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História Uma Nova Versão De Você - Especial: Primeiro Encontro Parte I


Escrita por: Monoko-chan

Notas do Autor


Espero que gostem, eu realmente amei escrever esse especial, cheguei a levar 12 horas escrevendo esses três especiais! (Sim, fiquei dois dias seguidos escrevendo, minha vó chegou a dizer que a cadeira ia fazer parte do meu corpo daqui a pouco ksksksk) Mas gostei do resultado, espero que vocês também :)

Boa Leitura...

Capítulo 61 - Especial: Primeiro Encontro Parte I


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Versão De Você - Especial: Primeiro Encontro Parte I

P.O.V. Autora:

Natsuko, com seus seis anos e meio, brincava com as primas, com Rebeca e  com Edward pelo jardim do castelo. Seu cabelo prateado estava na altura do ombro, os traços de seu rosto eram perfeitos e delicados, e seus cílios longos, o deixando mais parecido com um boneco do que humano, de tão perfeito.

- Natsu, seu cabelo não está atrapalhando? -Pergunta Pacifica fazendo Natsu se arrepiar.

- N-não titia! Tá perfeito.

A loira o encara e se levanta.

- Já volto, vou pegar alguns acessórios pra prender seu cabelo. Não façam bagunça. -Diz indo em direção ao castelo.

- Essa não... Vou virar manequim de novo! -Diz o prateado nervoso, indo até Anna e Jiselli, segurando suas mãos em seguida. – Me ajudem!

- O que quer que a gente faça? Seja homem e aguente! -Diz Anna com a voz firme, fazendo Ed rir em seguida.

- Por favor, é por ser garoto que não quero! Da última vez sua mãe fez um penteado com transas e até colocou presilhas fofinhas e flores! Por favooooooorr!!!... -Pede juntando as mãos e baixando a cabeça.

- ... Okay, mas tá me devendo uma sobremesa! -Diz, em seguida correndo até o lago e se jogando nele, fazendo todas as empregadas ao nosso redor ir acudi-la.

- Valeu Anna! -Sussurra para o vento após pegar uma capa branca e vestila, em seguida subindo em uma árvore e pulando o muro do castelo. – Vou aproveitar e dar uma passeada na vila. -Fala em voz alta ao ver um cavalo descansando, amarrado com uma corda em uma árvore para não ir muito longe.

P.O.V. Natsuko:

Consigo subir no cavalo sem problemas, estou acostumado com cavalos e esse é bem mansinho. Vou até a vila mais próxima ao castelo. Prendo o animal em uma árvore com um feitiço de segurança para que apenas eu possa tirá-lo dali.

- Se tivessem usado isso antes eu não teria te pego. -Digo soltando uma risada para o cavalo, que relincha, como se me entendesse e risse comigo. – Fique aqui, não vou demorar. Depois te devolvo ao lugar que te achei. -Digo, fazendo carinho no rosto do animal.

Antes de entrar na área comercial me lembro que meu cabelo chama a atenção. Então o cubro com a touca da capa e adentro a vila.

Em todos os lados haviam barracas com tecidos, roupas, comidas, objetos decorativos, acessórios, livros, e por aí vai... Mas minha atenção é roubada por um menino, que usava roupas desgastadas, sujas e rasgadas, e estava sendo perseguido por dois homens. Mas ninguém fazia nada para o ajudar, todos viravam o rosto fingindo não ver, o que me deixou furioso e confuso.

O garoto cai no chão e quando os brutamontes estavam prestes a pegá-lo eu jogo uma magia de luz no rosto deles, os fazendo cair para trás e ficarem cegos por alguns minutos.

- Vem comigo! -Digo estendendo a mão para o garoto, que a segura, então começamos a correr.

Paramos ao andarmos por algumas quadras e nos escondermos em um beco. Estávamos com a respiração acelerada e suando pela corrida. O analiso novamente e percebo que ele estava suando demais e estava com o rosto corado. Coloco minha mão em sua bochecha, o fazendo se arrepiar e se assustar com meu toque, dando um tapa em minha mão com o susto e caindo para trás logo depois, tremendo de medo. 

- ... N-n-não m-me m-machuca! P-po-or f-favor... -Diz ainda no chão, segurando as próprias pernas enquanto tremeia de medo, medo não, pavor.

 Me agacho até ele, pasmo com o estado em que ele se encontrava.

- Eu não vou te machucar. -Digo calmamente me aproximando aos poucos. – Você está com febre, tem mais algum machucado? -Ele pareceu começar a se acalmar, mas ainda estava com medo. – Me deixe ver para te ajudar, tá?

Após alguns segundos em silêncio ele assente, me dando permissão. Então tiro minha capa, revelando meu cabelo prateado, o que pareceu encantá-lo. Dou um sorriso ao vê-lo tão fascinado por algo, chegava a ser fofa a sua expressão. Começo a procurar ferimentos por seu corpo, mas não achei que fosse achar tantos. Haviam machucados de batida e cortes em suas pernas e braços, e ele parecia estar com uma gripe bem forte.

Apesar de seus machucados e roupas, ele era lindo. Seu cabelo preto chegava até a cintura e mesmo arrepiado, era lindo. Seus olhos lembravam duas ametistas claras e brilhantes que me olhavam fixamente. Sua pele era tão branca que parecia que nunca havia visto a luz do sol antes, chaga a ser mais pálida que a minha, sendo que quase nunca me deixam pegar sol, já que tia Pacifica diz que eu tenho que estar perfeito para ser seu manequim.

Após sair do transe pego a pedra em meu bolso, que eu guardava para emergências, como essa.

- O que... é? -Me pergunta ao ver a pequena pedrinha azul brilhante.

- Eu a tenho para emergências. Ela vai te ajudar, coma. -Ele pareceu ficar com medo. – Ela vai te curar, é uma pedra que armazena energia vital para curar sem precisar de alguém do Reino da Água.

- Q-quem... é... você? -Pergunta me olhando nos olhos, com um misto de admiração e curiosidade.

- Me chamo Natsuko, e você?

- Ryu... Eu acho... -Diz, ainda ofegante.

- Onde estão seus pais?

- ... Não sei, nunca os vi. -Ele fica mais ofegante e perde a força, e quase cai para trás, mas o seguro antes que isso aconteça.

- Você precisa comer, agora. -Ele estava mole e quente, o que me preocupou.

Ele estava quase desmaiando, então pego a pedra, a ponho em minha boca e beijo o garoto em meus braços, passando a pedra para sua boca e o fazendo a engolir.

Pouco depois seus machucados se fecharam, deixando apenas algumas marquinhas de casquinha, e seu corpo voltou a temperatura normal. Quando fica melhor ele se afasta de mim uns três passos, com a ajuda dos braços para ir pra trás e se encosta em uma parede, tocando as mãos nos lábios.

O observo atentamente e percebo que ele ainda estava com as bochechas vermelhas, então me aproximo e uno nossas testas, recebendo um empurrão do menor.

- O-o-o q-que q-q-que...

- Você estava vermelho... Achei que ainda estava com febre... -Percebo o que fiz, ficando corado e congelando de imediato. – D-desculpa, m-mas v-você estava mal, e-então eu... -Coço a cabeça me levantando do chão. - ... Você está melhor? -Pergunto, ainda envergonhado.

- ... Uhum... -Ele assente positivamente ainda envergonhado, me fazendo suspirar aliviado.

- Que bom. -Digo sorrindo, o fazendo me olhar, mal piscando. Mas antes que possamos conversar ou fazer algo, cinco caras, dois deles sendo os de a pouco, aparecem e nos prendem. Um deles me segura e coloca um pano com algo em meu rosto, me fazendo apagar em segundos. A última coisa que vejo é Ryu sendo segurado e recebendo um soco no estomago, apagando em seguida.

 

Quando acordo estou em uma cela com grades de ferro e paredes de pedra. Acho que estava em algum lugar subterrâneo, pois não havia janela e o local era úmido, além de não me deixar ouvir som exterior nenhum. Não havia nada e nem ninguém onde eu estava, apenas um pano no chão, do qual eu estava em cima.

Sinto algo em meu pescoço, acho que é uma coleira que apaga magia em mim. Alguns minutos depois de despertar ouço som de passos e de correntes.

Ryu estava sendo puxado por um homem enorme com uma cicatriz no rosto, que abriu a cela e o jogou dentro dela. Seguro Ryu para que ele não se machuque muito, mas ambos caímos para trás. O homem da cicatriz fecha a porta e nos vigia sentado em uma cadeira em frente a cela.

- Ryu, você está bem? Se machucou? -Pergunto preocupado, o deixando de frente para mim. -Ele me olha com carinha de choro e me abraça, não demorando para começar a deixar as lágrimas caírem de seu rosto e molharem meu ombro. – Eles te machucaram? -Perguntei quase entrando em pânico de tanta preocupação ao ouvir seus soluços, o abraçando de volta para tentar reconfortá-lo.

- E-eles te pegaram também... Por minha causa! -Diz chorando mais, ainda me abraçando.

- Isso não importa agora. Vamos sair daqui juntos, tá legal? -Pergunto acariciando sua cabeça para ajudar a acalmá-lo. Após alguns minutos chorando, o menor se acalma, então pergunto novamente. – O que aconteceu, quem são eles?

- Desde que eu me lembre estou preso... -Diz sem conseguir olhar em meus olhos. – Uma vez por dia eu recebo comida e uma garrafinha de água. Algumas vezes por semana eles me pegam e fazem testes em mim, tiram meu sangue, e fazem coisas que me fazem sentir uma dor horrível sem nem tocar em mim. -Sinto uma raiva enorme emergir em mim. - Eles queriam que eu me curasse e curasse os outros, então viviam me machucando para que eu tentasse me curar, mas eu não consigo... Nunca consegui.

- Como você fugiu? -Pergunto sentindo minha garganta seca.

- Uma mulher cuidava de mim... Ela que me ensinou a falar e cuidava de mim, me fazia carinho quando eu chorava... Um dia disseram que eu não tinha mais utilidade e que iriam me vender... Quando iam me trocar de lugar ela me ajudou a fugir, eu corri e corri... E quando eu tropecei achei que seria o fim, mas você apareceu e me ajudou. -Ele voltou a chorar, então o abraço de imediato, por instinto. – Por ter me ajudado você também foi preso! -Diz chorando mais.

- Não. Se eu pudesse voltar atrás faria tudo de novo, só aproveitaria para dar um chute no pinto desses desgraçados. -Digo o afastando um pouco do abraço e segurando seu rosto enquanto limpava as lágrimas de suas bochechas com meus dedões.

Ele me olha pasmo, sem conseguir parar de chorar. O abraço, fazendo carinho em suas costas, até que o mesmo acaba adormecendo.

 – Vamos sair daqui. Eu prometo. -Sussurro fechando os punhos com raiva.

Após algumas horas, mais dois homens aparecem, fazendo com que o homem que estava sentado nos observando se levantasse e ficasse ereto. Um deles estava à frente dos demais, este vestia roupas mais caras e parecia ser o chefe dos outros. Ele era um senhor de meia idade, com uma barba já branca no rosto, cabeço grisalho, olhos roxos escuros e tinha uma pinta ao lado da sobrancelha.

- Boa noite senhor! -Diz o “cicatriz” sem olhar para os dois, deu para ver que estava nervoso.

- O que acharam? -Pergunta olhando pra cela, mas antes que ele pudesse me ver eu tapei meu cabelo com a capa que eu ainda vestia.

- Achamos o garoto cobaia com esse menino. Quando o achamos, a cobaia estava sem machucados.

-  E como ele fugiu? -Pergunta sério e ameaçadoramente encarando de perto o rosto do “cicatriz” que suava de medo. Ele foi até o senhor e sussurrou algo em seu ouvido por um tempo

- A Agatha? -Ele fica alguns segundos quieto, pensativo. – Você! -Chama um guarda e sussurra algo em seu ouvido.

- Mas!... -Ele pareceu se assustar com o que lhe foi dito.

- Agora. -Diz com o olhar ameaçador.

- Sim!

Quando o guarda com o qual ele falava saiu, ele me olha com um olhar observador.

- Então esse garoto curou o moleque ou ele se curou?  

- Tentamos convencer a cobaia a falar, mas ele não abriu o bico. -Diz o “cicatriz, fazendo minha raiva maior ainda. – Achamos que ia ser melhor retirar informações com ele. Além disso o garoto é muito bonito, parece até uma boneca.

- Moleque, tira essa capa. -Ordena a mim, mas a única coisa que faço é segurar Ryu mais forte em meus braços, o acordando. – Eu mandei retirar essa capa.

O que parecia ser o chefe entra na cela, então faço com que Ryu fique atrás de mim.

- Como se eu me importasse pro que você manda. -Respondo seco, o encarado.

- ... Esse rosto... -Baixo a cabeça quando o ouço dizer isso, mas em vão, pois ele se aproxima mais e retira minha capa. – Você... Príncipe Natsuko?! -Ryu arregala os olhos e me encara, como todos ao outros.

O chefe me olhava pasmo, mas após alguns minutos com cara de paisagem, um sorriso surge em seu rosto.

 – Vocês pegaram o príncipe!

- ... -Os guardas não sabiam se isso era bom ou não, então estavam extremamente nervosos. Eu o encaro com firmeza, segurando a mão tremula de Ryu, até que o velho me pega pelo pescoço e me segura no ar.

- Não tem ideia da tamanha felicidade que eu estou sentindo! Ter o príncipe como cobaia, finalmente meu neto me trouxe algo de útil! -Diz e olho, com dificuldade, para Ryu, que estava apavorado e tremendo mais do que antes, mas minha visão começa a ficar turva, já que o velho não afrouxava suas mãos de meu pescoço e eu não tinha forças para detê-lo.

Eu sentia que não teria outra chance de escapar, que se apagasse ali seria o fim, que eu nunca mais veria o garoto de olhos ametista. Então, quando estava prestes a desmaiar, sinto algo dentro de mim, um fogo crescente de um poder do qual não sabia ter.

P.O.V. Ryu:

Ele vai morrer... Por minha causa ele está sofrendo... Eu tenho que ajudar...

Quando vi os olhos dele me encarando sinto o medo de todas as torturas novamente, toda dor e medo que eu senti vieram como um soco. A voz não saia da minha garganta por mais que eu tentasse.

- ... p-pare...

Não dá, ele vai mata-lo... Ele vai mata-lo!

- PARA! -Quando gritei fechei os olhos, e ao abri-los novamente Natsuko estava de pé, em chamas com o mais velho caído no chão, o olhando com pavor.

Haviam chamas azuis saindo do corpo de Natsuko, em poucas quantidades, mas seus olhos estavam um azul vivo que parecia estar em chamas como seu corpo. O colar que continha a magia dele se destruiu e segundos. O prateado estava sem expressão alguma no rosto, apenas encarava o velho caído.

– N-natsu?... -Ele dá um passo à frente e os guardas finalmente voltam a realidade e tentam atacá-lo. Ambos são queimados vivos por chamas azuis apenas com um olhar de Natsuko.

O “cicatriz”, apavorado, nem olha para o chefe e simplesmente sai correndo.

Natsuko volta sua atenção para o velho, dando mais um passo para frente, o olhando agora com raiva. Mas, novamente, aparecem mais guardas e tentam atacá-lo, recebendo o mesmo destino que os dois anteriores. Natsuko se abaixa e segura o “chefe” pelo pescoço, além de estar o estrangulando, seus dedos também o queimavam.

Eu não conseguia me mexer e nem sei se queria. Matar aquele homem significaria que eu estarei livre, com ele morto eu posso não precisar mais sentir tanta dor...

Saio de meus pensamentos quando dois homens, um moreno de olhos castanhos, e outro loiro de olhos dourados, ambos bem vestidos, entram na cela e tentam pará-lo.

- Natsuko, filho! Pare por favor! -Diz o moreno, sendo ignorado. O loiro tenta se aproximar, mas para quando um pouco de fogo é jogado perto dele, o dizendo para se afastar. – Filho, se não parar agora você não vai conseguir voltar a consciência depois! Prende o monstro, o detenha! -Gritou assustado, mas ele continuava a apertar o pescoço do velho. O homem, que pelo jeito era o pai de Natsuko, me olha e sinto uma pressão me tomar, uma de que eu deveria ajudá-lo.

Se eu deixasse o Natusko assim, o homem que me machucou estaria morto. Mas... o garoto do qual me salvou também.

Vou até Natsuko e seguro seu braço. Achei que me queimaria, mas no momento em que toquei sua pele, a mesma parou de arder em chamas. Natsuko me olha nos olhos e pude ver sua consciência por trás das chamas azuis.

- Natsu, para. -Digo o olhando nos olhos, ainda com medo, mas não dele, não das chamas que saiam de seu corpo, mas de nunca mais poder conversar com ele.

Ele parece ficar em transe por alguns segundos, até que todas as chamas de seu corpo desaparecem e ele desmaia. O seguro antes que caia no chão, mas ele era muito pesado, então caio no chão com ele por cima de mim. Quando senti o alívio de ter conseguido acalmá-lo e sentir sua pele sobre a minha, minhas pálpebras ficaram pesadas, e vi a escuridão me tomar.

 

Quando acordo estou em um lugar completamente diferente, a luz da manhã tocava meu rosto, me fazendo abrir os olhos lentamente. Quando os abro vejo Natsuko dormindo calmamente ao meu lado, segurando minha mão. Estávamos limpos, com pijamas bem desenhados, em uma cama enorme e macia.

Me sento e observo o lugar. O cômodo era enorme, com um closet enorme em um canto, uma janela de vidro com cortinas foscas azul que não paravam de se mexer com o vento, e um banheiro enorme pelo que dava para ver pela porta do mesmo, que estava aberta.

Após olhar onde estava volto a olhar o prateado. Ele parecia um anjo dormindo, o que me faz sorrir. Ele está bem, está vivo.

- Pelo jeito acordou. -Diz uma voz serena, me cortando de meus pensamentos, me fazendo olhar quem era. – Meu nome é Dipper, sou o pai do Natsuko. Prazer em conhecê-lo, Ryu. Esse é seu nome, certo? -Pergunta se sentando em uma cadeira almofadada que havia ao lado da cama.

- Sim, p-prazer em conhecê-lo! -Digo nervoso.

- Eu te deixo com medo? -Pergunta com certo medo de minha resposta, e coro com a pergunta.

- Não. É que... -Baixo a cabeça. – É como se fosse brilhante demais... Estou com vergonha... -Admito, ficando mais avermelhado, o fazendo dar uma leve risada.

- Não precisa disso, Ryu. -Diz meu nome com ternura, como Natsu e Agatha diziam, me fazendo olhá-lo com surpresa. – O Natsu me disse seu nome. Quando ele acordou perguntou de você imediatamente, eu disse que você estava bem e ele apagou. Achamos melhor deixá-los juntos depois disso. -Disse sorrindo.

- Que barulheira... -Diz Natsuko com a voz sonolenta, se sentando na cama. Ao me notar ele me abraça por trás, com força, mas sem me machucar. – Que bom que está bem... -Por algum tempo fiquei perdido em seu toque, com o calor que seu corpo emanava, mas depois de alguns segundos me separei um pouco do prateado, fechei meu punho e o baixei em sua cabeça. – Aí!

- Porque você fez aquilo?! -Pergunto irritado. – Podia ter morrido, idiota! -Digo e começo a chorar, vendo sua expressão de espanto de quem não sabia o que fazer. – Porque me salvou?

Ele segura meu rosto, me fazendo olhá-lo.

- Eu nunca ia te deixar. -Diz, fazendo meu coração parar por um segundo. Em seguida o prateado me abraça novamente, colocando minha cabeça em seu peitoral. – Prometo que vou te proteger, então não chora...

Não sei quanto tempo ficamos assim, mas nos separamos com o senhor Dipper forçando uma tosse, em seguida começando a falar.

- Ryu, gostaria de saber mais sobre você. Mas podemos conversar melhor enquanto comemos, o que acham? -Pergunta sorrindo.

- Sim! -Natsuko diz por mim.

 Eu estava morrendo de vergonha, havia esquecido da presença do senhor Dipper e ainda bati no filho dele! Se ele não fosse tão gentil eu já teria virado comida de cachorro.

Antes de acompanhar Natsuko e Dipper, uma moça linda de cabelos longos e loiros me levou até um outro cômodo e me vestiu com roupa novas e lindas.

- Eu as fiz ajustado algumas do Natsuko enquanto você estava dormindo, espero que não se importe. -Diz a loira sorrindo. – Ahh, pode me chamar de Pacifica.

- Obrigado, senhorita Pacifica. -Digo envergonhado tentando analisar as roupas, mas sem sucesso. Pacifica percebeu isso, então em seguida me vou até o espelho, assim consegui me ver no mesmo, ficando atônito enquanto me olhava.

- Você é muito lindinho, sabia Ryu? Adoraria criar roupas para você um dia. -Diz sorrindo, mas logo estranha minha reação. – Ryu, nunca havia se visto no espelho antes?

- Não, é a primeira vez. -Digo finalmente a olhando de novo, percebendo o quão surpresa a mesma ficou.

- Oh meu anjo, pode ter certeza, depois do lanche vou fazer um closet para você! -Diz me pegando no colo, me fazendo virar um pimentão de tanta vergonha.

- S-senhorita Pacifica, p-pode me colocar no chão? -Pergunto assustado.

- Ahh, claro, me desculpe. -Diz me colocando no chão. – A vontade foi maior. -Diz com um sorriso enorme e fofo. – Vamos lá?

- Sim! -Digo e a acompanho.

Essas pessoas são estranhas...

...


Notas Finais


Eles são tãaaaaaaaao fofinhos! Da vontade de abraçar e não soltar mais! Queria pelo menos ter irmãozinhos assim... Pena que o "destino" não quis, mas quando tiver filhos quero que sejam fofos e uns amores como esses dois! :)

Bjss e até o cap final do especial ;)


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