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História Uma Nova Face - Papai sofreu um acidente!


Escrita por: dstewart

Notas do Autor


Esta é a minha primeira fanfic, então não se importem com os erros gramaticais e de concordância. Boa leitura! ^-^

Capítulo 1 - Papai sofreu um acidente!


  Foi naquela fria tarde de setembro que Jonathan Moore descobriu que seu pai sofrera um acidente horrível. Era simplesmente terrível. Tanto para ele quanto para sua mãe, que apesar de dizer estar angustiada, mantinha uma expressão fria e pensativa. Sua frieza era um pouco compreensível. Anna e Bob (pais de Jonathan, ou “Jon” — como era chamado carinhosamente por eles) estavam em uma luta constante para fazer o casamento dar certo, já que as frequentes traições de Anna faziam com que brigassem.
  Jon desejava mais que tudo ter seu pai ali, ao seu lado, contando suas histórias de aventura ao anoitecer, durante seu tempo ocioso. Desejava poder saber o estado de saúde de seu pai. Se sobreviveu. Se morreu. Eram muitas questões.
  Sua mãe, ainda que fria, dizia palavras reconfortantes a ele:
— Vai ficar tudo bem. Seu pai logo, logo estará aqui, querido — Seus dedos se entrelaçaram nos cabelos de Jon.
— Quando, mãe?! Nem mesmo sabemos se ele ainda está entre nós! — Dizia ele. Sua voz embargada e seus olhos marejados.
—Não diga isso, Jon. Seu pai está vivo, sim. Ele só… sofreu um acidente.
— A senhora só me diz que ele sofreu um acidente, mas não diz como. Se foi de carro, ônibus…
— Foi de carro. Me ligaram do hospital e disseram que ele estava bem. Não precisa se preocupar — Disse ela, tranquila. Seus olhos demonstravam a mais pura frieza.
   O telefone toca e Anna se apressa para atendê-lo.
— Srta. Moore, aqui quem fala é o Dr. Walter. Quero avisar que seu marido passa bem, mas… — Diz um médico do outro lado da linha, sendo interrompido.

— Ah, que alívio! Mal posso esperar para poder ver como ele está! — Diz Anna, ofegante.

— Mas ele terá de passar por uma cirurgia. O impacto da batida do carro foi tão forte que seu rosto acabou deformado — O médico diz, calmamente.

 

— O quê?! Não temos dinheiro suficiente para pagar uma cirurgia ou algo do tipo. Eu quero ver meu marido! Eu preciso! — Grita Anna, que neste momento abandona sua expressão fria e adquire uma enfezada. — Tudo bem… estou indo para aí agora mesmo! — Ela desliga rapidamente, liga novamente para outra pessoa, e depois volta com uma expressão desesperada.

— O que aconteceu, mãe?! Eu quero saber do papai! — Pergunta Jon, preocupado.

— Preciso ir até o hospital agora mesmo. Os médicos disseram que seu pai teve o rosto parcialmente deformado com o impacto do acidente.

— Deformado?

— Sim, eu preciso ir. Você dá conta de se virar sozinho?! — Perguntou ela, remexendo a bolsa e pegando seu casaco no sofá.

— Mãe… — Diz Jon, apreensivo, sem completar.

— Sim, meu filho? Estou com pressa. Já liguei pro seu avô e ele está a caminho.

— Já disse mil vezes que não sou um bebezinho e que dou conta de me virar sozinho! — Bufa Jon.

— Hum. Já acabou? Não tinha algo para me dizer? — Ela fala, fazendo pouco caso.

— Diz pro papai que sinto falta dele e mandei abraços — e já sou quase um adulto, então não preciso do vovô para cuidar de mim.

— Comporte-se! — Responde Anna, sem ligar, e logo em seguida fechando a porta.

    Jon sempre foi muito apegado a seu pai, enquanto não mantinha o mesmo afeto por sua mãe. Seu avô, Mackenzie, de alguma forma, era com quem ele desabafava. Contava sobre as brigas de seus pais. As vezes em que seu pai chegava a ameaçar sua mãe de morte. E também contava sobre o quanto amava seu pai, apesar disso, e o quanto sua mãe era errada por traí-lo.

    Não demorou muito para que seu vô chegasse em sua casa. Jon vira as luzes altas provindas dos faróis do carro de Mackenzie, e correra para fora.

— Vovô! — Gritou ele. — Que bom que o senhor veio!

— É mesmo, Jon? Sua mãe estava me contando agorinha que você disse que já era crescido o bastante para ficar sozinho. — Diz Mackenzie, gargalhando.

— Mas eu sou mesmo!

— É claro. — Continuou, gargalhando e em seguida, entrou na casa.

   Jon, entediado, subiu para o seu quarto para mexer no Skype e falar com Penny, sua prima e melhor amiga.

— E aí, Jonathan. Soube que seu pai sofreu um acidente.

— Sim. Como soube?

— Sua mãe ligou para a minha. Disse que estava desamparada e que não sabia como pagar para “remodelar” o rosto dele.

— “Remodelar”?

— É, você me entendeu, Jon! De qualquer forma, desejo melhoras a ele e para vocês.

— Obrigado!

— Harry! — Gritou seu avô, de baixo.

— Quem é que está na sua casa? — Perguntou Penny.

— Ah, é o meu avô.

— Hum. Preciso desligar, minha mãe está me chamando aqui, e se não for logo ela me mata!

— Tá bem! — Fala Jon, aos risos.

   Desligou seu notebook e pediu que seu avô esperasse, que ele iria logo.

   Ao descer as escadas, reparou no celular de seu pai caído em um dos degraus.

— Olha, vovô, é esse o celular do meu pai. — Disse ele, mostrando ao seu avô, que está o olhando atentamente.

— E o que ele estava fazendo jogado aí?

— Eu… não sei. — Disse Jon, confuso.

— Eu ia te pedir para que me trouxesse um suco, já que não conheço nada da sua casa mesmo.

— Vovô, você já veio aqui um milhão de vezes e não sabe onde fica a cozinha? — Perguntou Jon, com um ar debochado e um sorriso, e tendo como resposta uma cara feia de seu avô. — Brincadeira — Diz Jon novamente, rindo e indo em direção à cozinha.

   Jon vai até a cozinha buscar um suco para o seu avô, mas na volta encontra estranhas marcas vermelhas no chão do quarto que leva ao porão, que está com a porta semiaberta. Quando está prestes a entrar e verificar a fundo, uma voz feminina o chama:

— Querido!

[...]

 



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