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História Uma Nova Vida - Capítulo 2


Escrita por: Prammy

Notas do Autor


Taí mais um capítulo. Eu so horrível com fanfics, eu sei '-'. Desculpem qualquer erro e boa leitura

Capítulo 2 - Capítulo 2


 Eu encaro a figura, boquiaberta, totalmente paralisada. Ela fica me encarando com um olhar frio enquanto gira a faca em uma das mãos. Logo ela perde o interesse e desvia seus olhos de volta para a faca.

 Eu me recomponho e deu uma olhada ao redor, agora com o quarto mais claro. Ele não era muito grande, mas tinha um bom espaço. As paredes eram cinza, não havia muitas coisas coloridas nos objetos. Ao lado de cada cama tinha um criado-mudo, no qual o meu não havia nada, igualmente com o da garota, tirando um pequeno relógio. Minha cama tinha uma coberta simples com uma estampa florida, enquanto o da outra menina tinha uma coberta de melhor qualidade e era de cor preta, como quase tudo que ela tinha, tirando a roupa dela, que era um casaco que era parecido com o meu, mas com a cor verde e com a listra amarela. O lado em que a garota ocupava parecia conter uma energia ruim.

 Ao lado da porta tinha dois armários. Pelo menos cada uma tem o seu.

-Hum... o meu nome é Frisk- falei meio sem jeito. Finalmente tomei coragem para tentar socializar com essa garota.

Ela suspira e responde.

-E eu perguntei?

 Que bela colega de quarto que eu arranjei. Podiam pelo menos avisado que eu tinha uma.

Fui esvaziar minha mochila. Organizei as roupas em cima da cama e depois fui em direção ao armário.

-Qual deles é o seu?-perguntei.

Ela aponta com a faca para o armário direito sem muito interesse. Certo, então o meu é o esquerdo.

 Organizo tudo bonitinho. Admiro minhas poucas roupas. Nenhuma roupa que eu trouxe foi dada pelos meus pais. Não queria coisas deles aqui.

-Você não trouxe muita coisa, heim?

 A garota aparece silenciosamente atrás de mim com a cabeça ao lado da minha. Dou um pulo pelo susto. A garota estava com as mãos atrás das costas.

-Ninguém te perguntou nada- respondo, na mesma moeda, por antes.

 Ela me olha por muito tempo. Então percebo a ponta da faca dela atrás das costas. Começo a achar que eu não deveria tê-la respondido.

 Enquanto seus olhos hostis me encaravam, podia ver neles o que a garota pensava: uma Frisk sendo mutilada.

 Tento encara-la igualmente. Enquanto a olho, noto que ela é muito parecida comigo. Principalmente o corpo de uma tábua.

 Ela estica a mão para mim e eu quase tenho um treco achando que ela fosse me esfaquear.

-Eu sou Chara- ela diz... sorrindo?

 Eu fico receosa para apertar a mão dela, mas o faço.

 Volto para terminar de organizar minhas coisas. Depois que termino, sento na cama.

-Então você está aqui á muito tempo?- pergunto.

-Des dos meus oito anos de idade- ela havia largado a faca e me olhava atentamente, deitada novamente na cama.

-Você poderia me mostrar esse lugar?

-Não posso, tenho que ir pra aula.

-Hum. Tudo bem- me levanto e saio do quarto. Acho que vou ter que explorar sozinha.

 Desço as escadas e vou para o segundo andar. Várias pessoas estão por aqui conversando, tirando coisas de seus armários... Nunca fui numa escola na minha vida. Eu recebia aulas em casa. Estou muito ansiosa pra chegar logo amanhã para experimentar essa sensação. Talvez eu fique na mesma sala que a Chara. Ela pode ser estranha, mas ela é a minha única amiga por enquanto. Bem, não é bem uma amiga, tá mais pra colega, mesmo assim, é a única que eu conheço aqui.

 Ouço a batida de um sinal. As pessoas começaram a ir para sala, e eu, sendo praticamente arrastada junto, de tão tumultuado.

  De repente alguém esbarra em mim e caio no chão.

-Me desculpe.

 Um esqueleto de casaco azul estava com a mão esticada para me ajudar a levantar. Eu aceito a ajuda. Sou levantada e eu e o esqueleto ficamos nos encarando por alguns segundos. Ele corou um pouco. Nossas mãos ainda estavam dadas. Então ele se soltou e foi para uma das salas.

 

 

 Passeei pelos corredores, ouvia alguns alunos bagunçando e uns professores brigando, quando encontrei com Marrie.

-Ah, olá Frisk! Estava te procurando. Tudo bem?

 Fiz que sim com a cabeça.

-Bom, então, aqui está seus horários para amanhã.

Ia perguntar sobre minha colega de quarto, mas Marrie já estava de saida, disse que tinha umas coisas para resolver.

 

 

 As horas passaram, até que finalmente chegou a hora do almoço. O sinal do almoço era um sinal mais grave. Procurei por Chara, mas nenhum sinal dela. Fui para a fila, á comida parecia deliciosa. Deixei para ir mais por último, já que eu não tinha pressa alguma, e acabei descobrindo que tinha duas filas para pegar comida diferente.  Uma para humanos, e outra para os monstros.

 Fui para a fila dos humanos, peguei uma bandeja, botei minha comida e procurei uma mesa vazia. Achei.

 Comecei a andar entre as mesas indo em direção á mesa onde iria sentar, e do nada alguém surge na minha frente. Eu esbarro nela, a bandeja vira tudo em cima da pessoa. Todos ao redor se calam e observam a cena. Eu fico vermelha.

 Debaixo da comida que cobria sua roupa, tinha uma garota humana, loira, naquele estilo patricinha, usando saia e blusa decotada.

-Qual é o seu problema, garota?!- a menina loira pergunta.

Me... desculpe, foi um acidente- Nem sei o que dizer. Estou tão abalada e morrendo de vergonha.

-Acidente vai ser essa comida enfiada na sua garganta até te sufocar- ela pega um punhado de comida e ataca em minha direção, então fico cercada por um bando de meninas no mesmo estilo da outra. A loira vem pra cima de mim, junto com as amiguinhas dela, sou empurrada com força para o chão. Minha cabeça bate e fico um pouco zonza.

 Elas iam me dar uma surra, mas o esqueleto que esbarrou em mim mais cedo aparece entre eu e as meninas.

Ele encara as garotas, e elas parecem hesitar, olhando para a loira em que derramei a comida. A cara da que eu esbarrei sem querer estava vermelha de tanta raiva.

-Saia daí, saco de ossos. Esse assunto não lhe diz respeito.

-Cale a boca, Angelly. Ela já disse que foi acidente. Deixe-a em paz.

-É óbvio que não foi um acidente! Essa garota acha que pode fazer o que quer só por ser uma novatinha. Ficou com inveja de mim e fez isso!

-Se enxerga, só uma prostituta ia sentir inveja das suas roupas, pra conseguir mais clientes.

 Um coro surgiu da multidão que assistia.

 A garota, cujo nome parece ser Angelly, fica vermelha como um tomate e não disse mais nenhuma palavra. Os telespectadores estavam adorando o show.

Marrie aparece abrindo caminho pela multidão que se formou ao redor.

-O que está acontecendo aqui?

 Ninguém fala nada. Ela observa á cena olhando a situação e então seus olhos pousam em mim.

-Frisk?

A pergunta me pegou de surpresa.

-Ah...- eu percebo que todos me olham curiosos. Angelly, agora estava com uma face preocupada. Se eu falar que ela queria me bater, ela vai ficar mais brava comigo. Talvez, se eu salva-la de levar uma bronca, ela não me enchesse mais- Esbarrei nela sem querer, e acabei derrubando a comida.

-E como você caiu?- ela pôs as mão na cintura.

-Escorreguei.

 Então ela olha para o esqueleto com cara de interrogação.

-Eu só passei pra ajudar ela a se levantar.

 Marrie não pareceu acreditar na história, que estava bem clara que não era verdade, mas acho que ela deu um desconto, já que era meu primeiro dia, e resolveu deixar de lado.

-Limpem isso vocês duas- e foi embora.

 Angelly bufou e sumiu, provavelmente foi tomar um banho, ou algo assim. A turma começou a se dispersar com o som do sinal.

 Eu ainda estava sentada no chão, e uma mão esquelética aparece na minha frente.

-Duas vezes no mesmo dia, heim?  Que sorte.

 O esqueleto sorria para mim, e me ajuda a levantar.

-Você está bem?- ele passa a mão na minha cabeça e olha para ver se está sangrando. Sinto que estou corando.

-Estou bem. Obrigado.

 Ele deu ombros.

-Onde fica o banheiro?-pergunto. Preciso limpar minha cara.

-Ah , dexa eu te levar até lá, se não você vai se perder.

-Ah, ok.

-Sabe, fiquei impressionado com oque você fez.

-O que eu fiz?

-Sabe... não dedurou a Angelly.

-Bem, não acho que valia muito a pena. Só iria deixa-la contra mim.

 Passamos pelos corredores até que finalmente chegamos ao banheiro.

-Tomara que ela não esteja aí.

Ele sorri.

-Ela não vai estar. Ela só vai no banheiro do dormitório das meninas.

 Ele se vira para ir embora.

-Qual é mesmo seu nome?-pergunto

-Sans- ele diz, se vira para mim e da outro sorriso.- Até mais tarde, Frisk.


Notas Finais


Obrigadu e até a próximah <3


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