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História Uma nova vida - Revelações inesperadas


Escrita por: Vampira

Capítulo 34 - Revelações inesperadas


Fanfic / Fanfiction Uma nova vida - Revelações inesperadas

Nessa hora eu estava esperando ver alguém me chacoalhando e me dizendo para acordar que o dia já estava começando, mas não vi ninguém. Só via o Sam e, depois do que ele disse, tudo que eu fiz foi ficar olhando para ele. Olhei para os olhos dele, para os lábios, depois voltei a olhar nos olhos dele, procurando algum sentimento.

- Kath... – agora ele estava chateado novamente. – Você não...?

- Me diz que isso não é um sonho – eu disse, e ele me olhou surpreso.

- Não é. Você queria... que fosse?

- Não. – Eu o abracei. – Estou muito mais feliz que isso seja real.

Pude sentir que ele ficou muito mais aliviado.

- Quer dizer que você gosta mesmo de mim? – eu perguntei.

- Claro que sim.

Ele me beijou e eu não queria que parasse. Quando ele parou, me olhou e me disse:

- Quando você não falou nada... Pensei que ia me dar um fora.

- Eu não conseguia acreditar mesmo.

- Pois é verdade. – Ele sorriu.

Vi o Dean se aproximar e me afastei dele. Ao ver minha reação, ele olhou para trás. O Dean estava chateado, mas sorriu.

- Não precisa se afastar dele, Katherine. Eu já sei que ele te ama.

Foi a minha vez de olhar surpresa para os dois.

- Quer dizer que eu fui a última a saber? – eu perguntei.

- Sim. – O Dean respondeu. – Posso roubar meu irmão de você um pouco?

- Claro. – Eu sorri e fui encontrar o Castiel.

Ao me ver, ele esperou eu me aproximar dele e perguntou:

- Falou com o Sam?

- Falei.

- Por isso que está mais alegre.

- Ele não brigou comigo – eu disse, sorrindo.

- Eu disse que ele não ia brigar. O que ele te disse?

- Que eu era a garota do sonho dele. – Eu disse. – Mas você já sabia disso, não é?

- Faz duas semanas.

- E não me contou, por que, mesmo? – Me fingi de brava.

- Ia estragar a surpresa. – Ele riu. – Parabéns, Kath. É bom te ver sorrindo assim.

- O que o John disse? – eu perguntei, olhando para os dois, longe.

- Que tinha que vingar a mãe deles sozinho.

- Falou o que ia fazer depois?

- O Dean estava tentando convencê-lo a voltar, mas ele quer seguir sozinho...

- O Dean ficou menos abalado do que o Sam. – Eu disse.

- Um deles tem que segurar as pontas, não é mesmo?

Logo, vimos os dois chegando.

- Vocês vão aonde agora? – o Dean perguntou.

Eu e o Castiel nos olhamos.

- Não temos um destino, mas eu vou aonde vocês forem. – Eu disse. – Isso se o Dean me aceitar.

- Aceito, sim – ele sorriu.

- Então aonde vocês vão? – o Castiel perguntou.

- Vamos voltar para o apartamento e... Amanhã a gente vê isso. Ou talvez depois de amanhã.

Quando chegamos ao apartamento em que eu e o Castiel estávamos, eu perguntei:

- Como decidimos quem vai em qual carro?

- Quem está com sono? – o Dean perguntou.

Eu e o Sam levantamos a mão. O Dean jogou a chave do impala para o Castiel.

- Vão vocês dois no meu carro. Eu vou com a Katherine.

Eu estranhei essa decisão, mas não disse nada. O Sam me olhou e sorriu, e os dois saíram. Assim que eu levei minha bagagem, com o Dean me ajudando a carregar, dei a chave do carro para ele.

Quando entramos no carro, ele disse:

- Você deve ter estranhado o que eu fiz, não é?

- Sim.

- É que eu queria conversar com você sem o meu irmão por perto. – Fiquei nervosa imediatamente. De repente, ele riu. – Não vou te dar uma bronca.

- Minhas emoções são tão óbvias assim?

- São. Não se preocupe, é só papo de irmão mais velho.

- Vou cuidar bem do Sam. Fique tranquilo. – Eu sorri.

- Não é só por isso... Quero te pedir desculpas também.

Eu o olhei, sem tentar esconder nada.

- Eu não sou muito de pedir desculpas, mas, pra você, acho que eu realmente devo muitas. – Ele falou, olhando a estrada. – Desde o começo, eu desconfiei de você. Eu pensava que você só queria enganar meu irmão, porque, eu já tinha arrumado um detetive antes de você aparecer, que realmente me enganou. E o Sam não tem ideia que eu fiz isso.

“É que você não me contou o que te motivava, e por isso eu desconfiei. Mas desde que te viu ele confiou em você, ele te deu uma cópia da ficha criminal. Eu pensava que você não valia nada, mas descobri que você valia quando trouxe aquela caixa com todas aquelas cartas e fotos. Por isso eu fui atrás de você antes do acidente. Tentei pedir desculpas depois, mas você não aceitou, e estava certa em não aceitar. Depois você desmaiou, por causa de um remédio, pelo que me contaram, e logo depois sua amiga apareceu junto. Ficou mais difícil ainda de confiar em alguma de vocês, além do que sua amiga parecia não ser de confiança, pelo menos para mim. Mas, quando o Castiel foi junto, eu pensei que vocês iam sumir por uns meses e que ele ia voltar de mãos vazias, sozinho.

Quando eu ouvia o Sam me falando onde vocês estavam, fui criando esperanças, e, quando vocês saíram da casa da Charlie, ela me ligou, dizendo que você fez algumas perguntas para ela. Comecei a cogitar que você estava mesmo tentando, mas não sabia que ia conseguir.

Mas, quando o Castiel me disse que tinham encontrado ele, pensei que estavam mentindo. Mas eu sabia que ele não ia mentir ou brincar com isso. Quando você me contou, o que ele disse, eu tive certeza que era ele mesmo. Enfim, sei que sou muito grato a você por ter ido até o fim. Por ter encontrado ele, mesmo que ele não quisesse ser. Por não ter recuado, mesmo depois de ter encontrado algumas coisas que a assustaram”

Quando ele terminou de falar, todo o meu sono foi substituído por surpresa, choque e alegria.

- Então, agora você confia em mim?

- Confio. Posso te perguntar uma coisa?

- Fale.

- Por que não me contou sua motivação?

- Porque... Eu não confiava em você também. Pensei que fosse rir do meu motivo.

- Nem sei qual é. Como vou rir?

- O Castiel não te contou? – perguntei.

- Ele sabe guardar um segredo.

- Aconteceu algo parecido com... pessoas com as quais eu me importava muito. – Eu disse, sem olhar para ele. – Não acabou bem.

- Como eu ia rir disso? Não sou tão ruim assim.

- Pois eu pensava que era.

Depois disso, entramos em assuntos mais leves.

Continua...



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