— Concordo com a Sakura — intervi — nós já reconhecemos o nosso erro, já pedimos desculpas e já tomamos uma senhora bronca, acho que não há a necessidade de transformarmos isso em uma situação traumática. 

Ela parecia querer protestar, mas a interrompi:

— Até porque, eu acho que toda essa barulheira não é nada boa para seus pacientes e para a reputação de seu hospital. — Ironizei.

Mesmo não demonstrando, ela foi obrigada a concordar.

— Que isso não se repita! — Deu a ultima palavra ao que nós sacudimos as cabeças em afirmação.

Tsunade andou um pouco pelo quarto, foi até a janela e a abriu, em seguida foi ao banheiro. Enquanto ela voltava de sua ‘inspeção de rotina’ Sakura disfarçadamente piscou para nós. Sorri de volta.

 — Parece que o senhor andou fugindo do seu cardápio. — Acusou Tsunade voltando com alguns papeis de bombom que ela havia achado no banheiro.

— Foi só uma visita que estava comendo. — Menti.

— Você é um péssimo mentiroso Shikamaru. — Disse Tsunade.

— De qualquer forma — continuou — minha visita aqui não é pra te vigiar, mesmo que você precise, vim aqui por que tenho duas noticias.

— Deixe-me adivinhar — a interrompi — uma ruim e uma boa? Os médicos adoram isso.

— Exatamente. — ela assentiu. — E então? Qual você quer ouvir primeiro?

—Tanto faz, as duas são para mim mesmo.

De uma forma um tanto inesperada Temari segurou minha mão enquanto Tsunade se preparava para falar.

— Vou começar pela boa noticia. Apesar de todos os seus ferimentos, você se recuperará completamente. Devido ao trabalho intenso da equipe médica foi possível reconstruir suas linhas de chacra que haviam sido danificadas, ou seja, você poderá fazer tudo o fazia antes.

— Excelente! — Exclamou Temari antes que eu pudesse esboçar alguma reação.

— E qual é a noticia ruim? — Perguntei esquecendo rapidamente da noticia que havia acabado de receber.

— A noticia ruim — disse Sakura — é que isso levará tempo.

— Quanto tempo? — Perguntei imediatamente.

— Para você ir para casa, uma semana; mais duas de repouso total, depois você poderá a treinar levemente e só após três meses você poderá treinar normalmente.

— Três meses? — Perguntei estarrecido — Eu já estou me sentindo novo. — Menti mais uma vez.

— Você mal consegue ficar de pé, — Tsunade interveio — acho até que voce deveria me agradecer por eu ter chegado naquela hora, assim eu te impedi de passar uma vergonha ainda maior. — Disse deixando a mim e Temari vermelhos.

— O fato é — continuou — seu corpo está muito frágil e debilitado e suas linhas de chacra idem, se você usar chacra agora elas irão se romper e você poderá dar adeus a sua carreira de ninja. Você percebe o quanto isso é serio?

Mesmo se eu protestasse um milhão de vezes não mudaria o fato de que ela estava certa. Eu estava fraco e eu podia sentir isso, mesmo que não deixasse transparecer. Para não estender demais aquela conversa fui obrigado a concordar.

— É meio problemático, mas prometo que vou me comportar.

— Se cuida Shikamaru, queremos poder contar com você de novo — Disse Tsunade indo em direção à porta.

— Temari! — Tsunade chamou — acho que o horário de visita já acabou.

— Sim, senhora Tsunade.

— Eu vou estar esperando do lado de fora. — Respondeu Tsunade saindo do quarto juntamente com Sakura.

 — Você volta amanha? — Perguntei enquanto Temari podia finalmente arrumar sua roupa.

— Não posso, eu retorno amanha cedinho para Suna.

— Logo agora?

— Você quer dizer só agora né? — Me corrigiu.

— Você ainda não voltou para casa desde a missão?  — Perguntei surpreso.

— Sabe aquele lance que os ocidentais gostam de repetir? Eu acho que é na saúde e na doença. Foi o que eu quis fazer. Mas como eu disse, agora eu tenho que voltar, Gaara tem segurado as pontas sozinho lá em Suna, porem a dois dias chegou uma carta dele me pedindo para voltar imediatamente. No momento ele imagina que eu estou no meio do caminho.

— Mas e o Kankuro?

— Kankuro? Nesse sentido ele é um completo imprestável, mal sabe escrever o próprio nome. — Exagerou.

— É uma pena que logo agora que nós finalmente conseguimos nos encontrar eu vá perder você de novo.

— Você não vai me perder, a gente vai voltar a nos ver em breve. Assim que eu puder eu venho te ver. — Me beijou.

Mal tínhamos terminado aquele beijo e eu já estava pedindo outro.

— Só um? — Usei toda minha capacidade de atuação para ‘fazer’ um pobre coitado.

— Coitadinho! Ele não vai sobreviver se eu não beija-lo.

— Não mesmo.

Inclinou-se e me beijou, dessa vez mais profundamente, beijo este que só foi interrompido pelo insano TOC TOC da porta.

— Temari! Já deu hora, vamos! — Disse a voz abafada que veio do corredor.

— Ela vai me odiar. — Brincou.

— Pelo contrario, ela admira mulheres fortes e decididas. — Elogiei.

— Gostei — sorriu — por causa desse elogio vou deixar um presente com você, algo bem simples, mas eu acho que você vai gostar.

Colocou suas mãos atrás de suas costas e começou seu movimento, quase um contorcionismo, um belo contorcionismo. Sob meus olhares atentos ela desceu alça por alça e em segundos o sutiã estava em suas mãos. E eu todo bobo fiquei sem reação.

 — Juízo. — Advertiu.

— Você me dá seu sutiã e pede que eu tenha juízo? — Brinquei.

— TEMARI !

— Acho bom eu ir antes que ela resolva entrar e me tirar daqui.

— Eu te escrevo. — Disse soltando sua mão e vendo-a fechar a porta atrás de si.

Que mulher!


Notas Finais


E aí o que acharam deste capitulo?
Voce gostaria de receber um presente destes? Ou você mulher, teria coragem de dar um presente assim?


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