Já escurecia quando entramos em casa. Dei um beijo delicado em Michael que estava no colo da Alisson e subi com Hope para tomar banho. Ela foi primeiro e enquanto eu arrumava sua roupa Klaus estava deitado na cama lendo.
Ela saiu e se trocou. E então fui tomar meu banho. Aquilo era tão reconfortante estar ali naquele banheiro novamente e saber que era o meu mundo real.
Quando sai, Hope já não estava mais ali e ao perguntar por ela Klaus me disse que ela havia descido na cozinha para fazer companhia a Carmen.
Coloquei uma roupa e estava secando meus cabelos quando percebo Klaus me olhando.
- O que foi? – pergunto
- Você faz muito barulho, havia me esquecido disso. – ele fala e sorri
Acabo de secar meu cabelo e começo a fazer uma leve maquiagem.
Então ele vem até mim, segura minha cintura e com uma das mãos na minha nuca, ele leva a minha boca até a dele. O beijo trouxe borboletas ao meu estomago. Ele pausa:
- Minha vontade é te colocar nessa cama e ficar aqui só eu e você.
- Que pena. Acho que não posso te ajudar. – eu ironizo - Afinal, temos que descer para o jantar. Seus irmãos e a Hope estão nos esperando.
- Tudo bem. – ele faz um cara de tristeza e se senta na poltrona.
Não resisto. Eu sento em seu colo, e eu o beijo apaixonadamente. Até que ele começa a tirar minha camisa, eu paro e me levanto, arrumo a camisa de novo e digo:
- Temos que descer para o jantar. Eles estão nos esperando. Acho que já te falei isso. Não quero repetir pela terceira vez, Sr. Mikaelson. – eu falo num tom descontraído.
Peguei em sua mão e o arrastei comigo.
Descendo as escadas vemos Hope no começo dela, toda sorridente.
- Papai, papai eu queria uma coisa. – ela fala
- Sim Hope, mas antes vamos jantar. E então você me conta pode ser?
- Claro papai. – ela sorri e pega em sua mão.
Sentamos a mesa e quando acabamos de nos servir todos ficam parados olhando para ela.
Ela estava agradecendo em voz baixa.
- Hope! – Klaus fala e interrompe a menina
- Sim papai? – ela indaga meio aflita por não saber por que foi interrompida
- Agradeça em voz alta. – ele sorri e então ela começa
- Senhor, eu agradeço pela comida que colocou em nossa mesa. A mamãe me disse que eu sempre devo ser agradecida por ter o que comer, já que nesse mundo a fome das pessoas é constante e muitos não tem o que comer. Agradeço a ti, pela vida do Tio Rick, que nos encontrou e nos trouxe de volta para casa. E agradeço por me deixar conhecer a minha família que me acolheu tão bem que é como se eu não tivesse nem saído daqui. – ela finaliza – Amém.
Todos dizem amém, mas ainda estão pasmos.
Comeram e conversaram. Até que resolvem ir a sala de estar e assistir alguma coisa. Aproveito para carregar Michael no colo e conversar com Alisson, enquanto isso Klaus e Hope somem da sala.
Depois de um tempo fui à procura deles, procurei em todos os lugares e nada deles.
Foi quando ouvi algumas risadas vindas da cozinha e fui até lá e vejo Klaus comendo donuts com a Hope.
Eu sorrio. Mas logo fico séria novamente:
- O que eu disse sobre doces a noite? – falo tentando parecer séria
Hope me olha com um olhar assustado.
- Que eu não posso. – ela abaixa o olhar – Desculpa mamãe.
- Tudo bem, hoje pode. Tanto para você – eu aponto para a Hope – quanto para você – aponto para o Klaus.
- O que eu tenho a ver com isso? – ele fala sorrindo
- Se você comer, ela também irá querer. – eu falo
- E qual o problema dela comer? – ele fala sem saber
- Como foi você que deu o doce a ela, ficará com ela na hora em que o açúcar cair no seu sangue. – eu falo sorrindo
Ele fica parado me olhando.
- Eu a deixo comer doces somente durante o dia, por que de noite... – eu aponto para ela – Ela fica assim: elétrica.
Quando ele olha, ela está voltando cheia de brinquedos, pulando e correndo.
- Tenho dó de você, a noite vai ser longa. – eu falo gargalhando e voltando de novo para sala.
Depois de um tempo eu fui dormir e Klaus ainda estava brincando com a Hope na sala.
Quando ela cansou já era duas horas da manhã e então ela dormiu no colo do Klaus. Ele a levou para cama e observou o seu sono.
Vê-la dormindo era uma das maiores alegrias de Klaus.
- Elijah me disse uma vez que família é poder, odeio admitir que ele estava certo. Mas, hoje vejo que ele tinha toda razão. Porque você é todo o meu poder. – ele fala baixinho e beija a testa dela.
No outro dia, quando acordaram os dois passaram o dia todo lendo na biblioteca da cidade. Quando voltaram, todos nós ficamos sentados na sala assistindo filmes.
A calmaria reinou na casa dos Mikaelson o que era quase impossível com tanta gente lá.
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