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História Uma Nova Chance - Cap.64


Escrita por: Pin232

Notas do Autor


Oiii

Boa leitura❤❤

Capítulo 64 - Cap.64


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Chance - Cap.64




                             Paolla:




Marco foi emburrado o caminho todo, nem liguei, eu sei que no fundo é tudo marra e fora que se eu deixa-lo sozinho, bem capaz de ele ir trabalhar hoje mesmo, nem que seja de casa e comigo ele ficaria de repouso como o médico mandou.

— Sabia que depois dos dezoito anos, uma pessoa deixa de ser dependente? — Ele diz em tom de reclamação quando entramos no apartamento.

— É, e pelo visto você não passou dessa fase mentalmente, vide onde você estava e porque estava.

Marco solta uma respiração pesada e revira os olhos.

Ela caminha direto para o quarto, eu aproveito e começo a procurar alguma coisa que se aproveite naquela cozinha, mas só havia poucas coisas e o que tinha eram porcarias. Coloco as mãos na cintura e meneio a cabeça antes de fechar a geladeira.

— Marco, você não tem o menor...— Digo enquanto caminhava até o quarto, mas paro ao ve-lo com o notebook. — MAS O QUE É ISSO? LARGA ISSO AÍ!

Lhe tomo o notebook e guardo o aparelho num canto alto do closet. Ele me encara com a sombrancelha erguida, pois o tom que usei, fiz ele parecer uma criança de cinco anos.

— Você vai tomar um banho, colocar uma roupa confortável enquanto eu faço alguma coisa pra você comer.

Ele não diz nada, mas acabou fazendo o que eu mandei.

Na cozinha, depois de muito fuçar, encontrei uma caixa de leite e farinha de aveia.

— Ótimo, já é alguma coisa.— Digo para mim mesma pegando uma panela pequena no armário.

Eu não era tão boa na cozinha assim, aliás eu não podia me considerar ao menos mediana, na verdade eu era péssima, mas um mingau eu sabia fazer.

Ou pelo menos achei que sabia...

— É, filho... Teremos problemas quando você nascer, pelo visto você nunca vai poder provar a comidinha da mamãe. — Digo passando a mão na barriga, já me sentindo enjoada com aquele cheiro que impregnou a cozinha e talvez o apartamento inteiro.

Respiro fundo e vou até a janela respirar ar fresco, mas tudo parecia ter cheiro de aveia e só de lembrar a consistência daquela coisa já me dava um embrulho no estômago.

— Paolla? Tem alguma coisa queimando...— Marco diz e só então me dou conta de que não desliguei o fogo.

— Merda!!— Digo desligando tudo e tampando a respiração, pois o cheiro ficou acentuado.

Eu não conseguia nem olhar para a panela, Marco que precisou salvar o que dava e o resto, infelizmente, jogar fora.

— O que foi?— Ele pergunta ao me ver ainda apoiada na janela.

— Nada, é só o cheiro de queimado. — Respondo ainda tentando controlar o enjôo.

Marco deixa a cozinha e aproveito para correr até o banheiro.


( . . . )



Conforme ía ficando mais a noite, noto Marco cada vez mais calado, me provocando menos... Comecei a me preocupar.



— Vem cá, você não tem que trabalhar, não? Ta aqui o dia inteiro.— Ele questiona após comer a sopa que pedi para Salete preparar, já que eu não estava em condições.

— Eu to de sobreaviso, se precisarem de mim, vão me chamar e aí eu volto direto para o hospital, não é tão longe.— Digo tomando um gole de suco natural de limão, era a única coisa que não me enjoava naquele momento.

Marco não diz nada, apenas aperta os olhos e faz uma careta de dor.

— O que foi? Ainda tá com dor de cabeça?— Pergunto me aproximando do sofá e medindo sua febre com as mãos. Ela parecia ter voltado.

— Um pouco...— Ele diz massageando as têmporas.

— É só a cabeça que dói?

Ele assente, mas eu o conheço o suficiente pra saber que não. Marco estava com febre e apático por conta da virose.

— Deita lá na cama, eu vou pegar o termômetro e o remédio.— Digo o ajudando a levantar.

Eu demorei um pouco para achar o bendito termômetro, então quando cheguei, Marco dormia e estava coberto da cabeça aos pés.

— Teimoso... O tanto que eu falo pra você se cuidar.— Sussurro tirando um pouco da coberta do seu corpo. Ele se mexe e faz uma expressão desconfortável. — Marco... Marco!

Ele abre os olhos devagar e se senta na cama, lhe entrego o comprimido e um copo d'água, em seguida coloco o termômetro embaixo de seu braço.

— Trinta e oito... Tá alta. — Digo colocando o objeto de volta na caixinha. — Eu vou ficar aqui do seu lado essa noite, tá?

Ele apenas concorda e me dá espaço para deitar.

— Se sentir qualquer coisa pode me dizer, tá bom?

— Eu não to sentindo nada, não...— Ele resmunga.

Meneio a cabeça e me aproximo mais, lhe fazendo um carinho no rosto e nos cabelos, no começo ele se mostra resistente, mas logo coloca sua mão por cima da minha e beija o nó dos meus dedos. Eu só não sabia se o ato era inconsciente ou não.  


Notas Finais


Obrigada por ler💛💛

Bjs da Maah😘😘


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