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História Uma nova vida - Eu não quero voltar


Escrita por: Vampira

Capítulo 7 - Eu não quero voltar


Fanfic / Fanfiction Uma nova vida - Eu não quero voltar

1ª carta:

Mary, sabe que eu faria de tudo para me casar com você. Sabe que eu farei de tudo. Por favor, vamos parar de nos encontrar escondido e deixe-me falar com seu pai. Tenho certeza de que conseguirei convencê-lo de que sou uma boa pessoa.

Assinado, John.

Pelo visto, a tal Mary não queria que o pai dela soubesse da existência do namorado dela. Provavelmente o pai dela era bravo e exigente, e, dependendo da criação dele, pior do que o pobre John poderia imaginar. E esse John tinha uma péssima mania de não colocar data nas coisas.

2ª carta:

Mary, arrume suas coisas e me encontre no local em que nos conhecemos. Está tudo pronto.

Assinado, John.

O John não conseguiu nada com o pai do amor da vida dele e eles resolveram fugir. Uma maneira bem simples de se resolver as coisas.

3ª carta:

Sam, volte para casa. Isso, mais do que um pedido, é uma ordem. Não importa se você é maior de idade, se tem uma namorada ou o quê. Você tem que vir. Sabe que temos um segredo, algo a descobrir, algo de que você não pode fugir, algo que faz parte de você. Apareça em casa. Sabe onde nos encontrar.

Assinado, John.

Bem que o Sam me contou que havia fugido de casa. Mas, eu pensei que era por causa das brigas que ele tinha com o pai dele, e não porque ele queria fugir de alguma outra coisa. Ou de alguma revelação. Esse “algo” a descobrir era algo de que o Sam queria fugir. Mas, aposto que a Nikki ainda está chateada, de que o Sam não ia me contar isso de pura e espontânea vontade.

Resumindo, eis as anotações que fiz: Mary morreu em um incêndio, mas apenas o segundo andar da casa estava com sinais do incêndio. Havia marcas de corpos humanos no teto e arranhões na porta. O térreo estava intocado. Cartas dizendo que John e Mary Winchester fugiram e após um período de tempo ela morreu queimada, seguidas de cartas dizendo que havia algo que todos os Winchester restantes tinham de descobrir. Mas, como as marcas foram parar no teto? Por que apenas o segundo andar foi incendiado? Por que o Samuel fugiu? O que eles tinham de descobrir? Quem/o que causou o incêndio? Será que a vítima fez algo de que pudesse ser acusada?

Meu raciocínio foi interrompido por meu celular.

- Eu não vou ligar para a polícia – eu respondi.

- Eu sei que não vai. Liguei para me desculpar – ela disse.

- Eu te perdoo. Desde que não me dê mais notícias do que quer que o detetive chefe disse ou deixou de dizer, certo?

- Certo – ela concordou.

- No geral, tudo bem? – Tentei descontrair.

- Claro. E você, desencalhou?

- Não. Igual a você – ela deu risada.

- Mas você não estava resolvendo o caso de um bonitão?

- É... Estou sim.

- E não deu em cima dele por quê?

- Porque ele já não confia em mim. Vou me jogar nos braços dele? Não.

- Ele mentiu para você?

- Todos mentem. Ele só mentiu mais que a maioria. – Eu falei, com tristeza.

- Sabe que pode muito bem largar disso e voltar para a delegacia não é? Vamos te receber de braços abertos.

- Eu não quero voltar.

- Por que ainda tenta ajudar quem não quer sua ajuda? – Essa era a pergunta que eu me fazia há 3 anos.

- Me faço essa pergunta á 3 anos. Ainda não sei a resposta.

- Quer que eu procure o nome de alguém?

- O detetive chefe não pode ficar sabendo.

- Ninguém vai saber.

- Certo. Me mande tudo que encontrar de todos os Winchester.

- E são quantos, exatamente?

- 4. Vivos são 3, e um está desaparecido.

- Farei meu melhor.

Continua...


Notas Finais


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