História Uma Nova Jornada - Um dia Louco

Alguém bateu na porta e acabou me despertando do cochilo que eu estava tirando na poltrona do Meu camarim. As batidas insistiram até que eu finalmente despertei e pensei “Michael!”, eu me levantei toda desajeitada e com o roupão totalmente fora do lugar, mas eu não me importava porque em alguns minutos ele não estaria mais no meu corpo.
Chagando inteira na porta eu a abri, e Michael estava lá todo sorridente, ele tinha trocado de roupa e meu deus ele estava lindo, com uma calça preta que não era muito larga e nem muito grudada e continha listras brancas do lado da calça, sapatos pretos com um leve salto, e um tipo de camisete, bom eu não sei ao certo o nome daquilo, mas era preto meio transparente, parecia ser estilo de renda que aparece partes do corpo, era de  mangas compridas com botões na parte da frente e detalhe, parte da camisa estava entreaberta esponto aquele peitoral Branquinho que varias vezes eu tive o prazer de beijar e lamber, e aquela camisa meio aberta não me ajudava a me conter.

Eu só posso dizer que eles realmente acertaram na escolha de figurino para Michael, a cor da pele dele estava totalmente clara, o que destacava aquela roupa nele.

- Olá Lise. – ele falou encostado no batente da porta tentando Fazer pose de badboy.

- Ora Ora,  Michael Jackson no meu camarim! – ele riu

Fiz sinal para ele entrar, quando entrou eu Fechei a porta, grudei meu corpo ao dele e o joguei contra a porta que fez um grande barulho, ele olhou para mim com um semblante meio confuso, mas eu logo o tirei porque comecei a beija-lo e a colocar uma das minha pernas na cintura dele que segurava com firmeza.

- Lis? – ele chamou tentando procurar fôlego entre os beijos 

- sim!?

- Nós temos 10 minutos, até alguém aparecer! 

Com essas palavras intuitivamente eu agi rápido, tirei meu roupão e fiquei só com o meu “figurino” ousado, Michael me olhou de cima a baixo e voltou a me beijar colocando a mão no meu seio esquerdo.

 Estávamos nos beijando eu parei, ele me olhou confuso e ofegante vidrado em meu olhos, eu dei uma risadinha de canto maliciosa e comecei a descer a Boca por seu corpo até chegar em suas calças.

- Lis você...

- shhh Michael!

Ele se calou e como ainda estávamos na porta, Michael abriu os dois braços segurando- se nos batentes.

Eu comecei a desabotoar a calça dele e a tira-la, quando cheguei em sua cueca, pude perceber que Michael havia fechado os olhos. Abaixei o ultimo pedaço de pano que me separava do que eu realmente queria, peguei seu pênis e ele soltou um gemido baixo, brinquei um pouco com ele, algumas preliminares, até eu colocar ele na boca e quando eu o fiz, Michael soltou um grito alto, parecia que estava cantarolando, fiz isso por um minuto mais ou menos até que ele não me deixou mais fazer.
Ele me levantou e me pegou no colo se colocando entre minhas pernas, com a calça e a cueca abaixados ele teve dificuldade, mas isso não o deteve de se sentar no sofá alí do lado comigo em cima dele. 
Antes de se deitar na poltrona, ele tirou o pano da minha cintura e com um movimento rápido jogou  o meu tapa sexo  longe. Me beijou e acariciou os meus seios, ele trouxe meu quadril para mais perto De sua virilha e eu sentei de vagar. Meu deus, quando senti ele dentro de mim, ambos soltamos um gemido baixo de alivio. Eu empurrei seu troco para trás fazendo com que ele deitasse na poltrona, peguei suas mãos e coloquei em meus seios.

Comecei a cavalgar em cima dele, Michael inclinava mais ainda a cabeça para trás, sua expressão era de prazer. Ele tentou trocar de posição e ficar em cima, mas eu não deixei, era a minha vez de mandar totalmente. Eu rebolava, ia rápido e depois de vagar, eu sai de cima dele e fui direto para o seu pênis beija-lo de novo, ele estava louca, pude perceber, seu cabelo já não estava mais arrumado como antes, ele teria que dar explicações ao cabeleireiro.
Sentei nele de novo e comecei com movimentos lentos, Michael se contorcia e a poltrona rangia um pouco, meu medo era que tivesse alguém parado do lado de fora porque daria para Ouvir nossos movimentos.
Comecei a ir mais rápido, Michael se sentou colocou a mão na minha cintura acompanhando meus movimentos, em um momento ele me parou, me beijou me abraçou com força.

- Minha vez!

Ele  se Levantou comigo no colo e me encostou na parede, novamente entre minhas pernas eu coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço e me segurei, ele me penetrou de vagar e eu soltei um gemido. A todo momento ele observava minha expressão e quando ele fazia isso queria dizer que ele não pararia até que eu gozasse para ele!
Meus movimentos naquele momento eram todos por conta própria, não estava mais respondendo por mim, eu inclinava a cabeça para trás com a boca entre aberta e ele me beijava no pescoço, até que eu não aguentei, eu gozei e gemi baixo para não correr o risco de ser pega com ele ali. Eu parecia estar nas nuvens, era uma sensação meio difícil de explicar, mas maravilhosa de se sentir e quando ele percebeu, soltou um sorriso satisfeito.

Ele continuou com os movimentos e eu o incentivei porque eu sabia que ele estava próximo de ter um orgasmo também e foi quando ouvi batidas na porta, isso desprendeu a minha atenção e a dele do que estávamos fazendo.

- Mike? Você esta ai ?

Michael olhou para mim procurando ajuda em meus olhos, eu coloquei o dedo entre os lábios pedindo silencio

- quem é? – perguntei 

- Ah.. Lisa?.... É o Frank, Michael esta ai com você?

- Não... Ele não ta aqui não Frank!

- tem certeza?

- claro que tenho, estou trocando e ja saio para ajudar a procurar ele.

- ah tudo bem... Desculpe o incômodo.. 

Ele saiu e pude perceber uma ponta de desconfiança em sua voz, mas não liguei para isso, apesar da interrupção Michael não tinha perdido o clima e nem mesmo eu, ele continuou a fazer movimentos rápidos e antes do fim ele grudou mais ainda seu corpo ao meu me abraçando e foi ai que senti um jato quente dentro de mim.

 Sim, ele tinha ejaculado dentro de mim, ele Gemeu alto e eu Tapei sua boca com minha mão para não ninguém ouvir.

- Meus Deus Garota, você quase me matou!

- eu sei! – pisquei para ele e ri de canto

Ele riu e me beijou de novo, depois começou a se arrumar.

- preciso ir Lis. – falou erguendo a calça. – você me proporcionou uma experiência e tanto, espero que venham outras 

- se aquele Frank não tivesse atrapalhado seria melhor!

- foi ótimo, maravilhoso, perfeito! 

- tudo bem, foi mesmo. – falei me dando por vencida 

Quando ja estava todo arrumado ele foi até a porta e eu o acompanhei

- Joe vai vim te buscar, você pode voltar para Neverland, porque acho que vou demorar um pouco mais aqui... – ele me olhou meio preocupado. – tudo bem ?

- Sim... Eu entendo!

- me desculpe Lis. – colocou as mãos em meu rosto me beijando. – até logo minha Princesa!
Ele deu um último sorriso abriu a porta e saiu.

(...)

 

Ja estava em Neverland e tudo que eu queria naquele momento era abraçar as crianças, mal havia ficado longe delas, mas estava com saudade, subi as escadas e fui em direção ao quarto de brinquedos, mas elas não estavam lá quando eu abri a porta, então desci as escadas e fui em direção ao escritório quando eu vai ela

- Josie! – falei alegre 

- senhorita Pres... Quer dizer.. Jackson. – ela se levantou da mesinha onde estava em veio até mim. – soube do ocorrido, quero lhe desejar muitas felicidades! . – ela sorriu e me estendeu a mão.

- oh, muito obrigada Josie! – eu sorri e apertei sua mão, eu me lembrei do que Michael tinha dito na noite em que me pediu em casamento sobre a sexualidade dela, eu não iria tocar no assunto até ela sentir liberdade de me contar, eu respeitava ela por sua decisão e além do mais eu a considerava uma amiga!

- posso ajuda-la em algo? – mudou de assunto

- sim, claro!... Você sabe onde estão as crianças e Lauren?

- a senhorita Connor esta no parque com as crianças

- obrigada Josie!

- de nada senhorita Jackson. – ela sorriu para mim

Fui em direção ao parque procurei em todos os brinquedos e os encontrei na roda gigante, estavam bem no alto e eles riam de algo, quando Lauren me viu ela acenou e as crianças acompanharam a direção da sua mão, Kristen deu um grito dizendo “mamãe” e Omer acenou para mim sorridente. Em questão de minutos ja estavam no chão e Kristen veio correndo para um abraço deixando Lauren e Omer para trás.

- oi meu amor. – disse erguendo ela em meu braços.

- mamãe, onde você foi ?

- fui gravar um vídeo clipe com Michael!

- um vídeo clipe ? O que é isso?

- você vai saber daqui um tempo Kris. - eu coloquei ela no chão e cumprimentei Omer

- Lisa. – ele me abraçou. – onde esta o papai?

- Omer meu amor ele ficou preso no trabalho

- ah... – ele falou com um ar meio triste. – você quer jogar vídeo game ?

- sim, vou daqui a pouco, vai lá ligar pra jogarmos

- ta bom, vamos Kristen? – ele falou sorridente

- sim, quem chegar por último é a mulher do padre. – ela gritou e os dois correram.

- Cuidado para não cair. - berrei para os dois 

- Hey Lisa

Olhei para frente e vi Lauren se aproximando ela me Abraçou e disse:

 - Por que você ja voltou assim tão cedo?

- Ah é que Michael esta gravando um vídeo clipe.

- aquele que você esta participando ? – ela deu uma risadinha de canto 

- como você sabe ? – perguntei surpresa

- eu sou advogada do seu marido lembra ?? – ela riu

- ah é verdade. – sorri envergonhada

- Mas e ai como foi ? Me contar agora quero detalhes, o que gravaram?

- nada demais. – senti meu rosto esquentar por vergonha

- ah qual é Lis, me fala!? ...  você ficou vermelha, deve ter sido algo bem romântico, e além do mais achei que você gostasse de contar as coisas para sua melhor amiga. – ela fez bico

- esta bem... – eu cedi. – mas vamos indo em direção ao quarto de jogos porque as crianças estão nos esperando lá.

Ela deu um sorriso largo agarrou o meu braço e começamos a andar

- comece a falar garota! Quero saber de tudo, do set de filmagem até os figurinos!

- Nós filmamos em um estúdio na Sony music mesmo, foi tudo muito rápido, eu vou aparecer só em algumas cenas por isso vim embora, terminei minha parte e ele ficou lá pra terminar o video.

- entendi... E o que mais? – ela perguntou curiosa 

- bom, nossos figurinos não passavam apenas de panos que  cobriam nossas virilhas!

Lauren parou de andar imediatamente e virou a cabeça para mim bem de vagar olhando a expressão em meu rosto para ver se tinha ouvido certo.

- COMO ASSIM? – ela arregalou os olhos para mim

Eu dei risada da reação dela, mas continuei

- fizemos um clipe seminu, o motivo? Bom, nem eu sei exatamente o porque nesse exato momento, mas quando pensei em fazer estava querendo mostrar para as pessoas que meu relacionamento com Michael não é uma relação de negócios que não tem sexo como os tablóides dizem

- oh Lis. – ela envolveu um braço sobre meus ombros. – você ficou com aquela matéria na cabeça?

- eu não consegui evitar

- eu te conheço, sei que quando ve algo que te incomoda na mídia você tenta dar a volta por cima deles provando o contrário, mas você sabe que fazer isso hoje em dia na posição que esta é arriscado, por causa do assédio...

- eu sei Lauren... Tenho que tomar mais cuidado com as minhas atitudes na próxima vez... – falei olhando para o chão

- mal posso esperar para ver esse clipe. – ela riu. – não estou acreditando até agora, mas vamos mudar de assunto.

Lauren olhou para frente e voltamos a andar

- vocês já deram a noticia para a família sobre o casamento?

- ainda não...

- e pretendem dar?

- S-sim. – gaguejei quando lembrei que teria falar com minha mãe sobre o casamento

- você esta bem ?

- estou... Sabe, eu acho que tudo seria muito mais fácil se meu pai estivesse aqui. – falei com a voz baixa.

- Por que ?

- porque eu não tenho duvidas de que ele me apoiaria nessa situação fazendo minha mãe me apoiar também.

- Lis, sei que seu pai te apoiaria, mas sua mãe eu ja não sei, mesmo com a presença dele, ela deveria ser osso duro de roer.

- Ela cederia Lauren, minha mãe ja foi uma das pessoas mais felizes que já conheci, ela era meiga, ria o tempo todo mesmo tendo problemas com meu pai, sempre estava a minha disposição ou a dele, como meu pai sempre dizia minha mãe era a “ doce e alegre Cilla que fazia todos os dias da vida dele valerem a pena”
Lauren ficou com uma expressão mais seria e pensativa avaliando o que eu acabara de falar sobre minha mãe.

- Lis me desculpe perguntar, mas... Seu pai tinha casos com outra mulheres não tinha? 

- Sim, ele tinha, e eu só fui descobrir com uns 15 anos de idade. – parei e respirei fundo. -não tem como eu te explicar o porque ele tinha casos se amava a minha mãe, como todo ser humano ele também tinha seus Defeitos e eu aprendi a conviver com isso, com o casamento conturbado deles, conforme fui ficando mais velha e descobrindo essas coisas 

- então... sua mãe... Ela aceitava as traições?

- eu não sei ao certo, ela nunca conversou comigo sobre isso, e depois que meu pai morreu ela mudou completamente, ela se tornou uma pessoa infeliz e fria, e sempre atrapalha a minha felicidade ao invés de ficar feliz por mim!

- acho que você deveria ter uma longa conversa com ela Lis, sinceramente ela pode estar precisando se abrir a muito tempo... Ela só tem você e Kristen no mundo, e o medo de perder vocês duas deve ser doloroso para ela...

Lauren tinha dito uma verdade, antes de eu me casar pela primeira vez minha mãe não gostou nada da ideia, ela se distanciou de mim e eu fiz o mesmo, e quando dei a noticia a ela de que seria avó, pude perceber uma ponta de entusiasmo em sua voz mas ela logo assumiu sua frieza novamente. Ela é muito boa Kristen, só que não mais para mim!

- Lauren ela nem faz questão de tentar ser amigavel com michael... se ela se importasse comigo ela teria vindo até neverland para ver como eu estou e não para falar para michael sumir da minha vida! - eu falei meio exaltada e Lauren arregalou os olhos para mim 

- Ela fez isso mesmo?

- Sim!

ela ficou quieta por uns segundos olhando para o chão, e logo depois disse:

- Isso prova que ela se importa com você...

- Não Laur...

- Só me deixe explicar esta bem?- ela me interrompeu.

eu acenti com a cabeça e ela continuou

 - sua mãe não consegue mais expor os sentimentos dela como todo mundo, ou como você  demonstra seu amor a kristen, eu ja vi isso nela, e isso pode ter sido causado pelo seu pai, pela morte dele Lis. - ela pos a mão no meu ombro 

meus olhos se encheram de lagrimas e eu mordi o canto inferior dos labios tentando fazer com que eles parecem de tremer

- estou me sentindo culpada...- uma lagrima escorreu pelo meu rosto. 

- não tem porque se sentir assim Lis, sua mãe é desse jeito porque quer

- eu não quero ver minha mãe infeliz, não quero isso Lauren.

- você não vai ver, tente se aproximar dela, tente e veja se da certo, converse com ela, ponha as cartas na mesa, você sabe o que fazer Lis, sempre soube, é melhor que eu nessas coisas. 

Ela me abraçou e em seu abraço eu pude sentir um conforto que não sentia algum tempo, ela me passou a segurança e o apoio que eu precisava, ela se afastou e eu enxuguei minhas lagrima, tomei folego e disse:

- Obrigada Lauren, preciso pensar sobre isso, tenho que me aproximar da minha mãe

- você faria o mesmo por mim Lis! - ela sorriu e eu devolvi seu sorriso

 -agora vamos porque as crianças estão nos esperando...

- você realmente esta bem ?

- sim, estou 

Lauren deu um sorriso torto pegou em braço novamente e seguimos até a sala de jogos.

(...) 

 

- CORTA!!! - gritou Garry

- Michael. - ele disse vindo na minha direção. - ficou otimo, terminamos por aqui, agora é só editar e mandar para a sony music.

- Oh, obrigado Garry!!

- Eu é que agradeço Mike, por ter me dado a chance de trabalhar com você. - ele sorriu e eu fiquei envergonhado 

- que isso Garry obrigado. - eu falei abraçando ele 

- até mais Michael 

- Até Garry

Ele se virou e foi embora, eu comecei a andar em direção ao meu camarim, mas fui parado por duas mulheres, uma era loira com os olhos castanhos claros e a outra tinha cabelo castanho com olhos verdes e ambas aparentavam ter em torno de 20 e poucos anos 

- Oh meu deus eu não acredito. - a loira deu tapinhas no ar. - é você mesmo ?

- depende de quem você acha que sou. - eu dei risada brincando com elas 

- ele é até brincalhão como todos dizem. - a outra moça disse emocionada 

- E vocês são?...

- Oh desculpe o nosso comportamento é que não é todo dia que vemos Michael Jackson na nossa frente. - ela riu e mais uma vez eu corei naquele dia. - eu sou Alicia e essa é Rachel nos somos filhas do Garry Clark o diretor

- Muito Prazer Alicia e Rachel. - sorri para elas

- Oh meu deus seu sorriso é muito bonito. - alicia falou 

- muito obrigado Alicia, o seu tambem é

Eu olhei para o lado e Rachel parecia estar paralisada, ela me encarava o tempo todo, mas quando eu fiz contato direto com ela, Rachel começou a respirar com dificuldade, ela puxava desesperadamente o ar com dificuldade

- Rachel você esta bem ? - perguntei preocupado 

Ela nada respondeu, Alicia olhou para o lado e viu que a irmã parecia estar sufucada, rapidamente foi em direção as costas dela onde havia uma mochila e de lá ela tirou uma bombinha que colocou na boca da irmã

- respira Rachel. - Alicia ordenou 

Queria poder ajudar, mas eu não sabia o que fazer. A medida que Rachel foi respirando com ajuda da bombinha ela foi se acalmando

- Me desculpe Michael, minha irmã sofre ataques de asma quando esta ansiosa demais

- que isso imagina, eu fiquei preocupado, você esta bem Rachel ? 

- s-sim. - ela falou gaguejando 

- ela é muito fã sua Michael, não consegue nem falar direito ela é muito timida

- Oh, não precisa ficar com vergonha, vem aqui, me de um abraço. - falei abrindo os braços para ela
Rachel ainda com a postura meio timida, veio ao meu encontro e me abraçou, ela começou a chorar e disse;

- eu te amo Michael

- eu te amo mais. - falei em seu ouvido 

esses meus momentos com fãs eram maravilhosos, eu posso dizer que ali eu podia sentir todo o amor e apoio que elas sempre tinham para me dar, eu adorava mima-las quando podia, afinal se não fosse elas eu não estaria onde estou hoje.

eu olhei para Alicia e chamei ela para se juntar ao nosso abraço e ela não pensou duas vezes, ficamos ali por alguns segundo até Alicia se distanciar e nos tirar daquele momento

- Rachel nós precisamos ir. - Alicia colocou a mão no ombro da irmã

- Eu vou me encarregar de mandar posters e cds autografados para vocês meninas. - pisquei para as duas 
nos despedimos e observei as duas até sairem do meu campo de visão. 

Eu me virei e segui caminho até meu camarim novamente, quando cheguei abri a porta e apenas a encostei, estava com com a cabeça nas nuvens e não havia ninguem no corredor, meus pensamentos tinham sido invadidos pela mulher da minha Vida, ainda não conseguia acreditar na loucura haviamos feito no camarim o cheiro de seu perfume estava empregnado nas roupas que eu usava, ela não saia da minha mente e queria apenas abarça-la nesse momento, mas fui lembrado de que não poderia quando alguem bateu na porta me trazendo uma outra roupa para eu poder ir embora sem ninguem me reconhecer.

Comecei a me trocar, coloquei uma calça jeans com uma lavagem azul bem escura, uma camisa vermelha, meus sapatos mocassim e meu chapéu, ah e claro meus oculos escuros, mesmo quase escurecendo eu não queria arriscar sair sem eles. 

Me sentei em uma cadeira de frente com um espelho e esperei a maquiadora, ela chegou  em alguns segundos e seu trabalho durou cerca de 15 minutos. Eu estava pronto para ir, mas faltava um item, Olhei ao redor e tentei lembrar onde havia posto, cocei a cabeça e olhei para a penteadeira na minha frente 

- ARRÁ!! - falei mais alto do que deveria apesar de estar sozinho no camarim

Cheguei mais perto da penteadeira e abri a primeira gaveta onde havia uma caixinha, eu a peguei com o todo o cuidado do mundo e a abri. Minha aliança estava ali, de vagar eu coloquei no meu dedo e comecei a admira-la

- O que é isso? 

Uma voz veio da porta e eu rapidamente olhei para ela 

- Frank!?

- Não diga que é o que estou pensando? - ele apondou para minha mão

Eu olhei para minha aliança e depois com firmeza o olhei de volta e disse:

- É exatamente o que você esta pensando!

Frank entrou no meu camarim e fechou a porta, ele se aproximou de mim e pude ver seu semblante serio e assustador como meu pai fazia quando ia me bater, aquela lembrança me dera arrepios nas costas  

- Michael, o que diabos você tem na cabeça?

Eu arregalei os olhos para ele com desaprovação por ter dito tal palavra.

- Não venha se meter no meu casamento Frank!

- Mike você nem a conhece direito... 

- Eu a amo e a conheço muito bem!

Ele olhou para chão se escorou na cadeira que estava entre nós dois e balançou a cabeça negativamente, depois olhou para mim e disse:

- Você acha mesmo que se Elvis estivesse vivo ele aceitaria esse casamento?

Ah... aquelas palavras... elas tiveram o mesmo efeito de um tapa na cara. Eu fechei os olhos e dentro de mim eu tentei procurar um pouco de calma e paciencia que poderiam ter me restado, minhas mãos se fecharam, mas algo dentro de mim ainda as bloqueavam de faze-las parar no rosto de Frank.

- Quem é você para dizer isso?

- Michael quantos anos acha que eu tenho? - ele riu ironico vendo minha expressão confusa. - tenho idade o suficiente para ter conhecido ele pessoalmente
arregalei os olhos surpreso, isso poderia ser mentira, mas não era, se tratava de Frank Dileo, e sim, ele pode ter conhecido Elvis no começo de sua carreira e foi ai que eu me apavorei por dentro, nunca tinha ligado para a opinião de ninguem a não ser de pessoas que realmente me importam como Elizabeth Taylor ou minha mãe e agora Lisa, mas estavamos falando de Elvis Presley, uma das figuras que eu sempre admirei e pai da minha mulher.

- você não sabe o que esta dizendo

- Claro que sei e posso afirmar de novo que... 

- CALE A BOCA. - eu gritei 

Frank arregalou os olhos para mim surpreso com minha reação ja que nunca tinha presenciado isso em mim 

- ja chega... eu não aguento mais, se for para você ficar contra mim nisso... você esta despedido. - falei ja com lagrimas nos olhos 

- tudo bem. - falou indignado com a minhas palavras. - mande a minha conta pelo correio. - ele disse com a voz severa e a expressão tenebrosa

Ele saiu do camarim olhou para mim e bateu a porta. 

Eu ainda estava com raiva das palavras que ele havia direcionado a mim, não acreditava que ele havia feito aquilo. estava com lagrimas nos olhos de tanta raiva, quando ouvi batidas na porta e me recompus

- Quem é ?

- Sou eu senhor Jackson, o Joe 

-Sim Joe?

- estamos prontos para ir senhor!

coloquei as mãos no rosto e comecei a pensar se iria direto para neverland, mas tinha uma pessoa que eu queria ver, precisava me abrir com ela pessoalmente, ela me entenderia, precisava de conselhos

- Sim Joe, vamos para a casa de Liz Taylor! - falei saindo do camarim e dando de cara com ele 

- Sim senhor. - Joe me olhou confuso 

Segui Joe para fora do estudio, antes de chegarmos no estacionamento, um dos meus outros seguranças começou a se comunicar com Joe por aqueles radinhos pequenos, eu não pude entender o que falavam, mas Joe logo se virou para mim e disse:

- senhor Jackson, acabo de ser informado que o estacionamento do estudio esta cheio fãs e forografos, vamos esperar aqui até outros seguranças chegarem para me ajudar a cobrir o senhor

eu acenei com a cabeça positivamente. Meu plano de não ser visto por ninguem tinha acabado de ir por agua abaixo então eu entreguei meu oculos escuro para Joe e ele guardou, não iria mais precisar deles, gostava de olhar para os meus fãs sem oculos.

 Se não fosse pelos fotografos eu abraçaria cada um dos meus fãs la agora, precisava sentir o que tinha sentido hoje mais cedo com Rachel e Alicia, o apoio e o amor deles, mas eu não queria arriscar nem um pouco de ser alvo de mais criticas. 

 Tirei minha aliança e a coloquei no bolso da calça para ninguem levantar suspeitas, quando os dois seguranças chegaram eles me comprimentaram e foram me escoltando até o estacionamento. 
havia um bom numero de pessoas lá, eles estavam basicamente a uma boa distancia de mim por causa dos outros seguranças que fazia um tipo de corrente humana, havia mais fãs do que paparazzi. Eu acenava e mandava beijos, todos estavam euforicos e gritavam meu nome, até que uma fã conseguiu passar pelos seguranças e junto a ela um paparazzi veio em minha direção, mas o fotografo acabo empurrando a moça no chão.

Parei de andar, fazendo o mesmo com os seguranças, passei por eles e fui até a moça no chão, ofereci ajuda para ela levantar e emocionada ela se apoiou na minha mão estendida e ficou de pé, o fotografo do nosso lado nada fez, mas quando ele foi abrir a boca para falar eu explodi

- NÃO RELE MAIS A MÃO NOS MEUS FÃS. - eu gritei olhando em seus olhos e apontando o dedo em seu rosto

O paparazzi me olhou confuso e assustado  

- de o fora daqui 

Ele correu e eu me virei para a garota que segurava firmemente a minha mão chorando

- você esta bem?

- estou. - ela disse entre choro e me abraçando

Eu fiquei feliz de saber que ela estava bem e claro isso seria um prato cheio para a midia, mas eu não resisti, dei alguns autografos, acenei, abracei e tudo durou 30 minutos, bom pelo menos eu não estava de aliança.

montei no carro e Joe deu partida

- para a casa da senhora Taylor?

- Sim, por favor Joe... por favor feche o vidro de repartição no meio. - ele acenou com a cabeça e fachou

Tirei a aliança do bolso e coloquei do meu dedo anelar novamente, eu encarei e disse

- me desculpe Lis, mas você vai ter que me esperar um pouco mais.