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História Uma pequena mudança - XXXVII


Escrita por: Backmen

Notas do Autor


Oi Oi
Boa leitura e desculpem os erros :v
Sinto raiva emanando de vocês depois de lerem esse cap ou não né '-'

Capítulo 37 - XXXVII


Fanfic / Fanfiction Uma pequena mudança - XXXVII

      Kureto havia virado a noite na base com alguns de seus subordinados. O mais alto havia solicitado uma reunião com urgência para debater sobre como iriam se livrar daquela má imagem que adquiriram por causa de Ferid Bathory. Kureto se encontrava em seu escritório conversando com um de seus homens de mais confiança. Aoi estava presente mas escutava as instruções atentamente.

- O que você acha sobre tudo isso Iwasaki? – Pergunta Kureto. O mesmo estava sentado em sua cadeira sorrindo vitorioso.

- Deseja minha opinião sincera ou a que deseja ouvir, meu general? – Pergunta Iwasaki.

- A sua. – Disse Kureto.

- Acho que foi muito arriscado o que fez meu general, mas um já foi. Então tudo está indo de acordo com o plano. – Disse Iwasaki.

- Claro que eu pagaria um certo preço por ter exposto a base desse jeito, mas sei muito bem o que fazer para consertar, por isso solicitei aquela reunião. – Disse Kureto. – Mas o principal é limparmos o local, em relação a nossas digitais.

- Isso é o mais correto a se fazer senhor, mas acho que se fizermos isso agora, vai levantar suspeitas. – Disse Iwasaki.

- Concordo com Iwasaki, Kureto-sama. – Disse Aoi. Kureto a olhou.

- Certo o que iremos fazer então? Preciso de no máximo muitas digitais de Ferid no local. – Disse Kureto.

- Se eu me lembre bem o local já é cheio de digitais de Ferid, então nem precisam tocar no local. O principal objetivo é encobri o nosso. Aoi você usou luvas enquanto torturava Yuichiro? – Pergunta Ky Luc, adentrando ao cômodo e fechando a porta atrás de si.

- Sim Ky Luc. – Disse Aoi.

- Ótimo. Os objetos de tortura onde se encontra? – Pergunta Ky Luc.

- Se encontram na sala de tortura, ainda possui sangue nos objetos, apesar de estar seco. – Disse Aoi.

- Maravilha. Sem as digitais de Aoi vai ser fácil nós defendemos. Algumas imagens e vídeos foram montadas? E como vamos lidar com as ligações de Kureto e Ferid? – Pergunta Ky Luc.

- Possivelmente. Contatei um hacker que irá apagar qualquer resquício meu com Ferid. – Disse Kureto. – O que faz aqui Ky?

- Isso vai ser péssimo, se perceberem que foram montadas. Que bom que em relação as ligações já foram resolvidas. – Disse Ky Luc, ignorando a pergunta de Kureto. – Quais partes foram montadas?

- As de tortura. – Disse Aoi. – Pedimos a um de nossos subordinados, que tem a mesma aparência física de Ferid, para fazer as mesmas ações que eu realizei assim adicionando por cima.

- Bem pensado Aoi. Enquanto aos outros soldados? – Pergunta Ky Luc.

- Como a maioria não sabia o que estava acontecendo, já é uma grande vantagem nossa. Somente os que estavam envolvidos vão ser um problema. – Disse Aoi.

- Vamos suborna-los. Se dermos a eles o que querem vão ficar de boca fechada. – Disse Ky Luc.

- Não. Não vou pagar para cada um que participou dessa chacina, vamos somente mostrar a eles o que acontece quando passamos as instruções e eles não seguem. – Disse Kureto. – Aoi escolha um cordeirinho e elimine-o.

- Sim Kureto-sama. – Disse Aoi, saindo do escritório do maior.

- Shusaku Iwasaki, por favor fique de olho na polícia e nos informe qualquer notícia se eles notarem que algumas das provas foram montadas. – Disse Ky Luc.

- Sim Senhor. – Disse Iwasaki. Bateu continência e saiu do escritório deixando ambos as sós.

- Então diga-me qual é o motivo da sua ilustre presença. – Disse Kureto, levantando e indo em direção ao balcão de bebidas. Encheu um copo de whisky e entregou a Ky Luc que agradeceu. Repetiu o mesmo ato.

- É assim que me agradece por lhe ajudar. Você já foi mais carinhoso, Kureto. – Disse Ky Luc, tomando um gole de sua bebida.

- Não pedi sua ajuda e não me respondeu sobre o motivo de vir aqui. – Disse Kureto, levando o copo de bebida a sua boca. Ky Luc colocou o copo no balcão e se aproximou lentamente do maior.

- Eu estava em dos meus restaurantes favoritos e assim que vi a reportagem resolvi lhe amparar. Afinal, você nunca negou meus carinhos. – Disse Ky Luc, passando a língua no lábio inferior. – Você sentiu minha falta Kureto?

- Não. Eu já estou envolvido com outra pessoa. – Disse Kureto, se virando e enchendo seu copo novamente.

- Você está mentindo, sei que estar. – Disse Ky Luc, tocando as costas de Kureto. O mesmo se vira parecendo irritado com o toque, o que fez o menor morder o lábio inferior um pouco forte. Ky Luc, o garoto no qual Kureto havia se apaixonado aos dezessete anos, mas por causa de sua responsabilidade não poderia demonstrar fraquezas e estar com Ky era ser fraco. Então não passavam de noites de sexo e somente isso. Bom, era isso o que Kureto achava até o menor lhe informar que iria embora da cidade. Foi a primeira vez que sentiu medo, mas seu orgulho era maior, apenas o tratou indiferente como todas as vezes e o deixou partir. Quando Iwasaki lhe informou que o mesmo realmente tinha ido embora, se desabou em lágrimas. Fazia um bom tempo que ninguém parava em sua cama, claro que havia pessoas que a esquentavam, mas não era igual a Ky Luc.

      Lá estava o menor lhe encarando com uma expressão provocante. Ky Luc estava mais ou menos alto, bom porte físico, seu cabelo era marrom e curto, possuía umas franjas caindo em seu rosto. Usava um terno italiano azul, uma camisa social, invés de gravata slim ou tradicional usava uma gravata borboleta meio solta de cor bege.

- Não estou mentindo, estou tendo algo com Aoi Sangu. - Disse Kureto, tomando um gole de sua bebida. Ky Luc fez uma careta.

- Tanta gente no Japão e você se envolve logo com a mais sem sal Kureto? Meu Deus, que péssimo gosto você tem. – Disse Ky Luc.

- Pelo menos ela é fiel e não me abandonou em momento algum. – Disse Kureto, ríspido. “Droga deixei me levar por essas emoções ridículas. ” ­– Pensou Kureto.

- É por isso que está chateado comigo? Por que pensa que lhe abandonei? – Pergunta Ky Luc.

- Não falei nada sobre isso, você está deduzindo as coisas sozinho. – Disse Kureto, levando ambos objetos para sua mesa. Puxa a cadeira e se sentasse.

- Não foi eu que deduzi, você que soltou uma indireta. Porque não fala logo de uma vez Tenente-General. – Disse Ky Luc.

- O que quer, quer ouvir? – Pergunta Kureto, enchendo seu copo.

- Que tal a verdade Hiiragi. – Disse Ky Luc. Kureto sorriu. – Qual o motivo do sorriso?

- Você somente me chamava de Hiiragi quando eu fazia algo que o irritava. Isso só mostra o quanto você não mudou. – Disse Kureto, rindo. – Você quer a verdade, não é?

- Sim. – Disse Ky Luc.

- Certo. Quando eu mais precisei de você, você não esteve ao meu lado. Você simplesmente me deixou Ky. Não me importa que você tenha voltado para me ajudar ou não, somente não fique no meu caminho, senão eu lhe atropelo. – Disse Kureto, ríspido.

- Sabe porque eu fui embora? Porque causa desse seu jeito. Você não tem um pingo de respeito pela sua vida ou pela a vida das outras pessoas. Eu vi quem é você de verdade Kureto, mas você se priva de ser feliz por ser o chefe da família. Outro ponto era que você sempre deixava bem claro que nosso envolvimento era carnal, mesmo parecendo outra coisa. Nem no dia anterior a minha partida, você não me disse palavras confortáveis ou me abraçou, ou me pediu para ficar. Você simplesmente fez sexo comigo, se levantou e foi embora. Como você acha que eu me senti? Me senti como uma prostituta. Então resolvi por mim mesmo acabar com esse relacionamento tóxico. – Disse Ky Luc.

      Kureto ouvia atentamente as palavras do outro. Seu rosto não demostrava nenhuma expressão, mas se Ky Luc colocasse o seu ouvido no peito do mesmo poderia ouvir um coração sendo triturado e dilacerado. Era difícil ouvir a verdade, por isso intimidava as pessoas para lhe dizer apenas o que queria ouvir, mas Ky Luc era diferente, nenhum momento queria agradar o mais alto, sempre falava o que vinha a cabeça. Talvez fosse esse jeito do menor que tinha tanto encantado Kureto. Não poderia voltar atrás e nem queria. Já tinha decidido a muito tempo. Abriu mão dos seus sentimentos e das suas vontades para ser o homem mais poderoso do Japão e quem estivesse no seu caminho, seria estraçalhado.

- Compreendo totalmente a sua decisão. Sinto muito se lhe causei alguma dor. Talvez tenha sido um erro nos envolvermos, mas somos adultos agora podemos agir civilizadamente. – Disse Kureto, tomando um gole de sua bebida.

- Certo. Eu já superei tudo isso, quero ficar a par da situação para colaborar. – Disse Ky Luc. Kureto o olhou, mas antes de falar Aoi entrou no escritório sem se pronunciar.

- Kureto-sama, os Bathorys estão aqui e a polícia também. –  Disse Aoi.

- Até que ambos foram rápidos. Por favor Aoi, peça para que os Bathorys entrem. – Disse Kureto. Ky Luc caminhou e parou ao lado de Kureto.

- Claro Kureto-sama. – Disse Aoi saindo do local, fechando a porta.

- Kureto-sama é? – Disse Ky Luc, rindo.

- Cale a boca. – Disse Kureto, severo. Não demorou e duas pessoas adentraram ao escritório do mais alto. Kureto pediu para que ambos sentassem.

- Que presença ilustre de vocês ao meu escritório. O que desejam? – Pergunta Kureto.

- Kureto Hiiragi, que história é essa de você armar para o nosso filho? – Pergunta a esposa.

- Porque eu iria armar para o filho de vocês? Eu mal tenho contato com Ferid. – Disse Kureto.

- É isso que eu quero saber Hiiragi, que motivo você teria de armar para Ferid. – Disse o esposo.

- Senhor Bathory, com todo respeito. Eu assistir o jornal e vi essa coisa lastimável, mas queira se lembrar que na época em que Ferid estava dirigindo a base, eu me encontrava viajando a negócios. – Disse Kureto. – Se quiserem verificar é somente perguntar aos soldados da base ou até mesmo Aoi. Ela possui todos os meus cronogramas.

- É isso que iremos fazer. – Disse a esposa, com um tom superior.

- Por favor, se acalme. O Hiiragi não está mentindo, eu realmente encontrei ele nessa viagem. Me pergunto porque Ferid nos disse isso. – Disse o esposo.

- Senhor Bathory, queira me desculpar falando desse jeito pois não quero machucar seus sentimentos. Mas acho que Ferid está tentando colocar a culpa em mim, porque sabe que eu sou apenas um Hiiragi. A corda com certeza arrebentaria para o lado mais fraco e esse seria eu. Eu não estou envolvido em nada disso. Seu filho não quer arcar com suas responsabilidades, então inventou essa calunia para vocês. Afinal, eu me saio melhor como representante de sua família do que o próprio Ferid. – Disse Kureto.

- Deixe de coisa. Nosso filho tem o total entendiment... – Disse a esposa, mas foi interrompida pelo esposo.

- O Hiiragi tem razão. Se ele não estava aqui na época do acontecimento isso o inocenta. Ferid estava dirigindo a base nesse tempo por pedido meu. Droga! – Disse o esposo. – Com certeza a escória dos Ichinose vão tentar nos processar, mas creio que eles não tem provas o suficiente para colocarem nosso filho na cadeia.

- Kureto-sama o chefe de polícia está à espera. – Disse Aoi, adentrando ao escritório.

- Diga a ele que o atenderei em breve. – Disse Kureto. Aoi compreende e sai do cômodo, fechando a porta.

- Já tomamos mais do que seu tempo, Hiiragi. Está tendo problemas igual a nossa família, peço desculpas por total constrangimento. Vamos – Disse o esposo. Ambos saíram da sala deixando Kureto e Ky Luc, para trás. O mais alto sorrir.

- Você é cruel Kureto. – Disse Ky Luc.

- Não mesmo. Ferid está pagando pelo seu preço, eu estou apenas ajudando a pagar sua dívida. – Disse Kureto. – A propósito Ky, preciso de um favor seu.

- Se estiver ao meu alcance, o ajudarei. – Disse Ky Luc. Kureto se levantou e caminhou em direção a um quadro. Retirou o objeto e atrás do mesmo havia um cofre. Abriu o cofre e retirou um pacote do local. Trancou o cofre e colocou o quadro de volta. Se direcionou ao menor e colocou o pacote em cima da mesa.

- Quero que envie isso para Yuichiro Ichinose. – Disse Kureto, voltando a sentar.

- Do que se trata isso? – Pergunta Ky Luc, curioso.

- São as provas oficiais para colocar Ferid na cadeia. – Disse Kureto, enchendo seu copo.

- Mas não possui também aqui os arquivos referente a Aoi Sangu? – Pergunta Ky Luc.

- Não. As fitas verdadeiras estão bem guardadas, não se preocupe. Essas que você irá enviar são apenas as copias. Faça sua entrega. – Disse Kureto. Ky Luc balançou a cabeça confirmando. Assim que saiu do escritório o chefe de polícia adentrou o cômodo. Kureto se levantou para cumprimentá-lo.  

- Olá chefe de polícia Tatsui. – Disse Kureto, apertando a mão do mesmo.

- Olá Kureto Hiiragi. – Disse Tatsui, apertando a mão do mais alto.


Notas Finais


Sem hoje :/
Ando sem inspiração '-'


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