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História Uma patricinha em minha vida 2 (SEGUNDA TEMPORADA) - Capítulo 49


Escrita por: LeninhaMiller

Capítulo 49 - Capítulo 49


Fanfic / Fanfiction Uma patricinha em minha vida 2 (SEGUNDA TEMPORADA) - Capítulo 49

           

Laura e Betão chegaram na mansão e foram diretamente para a mesa do almoço. Sérgio e Maria já haviam saído juntos, portanto, era só os dois garotos e a Natalie, que iriam almoçar.

            — Judite, a Natalie já chegou? — perguntou Laura já começando a pegar a comida.

            — Ainda não, Laura. Eu vou para a cozinha agora, mas qualquer coisa, podem me chamar.

            — Obrigado, Judite. — disse Laura.

            Betão também começou a se servir e já estava com água na boca ao ver aquela mesa farta. De repente, Natalie chegou na mansão e foi almoçar também avistando a irmã e o garoto.

            — Olá, Betão. — disse ela ao ver o rapaz.

            — Oi, Natalie. Tudo bem?

            — Mais ou menos... Aquela cafeteria encheu de gente hoje.

            — Mas pensa... É uma das melhores do Rio. — disse Laura.

            — E qual é o nome dessa cafeteria? — perguntou Betão.

            — É uma que se chama “Loucos por Café”. — respondeu Laura.

            — Hum... Legal. Uma hora vou lá para experimentar.

            Natalie achou estranho os dois estarem juntos novamente e perguntou:

            — Vocês vão para a pista de skate?

            — Não. Vamos fazer um trabalho sobre um livro... E a Marcinha também vai participar. Logo ela está por aí... — disse Laura, percebendo a reação de Natalie.

            Após ter almoçado, Natalie recebeu uma mensagem de Priscilla que dizia o seguinte:

            Priscilla: oi, amor

            Priscilla: tô com saudade

            Priscilla: vamos sair hoje à tarde?

 

            Natalie deu um sorriso e digitou:

            Natalie: vamos sim, amor.

            Natalie: Também estou com saudade

           

            Minutos depois, Betão e Laura já estavam na sala de estar da mansão dando uma folheada no livro até a Marcinha chegar. Nisso, Betão pensou em uma coisa e a chamou.

            — Laura...

            — Oi? — disse ela, olhando para ele.

            — Eu estava pensando aqui sobre o nosso filho... Logo vamos descobrir o sexo dele, mas me diga... Você deseja uma menina ou um menino?

            — Ah, eu queria uma menina... Mas você, claro, quer um menino, né?

            Ele sorriu e disse:

            — Não vou negar que seria bom se fosse um menino, porque eu iria ensiná-lo a andar de skate.

            — E se fosse menina, não, Betão? Que preconceito!

            Ele sorriu novamente e respondeu:

            — Não, Laura. Você que iria ensiná-la, mas eu ajudaria também.

            — Acho bom, hein?

             — E minha mãe, você precisa ver... Ela não vê a hora de saber se vai ser menina ou menino.

            — E eu tenho certeza que ela vai ser uma avó maravilhosa, porque a sua mãe é muito legal.

            — Ela também acha que você vai ser uma mãe legal... Já a Suzana...

            — A sua mãe está certa mesmo de não gostar dela. A Suzana é terrível.

            — Laura... — disse ele, sorrindo — Você está com ciúmes.

            — Não viaja, Betão. — disse ela, sem olhar para ele.

            Betão, então, tocou no rosto dela, fazendo-a se virar para ele. Quando ele ia se aproximar para beijá-la, Laura saiu do sofá, ficando em pé perto do sofá.

            — Me desculpe... — disse ele.

            — Tudo bem, Betão. Mas não faz mais isso, por favor. Eu gosto muito da Kelly, e o que houve entre você e eu já passou.

            Betão ficou sem graça, e, de repente, alguém tocou a campainha. Laura saiu da sala de estar e foi atender a porta.

            — Oi, Marcinha.

            — Oi... O Betão já está aí?

            — Sim. Vamos para a sala de estar.

            Em uma outra mansão, Juliana estava sentada no sofá da sala com o livro na mão e à espera da Bruna. Júnior, o seu irmão de apenas quinze anos, desceu a escada e foi de encontro a ela. Ele era magro com cabelos e olhos castanhos escuros. Ainda não tinha ido a aula, mas iria estudar no mesmo colégio da irmã.

            — Maninha, eu nem estou te reconhecendo mais...

            — Por quê? — questionou Juliana, olhando para ele.

            — Você aí lendo livro todo dia. — disse ele, sentando-se ao lado dela.

            — É para um trabalho com uma colega... — olhou para o seu relógio — Aliás, ela já está um pouco atrasada.

            — Colega... Hum... É bonita?

            — Ah, sei lá, Júnior. Vou ficar achando mulher bonita agora? Eu, hein?

            — Foi mal. Só queria saber se a mina é gatinha.

            — Ela é um pouco gordinha, mas é bonita sim.

            — Gordinha, é? Eu não tenho preconceito.

            — Pode esquecer. Ela começou a namorar um colega da nossa sala.

            — Poxa...

            Neste momento, alguém tocou a campainha. Júnior deu um sorriso e disse:

            — Pode deixar que eu atendo!

            Júnior abriu a porta e viu a Bruna, que estava com um pouco de vergonha.

            — Olá... Aqui que é a casa da Juliana?

            — Aqui mesmo. Você deve ser a Bruna, certo? — perguntou Júnior.

            — Sim, sou eu.

            — E eu sou Júnior, o irmão dela. Pode entrar. Ela está aqui na sala.

            — Ok. Obrigado.

            Bruna foi até a sala, e Júnior subiu a escada para deixar as meninas fazerem o trabalho. Em seguida, Juliana disse a menina para que ela ficasse à vontade e se sentasse no sofá.

            — Desculpe o atraso, Juliana. É que demorei a encontrar o seu endereço.

            — Não tem problema. — fez uma pausa — Você quer um café? Uma água?

            — Não. Obrigado.

            — Ok. Vamos começar?

            — Sim.

            Bruna, então, começou a explicar um pouco da história do livro. Enquanto isso, Juliana abriu o laptop para pesquisar alguma coisa que precisasse acrescentar no trabalho. Nesse tempo, ela ficou observando a forma que a garota se expressava e achou muito interessante. Bruna era realmente uma garota bonita e inteligente, pensou Juliana.

            No entanto, a namorada de Leozinho acabou percebendo os olhares dela e perguntou:

            — Olha, se eu estiver falando alguma coisa nada a ver aqui, me desculpe.

            — Não... Você foi muito bem até agora... E sou eu que te devo desculpas por ter te xingado de baleia. Você não é...E espera.

            Bruna ficou por entender o que ela quis dizer com a última frase, mas Juliana aproximou-se dela e retirou a xuxinha que prendia o cabelo da menina.

            — Você fica mais bonita de cabelo solto, sabia?

            — Obrigado.

            Juliana sorriu e disse:

            — Continue... Quero te ouvir mais, e depois eu começo...

            — Ok.

            As horas foram passando, e Leozinho estava sozinho na biblioteca. Ele até tinha começado a fazer o trabalho porque parecia que o Yuri não iria chegar para ajudá-lo. Mas, de repente, alguém apareceu ao lado dele e sentou-se na cadeira.

            — Oi, Leozinho. — disse Yuri com um livro em uma das mãos.

            — Oi... Eu achei que você não viria.

            — Me desculpe a demora... Eu estava lendo um pouco do livro no caminho porque não tinha lido antes.

            — Tudo bem... Eu já comecei aqui, mas depois é a sua vez.

            — Certo.

            Um pouco perto dali, Guilherme foi até a farmácia dos pais de Kelly. A mãe dele estava com muita dor de cabeça e queria algum remédio.

            — Boa tarde, Sr. Fernandes.

            — Boa tarde, Guilherme. Tudo bem?

            — Sim, eu estou bem.

            — O que você deseja hoje?

            — Eu quero um remédio para dor de cabeça para a minha mãe.

            — É para já. — disse Rafael indo procurar o remédio.

            — A Kelly está?

            — Não. Ela foi fazer uma entrega junto com o Fabinho.

            — Ah, sim... Eu achei que ela estivesse com a namorada. As duas não se desgrudam, né? A Kelly mesmo só fica conversando no celular lá na facu com ela.

            — Oi? — perguntou Rafael, surpreso.

            — Sim. Ela tem uma namorada. O senhor sabia, né?

            Rafael ficou sério, e Guilherme percebeu que ele não tinha gostado nada do que havia ouvido.

            — Desculpe... Eu falei algo errado?

            — Não. Você não disse nada errado. — disse ele, entregando a sacolinha com o remédio.

            — Quanto é?

            — Nada. Esse é por conta da casa.

            — Obrigado, Sr. Fernandes!

            Rafael sentiu bastante raiva, porque Kelly havia mentido para ele dizendo que havia se separado da Laura. No entanto, o pai dela não iria deixar as coisas assim tão fáceis. Ele iria tomar uma decisão em relação à desobediência da filha.



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