-É, eu encontrei os papéis mas, eu não encontrei nada que ligasse ele as compras. Sim, ele faz parte do esquema, mas provavelmente, ele não é chefe.
Kurapika, sai do quarto. Seus olhos ainda estavam vermelhos por causa do choro. Kuroro olha para ele.
-Ótimo, depois eu mando o endereço.
O moreno se vire para o loiro. -Acabou com o que estava fazendo?
-Não. Mas nos não podemos ficar a eternidade toda aqui, temos que ir embora antes que o Fautus acorde. Quem era no telefone?
-Shal
-Ele encontrou alguma coisa?
-Nada que a gente já não saiba.Bom agora que você já relaxou, vá direto para o aeroporto e eu volto para o hotel, pegar nossas coisas.
Porque eu tenho que ir na frente?
-Só obedeça, por favor.
O loiro até queria discutir, mas, estava muito cansado e por isso obedeceu ao mais velho.
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Kurapika esperava ansioso por Kuroro.
-Kurapika!
-Que demora! O vôo sai em 30 minutos
-Desculpe. Eu encontrei a Helena e Fautus acordou o cassino inteiro estar nos procurando. Mas, eu consegui pegar nossas coisas.
-Pegou minhas roupas, que bom esse vestido estar me incomodando.
Não temos tempo, você se troca no dirigível.
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Kurapika sai do banheiro usando suas roupas normais. Ele olha em volta do quarto, a luxuosa suíte do dirigível era incrível.
Ele caminha até a cama e encontra e encontra Kuroro deitado só de calça com a barriga para cima escutando musica.
O loiro observa a cena por um instante, antes de tocar no braço do moreno, para chamar sua atenção.
-Kuroro retira os fones. -Você tirou o vestido. Que pena ficava bonito em você
-Eu vou ignorar seu comentário, por que eu estou curioso para saber, que tipo de música o líder da Genei Ryodan escuta.
-Eu estava ouvindo a rádio. Passou varias musicas, mas a maioria eu desconheço.
O loiro ri
-O que foi?
-É estranho ver você fazer uma coisa normal
-Apesar de tudo de tudo, eu sou um ser humano e faço coisas normais, Kurapika.
-Eu sei. Mas e estranho ninguém consegue imaginar o líder da Ryodan, deitado em uma cama só de calças, escutando rock pesado.
-Quem disse que eu escuto rock pesado?
-Eu julguei seu gosto musical, pela sua forma de se vestir.
-Quer dizer que você julga os gostos musicais das pessoas, pelo jeito que elas se vestem.Certo, então você só deve gostar de musicas tribais.
Kurapika atira o travesseiro no moreno. –Só porque eu sou de uma tribo, não significa que eu seja índio, e quem é você para falar do jeito que os outros se veste.
-O que quer dizer com isso?
-Do falando aquele seu casaco.
-Não tem nada de errado com o meu casaco?
-Claro que não. Mas vem cá, você não teve pena da família de gatos.
-Que família de gatos?
-Aquela que você matou e depois arrancou a pele para grudar no casaco.
-O mais velho ri- Ok, eu admito. Ele é um pouco estranho, mas fazer ele e uma lembrança preciosa
-Lembrança preciosa de quem?
-Você é muito curioso, mas não vejo mal em lhe contar.
-Eu encontrei esse casaco na primeira missão do Ryodan, nos fomos roubar a casa de um milionário qualquer, durante o roubo eu abri um armário e encontrei o casaco, gostei e peguei para mim. Eu devia ter uns 17 anos na época.
-Espera ai! Esse casaco tem 10 anos? O material dele e é muito bom.
-Não Kurapika, o que eu roubei já rasgou faz um tempão, esse que eu uso, eu mandei fazer.
Kurapika começa ri feito um bobo, mas, do nada ele para.Se levanta e volta para o banheiro, deixando Kuroro confuso
Uma fez no banheiro, o kuruta soco fortemente o espelho.
-Que merda foi essa Kurapika? Parecia até que você estava conversando com amigo-Ao mencionar a palavra, amigo, Kurapika lembra-se da maldição da fada.
Não... não ...não.Eu não posso estar simpatizando com ele, eu ainda o odeio, afinal, ele e o monstro que matou minha tribo e destruiu minha vida.
Então o que foi aquilo? -Ele pensa
Kuroro estava pensando no que aconteceu, quando ele desvia o olhar para a mochila de Kurapika. Ele hesita por um momento, mas depois pega a mochila do mais novo e retira o cilindro que continha os olhos escarlates.
-Eu havia me esquecido, o quão belos são esses olhos.
-Eu não disse para não tocar em Pairo. -Diz Kurapika em um raivoso
-Pairo é a pessoa a quem esses olhos pertenciam?
-Não é da sua conta. Kurapila marcha na direção do maior, e retira o cilindro das mãos dele.
-Como você sabe que é ele?
Kurapika engole seco. -Prometa que nunca mais irá tocar neles e eu te digo.
-Certo
-Pela cor dos olhos
-Pela cor dos olhos?
Pairo era cego, e por isso ,quando seus olhos ficavam escarlates, eles não eram tão brilhantes como os demais. Agora que você sabe o porquê, não toque mais neles.
Durante os três dias de viajem, Kurapika não dirigiu mais nenhuma palavra a Kuroro.
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Kurapika estava sentado na cadeira cabisbaixo, as lembranças dele sorrindo e conversando com Kuroro ainda estavam fresca.
-Kurapika.
-Comprou as passagens?
-A moça disse que dirigíveis comuns, não podem ir para Pandurra.
-E o que faremos agora?
-De acordo com a mulher, nos precisamos ir até uma vila chamada Hagu, lá tem um barco que pode nos levar até nosso destino.
-Deixe eu adivinhar. Essa vila fica bem longe daqui.
-5 km, mas a parte boa e que um taxi pode nos levar até certo ponto do caminho, depois é só a gente caminhar por mais duas hora e chegamos até a floresta que circula a vila Hagu.
O loiro da um longo suspiro.
-Suspirar não adianta nada, vamos! Levanta dai.Kuroro puxa o mais novo pelo braço
-Não precisa puxar
De repente um olhar selvagem cai sobre os dois.
-Sentiu isso, Kuroro?
-Senti, parece que ainda não desistiram de nos caçar, mas o que mais me intriga e que eu nunca vi um zetsu tão perfeito.
-Verdade, parece ate um animal selvagem.
-E nos, suas presas.
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