1. Spirit Fanfics >
  2. Uma historinha yaoi BL gay muito ruim >
  3. Atrasos

História Uma historinha yaoi BL gay muito ruim - Atrasos


Escrita por: FUJOSHI_P0H4 e Fernandolinke

Notas do Autor


Eu não tenho mais sanidade mental 😎

Boa leitura <3

Capítulo 96 - Atrasos


Assistiam um anime na casa do Shiroi e, pra variar, ele estava muito perto de Akihito, que era um minino instável.

O anime em questão era bastante simpático, tinha uma animação incrível, uma trilha sonora excelente e uma plot interessante, mas não era apreciado devidamente pelo Yamamoto, que não parava de pensar sobre o que havia visto antes de entrar na casa do amiguinho.

Alguns minutos atrás, eles haviam chegado, tudo certo. Desceram do carro enquanto conversavam, mas, por algum motivo desconhecido, o moreno havia olhado pra trás, pro jardim. E ele não gostou do que viu.

Aquela garota, aquela tal de Hatoka, ela estava na frente do portão da casa de Aru, olhando pra dentro com um olhar estranho.

Os dois fizeram contato visual antes que ela desse um sorrisinho e voltasse a andar.

Agora, enquanto um personagem era capturado e preso injustamente, Akihito tentava se convencer de que ela morava ali perto e foi apenas coincidência ela estar ali.

— Isso é injusto! – Aru estava indignado com o que estava acontecendo no anime – ele não fez nada! – tinha lágrimas nos olhos e suas bochechas estavam levemente coradas, provavelmente porque estava com vergonha de estar quase chorando.

Akihito não sabia muito bem o contexto, então apenas suspirou demonstrando indignação, mas não era pela prisão injusta do personagem.

Olhar pra Aru quando estava tão perto dele é quase como olhar pra uma ponte em um dia depressivo; Akihito sente vontade de apenas se jogar. Mas ele não pode e isso é extremamente frustrante.

O Shiroi havia removido o blazer do uniforme e agora estava apenas com a camisa branca de botões na parte superior do corpo. Felizmente isso não dava ao Yamamoto o privilégio de ver alguma parte do corpo dele, pois sua pele era tão branca quanto a camisa, mas isso não impedia a imaginação dele.

Imaginou como seria arrancar aquela peça de roupa do corpo dele, ver seus peitinhos masculinos fofos, sentir a pele quente de Aru debaixo da sua mão, a respiração ofegante dele quando fosse beijá-lo, seu rosto vermelho, envergonhado pela situação, totalmente vulnerável...

— ...Aki – estava com uma carinha de bravo – você não tava me escutando.

— Ah, desculpa – apenas agora percebeu que estava pensando coisas que não deveria e esquecendo de dar a devida atenção ao albino – tô meio distraído...

— Percebi – fez um biquinho extremamente fofo e convidativo, mas logo depois de perceber que estava fazendo bico, o desfez.

— Desculpa – deu uma risadinha pra disfarçar a vontade de jogar ele no chão e fodê-lo ali e agora – o que foi que você disse?

— Perguntei o que você tava achando do anime.

— Meio confuso – tentou ser sincero.

— Você acha? – ficou pensativo e o biquinho retornou.

Merda, queria tomar aqueles lábios, beijar, morder, enfiar seu pau ali, calma caralho, tá no cio filho da puta? olhou pra tela da televisão gigantesca e cara e tentou prestar atenção na lutinha de foguinho colorido e não na beldade que estava ao seu lado.

Queria se acalmar, mas era uma tarefa difícil.

Por que que eu sou assim? estava ficando chato ficar assim toda vez que ia na casa do amigo.

Mas repentinamente a porta se abre e Yuga, mãe de Aru, aparece com uma bandeja de morangos cobertos de chocolate no palito.

— Oie! – tinha um sorriso lindo no rosto, seu cabelo castanho estava preso em um coque – trouxe uns docinhos pra vocês! Eu que fiz! – falava toda fofa.

— Ah, obrigado, mãe – sorriu tão fofo quanto ela e pausou o anime para pegar um palitinho de morangos.

Morango...? lembrou de quando deu morangos na boquinha do Shiroi e sentiu seu rosto esquentar levemente, puta que pariu. Sua situação só piorava.

Desejando que seu cérebro parasse de funcionar, Akihito pegou um palitinho e o encarou.

Os morangos eram grandes e estavam completamente cobertos de chocolate, estava gelado, provavelmente foram colocados na geladeira pro chocolate endurecer.

— Vou deixar aqui pra vocês – largou a bandeja no colo do filho – aproveitem o filme – deu um tchauzinho e saiu pela porta.

— vou dar play – avisou enquanto pegava o controle da TV.

— ok... – desviou o olhar pro seu palitinho, mas a curiosidade o fez espiar Aru.

O Shiroi colocou metade do primeiro morango na boca e, infelizmente o formato era sugestivo. Tentou morder, mas estava gelado demais e seus dentes doeram fazendo com que ele tivesse que tirá-lo rapidamente da boca.

— muito gelado – comentou ainda sem perceber o olhar predatório do Yamamoto.

Aquela imagem de Aru com aquele morango na boca ficou presa na mente de Akihito por alguns segundos até que ele voltou a realidade e resolveu provar o doce.

Foi a vez de Aru olhar pro lado.

Na perspectiva do albino, podemos descrever a cena como um pouco rosa demais.

Mas isso durou apenas alguns instantes, pois o moreno não tem dentes sensíveis e mordeu aquele morango normalmente, acabando com a fantasia do outro.

— gelado pra caralho – sentiu dor de cabeça com aquele doce, mas pelo menos isso distraía seus pensamentos de imaginar putaria.

Ou foi isso que ele pensou.

A grande ideia que o albino teve para saborear os morangos enquanto ainda não podia mordê-los foi lambê-los.

O Shiroi lambia aqueles morangos com gosto, sentindo o doce sabor do chocolate em sua língua. Mas, o que estava sendo o entretenimento de Aru, estava sendo a ruína da saúde mental de Akihito.

Sério que ele tá fazendo isso? pensou o Yamamoto, hipnotizado pela cena, porém terrivelmente chocado, ele só deve estar fazendo de propósito pra me provocar, não é possível, sentiu que estava ficando excitado.

A língua do Albino bailava no morango, fazendo o  moreno pensar coisas altamente impuras novamente, sua mente criou a cena de Aru lambendo a cabeça do seu pau exatamente daquele jeito.

Não conseguia mais aguentar aquilo, seu pau estava ficando cada vez mais duro, e aquelas lambidas que o Shiroi distribuía no morango pareciam estar ficando cada vez mais ousadas.

— Para com isso. – tocou o ombro do Shiroi.

— Por quê? – não estava entendendo o dano mental que causava no amigo.

— Porque é pra parar – sentiu suas bochechas esquentando.

— Ah, TÁ – Ficou com um olhar indignado e olhou de forma desafiadora para o morango. Não gostou da ideia de parar de fazer algo só porque o outro mandou.

Não pensou duas vezes: mordeu aquele morango de uma vez só só por causa do recalque.

— AI! – fechou os olhos com força e levou a mão até a boca – dói...

Cada ficou no seu canto comendo seu, morango, quietos. Enquanto Akihito tentava não pensar em Aru chupando o pau dele com toda a vontade, o Shiroi tentava saborear o doce sem que seus dentes doessem pra caralho (não estava obtendo muito sucesso, mas uma hora conseguiu).

Até que o anime começou a chegar no seu desfecho.

Várias reviravoltas aconteceram e então um dos protagonistas estava a beira do falecimento.

Os olhos de Aru eram como pequenas cachoeiras em seu rosto, enquanto o Yamamoto não conseguia prestar a devida atenção na tela.

— e-eu não acredito que ele vai morrer – estava com a voz fraca, emanava pura tristeza.

O moreno não falou nada, apenas observou tudo acontecendo. Não tinha assistido o suficiente pra conseguir se emocionar.

Mais uma reviravolta no anime e então os protagonista se beijam.

Akihito sentiu inveja, primeiramente, antes do desconforto aumentar. Queria fazer aquilo com Aru, mas não podia simplesmente percorrer os centímetros que os separavam e enfiar sua língua na garganta dele.

Enquanto isso, o Shiroi corava e surtava internamente. Fazia décadas que seu extinto fudanshi não ficava tão animado assim, mas ele segurou suas reações externas pra ver quais eram as reações de Akihito.

E, como o humor do Yamamoto não estava dos melhores, ele também não estava com uma cara muito boa.

Parecia estar sentindo nojo da cena, mas na verdade queria apenas imitá-la na vida real.

As esperanças do albino foram esmagadas.

Esqueceu de todas as palavras encorajadoras de Saiko, de todo o histórico do amigo; tinha ali, do lado dele, a maior prova de que não deveria confessar seus sentimentos.

Ficou quietinho, no seu canto, com seus moranguinhos e uma expressão tristinha no rosto que, infelizmente, o Yamamoto não notou.

* * *

Kaneki estava ansioso.

Havia decidido que falaria com Kanna e pediria pra sair com ela, mas em nenhum momento tivera uma oportunidade.

Ou ela estava ocupada estudando ou queria ler com ele.

Aquele volume de Blue Sky Complex foi lido inteiro por eles, mas poucas palavras foram absorvidas pelo garoto.

— Queria ler uma novel – ela comentou enquanto guardava o mangá na prateleira – mas tô com preguiça...

— Aí é complicado – sorriu sem saber muito o que dizer.

Se apenas Nikitaka, Saiko, Sayaka e Nana fossem embora...

— Tá tarde já – a ruiva sorriu meio constrangida – a-acho que eu vou embora – largou o volume de Killing Stalking na mesa e se levantou.

— Tá cedo ainda, senta aí e lê mais um pouco – Sayaka tinha um sorriso sádico no rosto.

— Se ela não aguenta, não força – o Kira pegou o manhwa de cima da mesa – é pesado essa porra mesmo – folheou e se assustou com uma das imagens.

— Vocês são dois fracos – cruzou os braços.

— Bom, até amanhã – pegou sua bolsa e foi até a porta.

— Até – falou pra ela.

Menos uma, pensou.

— A gente devia ir também? – olhou pro namorado que calmamente lia seu livro.

— não sei... – estava muito bem entretido.

Por favor, sim, ficou encarando os colegas.

— Kaneki-kun, você conhece algum mangá BL com gore? – Kanna perguntou repentinamente – que não seja tão pesado, mas que não seja leve...

— Não consigo pensar em nenhum agora... – mas ele infelizmente lembrou – bom... Tem um...

— Pode me dizer o nome? – pegou seu celular.

— É melhor não – lembrou do trauma.

— Eu não vou ler – arrumou seus óculos no rosto – quero traumatizar uma pessoa...

— Por isso mesmo que eu não vou te dizer – não era bobo nem nada.

— ah... – fez uma carinha cabisbaixa.

É pro seu bem, Kanna-senpai, nunca mais acessou o My Reading Manga depois daquele dia.

— Saiko-kun – ela se levantou e foi até ele – você conhece algum mangá BL com gore?

— Conheço sim – largou o manhwa na mesa – mas é muito pesado pra você.

— Tá subestimando a Kanna-chan? – Sayaka parecia irritada.

— Tudo bem, não é pra mim – sorriu.

— Bom, tem aquele doujinshi de Vanguard... – pensou por um momento – não lembro o nome, mas tem naquele site lá...

— Posso filtrar minhas buscas... – pegou o celular.

— Lembrei o nome.

Kaneki se levantou rapidamente, foi até a senpai e cobriu seus olhos para que ela não pudesse ler os lábios do kohai.

— Não vale o trauma...

— Kaneki-kun! – ficou irritada.

— Você já leu?

— já...

— Como que é o nome? – segurou as mãos do kohai e insistiu na pergunta.

— Pensando melhor, acho que você não devia saber mesmo – se levantou – Nikitaka-kun, vamo embora? – convidou.

— uhum – concordou com a cabeça e pegou seu marcador de página.

Kanna ficou com uma carinha de brava e foi pesquisar por ela mesma os mangás que queriam.

— Tá todo mundo indo embora, vamo também, Kanna? – Sayaka se levantou.

Não! sentiu sua ansiedade aumentar.

Mas a mais velha não percebeu que estavam falando com ela e seguiu teclando no celular.

— Cutuca a Kanna aí pra mim – pediu sem nem um pouco de educação.

— Deixa ela se traumatizar um pouco – o Kira riu.

— Kanna-senpai... – não teve escolha senão realizar o pedido da outra.

— Hm?

— Vamo embora? – convidou novamente.

— Eu tenho umas coisas pra fazer, você pode ir na frente, Sayaka-chan – sorriu toda fofa e puxou uma cadeira pra se sentar.

— Hm – pareceu não gostar de deixá-la sozinha – vamo então, Kaneki?

— eu queria ficar mais um pouco... – não tinha uma desculpa, mas não ia deixar essa oportunidade passar.

— Por quê? – tinha um olhar sério.

— Deixa ele, Sayaka – Saiko enfiou alguns mangás na mochila.

— Não deixo não – tinha um olhar bravo.

Ah é... lembrou que Sayaka provavelmente gostava de Kanna.

— Você tá com ciúmes, é? – riu.

— Eu não sou lésbica, o que acontece é que eu não quero que mais um corno machuque a única amiga que eu... – corou – quer dizer, é muito chato ficar consolando a Kanna depois que ela tem uma decepção amorosa, então só tô poupando a minha paciência – cruzou os braços claramente irritada.

— Aham – segurou a mão de Nikitaka e o arrastou até a porta – atá amanhã, valentona-chan.

— Me chamou de quê? – pegou sua bolsa rapidamente e foi atrás deles.

Enfim, estava sozinho.

Poderia falar com ela agora.

— K-kanna-senpai – foi até ela e chamou sua atenção.

— Hm? – levantou o olhar e acabou olhando nos olhos dele, suas bochechas ficaram levemente quentes.

— Eu posso te perguntar uma coisa? – sentiu seu nervosismo se revirando no seu estômago.

— Claro – começou a ficar nervosa, aquilo parecia cena de mangá.

— B-bom, eu tava pensando, se você quiser, a gente podia sair pra... Sei lá, pra algum lugar... – seu rosto ficou quente, odiava se perder enquanto falava – s-só a gente...

— Você tá me convidando pra um encontro? – ficou vermelha instantaneamente. Faziam meses desde a última vez que ficou assim.

— É, t-tipo isso – desviou o olhar e acabou vendo que não estavam sozinhos na sala.

Seu amigo do Clube de culinária, Aidawa estava ali com um pote com algo dentro. Não tinha um olhar muito feliz e não tardou a sair quando sua presença foi percebida.

Por que ele...? ficou muito confuso com aquilo.

— C-claro... – não tinha percebido o outro na sala, então apenas respondeu a pergunta – na verdade, depende de quando a gente vai sair, eu tenho que estudar...

— P-pra mim qualquer dia tá ótimo! – sentiu o coração acelerar.

— Okay – sorriu, achou a reação dele muito fofa.

Foi como se um peso saísse das costas do garoto...

Mas um peso ainda maior caiu nas costas de outro.

* * *

Depois de meia hora esperando, o barulho da porta se abrindo no andar de baixo denunciou a chegada de Akemi.

Yumi rapidamente arrumou a postura no sofá pra esperar a garota.

Os passos que subiam as escadas pareciam lentos demais, mas na verdade não havia nada de diferente neles.

Aikawa se espreguiçou e bocejou antes da porta se abrir.

— Chegamos – Akira apareceu com uma sacola de um mercado próximo e com o uniforme todo bagunçado. Ficou um pouco surpreso com a presença da garota lá, mas não pareceu ligar.

— Ah, agora eu lembrei porque vocês tavam demorando... – se levantou e pegou as sacolas das mãos dos sobrinhos – hoje tem – sorriu.

Akemi estava logo atrás do irmão, parecia distraída com algo e só notou a presença da Yu depois de alguns segundos. Ficou surpresa e repentinamente sua postura mudou; estava mais rígida, nervosa.

— E o que você tá fazendo aqui? – o Yamamoto olhou pra ela sem muita vontade de ser educado.

— Eu... – sentiu a vergonha subindo pro seu rosto – eu vim ver a Akemi-chan – sorriu pra ela, que corou – faz tempo que a gente não se via, tava com saudade – se arrependeu de falar que tava com saudades.

— ah... – não sabia o que falar, entrou em um pequeno pânico.

— Eu avisei – a mangaká começou a ir até a cozinha – Akira, vem me ajudar – mandou – hambúrguer não se faz sozinho.

A contragosto, ele seguiu a mais velha, deixando as duas garotas a sós e em uma situação estranha.

— C-como você tá? – perguntou pra começar a tentar acabar com o seu próprio nervosismo.

— t-tô bem... – foi até o sofá a frente, andava claramente nervosa – e você?

— Tô ótima – respirou um pouco fundo demais – melhor agora que tô com você – corou.

— Eh? – virou um lápis de cor Fabber Castle aquerelado vermelho fogo picante.

— E-esquece... – sentiu vontade de morrer – n-na verdade, não esquece não, é verdade – se pudesse, se enfiava num buraco e não saía mais.

Akemi estava muito confusa com o que estava acontecendo, pensou que só ia chegar em casa e ajudar a tia a cozinhar um hamburgui, o que caralhos tava acontecendo??

— O-ok...? – seu cabelo solto parecia estar cinquenta graus mais quente agora, seu rosto começou a suar.

— B-bem, como que a Ueda? – não tinha nenhum assunto senão esse. Não tinha.

— N-normal... – não sabia o que falar – é melhor que a Yamamoto – adicionou.

— Sério? – deu um sorrisinho.

— Pelo menos pra mim... – desviou o olhar.

— É... A Yamamoto tá indo pro buraco – era a hora das fofocas – o seu pa... Digo, o diretor, aquele corno velho – passou a odiar o velho depois de tudo o que soube dele – cada dia que passa ele tem menos respeito lá dentro pelo que aconteceu com o Akihito.

— Sério? – não sabia dessa história.

— É! – sorriu – o karma tá fazendo efeito, sabia? – estava feliz por poder contar em primeira mão o que estava acontecendo na escola – esses dias mesmo, sabe os filho da puta lá daqueles delinquentes?

— Sei – conhecia alguns deles que andavam com Akira.

— Eles armaram pro diretor – estava ainda mais empolgada – foi um dia espetacular, você tinha que ver! Eles deram um jeito de colocar uma câmera na enfermaria e gravaram ele comendo a enfermeira e, tipo, foi o pior "pornô" – fez aspas com as mãos – que eu já vi.

— Ele trai a mamãe com a enfermeira? – estava pas-sa-da.

— Exatamente – se sentiu um pouco mal por isso – e ele é precoce pra caralho – tentou fazer uma piadinha pra amenizar a notícia.

E a piada funcionou.

Akemi riu. Sua risada era fofa, mas ela cobria a boca enquanto ria, parecia sentir vergonha do seu sorriso, por mais lindo que ele fosse.

Isso deixava Yumi um pouco triste.

— Akemi-chan – decidiu meter um loco – não precisa esconder o seu sorriso, você é linda – sentiu seu sangue ferver de nervosa.

— Q-quê? – foi pega de surpresa.

— F-foi o que você ouviu – sentiu que não ia avançar em nada sendo tímida, então respirou fundo mais uma vez – v-você é linda, não precisa esconder isso de mim.

— Que isso – uma voz que não era ora estar ali parecia surpresa.

— O-onii-san – seu rosto ficou ainda mais vermelho quando viu o irmão.

— Akihito – não queria ver a cara dele, mas lá estava.

Tá descuidado, hein, julgou.

— Quem é você mesmo? – estava julgando Yumi também.

— Sou Yumi – sua postura ficou mais macha de repente – melhor amiga do Saiko – futura esposa da sua irmã, pensou.

— Ah, você é a Yumi, então – que tinha ouvido falar nela por Aikawa e pela própria Akemi.

— Aham.

— onii-san... – queria pedir pra ele não falar nada constrangedor, mas era tarde.

— Você é quem se declarou pra Akemi, não é? – embora seja meio ruim dazideia, ele ainda é o irmão mais velho.

— Sim. – sua postura de macha continuava ali.

— Certo... – analisou a garota – já sabe, se machucar a Akemi...

— Eu não vou machucar ninguém – sentiu o sangue ferver, afinal, quem era ele pra falar qualquer coisa? – até porque eu não sou você.

Akihito não tinha uma resposta contra aquilo.

Akemi queria paz, mas parece que isso seria difícil, visto que Yumi queria guerra.

A Yu não perdoou o que aquele monstro fez com Saiko, não importa se ele havia pago de alguma maneira ou não, o que ele fez não foi anulado por causa disso e nem nunca vai ser.

— Desculpa – passou pelas duas e foi pra cozinha.

— Quê? – não esperava por aquela resposta.

— Yumi-san, Akihito-onii-san está tentando mudar – avisou.

— Sério? – realmente não esperava por aquilo.

Não conseguia imaginar Yamamoto Akihito como uma "pessoa boa".

— Ele tá se esforçando, então se você puder se esforçar também... – sentia-se triste pelo irmão – eu ficaria grata...

— E-entendi... – corou.

Se fosse pela Akemi, talvez pudesse cogitar olhar pro outro sem nojo.

Talvez.

Iria conversar com Saiko sobre isso mais tarde.


Notas Finais


Joguem pedras em mim, vamos, eu mereço

Não sei o que falar aqui

E sim, vou tentar trazer capítulos duas vezes por semana okay

E sim, tô trabalhando (tentando) na fic dos cupido (o papai de Aru inventou de me dar ideia pra ela e pah e agora tá mais bagunçada q o cu do Saiko, então tenham paciência)

Bom, vou de berço

Boa noite <3

P.S.: tô pensando em fazer algo especial no cap 100, tem alguma sugestão do que eu possa fazer? ;u;


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...