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História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - O que aconteceu no passado 3


Escrita por: MeninaSakamaki

Notas do Autor


O próximo capitulo vai ser o último da história do Deoshi.
Depois voltará tudo ao normal.
E relaxem que algumas coisas parecem não combinar com o que foi dito antes, mas esperem!
Na capa é o Deoshi pequeno e o Ryuu.
Desculpem os erros de português e a demora para postar os capítulos.

Capítulo 34 - Segunda Temporada - O que aconteceu no passado 3


Fanfic / Fanfiction Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - O que aconteceu no passado 3


Narradora ON:


Akutagawa não conseguiu arrancar toda perna do Deoshi como ele queria. Deoshi tinha empurrado ele que conseguiu tirar apenas um pedaço pequenininho, mas causava muita dor. O garoto o empurrou para longe e foi mancando para a sua estante que estava no outro lado, para pegar algumas coisas para se defender daquele homem. 


Como esperado, o garoto nem deu tempo de pegar algo para defender, apenas puxou a gaveta da estante com tudo quando Akutagawa o derrubou no chão. O Demônio estava em cima dele e pronto para dar uma facada em seu rosto, mas Deoshi pegou a gaveta da estante que tinha puxado e defendeu botando ela em seu rosto. Sem pensar duas vezes ele deu uma joelhada no Akutagawa que caiu do outro lado.


Deoshi se levantou e tentou correr para a saída do quarto, que tinha gente passando, mas ninguém se metia, essas pessoas eram mil vezes pior. Esse foi o momento do seu azar começar a aparecer, pois a dor na perna decidiu aumentar e fez com que ele caísse no chão. Ele tentou se levantar rapidamente, mas foi impedido por seu adversário, que juntou suas mãos e enfiou uma faca nela. O chão era de madeira, então ele estava preso enquanto gritava e via o sangue escorrer pela sua mão. 


Akutagawa começou então a ameaçar a pisar na faca e enfiar mais, botando o pé em cima dela. Então, ele parou e foi pegar o lençol da cama de Deoshi, que estava cheia de sangue, e aparentemente ia mandar alguém lavar. Mas então o garoto começou a falar coisas que estava testando a paciência dele:


— Deoshi: Você acha que isso me assusta!? Não sou eu quem vai pagar mais tarde, seu desgraçado!
— Deoshi: O DEMONIO FICA OFENDIDO QUANDO EU TE CHAMO DE DEMONIO, SEU DESGRAÇADO! O MAIOR ERRO FOI VOCÊ TER NASCIDO, TER RESPIRADO VOCÊ NÃO DEVERIA TER ESSE DIREITO! TUDO O QUE VOCÊ FAZ É QUERER VER O SOFRIMENTO, SEU SÁDICO DE MERDA! PENSANDO BEM ATÉ ACHO MELHOR QUE MINHA MÃE TENHA MORRIDO, PELO MENOS ELA NÃO ESTARIA CASADA COM VOCÊ AGORA!
 
Akutagawa não aguentou mais ouvir aqueles xingamentos do menino, então ele botou o pé em cima da faca e descia o pé lentamente, até chegar na hora de empurrar, ameaçando. Mas para a surpresa dele, Deoshi não ligou para a dor que ele ia sentir naquele momento, e puxou a faca com tudo do chão. Ele se levantou e enfiou no olho do Akutagawa e puxou, arrancando o seu olho e por fim puxando com a boca a faca. 


— Deoshi: Alguém com uma mente tão fraca como você, não deveria ser um capitão. — Deoshi tentou correr ao esquecer-se do seu ferimento, já que o sofrimento do homem que sempre o faz sofrer é a melhor coisa pra se ver. Ele caiu no chão com a dor e tentou se arrastar enquanto ouvia o Akutagawa gritar com a mão no olho. 


De repente Kento aparece na porta, respirando rápido e apenas assustado com a cena que ele tinha acabado de ver. Sem demoras ele pegou seu amigo e botou em seus braços. Ele começou a chorar ao ver o amigo dele naquele estado, ele não aguentava mais ver o amigo dele naquele estado, ele não mais nada. 


— Kento: Vamos sair deste lugar! — Ele tirou Deoshi de seus braços e botou em suas costas, pedindo que ele se segurasse o mais forte que pudesse. 


— Akutagawa: TODOS QUE ESTÃO OUVINDO ISSO MATEM DEOSHI UNGAMEA E KENTO SAGASHIMA, É UMA ORDEM! — Eles saíram correndo do quarto e enquanto corriam as pessoas o perseguiam, com certeza ouviram o recado daquela peste. A saída da fortaleza era bem longe, e agora seus companheiros viraram inimigo. Kento estava perdendo sua honra, matando quem ele chamava de ''amigo'' para salvar o seu melhor amigo, Deoshi.


Ele estava lutando apenas com as pernas, pois não estava confiando na força do amigo e seus braços estavam segurando ele.  
— Deoshi: Pare com isso, corra e me deixe aqui! Você vai morrer se for pego, me deixe! — As coisas só estavam piorando, a pressão aumentava o tempo todo! Pessoas estavam jogando facas no Kento e ele estava se virando para receber as facadas e não deixar acertar seu amigo. Se ele continuasse, ele iria morrer logo. 


— Kento: Idiota! Não se lembra da minha promessa? ''Te protegerei nem que minhas pernas e braços forem arrancadas. ''  — Ao ouvir isso veio um gosto de nostalgia para o Deoshi, que baixou sua cabeça e começou a chorar mais ainda. Lembrando dos velhos tempos.


Flashback ON:
Deoshi ON:


— Mari: Essa é a última vez que eu vou repetir o prato de vocês! Se não comerem irei fazer cócegas em vocês até meio dia! — Mamãe sempre com as brincadeiras bobas de fazer cócegas na gente, é bem divertido, mas quando eu fico sem ar não. 


— Kento: Senhorita Mari, me conta um segredo do Deoshi! Por favor! — A gente estava na minha casa encostado-se à parede esperando nosso comer, a gente não tem mesa de jantar e nem um lugar para por a comida, mas fazer o que. O namorado da minha mamãe também estava com a gente, pois estava chovendo e ele não podia voltar pra casa assim.


— Mari: Ele sempre da uma de corajoso, acho que você já percebeu. Fica pegando em bichos nojentos, mas sempre fica chorando.
— Mãaaaaae! — Todo mundo começou a rir de mim, mas infelizmente é verdade. Eu não gosto de parecer um medroso e que depende das pessoas. 


— Kento: Então eu prometo que a partir de agora eu irei te proteger nem que meus braços e pernas forem arrancadas! — Ele me puxou pra ele e começou a bagunçar meu cabelo. Eu estava totalmente com vergonha, mas as palavras dele foram lindas. Fico feliz por ter ele como melhor amigo.


— Akutagawa: Kento eu vou roubar sua frase! Mari minha querida, te protegerei nem que meus braços e pernas forem arrancadas! — Ele deu um beijo na bochecha da minha mãe, eu ainda tenho que perder esse ciúme que eu sinto. Ele é uma boa pessoa!


Flashback OFF:
Narradora ON:


— Deoshi: Já chega! — Kento não estava conseguindo mais correr, o máximo que ele conseguiu foi levar ele para um lugar na floresta, mas Kento estava cheio de espadas e flechas enfiadas em seu corpo. Não aguentaria muito mais. Apesar disso tudo, ele ainda estava fazendo escuto humano para o Deoshi que estava em sua frente. As pessoas não estavam conseguindo achar eles, então apenas estavam atirando flecha para todo canto, e todas estavam acertando ele. 


— Kento: Desculpa não conseguir manter minha promessa. Agora corra! Não deixe que eu morra em vão! — Deoshi estava todo melado do sangue de Kento que estava toda hora cuspindo nele. Engolir choro e tentar chorar o mínimo não estava funcionando naquela hora. 


— Deoshi: Você não vai morrer! Não quero sentir aquele vazio novamente, eu não quero sofrer! Eu consigo andar um pouco, eu te levo comigo! — A mesma angústia e sentimento de culpa ele estava sentindo naquela hora, exatamente quando foi à hora da sua mãe partir. Falando coisas que não poderiam ser feitas e acreditando no impossível. 


— Kento: PARE DE FALAR ESSAS COISAS! SORRIA E LEMBRE-SE QUE A CULPA NÃO É SUA! EU TE SALVEI ENTÃO APENAS SAIA DAQUI! — Eles estavam começando a ouvir vozes e passos e ver algumas velas La no fundo. Não tinha nada para eles se defender. Aquele momento o céu parecia estar escurecendo cada vez mais, apagando a bela luz do luar que ele mostrava e deixando bem escuro para combinar com a tristeza. 


— Soldado: Ei vocês! — Alguém falou tudo indicava que era um soldado que estava querendo matar eles.


— Kento: Desculpe-me, Deoshi. Até a outra vida! — Ele empurrou Deoshi para cair em uma ladeira que estava na floresta. Enquanto Deoshi caia ele olhava para cima, gritando e observando seu amigo cair no chão, sendo tirado seu direito de viver. Quando parou de cair, ele caiu em um lago e pensou em não nadar, apenas se afogar para ver seu amigo em outra vida. Mas depois se lembrou de uma coisa importante, que existe uma coisa chamada vingança. 


Ele nadou e foi para o outro lado, olhando em volta enquanto chorava e mordia sua roupa para não gritar. Ninguém estava por perto, então ele saiu correndo para um lugar que ele tinha em mente. Ele parou no caminho várias vezes, se perguntando se voltava ou não, mas isso faria dele um burro. Ele não tinha certeza de nada, a raiva estava dominando ele aos poucos, a prova disso é que ele estava indo fazer uma coisa que ele pensou que nunca iria fazer.

 


Minutos depois:


— ???: Quem é você!? Humano!? — Deoshi estava em frente da fortaleza dos vampiros, onde deu de cara com cinco guardas que estavam protegendo o local. Ele tinha caído em todas as armadilhas que os vampiros espalhavam pelo chão, com o propósito de se machucar ainda mais e deixar o cheiro do sangue mais forte. 


— Deoshi: Eu preciso falar com o capitão de vocês, é urgente. — Ele ficou de joelho no chão e pegou uma pedra para cortar seu braço e esticou para os vampiros, oferecendo seu sangue em troca. Normalmente um vampiro não iria aceitar, mas ele estava todo melado de sangue e o cheiro estava ficando cada vez mais forte, deixando os vampiros mais loucos que o normal. 


Os vampiros o morderam e lamberam todo o sangue do corpo dele, deixando ele completamente ''enxuto''. Mas isso significava que eles iriam tratar ele bem. Eles o arrastaram para dentro pelo cabelo, e o outro tirava a roupa dele para ver se não tinha armas. Dentro da fortaleza deles é bem diferente da do Deoshi. É totalmente preta e com muita luz, provando que esses contos de vampiros não suportarem luz é mentira. Não tinha mais ninguém naquele lugar, todos estavam em seus quartos e gritos vinham de lá. Quando o Deoshi olhou para o lado viu que todos estavam com um humano em sua cama. 


O lugar que Deoshi estava passando era um corredor enorme, que levava para uma escada coberta por um tapete azul. O capitão estaria lá? Depois de subir a escada tinha uma grande porta azul, que eles abriram.


— ???: Com licença, capitão. Trouxemos um humano que disse que gostaria de falar com o senhor. — Eles jogaram o Deoshi para perto dele e fecharam a porta e saíram. O capitão pisou no Deoshi para se levantar da cadeira que estava. 


— Deoshi: Você é o capitão? Você não é o Satoru! — Deoshi ficou totalmente esticado no lugar, não aguentava nem mais se mexer. A falta de sangue o deixou mais fraco ainda.


— ???: Olha como fala seu humano podre! — Ele deu um chute na cabeça do Deoshi e em seguida segurou a mão dele e amarrou um pano para parar de sangrar. Pelo menos ele fez isso por ele. 


— Ryuu: Eu sou Ryuu, o capitão desta fortaleza. Satoru não passa de um verme perto de mim! Então, vá direto ao assunto e me fale o que você quer. Não tenho tempo pra ouvir choro de vocês, seres idiotas. — O vampiro deu outro chute no Deoshi apenas para testar sua raiva. 
Ryuu tem um rabo de cavalo igualzinho ao Kento. A mesma cor de cabelo e os olhos vermelhos. A pele pálida e pelo rosto já da pra dizer que ele é um vampiro que gosta de ver o sofrimento. Vestindo um casaco preto e um cachecol vermelho no seu pescoço. Por baixo uma roupa branca e uma calça com um cinto branco e uma cordinha amarela caindo.


— Deoshi: Eu sou Deoshi Ungamea e faço parte dos guerreiros da fortaleza do s—
— Ryuu: Guerreiro? Não me faça rir...


— Deoshi: Meu melhor amigo foi morto por eles, e eu também ia ser. Nosso capitão, Akutagawa, é um demônio desgraçado. Então se vocês prometerem vingar o meu amigo e deixarem eu ficar aqui, eu irei dar meu sangue a vocês todos os dias. — Nem ele mesmo acreditava no que estava falando. Ele não percebe, mas o ódio já dominou seu coração há muito tempo, e só agora decidiu por pra fora. Se juntar aos inimigos é uma coisa horrível. 


— Ryuu: Só isso? Só isso que você tem a oferecer? Fale-me tudo o que você sabe fraquezas e os planos, e quem sabe eu pego leve com você. — Ele percebe que se esqueceu da perna do Deoshi, então se levantou novamente para pegar um pano e tampar aquela parte feia. Mas ele estava apenas infectando mais, lambendo.


— Deoshi: Temos muitas armas e em torno de 1000 pessoas naquela fortaleza. E também... Eles planejam fazer uma guerra daqui a uma semana contra vocês.  É só isso que posso te cont— 


— Ryuu: Como assim é só isso que pode me contar? Conte tudo! — Ele foi para trás dele e puxou o cabelo dele, deixando a garganta amostra e lambendo ela. Ele não podia morder, pois sabia que ele iria desmaiar, e não era o que ele queria agora. Mas pela sua respiração da pra sentir que ele esta tentando aguentar o máximo que pode. 

 


~~ Depois de contar ~~ 


— Ryuu: Então é isso... Estou surpreso que você falou tudo mesmo. Realmente, você perdeu sua honra, não passa de um lixo. Seja bem vindo a nossa fortaleza que eu chamo de ''Sekai''.  Enquanto estiver aqui você vai ser meu alimento e de mais ninguém. Não seja grosseiro com ninguém, se não farei o favor de matar você. Se eu perceber que você quer mudar de lado novamente, estará morto antes do meio dia.

 
— Ryuu: E sobre esta guerra, vai ser divertido. Realmente sue capitão é um idiota, todos vão ser mortos por minhas mãos! Eu já posso sentir a vitória gritar meu nome! Mas não pense que eu estou fazendo isso por você, mas sim por que eu e meu povo nunca perderemos uma guerra! 


— Deoshi: E quando vocês vão atacar? — Ele tentou se levantar e conseguiu, estava melhorando as feridas um pouco.


— Ryuu: Amanhã, é claro.  — Ryuu começou a tirar a roupa até ficar totalmente pelado na sala, envergonhando o Deoshi e começou a chorar pensando que ele é como o Akutagawa. Ele se afastou até bater na parede, onde o Ryuu tampou os dois lados dele. Ele não podia se abaixar, pois né, né...


— Deoshi: O-o que você está fazendo? Pare seja lá sua ideia! 


— Ryuu: Mudei de ideia, venha aqui no banheiro do escritório. — Ele puxou Deoshi pelo braço que estava tentando se soltar, mas ele parou ao ver que era inútil resistir. Eles entraram no Box e o Deoshi estava molhando toda a roupa, enquanto ouvia o Ryuu falar que não precisaria dela e que daria roupas novas. 


— Ryuu: Lembre-se que você é minha comida agora. Então, não resista a mim nunca mais! — Ryuu o puxou pelo pescoço e enfiou suas presas nele.  Deoshi caiu por cima dele, mas mesmo assim ele continuou a chupar o sangue, como todo vampiro faz para se satisfazer e receber forças. É como uma faca em seu pescoço, mas é bem lenta e ao mesmo tempo te dar prazer mesmo você não querendo. Então, gemidos são coisas que não faltam, e muito menos lágrimas. O pescoço de Deoshi se mantém levantado, enquanto suas roupas e braço eram tiradas e seguradas devagar. (Fico pensando que que ses tão imaginando ai)

 


Tempo depois:
Ainda no mesmo dia:


— ???: A amiga dele matou o Hayato, como você pode deixar ele ficar aqui!? — Essa foi a primeira frase que o Deoshi escutou enquanto estava se acordando de um belo sono. Vampiros estavam do seu lado, encarando ele feio o tempo todo, até uns estavam com a mão em suas armas. Ele estava deitado na sala principal, uma sala bem velha com três sofás brancos e o resto era poltrona. Um lustre antigo que nem as cortinas que estavam velhas e rasgadas e uma lareira em frente à mesa que estava no meio dos dois sofás. E é claro, Ryuu estava lá.


— Ryuu: Finalmente acordou ''guerreiro'' — Todo mundo que estava em volta começou a rir, enquanto ele se levantava do sofá e ia até a saída, mas um vampiro segurou o braço dele. 


— ???: Onde você pensa que vai!?


— Ryuu: Ryota solte ele! Ah não ser que queira morrer jovem. — Ele apontou para uma espada que estava encostada no sofá, quando Ryota percebeu ele soltou o Deoshi como seu capitão tinha mandado.


— Ryuu: Permita-me apresenta...


— Ryuu: Esse que segurou seu braço e estava preste a morrer se chama Ryota. Esse cabelinho vermelho e preto e sua carinha de anjo enrolam qualquer um, mas não se preocupe como eu falei você é só meu. Ryota era o melhor amigo daquele idiota que você matou, qual era o nome mesmo...? Ah! Hayato. Então como pode ver ele está segurando a raiva, então se ele te fazer em pedaços não diga que eu não avisei. 


— Ryuu: Esse moreno vestindo uma blusa branca que esta do meu lado, se chama Korime. Ele é bem estranho na verdade, não aceita chupar sangue de homens, então nele eu posso confiar pra matar as vadias que vem pedir abrigo aqui. Ele é encarregado de entregar armas quando aquele lixo tem uma para a gente. 


— Korime: O-Olá! 


— Ryuu: E esses últimos que estão fazendo uma imitação de poste são Boresu e Irasuto. Boresu é o de cabelo branco, ele não é de falar muito então vamos pular a apresentação desse inútil. Irasuto é o braço direito do Satoru, então ele me orgulha demais. Antes de você era ele que me dava o sangue todos os dias.


— Korime: Majestade, e esse humano? Poderia me dar o favor de saber quem é ele e por que ele está aqui? — A aparência calma dele se foi em um momento pra outro. Enquanto perguntava ele deu um soco na parede que deu para ver o outro quarto. Ele parecia se descontrolado, pois não tinha motivo algum.


— Ryuu: Ah sim, ele é Deoshi Ungamea e fazia parte daquela outra fortaleza de idiotas. O amigo dele foi morto pelo capitão dele e agora ele pede pra a gente fazer vingança. Claro que eu não iria aceitar de graça, então ele me falou que eles estão preparando uma guerra. E sabendo disto, iremos atacar amanhã de manhã, e torturar eles até a morte. 


— Deoshi: Não matem a Diana! — Ryota voltou de novo a pegar no Deoshi, mas agora foi pelo pescoço e encostou ele na parede. Os outros vampiros ficaram falando para ele parar antes que seja tarde, mas ele estava brincando com a sorte. Em poucos segundos, uma faca caiu do lado do rosto deles, que foi arremessada por Ryuu.


— Ryota: Qual o seu problema? Ela faz parte de quem matou seu amigo, sem falar que ela é mulher! — Ele não o soltava nem mesmo enquanto sentia a espada do Ryuu encostar-se a seu pescoço. 


— Deoshi: Tire a mão de mim! E ela não matou meu amigo, ela ao menos sabia o que estava acontecendo! E VOCÊ DEVERIA PARAR COM ESSE PRECONCEITO COM MULHERES, A SUA MÃE ERA UMA! — Deoshi empurrou o Ryota para o chão com raiva, e isso fez com que o garoto fosse com tudo pra cima dele. Ninguém estava tentando parar eles, apenas estavam observando os dois se socarem. Até que o Ryota receber um soco no rosto, Ryuu aproveitou e enfiou a espada na cabeça dele.


— Ryuu: Boresu e Irasuto o joguem no lixo. — Ryuu apontou a espada para o Irasuto, para ele puxar o corpo que estava enfiado. Quando ele puxou e saiu com o corpo, Ryuu levantou Deoshi que estava com uma cara muito engraçada segundo ele. 

Estava apenas Ryuu, Korime e Deoshi naquela sala. Korime estava botando a mão no fogo de propósito, apenas para se divertir naquele momento de tédio. Enquanto isso, o Ryuu acariciava o rosto do Deoshi lentamente. Ele também estava passando a espada melada de sangue em sua língua, que ele mandava ele por pra fora. O Vampiro começou a dar leves mordidinhas no rosto da sua comida, apenas deixando ele mais excitado. 


''Não tinha necessidade de fazer aquilo com ele'' — Falou Deoshi chorando ao ver aquele sangue no chão, mas também aliviado por saber que não foi ele. Deoshi tentou levantar, mas Ryuu segurou os dois braços dele e levantou para o alto, onde conseguiu lamber e aproveitar mais do gosto do humano.  Ryuu afastou a roupa e mordeu ele em seu peito. Ele estava gostando muito mais, já que agora ele não vai desmaiar tão fácil. Então Ryuu mudou de local e mordeu seu braço, que ele estava movimentando pra la e pra ca apenas para doer mais.
Depois de alguns minutos, ele sacrificou um pedaço da sua pele e puxou com tudo o braço que estava nas presas do Ryuu. Ele não estava mais aguentando a dor e não queria desmaiar.  


— Ryuu: Venha para a segunda sala. Quero lutar com você para saber como liderar você na guerra. 

 


OUTRO DIA:


— Ryuu: Todos estão prontos? — Todos da fortaleza estavam armados e preparados para atacar. Ninguém dormiu ontem quando por raiva por ter sido torturado com algumas lembranças, Deoshi falou para todos da fortaleza sobre a guerra. Claro que isso custou caro e ele teve um dos dedos arrancados, mas para ele nada mais importava, ah não ser matar aquele homem desgraçado. 


Estava de manhã, bem cedinho mesmo por volta das 08h34min. Todo mundo estava armados com os equipamentos que compravam/trocavam do Shigeo. Mas algo incomodava o Deoshi, pois um deles está com a espada do Shigeo. Tirando isso, ele estava falando as informações para as pessoas. Suas feridas estavam se curando aos poucos, menos a sua mão. 


Quando ele acabou de contar, todos correram em direção à fortaleza, rindo e percebendo que eles não iam levar a serio. Vampiros são seres que acham que tem tudo que precisa, e que sempre ganhará. Tinha várias pessoas no caminho, e todas elas foram mortas por eles. Deoshi estava louco para ver o Akutagawa e todos os outros mortos. Menos uma pessoa, Camilla.


Em torno de uns 1000 vampiros estavam indo batalhar contra 1000 humanos. Eles já estavam na frente da fortaleza dos guerreiros, matando e desmembrando os guardas que ficavam em frente. Dava para ouvir os gritos das pessoas antes mesmo deles entrarem. 

— Deoshi: AKUTAGAWA! EU VIM AQUI MATAR VOCÊ! EU IREI FAZER VOCÊ PAGAR POR TUDO! — Ele apontou a espada para o alto, em direção do lugar que o Akutagawa estava lá em cima. Estava estranho, era pra ele estar nervoso ao ver tudo isso de surpresa. Mas a única coisa que ele fez foi recuar e desaparecer do campo de visão do garoto. Depois disso, todos entraram na fortaleza e mataram os fracos que vinham pela frente.


Uma das estratégias é que alguns não matassem fáceis os fortes para que os fracos pensassem que os vampiros não estavam conseguindo. Ryuu deu permissão para o Deoshi subir e ir atrás do Akutagawa. Aquele lugar estava virando um banho de sangue, a cor branca da parede e chão estava totalmente vermelha e escorregadia. Quem tentava chegar perto do Deoshi acabava morto, os sentimentos dele não estava querendo agir naquela hora. Pessoas que ele achou que era amigas e companheiras, mas no fim, obedeceu quando foi para matar seu melhor amigo.


Distraído ao ver sangue para todo lado, Sinichi pulou em cima dele e tentou enfiar aquela espada com um brilho estranho nele. Ninguém estava dando bola para o que estava acontecendo com o Deoshi, mas um que estava lutando acabou batendo no Sinichi sem perceber, e isso fez com que ele saísse de cima do Deoshi.


Outras pessoas estavam indo para cima do Deoshi, que estava no meio, e ele empurrou Sinichi e começou a ''lutar'' com essas pessoas. Entre aspas por que as pessoas nem sequer tinha chance de reagir. Deoshi estava muito diferente, apenas enfiando a espada e cortando eles em dois ou arrancando a cabeça que nem um selvagem. Ele tinha ganhado uma nova espada, uma muito mais afiada, que quando enfia na barriga da pessoa, ela morre na mesma hora. Sinichi também estava ocupado lutando com os vampiros, por isso não podia dar prioridade ao seu ex-companheiro. No lado de Sinichi, estava fácil, ele até enganava vampiros com companheiros. Como dito antes, ele não tem sentimentos e faz o que bem quiser.


Mas para a surpresa de Sinichi, a espada do Deoshi penetrou seu peito. Ele ia falar alguma coisa mesmo naquela condição, mas outras espadas também foram enfiadas. Ele já estava morto, então ele tirou a espada de dentro dele e olhou para trás, onde viu Camilla correndo para o andar de cima.


Ele a seguiu, enquanto matava as pessoas que ele via pela frente. Quando chegou ao terceiro andar, o lugar que ela estava, ele recebeu um chute dela. Ela também estava com uma espada nova e mais forte do que nunca. Todos seus ferimentos tinham sumido, mas por enquanto, nenhum sinal do Akutagawa.


O lugar que eles estavam era um corredor enorme com lustres e uma janela que mostrava o céu. As pessoas correndo para todos os lados, ninguém atacava o Deoshi por pensar que ele estava do lado deles. 


— Camilla: É tudo por vingança, não é? Não pense que eu estou do lado do Akutagawa. Eu não estou do lado de ninguém. Deoshi você sabe que eles vão matar você quando ganharem a guerra não é? As outras fortalezas já devem ter sido atacadas e estão lutando também. Fuja comigo, iremos para outro país. E então, darei um futuro a você.  


— Deoshi: Futuro? Você está brincando não é? Você realmente não entende o meu lado não é? — Falou o garoto olhando pro chão e começando a chorar. 


— Deoshi: Esse futuro não existe mais! Olhe para mim, eu estou cheio de sangue de meus companheiros. Eu me juntei ao inimigo para vingar o Kento. Eu sei que você não sabe sobre a nossa amizade, e por eu e ele se ver raramente não da pra acreditar. Eu sabia que ele era mandado para missões pelo Akutagawa, apenas para eu não ter com quem conversar e me divertir. E quando ele voltava, eu sempre estava sendo torturado pelo Akutagawa. Sendo estuprado, abusado, afogado e queimado quase todos os dias! Ele me mostrou que meu futuro não existe mais! O Kento não merecia aquilo, ele já fez muita coisa por mim, ELE NÃO MERECIA AQUILO! E Lembrando que eu nunca poderei pagar pelos meus pecados agora. Eu fiz uma guerra e trair os meus amigos. Não sou digno de viver, então aceitarei morrer quando a minha vingança estiver acabada.


— Camilla: Você pode pagar pelos seus pecados virando um monge. Eu não sei o que eles fazem, mas eu tenho certeza que fizeram coisas horríveis no passado. E agora estão em paz. Então por que com você não seria a mesma coisa!? 


— Deoshi: Por que eu quero acabar com esses humanos sem coração. — Camilla estava abraçando ele, limpando suas lágrimas que não mostravam tristeza, mas sim confiança e algo muito ruim. Aquele momento estava agonizante, gritos e sangue para todos os lados, sem falar das pessoas que estavam tentando se esconder. Crianças e adolescente sendo mortos lá em baixo, implorando pela sua vida. Camilla ia falar alguma coisa para o menino, mas ela recebeu um soco do Ryuu na cara e levou o Deoshi junto. O soco foi tão grande que atravessaram a parede e caíram no chão do outro lado.


Ryuu podia muito bem descer dali e ir lutar com eles, que certamente venceria, mas não fez. Apenas observou eles gritando com um braço quebrado, enquanto Camilla forçava Deoshi a ir com ele para longe. Ele deixou os dois irem, enquanto ria bem alto e voltava para baixo, onde tinha gente morta e apenas 50% daquele lugar. Quando eles acabarem de matar toda essa fortaleza, vão para as outras até não sobrar ninguém mais no Japão.


Tempo depois:


Eles estavam no meio da cidade. A cidade estava quase vazia e toda destruída e melada de sangue. Os vampiros chamaram mais vampiros para esta guerra, e os humanos também se juntaram. Mas não ganharam, e isso resultou na cena que Deoshi e Camilla estão observando escondidos, Os vampiros escravizando os poucos humanos que sobreviveram naquela guerra. Akutagawa não estava lá, o que significava que ele estava morto. Os humanos estavam amarrados apenas por 7 vampiros. O resto foi procurar as pessoas que desafiaram eles e fugiram. Muitos vampiros morreram também, especialmente o Ryuu por incrível que pareça. Ele morreu lutando contra o Akutagawa


— Deoshi: Tem certeza que isso vai funcionar? — Camilla e Deoshi estavam atrás de um prédio observando eles. Eles lutaram o caminho todo até chegar neste local. Deoshi estava com um dos braços quebrados e estava sem forças para qualquer coisa seria, mas ainda tinha. Enquanto Camilla se mostrava forte como sempre. Ela conseguiu mudar a mente do Deoshi para melhor, mas não conseguiu tirar todo o peso.


— Camilla: Sim! Eles vão matar aquela criança bem devagar, pois as crianças têm um sangue muito melhor e mais gostoso para eles. Já que o outro parceiro dele está ameaçando os outros humanos, eles não vão perceber o nosso cheiro de sangue. O sangue da garota vai começar a fazer o cheiro ficar forte cada vez mais, então não vão saber se é nosso ou dela. E quando esse momento chegar mataremos eles. 


— Camilla: Eu trouxe a  Maumivu yote comigo. Então a usaremos se perdemos nossas espadas.


— Vampiro 1: Agora vamos provar essa criança, estou com sede! — Eles puxaram a menininha que parecia ter uns 7 anos, que estava tentando resistir, mas não conseguia de jeito nenhum. Os adultos pediam para ir no lugar das crianças, mas os vampiros não aceitavam de jeito nenhum. O vampiro afastou a roupa da criança e tampou a boca dela, mordeu ela enquanto puxava o pescoço dela para o lado. Ele estava mordendo muito rápido, em todos os lugares, e também enfiando a faca onde tinha mordido, para sair mais sangue. A garota já estava morta em menos de um minuto. 


Deoshi veio por trás e enfiou a espada em um dos vampiros. Camilla também enfiou em outro que morreu na mesma hora, com isso era 5 x 2. Dois vampiros atacaram cada um, enquanto o outro estava observando os humanos. O vampiro que estava lutando com o Deoshi estava um pouco ferido, isso facilitou a luta para o menino. Deoshi também tinha desvantagem, pois seu braço estava quebrado, então ninguém sai ganhando. 


O vampiro deu um chute muito forte no Deoshi, jogando ele para dentro do prédio que estava na frente dele. Deoshi foi correndo em direção ao vampiro que estava toda hora lutando e encostando a espada dele na do ''guerreiro''. O Adversário do Deoshi tentou enfiar a espada no braço quebrado dele, mas ele se abaixou e pulou bem alto, onde caiu atrás do vampiro que tentou enfiar a espada nele. Mas felizmente ele acabou acertando o chão. Deoshi pulou novamente e apoiou sua mão no chão enquanto tentava parar de escorregar no chão. Ele não tinha tempo nem para respirar, o vampiro vinha com tudo para cima dele, fazendo cortes na cara, barriga e perna.


Do nada, Camilla apareceu empurrando Deoshi e o adversário dela e do Deoshi atacaram ela, mas passaram reto com suas espadas quando ela deu um chute na cara dos dois. Eles recuperaram a posição e foram lutar novamente, mas Camilla os tratava como lixo e ficou pulando em cima deles. Chegou à hora em que ela subiu na cara de um que estava em pé e fez ela de apoio para dar um pulo para trás. Ela ergueu sua espada para tentar dar o golpe final no que estava mais próximo, mas o vampiro jogou a espada dela com a sua espada. E então pegou ela pelo pescoço.


Deoshi se levantou quando viu que ela estava naquela condição, e tirou a arma da roupa dela, a Maumivu Yote. A arma estava completamente carregada, mas quando ele foi atirar no vampiro, não saiu bala. Camilla o puxou para perto dela e esticou a mão até a arma. Ela atirou e a bala saiu, a coisa estava muito estranha. Quando ela abriu os olhos depois de tossir um pouco, o vampiro que ela tinha atirado desapareceu.


Notas Finais




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