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História Uma nova versão - Dramione e Tomione. - Hermione


Escrita por: kxxmarce

Capítulo 3 - Hermione


Fanfic / Fanfiction Uma nova versão - Dramione e Tomione. - Hermione

Mione estava aparentemente nervosa, ficou mais nervosa ainda quando Anastácia se levantou, a morena olhou para Mione curiosamente.


— Não vai se levantar? — disse ela. Mione engoliu em seco e suas pernas logo se mexeram, os outros dois garotos apenas olhavam distante. — O que? Planejava ficar com Tom o dia inteiro?


O garoto ouviu seu nome ser mencionado e encarou as duas garotas em sua frente, Tom não tinha nenhum sorriso malicioso ou curioso, tinha apenas um olhar que não se dava para explicar. 


— Deixe ela em paz, Anastácia — Tom exclamou com um tom de raiva, porém a garota morena em sua frente o debateu com um olhar mortífero e desafiador.


— O que? Vai defender a namoradinha agora? Me poupe, Riddle.


Mione travou no lugar, ela tinha mesmo ouvido este sobrenome? Em sua mente, o maior impulso que ela queria fazer era bater no homem — agora jovem —, e berrar em plenos pulmões o quão mal e sem coração ele era, mas Mione pensou que neste tempo Lorde Vol... Tom Riddle, não deveria saber absolutamente nada sobre a Guerra Bruxa. Muito menos sobre matar os pais de Harry Potter ou matar tantas outras pessoas.


Mas claro, se Tom Riddle tinha aberto a Câmara Secreta em pleno século XX, com certeza Mione estaria próxima do ano ao qual o garoto acusaria Hagrid sobre algo que ele não tinha feito.


Mione tinha de pensar em algo, queria muito perguntar para Abraxas, ou até mesmo Anastácia sobre o professor Dumbledore, mas achou que levantaria muitas suspeitas falando sobre isso. E então Mione constatou que ela possivelmente era uma sonserina, quer dizer, que essa tal de Madelyn fosse quem fosse era sonserina, e muito fútil também. 


Com certeza ela poderia ser uma futura Comensal da Morte, Mione se arrepia só de pensar que teria que se passar por essa garota medonha só pra salvar a sua própria pele.


— Cale-se, Anastácia. Sabe muito bem a quantidade de poder que tenho para obrigá-la a fazer tudo o que eu mando, e eu nunca mando você me desrespeitar, certo?


Anastácia ficou sem reação alguma, Tom repetiu a pergunta e então a garota teve que o responder:

— Certo.


— Bem melhor assim. Madelyn, me encontre na sala comunal à noite. Temos assuntos pendentes a resolver.


Mione esperava sinceramente que esses tais "assuntos pendentes" não envolvessem os planos de Tom sobre os ataques ao qual o garoto cometeria futuramente. Mione teve de seguir Anastácia até o dormitório feminino dos anos quarenta, as camas eram de época e tinham cobertores com tecido grosso e quente, ela teve de olhar duas vezes para as camas ali com dúvida sobre qual seria a sua. Quer dizer, a de Madelyn.


Teve de ficar em pé até que Anastácia sentou-se em uma cama confortável e apontou outra para Mione, esta outra ficava em frente a cama da morena, Mione sentou-se na cama e tentou até relaxar, porém era uma missão quase que impossível e inacreditável. Relaxar nunca era uma opção em momentos assim, ela estava encrencada e sabia muito bem disso. O medo de ser descoberta invadia todo o seu ser, o temor e o medo faziam com que suas mãos soassem e o seu rosto ruborizasse.


— Tom gosta muito de você — diz Anastácia depois de certo tempo, Mione engole a seco e escuta a outra falar. — Sabe, ele nunca defende ninguém. Nunca mesmo. Você tem um certo encanto ao qual atraí os garotos mais improváveis. Sempre o admirei em você.


— Obrigada? — Mione responde em dúvida, Anastácia concorda e dá os ombros.


— Como você conseguiu fazer com que Tom Marvolo Riddle se apaixonasse por você? — a pergunta ficou parada no ar, Mione não soube o que responder, e como saberia?, a outra garota ainda esperava pela resposta, que não veio tão cedo ou rápido.


— Não faço a mínima ideia do que você está falando — diz a castanha nervosamente.


— Vamos lá Madelyn. Não brinque com isso, você já conseguiu conquistar Abraxas e agora o Tom? Alguma coisa você deve ter.


— Eu e Abraxas? — indagou, se ela tinha que se passar por Madelyn, que fosse direito.


— Sim! Acha que eu não vejo como ele olha para você? E quando você fala? E quando você sorri? Ele sempre te observa, e você sempre dá bola, só hoje que pareceu meio diferente... Você o acha muito novo para você? Sabe, só somos dois anos mais velhas que ele, não há tanta diferença.


O rosto curioso de Anastácia olhava atentamente a Mione, Mione suspirou e tentou se acalmar. O que Rony e Harry estariam fazendo numa hora dessas? Possivelmente procurando pela garota.


— Abraxas não faz o meu tipo.


— Malfoy não faz o seu tipo? Ele faz o tipo de todas! — Anastácia pareceu se animar, então sentou-se ao lado de Mione na mesma cama, se aproximando da garota como se elas fossem melhores amigas. — Soube que ele ficou com a Lovegood, achei bem estranho, até porque: ela é bem estranhinha com aqueles cabelos lisos que batem até a cintura e os olhos verdes e curiosos. Ela vive falando sobre alguns animais que nem sequer existem. Imagine quando tiver filhos?


Mione instantaneamente lembrou-se de Luna, mas era óbvio que Anastácia não falava da mesma Lovegood, até porque, estavam em um ano bem diferente.


— Eles ficaram?


— Sim! Malfoy consegue quem ele quer na hora que ele quiser — Anastácia deu um sorrisinho sacana, então esticou-se e bocejou. — Bem, amanhã você pode me dizer detalhadamente sobre a forma que conquista os garotos de uma maneira fácil. Gostaria muito de saber sobre isso.


— Tudo bem.


— Irei dormir um pouco. Não se esqueça do encontro com o Riddle.


Mione concordou com a cabeça, como seria capaz de se esquecer daquele encontro?


Anastácia foi-se para sua cama e rapidamente dormiu, Mione observou atenta se a garota dormia mesmo, então revirou o quarto de cabeça para baixo a procura de um vira-tempo. (Ela se sentia bastante iludida por procurar por ali, mas naquela altura Mione podia acreditar até mesmo que pinguins voavam). Sem sucesso, ela respirou fundo e contou até três, em busca de uma calma inexistente. O relógio marcava oito horas e ponto, Mione decidiu relutantemente descer para encontrar-se com Tom, ela tinha que saber onde Dumbledore se encontrava! Precisava urgentemente da ajuda do professor. Talvez Tom teria o dom da caridade de ajudá-la nesse quesito (se ela não mostrasse nenhuma suspeita em relação a isso).


Quando ela chegou a sala, não havia ninguém nela, Mione reparou muito bem na sala comunal da Sonserina; havia uma chaminé com tijolos verdes e negros, o fogo que saia da mesma tinha uma tonalidade entre verde e vermelho, tinha um lustre em cima de sua cabeça, um tapete também verde e dourado estava sob o chão, pufes e poltronas aconchegantes estavam espalhadas pela sala, uma mesinha estava sobre o centro da mesma, em cima dela, alguns embrulhos e pergaminhos fechados.


Calmo, sereno e misterioso.


Foi a definição mental em sua cabeça.


Mione sente uma respiração atrás de si, assustada a garota se vira, logo se deparando com o garoto de olhos incríveis e misteriosos em sua frente.


— Quem é você? — perguntou Tom. Mione franze o cenho.


Quem era ela? Que espécie de pergunta era essa? Será que ele sabia?


— Desculpe, não estou compreendendo — respondeu ela.


— Eu perguntei quem é você.


— Que tipo de pergunta é essa? — indagou ela. Tom deu uma risadinha, então suspirou e a olhou atentamente.


— Eu sei que você não é Madelyn Schade. Você não têm a marca de um Agoureiro no pulso, os outros não perceberam mas eu sim.


Hermione ficou desesperada, era agora que ele descobriria tudo, e ela estaria condenada a viver naquele ano por muito tempo. 


— Eu...


— Só me diga seu nome verdadeiro — ele fala calmamente, não parecia nervoso por Mione não ser Madelyn, não parecia preocupado por Mione se passar pela sua amiga, não tinha nenhum resquício de preocupação ou nervosismo em seu rosto, apenas curiosidade.


Ela reluta em dizê-lo, mas percebendo que ele não poderia saber quem ela era mesmo, respondeu: — Hermione Granger.


— Hermione? — o nome da garota saiu diferente pelos lábios do moreno, era um som ótimo de se ouvir dizendo o seu nome.


Mione se abominou por pensar em tal coisa, logo sacudindo a cabeça.


— Sim, Hermione.


— E o que te traz aqui, Hermione? Você não é desse ano, disso eu tenho certeza.


Ela não soube o que dizer, não podia contar toda a verdade para ele, não mesmo.


— Tudo bem, não é de minha importância... — ele a livrou da pergunta, o que fez a garota suspirar em alívio. — Mas se você quer que eu mantenha o seu segredo a salvo, você terá que fazer algumas coisinhas por mim...


Pronto, a garota pensou, agora ele vai me subornar até eu ter a chance de sair daqui.




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