História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Passado 1

Mayura ON:
Atualmente:

Depois de ver aquele homem do outro lado da rua, peguei meu Crepe (Doce) e fui a sua direção. Ainda saindo de perto da barraca, pude ver ele no mesmo lugar, mas depois quando eu entrei na multidão que me sufocava para ir para o outro lado, ele tinha sumido. Eu fiquei sem entender nada, por que foi menos de 10 segundos e ele sumiu.

Eu vi que não era coisa da minha cabeça quando eu fui ver o lugar que ele estava e estava molhado, se ele estava colocando as mãos em seus olhos então seriam lágrimas? Já que eu estava na cidade, fui andando até o meu trabalho para ver como estão as coisas em meu trabalho. Eu ver esse homem, mesmo não tendo oportunidade de falar, me fez lembrar-se de algumas coisas, uma pessoa? Eu não sei muito bem...

Passado:
Passado!
Passado!
Passa-se um ano depois quando ela foi levada, sendo assim ela tinha 18 anos.
Mayura ON:

— Eu queria voltar a ver o sol, dormir em uma cama e ver como estão as coisas. — Eu estava presa por uma semana no quarto do Shin, como castigo por ter quebrado seu telefone em uma briga que a gente teve. A atmosfera estava tranquila, mas eu estava triste, mas eu não queria mostrar isso aos meus irmãos, já que eles falaram uma vez que não era para eu ficar triste por uma coisa que é minha culpa e sim se arrepender de uma forma que o deixe feliz.

O quarto do Shin é bem bonito, o guarda roupa fica colado na parede e a cama fica na frente do guarda roupa, é bem diferente dos normais. Também tem uma televisão em sua parede, mas eu estou proibida de ver alguma coisa até meu castigo acabar. Então estou apenas sentada no chão sentindo o vento da janela que estava atrás de mim, bater em meu rosto. 

Ele nunca fez nada de errado comigo, mas ele sempre me da um remédio e diz que é para curar minha diabete, mas eu não tenho diabetes!
Isso é um pouco estranho, mas se ele que esta mandando então não tenho escolha. Sim, eu achei muito exagerado o que ele fez por causa de um celular, sem falar que a gente tem dinheiro o bastante para comprar uma loja de celulares. Mas parecem que tudo nesta casa se eu falo ou mexo eu sempre escuto a frase ''Se arrepender''.

Eu estou aqui presa neste quarto já há 3 dias, e meus amigos na escola com certeza devem estar preocupados comigo. Shin me da comida toda vez que chega do seu serviço que ele ainda não me contou e diz que quando chegar a hora certa ele conta. Até La tenho que aguentar minha barriga implorando pelo almoço, já que ele sempre chega de noite.

Nosso empregado, o Kanato, é legal comigo às vezes, mas ainda não tenho muita intimidade com ele.
Ele tem uma aparência assustadora e sempre fica olhando para os cantos como estivesse vendo um fantasma, credo!

Quebra de Tempo:
De noite:

Já era de noite e eu estava deitada, apenas olhando para a porta e com ansiedade em ouvir o som dela arranhando o chão e ver meu prato de comida. Eu só não como livro por que não tem balde aqui dentro para eu vomitar. Eu não estava com sono mais, por que eu dormir e acordei quase agora, o esperando.

Quando eu fui fechar meus olhos para tentar dar mais um cochilo e dar à hora, eu escutei o som da porta abrir e então era ele já com a roupa trocada e com uma bandeja cheia de comidas. 

— Shin: Está aqui, desculpe a demora, mas é por que eu tenho coisas mais importantes para fazer. — Falou ele fechando a porta com os pés enquanto trazia sua bandeja para minha cama. 

Eu fiz um sorriso falso em meu rosto para agradá-lo, já que se isso o deixaria feliz então eu não teria escolha. Depois de agradecê-lo eu fui pegar o Sushi com o Hashi, mas ele falou que não era para eu fazer isso e que ele iria dar comer na minha boca. Eu tenho 18 anos e não 5 para ele ficar fazendo isso. Mas é meio fofo da parte dele?

— Esta gostoso como sempre, Onii-sama. — Falei mastigando o Sushi e já preparando a boca para ele por dentro novamente (NÃO PENSEM MERDA). O Ruim é que ele sempre comprava Sushi para mim e sempre era a mesma coisa, todo dia, toda hora. Quando eu pedia uma comida diferente ele demorava cada vez mais para botar, então eu só aceitei mesmo.

— Shin: Que bom que você gostou! — Ele também estava comendo um pouco, o pior é que ele pegava os maiores de propósito.
Ele então saiu da cama e foi ligar o ventilador, falando que eu podia ligar qualquer coisa que não desse para escutar ou ver. Eu concordei com a cabeça enquanto estava com a boca cheia, e ele ficou me olhando encostado na porta. Eu tentava desviar o olhar dele, mas ele sempre trazia algum assunto para a gente falar quando eu fazia isso.

— Ei, como esses Sakamakis são? — Ele deu um belo sorriso com os olhos fechados quando escutou minhas palavras. Seus braços que estavam cruzados foram enfiados em seu bolso que foi tirado um remédio. Eu acho que era o meu de ''diabete'' e também enquanto ele preparava o remédio ele respondeu minha pergunta:

— Shin: São cruéis, nunca queira ter uma amizade com eles, entendeu? Até por que você não é louca de misturar com quem matou seus próprios pais. 

Ele me deu o remédio e então me forçou a beber ele, ainda com a comida na boca, e isso fez com que machucasse a minha boca um pouco.
Eu soltei um gemido baixo pela força que ele estava fazendo quando estava me dando o remédio, e ele não parava mesmo depois de eu ter bebido tudo.

''Desculpe, exagerei na força'', Falou ele olhando para o copo e então falando para eu ir dormir assim que eu acabasse de comer por que era 20h. E também deixar a bandeja em cima do armário dele. Tinha pouca comida, muito menos do que ele dava há dois dias, então por isso eu já acabei de comer. Eu fui ao banheiro do quarto e fiz minhas necessidades, escovei os dentes e assim apagando a luz e caindo na cama.

Quebra de Tempo:

— Shin eu senti umas picadas quando eu estava dormindo ontem, você desligou o ventilador? As muriçocas quase me comeram ontem! — Eu estava no banheiro acabando de escovar os dentes enquanto Shin estava esperando eu sair. Eu pude escutar a alguém entrando no quarto enquanto eu estava falando, acho que era o Carla-sama.

— Shin: É eu desliguei.
— Carla: Essas muriçocas vão tomar uma surra bem dada pra parar com isso, NE muriçoca? — Carla estava falando com as muriçocas? WTF! Eu sair do banheiro e Shin entrou, deixando apenas eu e o Carla no quarto, eu fiquei perguntando se eles poderiam deixar eu sair e ele falou que eu fosse perguntar ao Shin e não a ele, por que ele não se importa com essas coisas.

— Carla: Keyli, se sentir essas muriçoca te picar novamente pode falar para mim, eu tenho algo muito forte pra fazer elas pararem. Sabe essas muriçocas são muito filhas da puta sem ter o que fazer e ainda reclama descontando na pessoa! Eu fiquei olhando pra cara dele pensando ''Que porra ta acontecendo'' e então Shin saiu do banheiro e os dois ficaram se encarando muito feio, como se fossem pular e começar uma briga. 

— Shin: Essas muriçocas não vão desaparecer tão cedo. — Ele ficou se olhando no espelho e arrumando seu cabelo e a roupa umas mil vezes. Estava até irritando de ver ele se amostrar no espelho e falar que ele era lindo, com certeza ele é narcisista.
— Shin: Mayura você pode sair hoje, contando que seja do jardim pra casa.

— Quem é Mayura? — Quando ele falou esse nome, apesar de eu não saber quem era minha cabeça começou a doer e eu comecei a suar. Carla que estava do meu lado se levantou aparentando estar mais bravo agora e então ele me abraçou. Dava para sentir seus lábios tocarem meu pescoço de tão forte e ''próximo'' que foi o abraço.

— Carla: Vá para fora de casa, antes que eu mude de ideia.

Eu sair do quarto e eles continuaram lá, quando eu estava fechando a porta eu não sair de lá e sim fiquei escutando a conversa deles. Eu estava curiosa em saber o porquê de eles terem me chamado por esse nome, vai que eles me confundiram com alguma namorada deles? Não! Eu preciso parar de pensar isso. Pela porta eu escutei Shin falando que era melhor apagar ela do que apenas mentir. Essa ''ela'' sou eu? Como assim apagar?

— Kanato: Ei, por que eu estou aqui? — Kanato segurando uma cesta com várias frutas dentro, me prendeu na parede segurando meu pulso. Ele parecia estar desanimado com a lentidão que ele falava as frases.

— Como assim por que você esta aqui? Você mora e trabalha aqui, Kanato.
Ele me soltou e então eu fiquei triste por ver que eu perdi a oportunidade de escutar mais a conversa de meus irmãos, mas eu deveria contar a eles o que o Kanato acabou de fazer comigo?

— Kanato: Ah é mesmo! Desculpe hoje eu perdi o horário de ver uma apresentação na TV, você quer salada de frutas?
— Não obrigada! — Eu fui me afastando dele e dando um tchau, enquanto eu colocava as mãos no bolso da minha blusa e ia para o jardim da frente.

É um jardim com várias flores coloridas, vermelha, amarelo, verde? Eu me sentei na grama e me encostei ao banco de madeira que estava atrás de mim, esperando o tempo passar e finalmente pudendo sentir o calor. Infelizmente não tinha rede, por que se tivesse eu passaria o dia todo nela, mas tem piscina, mas não sei nadar.

Quando eu dei um suspiro forte, veio uma música na minha mente e alguém cantando ela, eu não pude ver quem era, mas eu consegui saber que música era. Por mais que estranho pareça eu comecei a cantar ela e então as flores começaram a se balançar.

Music: 
Azul, esta lágrima brilhante
Que cai em sua bochecha
Levante-se, você sabia?
A luz que nos guia para o amanhã
Verdade, talvez você não
Se conheça tão bem ainda
Mas essa lágrima se transformará
Num arco-íris que te guiará
Se ficar frio em sua longa jornada
Ah, te aquecerei com uma canção
Talvez nem todos os seus
Desejos se tornem estrelas
Mas se tiver um sonho em que acredita
Ele se transformará em milhares de estrelas brilhantes
No céu noturno

— ???: Bela voz que você tem. — Uma pessoa apareceu no meu lado, mas estava distante. Ele estava usando uma máscara de médico em seu rosto, apenas deixando amostra os seus olhos de cor laranja. Ele estava usando um moletom roxo com calças pretas e sandálias roxas também, seu cabelo é de cor preta.

— Quem é você? — Eu não me levantei por preguiça, mas se ele se aproximasse eu não teria escolha. Afinal é estranho encontrar pessoas por aqui.

— Haruaki: Meu nome é Haruaki! Tenho 19 anos e vim pela floresta da uma volta, e escutei sua voz que chamou minha atenção e vim parar aqui. — Ele se aproximava e disse que não iria fazer nada comigo, só queria conversar comigo por que estava no tédio.

— Haruaki: Então, qual seu nome? 

Ele se sentou do meu lado e então começamos a conversar sobre várias coisas, mas ele começava a mudar de assunto quando eu perguntava coisas dele, e isso me deixava irritada já que eu contava sobre mim e ele não. Ele falou que ele não tem amigos por aqui e que queria ser meu amigo.

— Eu tenho irmãos que são super protetores, então eles teriam que fazer 2313832 perguntas antes. 
Haruaki concordou com a cabeça e disse que não tem problema e que por mim ele aceitaria ate um milhão de pergunta. Eu perguntei a ele o porquê de ele ter falado isso, já que pareceu muito estranho, e ele disse: ''Eu sinto que você esta triste, então eu quero brincar e me divertir com esse você que você nunca conheceu''.

Essa frase foi realmente linda, mas eu dei um beliscão nele e disse que eu ainda não posso namorar. Ele ficou vermelho e disse que não era isso que ele queria, apenas queria ser meu amigo. A gente falou de anime, música, filmes, comida, animais e nossos gostos. Eu realmente me surpreendi quando ele falou que o anime dele favorito é Tokyo Ghoul, por que o meu também é. Mas eu fiquei com raiva dele por que ele falou que o Kaneki é um lixo no anime, mas no mangá é foda. Ninguém xinga meu Waifu!

— Haruaki: Eu preciso ir agora, eu sei que eu fiquei pouco tempo, mas amanhã se você vim nesta mesma hora, (15h00min) eu vou estar aqui. — Ele me deu um beijo no rosto e disse que não era pra eu estranhar e que é um beijo para comemorar a amizade. Ele pediu que a próxima vez eu trouxesse comida para a gente lanchar. Ele foi embora e eu fiquei um tempo ainda no jardim.

Keyli OFF:
Carla ON:

— Shin: Carla onde ta meu óculos que eu comprei ontem ontem? — Ele fica me perturbando achando que eu pego todas as coisas dele enfiou no meio do meu cu, a porra que irmão chato! Nem no dia de folga eu fico livre.

— Carla: Eu tenho dinheiro para um caralho, sou um rei e você acha que eu daria importância a essa merda? Procura no seu cu e vê se acha nesse buraco negro. — Bati a porta da entrada com força e deu pra para ver que ele mostrou o dedo no meio para mim, sorte dele que eu estou com bom humor hoje.

Eu fui para o jardim ver o que Mayura estava fazendo, já que a gente tem que ficar de olho nela para conseguimos o que queremos. Talvez leve alguns anos mas não estamos parados! Eu a vi sentada de baixo do banco de madeira e rindo, eu a assustei por que eu fui de fininho. Afinal ela se assusta comigo o tempo todo.

Dava para sentir outro cheiro nela, sem falar que ela tava rindo, eu não gosto de ver as pessoas rirem. Eu fui direto ao assunto e perguntei se mais alguém tinha passado por aqui e ela falou que apenas um menino que se tornou amigo dela. Eu senti raiva naquele momento, por que o lugar que o cheiro vinha era seu rosto e seu corpo. 

Eu briguei com ela por ela ter se comunicado com alguém que eu não conhecia, sem falar nas coisas que eu estou pensando que eles fizeram. Eu não aguentei mas então derrubei ela no chão, eu estava pronto para fazer esquecer novamente de mais um dia de alegria para ela. Ela tem que entender que ver ela feliz não é uma coisa que me agrada.

To Be Continue...