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História Uma historinha yaoi BL gay muito ruim - Depois do "badump" já era


Escrita por: FUJOSHI_P0H4 e Fernandolinke

Notas do Autor


E ae

Postando tarde pa cacete porque a noite é meu habitat natural

Nesse capítulo também tem umas frases em espanhol, só pra avisar

Boa leitura~~

Capítulo 13 - Depois do "badump" já era


— Vine a llevarte a casa – Diego se aproximou – Vamos – ele estava segurando a chave de um carro.

Estava vestindo uma camisa amarela de manga curta com um triângulo desenhado de modo simples no meio dela, uma calça jeans e um tênis caro. Algumas garotas o encaravam.

Nikitaka pegou a mão de Saiko e o conduziu até o portão, contornando o primo e seguindo o caminho que eles seguiram no dia anterior, até a casa do colega. Mas, não, Diego não iria ser vencido tão rápido.

— Ei – ele tentou segurar o braço da sua vítima, mas ela foi mais rápida.

— ¡NO ME TOQUES! – ele gritou, puxando o braço pra mais perto do corpo. Algumas pessoas pararam para assistir, embora não entendessem uma palavra sequer do que eles diziam.

Rei, de repente, surgiu do além de novo e se juntou aos três.

— Porra é essa? – ele perguntou, esperando uma resposta no seu idioma.

Diego apenas encarou o trio a sua frente, sem mover um músculo.

— Nada, vamos – Nikitaka virou de costas e eles retomaram a caminhada até a casa de Saiko.

O primo maligno apenas observou o caminho que eles seguiam, pensando no que ele iria fazer pro outro depois disso.

Eles chegaram na residência dos Harada e entraram, tiraram os sapatos e foram até a sala.

— Bom dia – Nikitaka cumprimentou timidamente o irmão mais velho de Saiko.

— Por que você tá aqui de novo? Não tem casa? – Saiki não parecia de bom humor.

— Ihhh – Rei riu enquanto sentava-se ao lado do primo.

— Onii-san, ele é meu convidado – Saiko deu um sorriso um pouco forçado.

O mais velho não respondeu, apenas continuou desenhando.

— Ainda tá nessa cena? – Rei parecia desapontado depois de ver o trabalho do primo – Mas que dificuldade pra desenhar um boquete.

Saiki lhe lançou um olhar de censura, que não foi percebido pelos outros dois que estavam entrando no quarto de Saiko.

Nikitaka não estava muito confortável, principalmente depois de olhar pra cama do outro e lembrar da tarde anterior. E ficou menos ainda depois de ouvir um click vindo da porta.

— Por que você trancou? – ele questionou de imediato, sem conseguir segurar as palavras.

Um pequeno rubor apareceu nas bochechas de Saiko.

— É melhor ficar trancada – explicou, transmitindo o rubor das suas bochechas para as do outro.

— Mas vamos fazer o trabalho dessa vez! – Nikitaka ficou ainda mais desconfortável.

Saiko pegou os materias que estavam em seu quarto e os organizou no chão, tudo em cima de um lençol velho, pra não sujar o chão com tinta.

— Já vou adiantando que eu não sei mexer com cores – Nikitaka avisou enquanto pegava o caderno de artes pra se lembrar sobre o que eles vão pintar (caderno este que estava na sua mochila por um motivo desconhecido).

Saiko pôs a telinha no tripé e ajustou até ficar numa altura confortável, logo pegou o copo, a garrafinha de água intocada que ele levou pra escola, e pronto, copo com água pra lavar o pincel.

— Tem uma ideia do quê a gente vai pintar? – ele perguntou mechendo na caixinha onde ele guardara os potinhos de tinta.

— Não – Nikitaka agora procurava por exemplos de obras surrealistas em seu celular – e você?

— Também não... – ele estava admirando o potinho com tinta azul claro.

Passados alguns minutos de pesquisa, o garoto mais inteligente do recinto resolveu se pronunciar.

— Tecnicamente, surrealismo não é só pintura – ele comentou, absorto na leitura de uma página aleatória – pode ser literatura também.

— Hm – Saiko pôs o potinho de volta na caixinha.

— Estamos com bloqueio criativo? – sim.

— Sim... – Saiko se erguei do chão e se sentou na cama ao lado do colega – vamos fazer outra coisa até surgir alguma ideia – seus olhinhos brilharam.

— Não – Nikitaka voltou para a pesquisa por imagem do Google – não o que você tá pensando em fazer.

Saiko se aproximou para ver a tela do celular do outro.

Mais alguns minutos se passaram em silêncio.

Saiko notou que os óculos do outro estavam caindo lentamente e então os empurrou de modo que eles ficassem no lugar que essas desgraças deviam ficar.

Nikitaka teve uma súbita epifania.

Eu gosto dele, foi o que pensou enquanto encarava o rosto de Saiko logo depois do seu óculos ser arrumado, embora este tenha voltado a cair lentamente, igual toda desgraça de óculos.

— Que foi? – Saiko perguntou levemente confuso.

— Nada – Nikitaka voltou sua atenção para a tela do celular. Seu coração não estava batendo normalmente.

— Vamos pensar um pouco – o colega se ergueu e andou até o caderno do outro – "...o artista deve deixar-se levar pelo impulso, registrando tudo o que lhe vier à mente, sem se preocupar com a lógica." – ele leu calmamente – então nós podemos retratar qualquer coisa da maneira que a gente quiser, basicamente – ele pareceu pensar, mas enquanto fazia isso, Nikitaka rabiscava, inspirado, em outro caderno.

— Tive uma ideia – ele falou entre rabiscos.

— Que seria...?

— Calma aí – ele apagou algumas linhas e adicionou outras.

Acabara de fazer uma base de Saiko segurando um livro e mostrou para o próprio Saiko.

— Aí a gente faz uns negócio saindo do livro, tipo umas estrela, umas parada muito loca – ele adicionou mais algumas linhas saindo do livro – Aí fica ao seu critério.

— Até que eu gostei – o colega declarou – bem simples pra pintar, eu acho... – ele pegou o lápis de Nikitaka e se sentou a frente da tela, reproduzindo o esboço do colega na tela, um pouco maior e em um traço mais suave que o quase cubismo que o outro desenhou.

— Como que vai ser o rosto dele ou dela? – ele perguntou, largando o caderno.

Nikitaka não queria dizer que queria que Saiko fizesse o rosto dele mesmo, mas não conseguiu pensar em nada melhor.

— Sei lá, faz você – ele respondeu, mas a frase teve um duplo sentido que confundiu o pequeno Harada.

— Como assim? É pra eu fazer um rosto aleatório ou pra fazer o meu rosto?

Nikitaka sentiu suas bochechas esquentarem.

— Faz seu rosto, pra poupar o trabalho de elaborar outro – explicou com um pouco de dificuldade.

— Tá bom – Saiko fez alguns detalhes de roupa e então pegou seu celular pra servir de espelho.

Nikitaka estava se sentindo um pouco inútil ali, só olhando o amigo fazendo todo o trabalho (se é que ele pode chamar ele apenas de amigo).

— S-se você precisar que eu faça alguma coisa, é só falar – ele ofereceu, observando o rabiscar frenético da tela.

— Se eu pedir um boquete, você faz pra mim? – Saiko se atreveu a perguntar, segurando um risinho.

Silêncio...

— E se eu dissesse que sim? – seu rosto estava mais vermelho do que nunca.

Saiko virou para trás, totalmente interessado.

— Faria mesmo? – seus olhos estavam brilhando.


Notas Finais


Pra variar, eu acabei bem na parte boa ;u;)

Minha mente tá abandonando a racionalidade de tanto sono e fome que eu tô sentindo, mas o pior nem é isso: amanhã (no caso hoje) meu pai vai me fazer acordar cedo pra ir visitar a minha vó (sim, no meio da quarentena ;-;) e então eu preciso dormir ;-;

Boa noite e bons sonhos pra mim <3

(E pra você também)


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