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História Uma historinha yaoi BL gay muito ruim - Se tem mulher no yaoi é porque ela é fujoshi ou é chata


Escrita por: FUJOSHI_P0H4 e Fernandolinke

Notas do Autor


Yo yo yo yo yo

Mais capítulo yeah

Queria avisar pra vocês terem paciência com o cap 70 que vai sair, to planejando escrever muita coisa nele e pode ser que demore pra sair

Agora eu lhes desejo boa leitura~~~~~~

Capítulo 69 - Se tem mulher no yaoi é porque ela é fujoshi ou é chata


Nikitaka estava sentado numa cadeira na sala do Clube de Mangá lendo um belíssimo volume de Seiheki Strike e tentando pular as cenas de sexo enquanto Sayaka ria que nem uma hiena no cio pra um mangá que ele não se deu o trabalho de ver.

Que inveja da presidente, observou Kanna sentada no chão toda encolhidinha lendo seu mangá com toda a calma e concentração do mundo, embora eu ainda queira ouvir o resto das coisas... suspirou e tentou se concentrar na sua leitura.

— Ai ai – estava se recuperando de seu ataque de risos – pena que a autora não lança capítulo novo, preguiçosa do caralho – se levantou e foi guardar o exemplar de Yarichin Bitch Club na prateleira mais ao fundo – porra de anime que não sai também – acho que todes sentimos a dor da Sayaka.

Aproveitou o raro silêncio pra prestar mais atenção na história que estava lendo, mas se deu i trabalho de pular uma página onde aparecia um pênis muito bem desenhado porém um pouco censurado (aquelas censuras de linhas pretas, sabe?).

Mas quando não era o barulho emitido pela colega que o distraía eram batidas na porta.

— Ué? – a mais alta parecia surpresa e foi abrir a porta.

— Boa tarde – uma garota ruiva que nós conhecemos estava lá com um sorriso simpático e uma câmera pendurada no pescoço – o Clube de Fotografia – Sayaka deu um risinho – está organizando um álbum com fotos de todos os clubes e seus membros, eu queria saber se posso fotografar o Clube de Mangá, por favor – seu sorriso era completamente profissional.

— Acho que pode, né – abriu toda a porta – Presidente – se abaixou e acenou pra mais velha – vamo tirar foto.

— Ãh? – ela parecia alguém que foi acordado de um sonho mágico – foto? – olhou pra visitante e logo se levantou – é pra um álbum, não é? – perguntou um pouco baixo.

— Isso mesmo – manteve seu sorriso falso.

— Ei, Nikitaka – era o que o megane-kun estava temendo – você é um membro do clube então levanta pra tirar foto – sua voz era autoritária, parecia que ela era a presidente e não Kanna.

— Acho que fica melhor ae vocês se sentassem ao redor da mesa... – encarou as janelas no fundo da sala – posso fechar as cortinas? – começou a andar até lá – se não fica muita luz de trás e apaga vocês...

— À vontade – refez o rabo de cavalo do seu cabelo – quanto antes acabar, melhor – puxou uma cadeira e se sentou com as pernas abertas, mas felizmente estava usando uma meia calça bastante esticada e a saia vermelha deslizou pelas suas pernas e escondeu qualquer coisa que pudesse ser revelada.

— Certo – voltou pra frente da sala e analisou a cena – senpai, você poderia levantar mais a sua cabeça? – observou a garota fazer o que foi mandado – isso, você não acha que está um pouco aberta demais? – perguntou para Sayaka.

— Tira de uma vez essa merda – reclamou.

— Certo, acho que isso foi um não – arrumou algumas coisas na câmera até que viu o garoto sentadinho todo tímido – Nikitaka-kun, você poderia tirar seus óculos? – indagou.

— tá, mas por quê? – guardou os óculos no bolso.

— V-você fica melhor sem eles – suas bochechas ficaram levemente rosadas – ok – ajustou a lente da câmera – digam xis! – um click soou no silêncio constrangedor da sala – era isso, muito obrigada! – fez uma reverência enquanto os membros do Clube de Mangá voltavam à normalidade.

Mas mesmo quando o silêncio pairou depois de Nana sair e Sayaka se aquietar e ler um outro mangá, Nikitaka não conseguiu se concentrar na sua leitura.

Será que eu fico melhor sem óculos? era a pergunta que rodava em sua mente.

* * *

— Certo – um garoto de óculos fundo de garrafa revisava o formulário de inscrição do Clube de Jardinagem que Aru tinha acabado de preencher – você pode levar à secretaria quando puder, mas temos algumas coisas do clube pra explicar pra você – olhou pra um garoto que também era temido pelos supervisores por ter uma aparência chamativa – Kazumi-san, poderia...

— É claro – sorriu, ele tinha dreads no cabelo castanho claro e usava alguns colares feitos a mão – Aru, não é?

— Isso – estava achando as pessoas do clube bastante interessantes.

— Então, a gente do Clube de Jardinagem tem a responsabilidade de cuidar do jardim da escola – ele tinha um jeito bastante calmo e simples de falar, como se estivesse relaxado – mas só o dos fundos, o da frente o diretor paga os profissionais, sabe? – fez uma pausa e arrumou sua postura – E o Takeo – apontou para o garoto de óculos potentes – é tipo um projeto de ativista, então a gente tem que distribuir uns panfleto de vez em quando.

— Projeto...? – parecia levemente ofendido.

— Entendi – era bem fácil na verdade.

— O jardim é um pouco grande então a gente tem as equipes – continuou – a Kyo-chan e o Takeo cuidam mais das árvores, eu e a Majomi-chan cuidamos da grama e dos arbustos e a Fumiko-san cuida das flores – concordou com a cabeça.

— Não preciso de ajuda – se antecipou – eu cuido delas sozinha – estava mastigando um pedaço de papel.

— Mas pra equilibrar – ignorou a garota – e se você quiser, pode ficar na equipe dela – apontou – mas já fica sabendo que no fim todo mundo limpa as coisas juntos, ok?

— Ok – estava começando a se empolgar com a ideia.

— Eu já disse que não quero ajuda – parecia irritada.

— Emo-chan, seja boa com o Aka-chan, ok? – Majomi estava sorrindo – as auras de vocês meio que combinam, então não acho que vai ser um problema... – observou os dois, parecia analisar algo.

— Não começa com essas conversas de bruxa – elas não parecem se dar bem.

— Mas então, Takeo-senpai, você trouxe aqueles livros que a gente pediu? – Kyo mudou de assunto.

* * *

E então a tarde de atividades do clube se encerra e nossos bebês se vêem livres pra ir embora.

Nikitaka, ainda pensativo sobre seus óculos, foi procurar Saiko para que pudessem ir embora juntos. Mas Nana tinha outros planos pra ele quando o encontrou.

— Nikitaka-kun! – segurou o braço dele – você está indo pra casa? – indagou.

— Tô procurando o Saiko pra ir – observou um pouco intrigado a expressão da garota mudar quando ouviu o nome do Kira.

— Nikitaka-kun, não acho que você deveria seguir falando com ele – deu sua opinião – ele é meio...

— Nana-san...

— E quem é você pra dizer o que que as outras pessoas tem que fazer, hein baixinha? – Sayaka estava logo atrás dos dois – Não tô vendo seu diploma de psicóloga – olhou com certa superioridade pra garota.

— por que ninguém me deixa explicar? – suspirou.

— E quem é você? – rebateu sem muita criatividade e ignorando o garoto.

— Eu digo quem eu sou – se curvou um pouco na direção da ruiva – eu sou aquela que vai te fazer bullying de verdade pra você aprender a diferença entre ciúmes e maldade – tinha um olhar intenso e experiente.

— c-ciúmes...? – parecia confusa.

Como que ela...? Nikitaka estava surpreso com Sayaka.

— Falando nisso – se afastou um pouco – lá vem o bishonen-kun – deu uma risadinha.

— Nana-san, até amanhã – deu um tchauzinho e foi em direção a Saiko, porém não pôde dar o segundo passo rumo ao seu destino.

— Nikitaka-kun – a região ao redor de seus olhos estava começando a corar – posso conversar com você em particular?

— Quê? – estava um pouco confuso porque no fundo não queria entender – por quê?

— Também quero saber – Sayaka cruzou os braços e ficou encarando a garota.

— Tem uma coisa que eu preciso dizer só pra você – suas bochechas coraram intensamente.

Ficou claro agora, e não tinha como negar.

— Nana-san... – queria rejeitar ela corretamente, mas ela não havia nem falado nada ainda e ele também podeira ter entendido errado.

— Garota, vou nem te ameaçar mais – deu uma risadinha meio silenciosa.

— P-podemos ir no jardim um pouquinho? – apertou mais forte o braço do megane-kun, que suspirou antes de dar sua resposta.

— Rapidinho – concordou, mas não se deixou ser levado pela mão.

Ao passar por Sayaka, deu à garota um olhar de "deixo o resto com você então me ajude" que foi retribuído com um olhar que dizia "tudo pelo yaoi".

Foram um pouco apressados até os fundos da escola e ficaram cara a cara atrás do prédio da biblioteca, perto das cerejeiras que estavam começando a formar flores.

— Nikitaka-kun, eu... Não sei por onde começar – respirou fundo – mas é que... Eu tentei insistir nos meus instintos de fujoshi, mas eu realmente não consigo te imaginar como personagem de BL e nem como gay – olhou para seus próprios pés – f-foi meio que... – Nikitaka estava um pouco nervoso, mas não era do mesmo jeito de quando estava com Saiko – a-amor a primeira vista? – seu rosto estava inteiramente vermelho.

— Nana-san – fechou os olhos lor um instante em busca das palavras certas – acontece que... – mas não pôde terminar de falar.

Nana foi rápida e se esticou um pouquinho para que pudesse tocar sua boca na dele.

— Por favor aceite sair comigo...

Nikitaka estava pasmo, sua mente estava um caos de "meudeusNanaporque???" e "o Saiko beija melhor, hein" e "fudeu e se o Saiko descobre?" que fizeram ele ficar sem nenhuma reação se não a expressão de quem tá morrendo internamente.

— Nikitaka-kun? – estranhou a reação dele.

— Não, Nana, você não... – olhou pra um ponto ao fundo da paisagem que estava prestes a cometer um assassinato.

Saiko estava ali.

— merda – a situação estava muito pior do que era pra estar – Nana, eu já tô namorando uma pessoa – olhou pra garota por um instante e quando voltou a olhar para o Kira, ele já tava indo embora – Saiko! – desviou de Nana e foi atrás dele.

Não era pra isso estar acontecendo.

— Saiko! – corria com certa dificuldade.

Demorou, mas alcançou o garoto.

— Saiko, espera – segurou o braço dele – que eu vou te dar o contexto, pera... – estava ofegante, realmente era ruim em correr.

O Kira olhou nos olhos do namorado e suspirou, logo começando a rir.

— Calma – segurou os braços dele pra dar um apoio – eu só saí pra não dar na cara dela, respira – estava achando muito fofo o pequeno surto do outro, mas acima disso estava com vontade de socar aquela puta que teve a audácia de tocar no seu Nikitaka – eu sei que foi aquela... menina que te beijou e não o contrário, pode se acalmar – fez um carinhosinho nas mãos dele.

— você não tá bravo, então? – seus óculos estavam quase caindo.

— Ah, não – arrumou os óculos no rosto do namorado – eu tô puto – sorriu – mas não é com você – deu um selinho nele do mesmo jeito que Nana deu, só que sem precisar se esticar.

O megane-kun não pôde negar que aquele foi muito melhor que o outro.

— Vamo pra casa ou você ainda não rejeitou ela direito?

— Acho que o que eu disse foi o suficiente – olhou pra trás – mas me sinto um pouco mal por ela...

— Então vamo embora pra eu não ter que matar ninguém – começaram a ir até a saída – e não me compara com a puta morta se não eu te comparo com o Akihito.

Os dois deram risadinhas, mas outra pessoa não.

— Ei! – tirou os óculos escuros – você disse Akihito? – se levantou do banco em que estava sentado e foi até os dois.

— Hm? – se viraram para ver quem estava falando com eles.

— Yamamoto Akihito? – Aru chegou perto dos dois e questionou.

— Esse mesmo – Saiko confirmou.

Enfim as buscas por Akihito estavam oficialmente iniciadas para Shiroi Arubino.


Notas Finais


Era pra esse capítulo ter ido pra outro lado, mas eu to feliz que ele foi ora esse lado

Era pra ter sido revisado também, mas eu não revisei.

Agora eu vou a mimir

Boa noite <3


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