História Uma noite estrelada - Miraculous - Sentimentos?

Devemos aproveitar a chance de dizer nossos sentimentos quando amamos alguém, poís nunca sabemos quando poderá ser a ultima vez que vamos a encontrar."  - Caroline  Martins (por Marinette Dupain-Cheng).

Adrien on

- Sabia que eu tinha uma queda pela Ladybug? - eu digo. Estava na varanda da Mari, no traje de Chat Noir. E nem sabia da onde tinha tirado coragem para falar isso.

- Hmmm, e depois que descobriu que ela era eu, essa quedinha parou de existir, né? - ela fala rindo, mas a mesma estava falando realmente sério.

- Por que acha isso? - eu encaro a mesma com ternura. Não estava muito frio, mas uma brisa bateu em seus cabelos deixando seus ombros um pouco a mostra.

- A Ladybug é incrível, inteligente e agíl. A Mari... Bem, é desastrada, tímida e mal entende os exercícios de química. - ela fala de si na terceira pessoa.

- As duas são maravilhosas. A unica coisa que me surpreendeu quando eu descobri que era você, foi como eu pude ser tão cego por tanto tempo. 

Minhas visitas na casa da Marinette se tornaram bem frenquentes. A presença dela me faz sentir bem.

- Amanhã fará duas semanas que aquilo aconteceu. - ela fala finalmente, fingi que não notei que a mesma mudou de assunto.

- É. - eu concordo rindo com o nariz. - Acho que não tem nada que consigo superar o quanto aquilo foi bizarro.

- Com certeza. Cê ta com fome? Pela sua cara já deu pra ver quea resposta é sim. - nós rimos e a mesma foi pegar a comida, não podia ajuda-la pois seus pais estavam em casa.

My lady realmente é a garota dos sonhos de qualquer cara, eu tenho sorte de ter ela como amiga. Bem, eu queria ser mais que isso, mas não sei se ela está interessada. Passar quase a vida toda sem poder ir a escola, com certeza não ajudou. Vou pedir ajuda do Nino amanhã, vai que o mesmo sabe mais de garotas que eu? - penso. 

- Me ajuda aqui Chat! - Mari grita quando chega na escada com a bandeija, me despertanto dos meus pensamentos.

- Ah, me desculpe.

- Depois sou eu quem é desligada. - ela fala e eu rio pelo nariz. - Pego a bandeija que estava na mão dela para a mesma poder subir e coloco numa caixa de madeira que nós sempre usamos como mesa.

- E era você quem gaguejava. Falando nisso, por que sempre gaguejava falando comigo?

- Aah, é quem... Eu sou tímida com quem não tenho muita intimidade. - a mesma coça a nuca.

- Hmmm. - me aproximo bastante dela.

- Enfim, vamos comer? - ela fala se distanciando rapidamente de mim e indo sentar. 

- Claro. - eu falei dando de ombros. Eu sei que talvez ela não gostasse de mim, também não quero obrigar, nem apressar ela a nada. Mas quando o assunto é Marinette, eu não ligo para as consequencias, só quero ficar com ela.
Comemos em silêncio, que não chegava a ser constrangedor, mas me incomodava, pois tudo que eu mais queria, era beija-lá.

- Chat, olha, eu gosto de um garoto, o que você acha que eu devo fazer?

Engoli seco. Isso pareceu um soco no estômago, parecia que tinham pisoteado no meu coração com uma simples frase. Contei mentalmente até dez pra não acabar chorando na frente dela como uma criancinha pequena.

- Deve se declarar. - respondi seco.

- Mas e se eu tiver medo?

- Esqueça isso, é melhor você falar do seus sentimentos antes que seja tarde demais. - Ok, eu estou dizendo pra garota que eu amo, pra ela se declarar para outro. Qual era meu problema?

- Ele é tão lindo. Mas aquelas olhos esmeralda... Sempre me deixam sem folego. Ele é inteligente, e mesmo que escondesse quando está sem máscara, eu sempre notei o seu senso de humor. - ela olha pro nada com um sorriso bobo no rosto. 

- Está querendo me deixar mais magoado Princess?

- Mas, e se essa pessoa for você?

- Ai você... Pera, o que?

- Deixa. - ela sorri e come um pequeço de seu croassant.

- Ah não Bugboo. - eu falo, com um sorriso que deixaria o coringa com inveja. - Eu ouvi mesmo isso? Por favor, me fala que é verdade.

- Sim Chaton. Na verdade, sim Adrien. - Mari fala corada.

- Eu não acredito! Esperei tanto por isso. Eu não estou sonhando, estou?

- Se isso for um sonho, eu também não quero acordar. - Mari fala com um sorriso pequeno. Eu chego perto dela, ainda sentado, e vou me aproximando. A mesma não nega, nem se afasta. Coloca uma mão em sua cintura e a outra em sua nuca. Dei um selinho longo e delicado nela, que as poucos, foi se tornando um beijo quente e carinhoso ao mesmo tempo. Como se nós dois esperavamos isso a muito tempo. Quando nos separamos, ficamos um tempo com a testa colada uma na outra.

- Quem diria, a grande "Não podemos saber nossas identidades, é perigoso." aqui. Que coisa feia My lady. - eu falo brincando.

- Não ligo mais para isso. - ela fala rindo e atravessa uma perna na minha cintura, ficando sentada no meu colo.
 

CONTINUA...